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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Estagflação – em quatro semanas previsão de expansão do PIB é revista quatro vezes, com uma queda superior a 1500% - de 0,50% para 0,03%



Mercado vê crescimento de apenas 0,03% da economia em 2015 -  Boletim Focus também aponta inflação acima da meta estabelecida pelo governo
Mal iniciado o segundo mês do ano, o mercado financeiro segue com uma posição desanimadora em relação ao crescimento do País em 2015, que vai beirar mais uma vez a estabilidade, segundo analistas do setor privado.

Para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, de acordo com o Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 2, pelo Banco Central, a estimativa é de expansão de 0,03% ante taxa de 0,13% apontada no levantamento anterior - essa foi a quinta revisão consecutiva desse indicador. Há quatro semanas, a aposta era de uma alta este ano de 0,50%.

Já para 2016, a expectativa é mais otimista, mas, mesmo assim, passou por deterioração esta semana. A projeção de crescimento de 1,54% da semana anterior foi substituída por uma taxa de 1,50%. Quatro semanas atrás, a mediana das projeções de crescimento do PIB no ano que vem era de 1,80%.

A produção industrial segue como setor vital para a confecção das previsões para o PIB em 2015 e 2016. No boletim Focus, a mediana das estimativas do mercado para o setor manufatureiro revela uma expectativa de alta de 0,50% para este ano ante 0,69% prevista na semana passada e de 1,04% de quatro semanas atrás. Para 2016, as apostas de expansão para a indústria seguem em 2,50%, mesmo patamar da semana anterior, porém mais baixo do que o de um mês antes, quando estava em 2,68%.  Os economistas mantiveram inalteradas suas estimativas para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB. Para 2015, a mediana das previsões permaneceu em 37,00%, quatro semanas antes esse número estava em 37,30%. No caso de 2016, as expectativas caíram de 37,40% para 37% - no boletim divulgado há um mês a taxa era de 37,90%.

Inflação em 2015 fica mais longe da meta na pesquisa Focus
O mercado financeiro vê ainda mais distante do que antes a possibilidade de cumprimento da meta de inflação de 4,5% em 2015. A piora das expectativas para os indicadores de preços pode ser constatada em diferentes variáveis para diferentes períodos levantados pelo Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 2, pelo Banco Central. De acordo com o documento, a mediana das previsões para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano subiu de 6,69% para 7,01%. Há um mês, a mediana estava em 6,56%.

Também no Top 5 de médio prazo, que é o grupo dos economistas que mais acertam as previsões, a mediana segue acima da banda superior da meta, desde a semana passada segue em 6,85. Quatro semanas atrás, estava em 6,40%.

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, admitiu que o IPCA subiria nos primeiros meses deste ano, mas avaliou que entraria em um período de declínio mais para frente e encerraria 2016 no centro da meta de 4,5%. Apesar desse prognóstico mais positivo para o médio prazo, as expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente seguem em nível elevada. Elas, essa semana, no entanto, recuaram de 6,69% para 6,61% permanecendo acima do teto da meta - há um mês estavam em 6,60%.

As projeções para o curto prazo também continuam em nível elevado na Focus: a taxa para janeiro de 2015 segue em 1,20% pela segunda semana seguida. Um mês antes, essa taxa estava em 0,97%. Para fevereiro, a mediana das previsões passou de 1,00% para 1,01%, ante 0,72% de quatro semanas atrás.

Fonte: AE