Médicos retiraram projétil alojado no tórax de menino baleado por policial
O garoto havia sido operado há um mês. No segundo procedimento, os médicos tiveram sucesso e conseguiram retirar a bala
Luís Guilherme encontra-se estável e internado na UTI Pediátrica
A criança de 6 anos baleada por um policial civil do Distrito
Federal passou por outra cirurgia na tarde desta segunda-feira (6/2). A
mãe de Luís Guilherme, Paula Caxias, informou que o projétil alojado no
tórax da criança foi retirado após duas horas de procedimentos
cirúrgicos. Segundo boletim divulgado pelo Hospital Santa Helena, o
garoto encontra-se estável e internado na Unidade de Terapia Intensiva
(UTI) Pediátrica, mas o estado de saúde dele inspira cuidados durante o
pós-operatório.
"Deus salvou nosso Luís
Guilherme", agradeceu a mãe. O menino ficou 25 dias internado e teve
alta do Hospital Santa Helena, na Asa Norte, em 30 de janeiro. No
entanto, cerca de 24 horas depois, começou a se queixar de dores e
cansaço. Por isso, precisou retornar à unidade de saúde. Luís Guilherme
passou por uma bateria de testes e exames para avaliar a necessidade de
uma nova cirurgia. A equipe médica detectou que o projétil alojado no
tórax da vítima estava em um local perigoso, por isso a necessidade de
um novo procedimento.
O garoto também havia sido operado logo após o crime. Há um mês,
Luís Guilherme passou por cirurgia que durou mais de oito horas,
entretanto, a equipe médica não conseguiu retirar o projétil.
Luís
Guilherme estava hospitalizado desde 6 de janeiro, quando levou um tiro
do policial civil Sílvio Moreira Rosa. Ele disparou três vezes contra o
carro em que o menino estava com os pais, na altura do Km 35 da BR-070,
no município de Cocalzinho (GO), por não gostar de ter sido
ultrapassado na rodovia. A bala entrou nas costas do menino, do lado
esquerdo, quebrou duas costelas, machucou o pulmão esquerdo, entrou no
coração e ficou alojada no pulmão direito.
Após
atirar contra a família, o agente fugiu em direção a Águas Lindas (GO),
mas acabou preso em seguida. Ele alegou que atirou porque acreditava se
tratar de um assalto. Ele está na Divisão Estadual de Investigações de
Homicídios, em Goiânia, e responderá por tripla tentativa de homicídio. [o policial bandido será julgado pela Justiça do Estado de Goiás, se espera que seja condenado à pena máxima e caso não seja condenado à perda da função pública que a Polícia Civil do DF proceda nova análise da reintegração do marginal aos quadros da PCDF - reincorporação autorizada pelo ex-governador petista Agnelo Queiroz no último dia do seu maldito mandato - e encontre meios para que o facínora seja exonerado dos quadros da Polícia Civil do DF.
Sua permanência na função policial certamente é algo que a Polícia Civil do DF não deseja.
Policial bandido é mais repugnante do que o próprio bandido, marginal mesmo. O histórico do policial Silvio Moreira não o recomenda para a nobre função policial.]
Fonte: Correio Braziliense