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segunda-feira, 8 de novembro de 2021

PCDF suspende concursos com 2.100 vagas para agentes e escrivães

Suspensão foi determinada pelo MPDFT e PCDF tem até 72h para recorrer

Os concursos públicos da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), com 2.100 vagas para os cargos de escrivão e agente, foram suspensos. A suspensão foi determinada pelo Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) devido a um problema na reserva de vagas para candidatos negros.

Conforme decisão, publicada pelo MPDFT na noite da última sexta-feira (5/11), os candidatos cotistas foram prejudicados porque 20% das vagas a negros e negras só foi reservada após a publicação do resultado final. A PCDF e o Cebraspe foram intimados a prestar esclarecimentos sobre o erro em até 72h para o Ministério.
 
[A medida do MPDFT é mais uma ação burocrática e que apenas retarda a contratação de novos policiais = o que resulta em manutenção por mais alguns meses do déficit de policiais civis no DF.
Entendemos ser desnecessário suspender o concurso, visto que  saiu o resultado final das provas objetivas e o os provisórios da discursivas e as cotas  são aplicadas na classificação.
Outro ponto que mostra o absurdo do sistema de cotas = que despreza o mérito = é que até o nível médio, pode ser cabível se for considerada a possibilidade de um ou outro estudante sofra alguma limitação devido ser negro. 
Mas, o concurso em questão exige NÍVEL SUPERIOR,  sendo inconcebível prosperar a estapafúrdia teoria de que os cidadãos que alcançaram este nível ainda sofram algum resquício limitador derivado da cor da pele.
Esperamos que por uma questão de Justiça,  2022 a 'lei das cotas' - Lei nº 12.711/2012 - que será revista, seja extinta e volte a prevalecer o MÉRITO.]

Resultado de provas divulgados
O Cebraspe já divulgou os resultados finais das provas objetivas e os provisórios das discursivas em ambos os concursos. Concorrentes ao cargo de escrivão ainda podem interpor recurso, pelo site da banca, até 19 de novembro.

As seleções ainda contam com sindicância de vida pregressa e investigação social, avaliação biopsicossocial e procedimento de heteroidentificação.
São 2.100 vagas, sendo 1.800 para agentes e 300 para escrivães. Os contratados terão ganhos iniciais de R$ 8.698,78 para 40 horas de trabalho semanal.

Concurso - Correio Braziliense
 

quarta-feira, 16 de maio de 2018

MPDFT cobra indenização da Taurus por panes em armas da Polícia Civil

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) cobra na Justiça uma indenização de R$ 11.656.223,90 da empresa Forjas Taurus S/A, fornecedora de armas de fogo para a Polícia Civil do DF. Desse montante, R$ 10 milhões se referem a um dano moral coletivo pelo perigo que esse armamento com defeito de fabricação representa à população do DF.  Os promotores levaram em conta perícia do Instituto de Criminalística e várias ocorrências registradas por policiais civis com relatos de panes graves nas pistolas fornecidas pela Taurus.

Hoje as cerca de cinco mil armas usadas pela PCDF foram fabricadas pela empresa que detém uma espécie de reserva do mercado brasileiro nos órgãos de segurança pública. Apenas excepcionalmente o Exército Brasileiro autoriza a compra de armas produzidas por empresas estrangeiras.  A ação se refere a um lote com 750 unidades, sendo 100 do modelo PT 100 Plus; 250 do tipo PR 24/7 PRO DS; e 400 PT 640 SA/DA, ao custo de R$ 1,6 milhão, em abril de 2014.

O problema principal é o risco de disparos acidentais em quedas das armas. Testes mostraram que essa possibilidade é grande, o que coloca em xeque a integridade do policial e dos cidadãos de bem que podem ser alvo de uma bala perdida justamente das armas que deveriam protegê-los.  Há também o chamado efeito chaminé, quando o cartucho fica preso no cano da pistola ou o disparo frustrado, quando a arma nega fogo.
O MPDFT aponta que o contrato da Taurus com a PCDF prevê que os armamentos sejam providos de um mecanismo contra disparos acidentais, mas esse item de segurança não está disponível, mesmo com a trava manual acionada.

A ação é assinada pelos promotores de Justiça Rodrigo Bezerra e Marcel Bernardi, do Núcleo de Investigação e Controle Externo da Atividade Policial (Ncap), e Eduardo Gazzinelli e Marcelo Barenco, da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Social do DF (Prodep).  O MPDFT não é o único preocupado com a qualidade das armas fornecidas pela Taurus. O assunto é tratado em vários estados justamente pelos diversos problemas detectados com as pistolas de uso de policiais civis e militares.

Executivos da Taurus vão responder criminalmente
Em outra frente, os promotores de Justiça pedem a condenação criminal de seis executivos da Taurus à época do contrato fechado com a Polícia Civil do DF. Eles foram denunciados pelos crimes previstos na Lei 8137/90, de induzir o consumidor ou usuário a erro, por via de indicação ou afirmação falsa ou enganosa sobre a natureza, qualidade do bem ou serviço, utilizando-se de qualquer meio, inclusive a veiculação ou divulgação publicitária; e vender, ter em depósito para vender ou expor à venda ou, de qualquer forma, entregar matéria-prima ou mercadoria, em condições impróprias ao consumo. As penas variam de dois a cinco anos de detenção, mais multa. A ação tramita na 8ª Vara Criminal de Brasília.


PCDF vai comprar 3 mil novas armas
Em outra frente, o Ministério Público do DF encaminhou ao diretor-geral da Polícia Civil do DF, Eric Seba, uma recomendação para que as armas usadas pela corporação sejam substituídas por modelos mais eficientes que não coloquem vidas em risco.  Ao Correio,  Seba explicou que há realmente relatos de panes, especialmente da pistola modelo 24/7. Mas a Polícia Civil está promovendo uma licitação internacional para compra de três mil armas de fogo.  O processo já recebeu autorização do Exército e deve ser concluído até o fim do ano. Com essa licitação, empresas estrangeiras poderão disputar o contrato. A PCDF destinou R$ 9 milhões para essa aquisição.


CB Poder - Ana Maria Campos 
 

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Polícia Civil do DF prende integrante do PCC que comandava quadrilha de roubo de carros

Fernando Henrique de Oliveira Ribeiro, 28 anos, estava foragido. Organização comandada por ele agia em várias cidades do DF e no Entorno 

 Um grupo criminoso especializado em roubo de carros, sob a organização de um preso com participação no Primeiro Comando da Capital (PCC), é alvo da Operação Circuitus, da Polícia Civil, na manhã desta quinta-feira (18/10). A organização criminosa agia no Lago Norte, Asa Norte, Sobradinho e Santa Maria, além das regiões do Entorno de Luziânia e Valparaíso de Goiás. Eles roubavam automóveis, adulteravam sinais identificadores, falsificavam documentos, revendiam os produtos do crime em preço abaixo ao de mercado e agiam em associação criminosa armada.
Homem preso é conduzido por policiais: quadrilha tinha esquema organizado para roubo de carros no DF e no Entorno
 
Entre os presos está o principal líder do grupo, que tem envolvimento com o PCC. Fernando Henrique de Oliveira Ribeiro, 28 anos, morava em Valparaíso (GO) e estava foragido do Presídio de Cristalina (GO) desde 2015. Ele tinha a função de atuar no “comando-geral” do PCC no estado de Goiás. Fernando ainda tem dois mandados de prisão em aberto. Nas buscas, um carro com placa clonada e um simulacro foram apreendidos pelos agentes.
 
Enquanto os automóveis são mantidos nesses endereços, outros criminosos providenciavam a falsificação dos documentos, que eram de outro estado. Os dados para a troca são obtidos com outros criminosos, que têm a facilidade de preparar os novos documentos. No fim da cadeia criminosa, esses veículos são vendidos a terceiros ou eles mesmos passam a utilizá-los para cometerem outros crimes. Fernando era um dos que agia na etapa de falsificação desses dados. Segundo o coordenador da DRFV, delegado Alexandre de Araújo, na maioria das vezes, os carros eram oferecidos pelas redes sociais e revendidos para pessoas que sabiam da clonagem.

Todos os envolvidos têm passagem por roubos, porte de arma, receptação e, alguns, por tentativa de homicídio, tráfico de drogas e corrupção de menores. Pelos novos crimes, eles vão responder por associação criminosa armada, roubo circunstanciado, receptação, falsificação de documento público e adulteração de sinais identificadores.
 
Fonte: Correio Braziliense
 

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Fraude com moeda digital (bitcoin) deve causar prejuízo a 40 mil pessoas

Polícia Civil do DF e MP investigam esquema de pirâmide prestes a ruir; 13 são presos

Um esquema de estelionato e lavagem de dinheiro por meio de uma pirâmide financeira denominada Kriptacoin, com venda de moeda digital, foi desbaratado pelo Ministério Público do DF e pela Polícia Civil do DF. A fraude pode causar prejuízo a 40 mil investidores.

Nesta manhã (21/09), 13 suspeitos de integrarem o esquema como cabeças ou laranjas são alvos de prisão preventiva. Também serão cumpridos 16 mandados de busca e apreensão, na Operação Patrick. As medidas, autorizadas pela 8ª Vara Criminal de Brasília, serão cumpridas no Distrito Federal, Águas Lindas e Goiânia. O juiz Osvaldo Tovani decretou também a quebra do sigilo das redes sociais dos investigados e o bloqueio de bens, entre os quais carros de luxo e um helicóptero.

A organização criminosa atuava por meio de laranjas, com nomes e documentos falsos. Eles enganavam consumidores prometendo lucros exorbitantes (1% ao dia) e captavam investidores para apostar no negócio fácil. Chegaram a conseguir R$ 5 milhões somente neste ano. Segundo a representação policial, a pirâmide está prestes a ruir o que causará prejuízos aos consumidores que não conseguirão sacar seus investimentos, uma vez que o negócio é insustentável. Trata-se de crime contra a economia popular.  O consumidor era lesado ao realizar a negociação de moeda virtual denominado “mineração”. O cidadão investe recursos na esperança de receber dividendos acima das margens de lucro dos negócios convencionais e acaba sendo lesado por não obter sequer o capital inicial. A maioria dos investimentos, segundo suspeita dos investigadores, não era resgatada. Quem investe recursos não prática crimes. Apenas quem causa prejuízo ao consumidor.

A organização criminosa usava diversas contas com nomes falsos para movimentar o dinheiro e ainda adquiria bens de significativo valor, como um helicóptero que estava registrado em nome de um jovem de apenas 18 anos, supostamente um laranja. Um dos líderes do esquema circulava com carros de luxo como uma Lamborghini e uma Ferrari.

O nome da operação remete à denominação da pirâmide financeira, numa nova configuração das letras que compõem a palavra kriptacoin. O trabalho é realizado pela 1ª Promotoria de Defesa do Consumidor (Prodecon) do Ministério Público, em parceria com a Coordenadoria de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, a Ordem Tributária e a Fraudes (Corf) da Polícia Civil do DF.

Na investigação, a equipe da Corf, liderada pelo delegado Wisley Salomão, descobriu a existência da empresa denominada “Kripta Coin Investimentos em Tecnologia Ltda ME”. Essa pessoa jurídica estava em nome de Wendell Pires Alencar  e Hélio Xavier Gomes. Estes seriam nomes falsos. No Ministério Público, a Operação Patrick é conduzida pelo promotor de Justiça Paulo Binicheski.

Uma das vítimas da corrente contou aos investigadores que tentou sacar os R$ 176.188,14 investidos, mas teve o pedido recusado e ainda se sentiu ameaçado por seguranças da empresa.

Fonte: Blog CB Poder

 

terça-feira, 15 de agosto de 2017

INsegurança pública no DF - bandidos cercam viatura da Polícia Civil do DF e resgatam presos

Grupo cerca carro da PC, rende policiais e liberta dois suspeitos detidos

Agentes teriam sido atacados com pedras e paus. Três suspeitos foram recapturados em operação com cerca de 100 homens

Agentes da Polícia Civil do Distrito Federal foram atacados por um grupo de moradores no Recanto das Emas no momento em que prenderam dois suspeitos de roubar um veículo. O palco para a caçada típica de um filme de ação foi a Favelinha, como é conhecido o local apontado como perigoso por conta do tráfico de drogas. 
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Tudo começou com o roubo de um veículo em Ceilândia, na noite de segunda-feira (14/8). Agentes da 27ª Delegacia de Polícia (Recanto das Emas) foram informados de que três suspeitos circulavam pela Quadra 406. Houve perseguição e os acusados bateram o veículo. Um deles fugiu e os policiais civis conseguiram algemar e prender os outros dois. Segundo o delegado Pablo Aguiar, titular da 27ª  Delegacia da Polícia (Recanto das Emas), no momento em que colocavam os suspeitos no camburão, os agentes foram surpreendidos por moradores, que os atacaram com  paus e pedras e libertaram os homens, que fugiram mesmo algemados.

[se Rollemberg continuar no governo do DF, logo Brasília estará pior que o Rio, com áreas onde a Polícia não entra;
sem esquecer que os hospitais já estão parando, escolas também, transporte público pior a cada dia - BRASÍLIA caminha para ser um TERRA SEM LEI.]

Megaoperação

Imediatamente, foi montada uma mega operação para localizar os suspeitos. Agentes e escrivães de várias delegacias, além de uma equipe da cavalaria da Polícia Militar fizeram um cerco na Favelinha. Cerca de 100 policiais participaram da ação. A equipe do Correio Braziliense acompanhou a caçada aos suspeitos.

Com ajuda do helicóptero da Polícia Civil, o primeiro suspeito, um adolescente de 12 anos, foi localizado sobre o telhado de uma das casas. Os agentes precisaram usar uma escada para tirá-lo de dentro da calha, onde estava escondido. Durante a apreensão, moradores tentaram, novamente, evitar a ação policial. Para conter a multidão, a polícia usou spray de pimenta. O menor foi levado para a Delegacia da Criança e do Adolescente II (DCA 2), em Taguatinga. 

Momentos depois, mais dois homens foram detidos na quadra ao lado de onde o menor foi apreendido. Durante o interrogatório, um dos suspeitos relatou sobre um esconderijo na Quadra 405 do Recanto das Emas. Equipes policias foram até o local, mas a casa estava vazia.  

Ação inesperada
Segundo o delegado Pablo Aguiar, a ação dos moradores foi inesperada. "Chama atenção a forma com que a Polícia Civil foi recebida pelos moradores. Os agentes estavam cumprindo o seu dever e foram atacados com pedras pela comunidade", desabafa. Aguiar destacou a iniciativa de polícias que estavam de folga e se disponibilizaram para integrar a equipe de buscas. "Quero agradecer a todos os irmãos policiais que colaboraram com a ocorrência", afirma. 

Fonte: Correio Braziliense
 

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Vídeo:'Ele me matou', diz mãe de criança estuprada por ex-padrasto

A mãe da criança acredita que o abuso sexual cometido pelo ex-companheiro contra a filha foi motivado por vingança. Ele não aceitava o fim do relacionamento entre os dois 

VÍDEO:  DF ALERTA 2 - "ONTEM ELE ME MATOU"

 A mãe da menina de 11 anos estuprada pelo ex-padrasto falou pela primeira vez sobre o caso. Muito abalada, a mãe acredita que o abuso sexual cometido contra a menina foi uma represália do ex-companheiro, que não aceitava o fim do relacionamento entre os dois. “Ele fez isso para destruir a minha vida, ele me matou ontem. No momento em que ele cometia esses abusos contra minha filha ele falava que era ‘pra me vingar da sua mãe, por que ela não me quis’”, relata a mulher.

"Se ele quis se vingar, ele conseguiu, por que ele destruiu a minha vida. De ontem pra cá eu não tenho mais vida, não sei o que vai ser de mim”, diz a mãe. “Ele podia ter roubado, feito o que quisesse na minha casa, mas ele sabia que o que eu mais amava era os meus filhos”, desabafa.

A criança sofreu o abuso na madrugada da última segunda-feira (15/5), e a mãe não estava em casa no momento do ataque. A menina relatou o caso a polícia e disse que sofreu o abuso sexual tentando proteger o irmão, um bebê de dois anos. A criança disse também que o ex-padrasto ameaçou os dois de morte, caso eles contassem a alguém sobre o crime. [pergunta boba, até idiota: onde estava essa mãe - que diz que os filhos é o que mais amava? o estupro ocorreu de madrugada e duas crianças - uma de onze e outra de dois anos estavam sozinhas em casa, de madrugada.]

Na noite de ontem, a  Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu o ex-padrasto da criança. Ele estava escondido no Setor de Indústrias do Gama e foi levado para a 20ª Delegacia de Polícia da cidade. [antes que nos xinguem: óbvio que o maldito estuprador é o principal culpado pelo estupro; mas, já está preso e a 'justiça da cadeia' cuidará dele. Mais dia, menos dia, ele saberá as delícias de ser estuprado por vinte ou mais homens, em fila indiana; além do 'incômodo' das repetidas e violentas penetrações no ânus, o cara fica levando porrada em outras partes do corpo; 
quem quiser saber o que espera o estuprador é só clicar em: Estuprador de criança de 1 ano e 11 meses vai a júri popular amanhã - Pena que o desgraçado ainda esteja vivo

Lá tem uma foto que mostra o estrago que fizeram no bandido; só em uma noite ele teve que ser encaminhado ao hospital de Base para duas cirurgias de reconstituição do ânus.
Não podemos esquecer que a mãe, ao deixar as duas crianças em casa, durante a madrugada, contribuiu e muito para o estupro e deveria ser punida.]
Fonte: Correio Braziliense


domingo, 5 de março de 2017

Militares em alerta - indicações partidárias na Defesa são inaceitáveis e até mesmo prejudiciais à Segurança Nacional

Indicações partidárias na Defesa deixam militares em alerta

Os agentes da Polícia Civil do DF Marcello de Oliveira Lopes e Welber Lins de Albuquerque ocupam funções estratégias na pasta

A indicação de dois personagens da política do Distrito Federal em cargos sensíveis do Ministério da Defesa acendeu o alerta vermelho na cúpula das Forças Armadas. Indicados pela deputada Celina Leão (PPS), os agentes da Polícia Civil do DF Marcello de Oliveira Lopes e Welber Lins de Albuquerque ocupam funções estratégias na pasta comandada pelo deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE).

Conhecido como Marcellão, Marcello Oliveira é o chefe de gabinete do diretor do Instituto Pandiá Calógeras, órgão de estudos sobre estratégias de defesa. Welber é assistente da Assessoria Técnica da Secretaria de Controle Interno do Ministério da Defesa. [o certo para o Brasil é extinguir o ministério da Defesa, os Comandos das Forças Singulares voltarem a ser Ministérios, recriar o EMFA - Estado Maior das Forças Armadas (com status de Ministério) e cada  Ministério Militar ficar sob o comando de um oficial general, quatro estrelas, da Força pertinente e adotar no Comando do EMFA um sistema de rodízio entre quatro estrelas das três Forças singulares.
 
Estabelecer que o cargo de secretario de Segurança Pública, pelo menos no DF,  seja privativo de oficial superior de uma das Forças Armadas.
Com isso se restabelece o status necessário no Comando das Forças Armadas e se evita que profissionais de áreas que nada tem a ver com SEGURANÇA PÚBLICA comandem a Secretaria de Segurança Pública.
A criança do Ministério da Defesa foi um dos muitos erros de FHC e que precisa ser sanado com urgência.]

O alerta da área de inteligência das Forças Armadas foi ligado quando a Corregedoria da Polícia Civil do DF abriu um procedimento para averiguar a participação de Welber e do delegado Flamarion Vidal em depoimento que Celina colheu, em agosto do ano passado, com um hacker que clonou o telefone celular do governador Rodrigo Rollemberg (PSB). O episódio veio à tona com a divulgação das gravações feitas com escuta ambiental, instalada no gabinete da deputada Celina Leão, como diligência da Operação Drácon.

Nas gravações, um assessor de Celina avisa ter conversado com o delegado Flamarion Vidal, chefe da 4ª DP (Guará), e ficou acertado que Welber acompanharia o depoimento de Jefferson Rodrigues Filho, o homem que invadiu as mensagens de WhatsApp de Rollemberg. O objetivo era obter informações que comprometessem o governador do DF. Celina gravou o depoimento e o enviou à Polícia Federal. A PF, por sua vez, encaminhou o caso para a direção-geral da Polícia Civil.

Quando esteve no gabinete de Celina, Welber já estava cedido pela Polícia Civil ao Ministério da Defesa. Flamarion explicou ao Correio que não tinha informações sobre o conteúdo do depoimento e apenas orientou o agente sobre como proceder se houvesse uma tentativa de extorsão por parte do suposto estelionatário.

Welber foi nomeado no Ministério da Defesa no mesmo ato que designou Marcellão para o Instituto Pandiá Calógeras. Também chamou a atenção da inteligência das Forças Armadas o fato de o agente da Polícia Civil ter sido investigado na CPI do Cachoeira, no Congresso. Conversas de Marcellão com representantes da Delta Engenharia foram interceptadas pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo, que investigou a influência de Carlos Cachoeira no poder político de Goiás e do Distrito Federal. Na ocasião, Marcellão ocupava cargo na Casa Militar do governo de Agnelo Queiroz e foi exonerado da função.

Apadrinhamento
O Ministério da Defesa foi criado em junho de 1999, ainda no primeiro semestre do segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso. À época, substituiu três pastas: Marinha, Exército e Aeronáutica. Entre os governos FHC, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, o ministério da Defesa teve nove chefes, incluindo Geraldo Quintão, José Alencar, Nelson Jobim e Aldo Rebelo. Todos, em maior ou menor grau, com a anuência e a aprovação dos militares. A atual grita das Forças Armadas contra o apadrinhamento de indicados subterrâneos é uma novidade.
 
Fonte: Correio Braziliense 
 

 

terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

INsegurança Pública no DF - Sem conseguir registrar ocorrência, pessoa quebra vidraça em delegacia e policiais civis chamam a Polícia Militar

A pessoa se indignou ao não conseguir registrar um boletim de ocorrência na 17ª Delegacia de Polícia e quebrou o vidro com um sapato

Uma pessoa, que ainda não teve a identidade revelada, quebrou vidros da 17ª Delegacia de Polícia (Taguatinga) na manhã desta terça-feira (28/2). De acordo com informações da Polícia Civil, ela teria se indignado após não ter consigo registrar uma ocorrência. Em seguida, pegou o próprio sapato e abateu contra contra a vidraçaria da DP até quebrar. O fato aconteceu por volta das 7h30. 

No momento do ocorrido, só dois policiais estavam na DP, visto que esta delegacia em específico não fica aberta 24h. [uma das "sábias" decisões da secretaria de Segurança Pública do DF é exatamente a de estabelecer para a maior parte das delegacias do DF o horário comercial para funcionamento.] A pessoa teria então ficado nervosa pois teria que se dirigir para a Central de Flagrante para conseguir realizar o Boletim de Ocorrência (B.O.) Um dos agentes registrou uma ocorrência pedindo reforços da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e do Corpo de Bombeiros do DF (CBMDF) para ajudar a controlar a situação. 

Segundo a PCDF, a pessoa teria se ferido e foi levada para o hospital pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e depois encaminhada para a 12ª DP (Taguatinga Centro) para responder pelo crime contra patrimônio público e só será liberada depois. [tudo indica  que o autor do delito que levou o contribuinte a delegacia para registrar a ocorrência ficou impune, haja vista que sua provável vítima foi presa em sua busca por Justiça.
Claro que o cidadão que pretendia registrar a ocorrência cometeu, no mínimo, o crime de dano ao patrimônio público e deve ser processado e punido por seu ato.

Mas, também deve ser levado em conta o absurdo que é a provável vítima de um ato criminoso procurar uma delegacia de polícia e ser informada que aquela dependência policial, apesar de estar identificada como DELEGACIA POLICIAL não funciona 24 horas por dia e que deve se dirigir a uma outra delegacia que funciona como central de flagrantes.
A irritação causada por tal situação deve ser considerada circunstância atenuante quando do julgamento do ex-quase denunciante.]

Fonte: Correio Braziliense 

 

 

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Graças a DEUS, Luís Guilherme vence mais uma batalha pela vida

Médicos retiraram projétil alojado no tórax de menino baleado por policial

O garoto havia sido operado há um mês. No segundo procedimento, os médicos tiveram sucesso e conseguiram retirar a bala

 Luís Guilherme encontra-se estável e internado na UTI Pediátrica

A criança de 6 anos baleada por um policial civil do Distrito Federal passou por outra cirurgia na tarde desta segunda-feira (6/2). A mãe de Luís Guilherme, Paula Caxias, informou que o projétil alojado no tórax da criança foi retirado após duas horas de procedimentos cirúrgicos. Segundo boletim divulgado pelo Hospital Santa Helena, o garoto encontra-se estável e internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica, mas o estado de saúde dele inspira cuidados durante o pós-operatório.

"Deus salvou nosso Luís Guilherme", agradeceu a mãe. O menino ficou 25 dias internado e teve alta do Hospital Santa Helena, na Asa Norte, em 30 de janeiro. No entanto, cerca de 24 horas depois, começou a se queixar de dores e cansaço. Por isso, precisou retornar à unidade de saúde. Luís Guilherme passou por uma bateria de testes e exames para avaliar a necessidade de uma nova cirurgia. A equipe médica detectou que o projétil alojado no tórax da vítima estava em um local perigoso, por isso a necessidade de um novo procedimento.
 
O garoto também havia sido operado logo após o crime. Há um mês, Luís Guilherme passou por cirurgia que durou mais de oito horas, entretanto, a equipe médica não conseguiu retirar o projétil.
 
O crime
Luís Guilherme estava hospitalizado desde 6 de janeiro, quando levou um tiro do policial civil Sílvio Moreira Rosa. Ele disparou três vezes contra o carro em que o menino estava com os pais, na altura do Km 35 da BR-070, no município de Cocalzinho (GO), por não gostar de ter sido ultrapassado na rodovia. A bala entrou nas costas do menino, do lado esquerdo, quebrou duas costelas, machucou o pulmão esquerdo, entrou no coração e ficou alojada no pulmão direito. 

Após atirar contra a família, o agente fugiu em direção a Águas Lindas (GO), mas acabou preso em seguida. Ele alegou que atirou porque acreditava se tratar de um assalto. Ele está na Divisão Estadual de Investigações de Homicídios, em Goiânia, e responderá por tripla tentativa de homicídio. [o policial bandido será julgado pela Justiça do Estado de Goiás, se espera que seja condenado à pena máxima e caso não seja condenado à perda da função pública que a Polícia Civil do DF proceda nova análise  da reintegração do marginal aos quadros da PCDF - reincorporação autorizada pelo ex-governador petista Agnelo Queiroz no último dia do seu maldito mandato - e encontre meios para que o facínora seja exonerado dos quadros da Polícia Civil do DF.
Sua permanência na função policial certamente é algo que a Polícia Civil do DF não deseja.
Policial bandido é mais repugnante do que o próprio bandido, marginal mesmo. O histórico do policial Silvio Moreira não o recomenda para a nobre função policial.]
 
 Fonte: Correio Braziliense
 

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Para este tipo de bandido, só a PENA DE MORTE, por enforcamento ou vil garrote

Agente da Polícia Civil do DF,  que atirou em menino,  responderá por tripla tentativa de homicídio

Silvio Moreira Rosa está preso na Divisão Estadual de Investigações de Homicídios, em Goiânia (GO), por disparar contra um carro e atingir o coração de uma criança de 6 anos

O agente da Polícia Civil do Distrito Federal Silvio Moreira Rosa, 54 anos, será indiciado por tripla tentativa de homicídio por motivo fútil. Quem afirma é o titular da Delegacia de Águas Lindas (GO), Danilo Victor Nunes de Souza. Silvio está preso na Divisão Estadual de Investigações de Homicídios, em Goiânia (GO), por disparar contra um carro e atingir o coração de uma criança de 6 anos que estava na cadeirinha no banco de trás do veículo. O menino passou por uma cirurgia na madrugada de sábado e está internado no Hospital Santa Helena, na Asa Norte, em estado grave e coma induzido. Para Danilo, ao atirar contra o carro em que a criança estava, o policial tinha a intenção de matar, motivada por um motivo banal: uma freada no trânsito.
 O policial bandido, havia sido expulso da Polícia Civil do DF, mas, o ex-governador petista Agnelo Queiroz, no último dia de seu desastrado e corrupto governo, o reintegrou à corporação
 
O indiciamento pode mudar caso o menino não sobreviva. Danilo explica que o inquérito está “praticamente concluído”. Ele espera o fim do recesso forense para que um juiz analise as provas e os depoimentos e emita uma decisão sobre a prisão em flagrante. Se ele aceitar, Silvio continuará preso. Se negar, o policial civil do DF pode deixar a prisão na capital goiana, possivelmente, monitorado por uma pulseira eletrônica. “O juiz pode indeferir o flagrante e pedir outra medida cautelar, mas acho pouco provável que ele seja solto. Ele já tem passagens anteriores por ameaça, injúria. Chegou a ser expulso da polícia civil, passou três anos desligado. Só com as declarações do pai e das testemunhas, montamos um cenário forte o suficiente para autuá-lo em flagrante. Agora, é aguardar a homologação da Justiça”, declarou.

Argumento frágil
O delegado também falou sobre o depoimento do policial civil brasiliense. “No interrogatório formal, ele quis se manter em silêncio. Mas, quando foi detido, afirmou aos policiais e à imprensa que pensou se tratar de um assalto. As testemunhas que estavam com ele no carro relataram que, após atingir o garoto, ele usou a mesma justificativa para elas”, contou. Para Danilo, no entanto, o argumento é fraco e não se sustenta. Ele considerou a atitude de Silvio “desproporcional” e afirmou que um policial que transporta outras pessoas dificilmente perseguiria um veículo após uma tentativa de assalto, colocando os passageiros em risco. 

“Quando uma pessoa é assaltada, ela dificilmente persegue o algoz. Ainda mais sendo um policial que transportava outros passageiros. Não seria razoável, nem se o argumento fosse verdadeiro”, explica. “Perguntamos se, em algum momento, ele viu o rapaz sacar alguma arma. A resposta foi negativa. O pai da criança e o policial nem sequer trocaram uma palavra. Ele teria se sentido contrariado pelo fato de o rapaz ter freado o veículo na frente dele”, concluiu o delegado.


 Sílvio na delegacia de Águas Lindas: PC Goiás cuidará do caso - policial bandido é pior que bandido

A Corregedoria Geral da Polícia Civil do DF pediu uma cópia do auto de prisão em flagrante da corporação goiana. Segundo nota divulgada pela força de segurança brasiliense, técnicos farão uma análise do fato no aspecto disciplinar. “Após análise e instauração do processo, será adotada a punição administrativa cabível”, garante.

O crime aconteceu na manhã de sexta-feira, 6 de janeiro, a criança foi operada mas a bala ainda não foi retirada nem localizada - os médicos suspeitam que esteja por trás do coração - e a criança está em coma induzido, em estado grave.

Fonte: Correio Braziliense

sábado, 10 de dezembro de 2016

Delegado da PCDF é denunciado por sonegação, desobediência e prevaricação

Chefe da 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria), Rodrigo Pereira Larizzatti se queixou de não ter sido ouvido "em nenhum momento" pelo MPDFT

O delegado da Polícia Civil Rodrigo Pereira Larizzatti é acusado de prevaricação, sonegação de documento público e desobediência. Ele teria cometido os crimes durante investigações na 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria). A denúncia é do Núcleo de Investigação e Controle Externo da Atividade Policial (Ncap) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Por meio de nota divulgada pela corporação, o delegado, que é chefe da unidade, informou que “não foi ouvido em nenhum momento pelo Ministério Público antes da oferta da denúncia”.

Consta na acusação que o delegado não estaria presente na delegacia em 13 de outubro último
. Na data, ele teria que atender uma mulher vítima de violência doméstica, mas estaria fora, em campanha à  presidência da Associação dos Delegados de Polícia (Adepol). Segundo os promotores, ao tomar tal atitude, Larizzatti incorreu em crime de prevaricação, alega o Ministério Público, pois a iniciativa caracterizaria interesse privado.

Segundo Larizzatti, no entanto, a vítima foi atendida na Seção de Atendimento à Mulher da DP e funcionários tomaram todas as providências necessárias. O delegado confirmou, no entanto, que se ausentou para “participar de uma reunião associativa, assim como inúmeros delegados de polícia, tendo em vista que havia começado o período de sucessão na Adepol e no Sindicato dos Delegados de Polícia (Sindepo)”, mas afirmou que a ausência “não impede o andamento regular dos trabalhos”.

Consta na nota divulgada pela Polícia Civil, ainda, que o delegado atua sozinho como chefe da 33ª DP desde setembro, que trabalhou no período de férias oficialmente marcadas, e que a ausência para a reunião não configuraria interesse pessoal, mas “o exercício de um direito – o de participar de uma reunião associativa de entidade de classe”. “O dr. Rodrigo Larizzatti diz que inscreveu chapa para concorrer à eleição classista da Adepol, mas, como ela foi impugnada por uma irregularidade estatutária, o delegado não concorreu efetivamente”.

Desobediência e sonegação
O delegado também teria incorrido em desobediência ao, supostamente, descumprir uma determinação do MPDFT para instaurar um inquérito com base em uma denúncia anônima. Ele afirma, no entanto, que não descumpriu a requisição, mas apenas “retornou o documento, solicitando que o promotor indicasse quais eram as diligências que gostaria que fossem realizadas”.


“Posteriormente, foi instaurado o inquérito policial nº 1066/13 ,e de acordo com o delegado-chefe, os policiais da unidade já realizavam diligências para apurar os fatos da denúncia, que efetivamente eram graves e demandavam ação prioritária”. Pela mesma ocorrência, o delegado é acusado de sonegação de documento. Larizzatti afirmou, porém, que “os documentos em questão foram juntados integralmente aos autos do inquérito nº 1066/13, não havendo qualquer sonegação”.


Repúdio
A Adepol e o Sindepol divulgaram uma nota de repúdio às acusações do MPDFT e confirmando as afirmações do delegado. No texto, eles ressaltaram que o delegado chefia sozinho a 33ª DP, pois o adjunto está de licença médica, e os delegados cartorários cobrindo plantões na central de flagrantes, “ficando sob sua responsabilidade todos os procedimentos da unidade”. “Em que pese a carência de recursos humanos e materiais que assola a Polícia Civil do Distrito Federal, o inquérito policial cuja instauração foi requisitada foi devidamente instruído e trabalhado, inclusive com diversas diligências cumpridas”, afirmaram.


Eles também reafirmaram que a ausência do delegado em 13 de outubro não prejudicou as providências quanto à ocorrência de violência doméstica. A mulher teria sido, segundo o texto, “integralmente atendida pela seção de atendimento à mulher”. Além disso, “havia Delegado de Polícia de plantão na 20ª DP (que cobre a área da 33ª) para a adoção de medidas urgentes cabíveis”.
Na visão das duas instituições, a divulgação das denúncias revelaram “arbitrário abuso de poder praticado por membros de um órgão de extrema relevância para a sociedade”. O texto divulgado trata as acusações como levianas e atacam o MPDFT, afirmando que o órgão moveu “o caro aparato da justiça criminal para apurar questiúncula” sem, antes, apurar administrativamente o caso. Afirmaram, ainda, que fundamentar a denúncia na candidatura do delegado à presidência da Adepol é “um golpe ao direito constitucional à representatividade de classe”.


“Por tudo isso, temos a convicção de que o Poder Judiciário e o próprio MPDFT não se coadunarão com a posição isolada dos promotores de Santa Maria levada a cabo pelo Núcleo de Controle Externo e que os fatos serão devidamente esclarecidos. As Entidades Integradas darão todo o suporte necessário à defesa do Dr. Rodrigo Larizzatti e, caracterizado o abuso, buscarão a responsabilização dos responsáveis e a reparação dos graves danos causados à imagem do Dr. Rodrigo Larizzatti”, concluíram.

A reportagem tentou contato com Larizzattipor por telefone, mas ele não atendeu ou retornou às ligações. A equipe do Correio também procurou o MPDFT e aguarda retorno. 

 Fonte: Correio Braziliense


quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Mais uma paralisação da Polícia Civil - por sorte, a população já se acostumou às constantes paralisações e, infelizmente, os bandidos também

Policiais civis anunciam nova paralisação de 48 horas a partir de quinta

A categoria decidiu paralisar as atividades a partir da próxima quinta-feira (3/11)

Policiais civis decidiram em uma assembleia extraordinária na tarde desta terça-feira (1/11), por paralisarem novamente as atividades nas delegacias do Distrito Federal pelo prazo de 48 horas. A categoria irá cruzar os braços às 8h desta quinta-feira (3/11) e só serão registrados os casos de flagrantes de crimes violentos, como homícidios. Essa é mais uma das ações da classe que reivindica a isonomia salarial com a Polícia Federal, que teve aumento de 37% em três parcelas proposto pelo Executivo federal. [aumento que ainda não foi aprovado no Senado Federal, portanto, mesmo que com aprovação praticamente certa, ainda não está garantido e só começa a valer a partir de 2017.]

Além da paralisação que se encerra às 8h do próximo sábado (5/11), os policiais também decidiram na assembleia convocada pelo sindicato dos Policiais Civis (Sinpol-DF) por manter a operação PCDF Legal, assim também como reiterar os pedido de exonerações dos cargos entregues pelos policiais civis há pelo menos três meses, quando se iniciou o movimento da categoria. A classe também pretende fazer ações junto aos deputados distritais, para que haja alteração na Lei Orçamentária local para inserir a previsão para a recomposição salarial dos policiais civis.

A situação se estende desde os jogos Olímpicos, quando os policiais manifestaram na frente do Estádio Nacional. A partir daí, o Governo do Distrito Federal entregou aos representantes dos sindicatos da categoria quatro propostas. Porém, em razão da divergência com a exigência da PCDF, todas foram negadas em assembleias. Desde então, paralisações vêm sendo realizadas pela classe. [o inconveniente das paralisações sucessivas sem algo sólido a apoiar as reivindicações - as da PCDF buscam uma isonomia com a Polícia Federal, com base em um reajuste ainda não concedido a PF; tudo indica será concedido, mas,  a partir de 2017  -  é que além de esvaziar as paralisações, possibilita que as autoridades e a própria população encontrem alternativas que compensam o serviço que não é prestado pela categoria.
As sucessivas paralisações começam a mostrar que aquela categoria não faz falta.]
Fonte: Correio Braziliense 

sábado, 22 de outubro de 2016

Mudanças na Polícia Civil do DF, para enquadrar rebeldes

Diretor-Geral da Polícia Civil do DF realiza mudanças na direção da corporação para enquadrar policiais que insistem na conduta de que por serem policiais estão acima das leis e livres da disciplina

Eric Seba faz mudanças na Polícia Civil para tentar manter autoridade

O Diário Oficial do DF de hoje (21/10) traz à tona uma guerra travada dentro da Polícia Civil como reflexo da crise na segurança pública do DF.  Depois de mais de dois meses de campanha salarial sem um acordo, policiais civis se dividiram entre os que ainda apoiam a atual direção-geral e os que defenden uma posição mais contundente contra o governo de Rodrigo Rollemberg.

Nesse embate, o diretor-geral da Polícia Civil, Eric Seba, está cada vez mais isolado. No início da semana, quatro coordenadores regionais de delegacias circunscricionais elaboraram um documento em que se recusaram a acatar a determinação de reabertura de delegacias, alegando falta de estrutura para cumprir a ordem do diretor-geral. Foi uma clara reação ao comando de Eric Seba. O movimento não foi para frente. Mas o diretor-geral não gostou. Apontado por colegas como dócil demais e sem autoridade, ele decidiu reagir. Em entrevista ao programa CB.Poder, na última terça-feira (18/10), Seba chegou a dizer que muita gente na Polícia Civil o considera um “frouxo”. Disse também que alguns colegas estariam agindo como “urubus” para se aproveitarem politicamente dos reflexos da crise.

A reação de Eric Seba apareceu hoje. No Diário Oficial do DF, há mudanças em cargos estratégicos que não devem parar por aí. O objetivo é tentar conter a atuação de delegados que se negam a reabrir as delegacias fora do expediente de sete horas e buscam radicalizar o movimento pela paridade dos salários da Polícia Civil do DF com a Polícia Federal.  A mudança de maior impacto ocorreu na direção do Departamento de Polícia Circunscricional (DPC), que coordena todas as 34 delegacias espalhadas pelo Distrito Federal. O delegado Josué Ribeiro da Silva pediu para deixar o cargo. Será substituído pelo delegado Jeferson Lisboa, chefe da Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, a Ordem Tributária e a Fraudes (Corf).

Eric Seba deve anunciar ainda a extinção das quatro coordenações vinculadas ao DPC, com a exoneração dos delegados Adval Cardoso de Matos, Erico Vinicius Mendes, Mário Henrique Garcia Jorge e Márcio Araújo Salgado.  Sem clima para permanecer à frente do DPC, Josué vai assumir uma assessoria na direção-geral. Ele também defende melhores condições de trabalho para a reabertura das delegacias e apóia a paridade com a PF.

Eric aproveitou essa mudança para tirar de cargos de chefia delegados que, na opinião dele, têm trombado com a sua administração.  Exonerou, assim, por exemplo, Flávio Messina, da 17ª DP, em Taguatinga Norte, e Moisés Martins, da 32ª DP, em Samambaia. Os dois delegados concorreram em disputas para a formação de lista para a direção-geral da Polícia Civil e têm participado ativamente das assembleias em defesa do aumento para a categoria.

CATEGORIA MAIS INFLAMADA
A tentativa de Eric Seba de impor autoridade na Polícia Civil inflamou ainda mais os ânimos. Em solidariedade aos exonerados hoje, vários delegados decidiram também entregar os cargos ao diretor-geral. Desde o início da manhã, houve reuniões em que delegados reclamam das mudanças.  O presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), Rodrigo Franco, o Gaúcho, divulgou nota em que critica a exoneração dos sete delegados e ataca Eric Seba: “A ação, encabeçada e endossada pelo fiel escudeiro de Rollemberg na Polícia Civil do DF, Eric Seba, desmoraliza o Sindicato dos Delegados do DF e tem o claro objetivo de desmobilizar as ações dos policiais civis em busca da manutenção da paridade com os policiais federais na recomposição salarial”.

Na nota, Gaúcho exige o posicionamento do Sindicato dos Delegados da Polícia Civil (Sindepo), em apoio aos delegados que perderam os cargos. “Os delegados exonerados fazem parte de um grupo de vários outros delegados que têm uma postura mais enérgica e de cobrança da falta de efetivo e de impossibilidade de continuar trabalhando na ilegalidade”.

O embate entre delegados ocorre num momento de disputa sindical. Em 9 de novembro, ocorrerá a eleição da nova diretoria do Sindepo. O resultado desse embate pode definir os rumos do movimento da Polícia Civil pela paridade e a força da pressão pela substituição de Eric Seba. As três chapas defendem o reajuste e batem no governo Rollemberg, mas há diferenças em relação à hostilidade a Eric Seba.

Até o momento, Rodrigo Rollemberg tem sustentado a permanência do atual diretor-geral. Ele, no entanto, cobra o fim da radicalização do movimento. Essa é uma missão cada vez mais difícil para o diretor-geral, já que a categoria está unida no propósito de brigar pelo reajuste nos mesmos patamares que o Congresso deve aprovar para a Polícia Federal.

A reação a Rollemberg na categoria é cada vez maior, principalmente depois que o governo retirou a proposta de dividir o aumento de 37%, mesmo em quatro anos, alegando dificuldades financeiras. Apesar da crise, o GDF manteve o reajuste, em outubro, do auxílio-moradia de policiais e bombeiros militares. O argumento foi de que será pago com recursos do Fundo Constitucional do DF e já estava previsto pelo governo anterior. 

As decisões de Rollemberg de prestigiar a PM e de encerrar a negociação com a Polícia Civil dificultam uma solução que encerre os conflitos internos contra Seba, apontado como uma pessoa da confiança do governador. [Rollemberg é um poço de incompetência e está conseguindo algo inimaginável - ser pior que o AgnUlo Queiroz - mas a opção de prestigiar a PM e os BM está correta: as duas corporações negociaram benefícios respeitando os princípios da disciplina e hierarquia.
Homens armados pelo Estado, mesmo não sendo militares, precisam respeitar a DISCIPLINA e HIERARQUIA.
Infelizmente, a Polícia Civil quer realizar um movimento com os participantes armados e adotando atitudes de confronto com as demais forças de segurança.
E nem em um governo Rollemberg isso é aceitável.]

Fonte: Correio Braziliense - Blog: CB-Poder
 


 

 

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Greve da Polícia Civil do DF - Policial não é rodoviário e não pode agir como fosse

Depois de protestos de policiais, só 10 DPs na capital funcionarão 24 horas

Outras 21 delegacias circunscricionais que não têm chefe, escrivão e agentes funcionarão apenas de meio-dia até as 19h

[os policiais civis - aliás qualquer categoria de policial - devem sempre colocar  suas obrigações legais de policiais acima dos interesses pessoais.
Devem também considerar um aspecto no mínimo curioso: interessante: com o elevado índice de criminalidade do DF, a greve dos policiais civis vai mostrar a população um dado negativo para a população: que os policiais civis não fazem falta.
É preciso ter em conta que para o POVÃO - a grande vítima das greves dos bancários, policiais, rodoviários - o que interessa é que a polícia evite os crimes. 
O POVÃO, em sua maioria, não distingue entre Policiamento Ostensivo, Preventivo e Repressivo, nem as ações de investigação  - o que realmente interessa para o povo é a redução da criminalidade.]

O diretor-geral adjunto, Cícero Vasconcelos, e o diretor de Polícia Circunscricional, Josué Ribeiro, confirmaram a alteração dos horários de atendimentos das delegacias circunscricionais e o fechamento dos dois postos avançados da Candangolândia e da Estrutural, a partir das 19h. As ocorrências após esse horário serão encaminhadas às centrais de flagrantes. O atendimento 24 horas ocorrerá nas seguintes delegacias: 1ª DP (Asa Sul), 5ª DP (Área Central), 6ª DP (Paranoá), 13ª DP, (Sobradinho), 18ª DP (Brazlândia), 20ª DP (Gama), 21ª DP (Taguatinga Sul), 23ª DP (P Sul), 29ª DP (Riacho Fundo) e a 31ª DP (Planaltina).

Outras 21 delegacias circunscricionais que não têm chefe, escrivão e agentes funcionarão apenas de meio-dia até as 19h. As demandas poderão ser feitas pela Delegacia Eletrônica (www.pcdf.df.gov.br). A decisão veio depois de mais protestos dos policiais civis na cidade. Na tarde de ontem, eles se reuniram em frente ao prédio da Direção Geral da corporação a fim de cobrar uma posição mais formal dos chefes em defesa da categoria. Entre as solicitações da categoria, estão a publicação das normas que regulamentam a remoção dos servidores, a manutenção de plantões e postos de identificação com, no mínimo, três policiais e a adequação do horário de funcionamento de plantão. “O trabalho está difícil. Os números da criminalidade aumentam e o setor está sobrecarregado com o trabalho. Isso prejudica as investigações e causa atraso nas ocorrências”, afirmou o presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Rodrigo Franco. Para o policial civil aposentado José Carlos Saraiva, a manifestação de ontem pode surtir efeitos. “Entendemos que greve não resolve a nossa situação. Decidimos exercer nossas funções de categoria determinadas por lei”, afirmou.

A Casa Civil divulgou nota em que afirma o desconhecimento da decisão sobre os horários nas DPs. “A Secretaria da Casa Civil, Relações Institucionais e Sociais esclarece que não foi informada de tal decisão e que, caso o fato se confirme, tomará as medidas cabíveis para evitar maiores transtornos à população do Distrito Federal”, apontou a nota. 

Fonte: Correio Braziliense

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Justiça determina que policiais civis suspendam greve

Justiça decreta ilegalidade da greve da Polícia Civil do DF


A Justiça decretou na madrugada de hoje (04) ilegal a greve dos policiais civis, em atendimento a uma ação do Núcleo de Controle da Atividade Policial (NCAP) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).  A greve foi decretada ontem (03) por 48 horas em assembleia da categoria.

Pela decisão, fica proibida qualquer manifestação no perímetro do Estádio Nacional Mané Garrincha, sob pena de pagamento de multa de R$ 500 mil por parte dos sindicatos ligados à categoria (Sinpol e Sindepol).  Os policiais civis devem voltar às atividades. A multa diária por descumprimento dessa decisão é de R$200 mil.

O Sindepol já foi notificado. Um oficial de Justiça deve notificar ainda nesta manhã os dirigentes do Sinpol.  Na decisão, em caráter liminar, tomada no plantão, o desembargador Sebastião Coelho sustenta o receio de que a suspensão do trabalho da Polícia Civil prejudique a segurança na abertura dos jogos olímpicos em Brasília.

Sebastião Coelho ressalta: “A segurança pública, definitivamente, é um dos pontos mais sensíveis deste evento, em face dos recentes e cada vez mais recorrentes atentados de natureza terrorista acontecidos em vários países do mundo”.

E reforça: “Não é possível que a segurança da população do Distrito Federal e de todos aqueles que a está capital se dirigem para assistir aos jogos seja utilizada como moeda de troca nessa negociação”.

[inadmissível que policiais - militares ou civis, rodoviários ou ferroviários - ou qualquer servidor público da área de SEGURANÇA PÚBLICA participem de greve.
Além do CAOS que domina a SEGURANÇA PÚBLICA em todo o Brasil - o DF se destacando por ser um dos entes da Federação com pior segurança pública - e que não recomenda a suspensão, a qualquer pretexto, da atividade policial, EXISTE UMA AGRAVANTE: SERVIDORES PORTANDO ARMAS NÃO PODEM PARTICIPAR DE MOVIMENTOS GREVISTA, seja piquete, passeada, manifestação, etc.
O Estado permite que portem armas para cuidar da Segurança Pública e não para perturbar, piorar o que já é péssimo.
A Segurança Pública em todo o Brasil, incluindo o DF, é tão ruim que ser melhor denominada de INsegurança Pública.
Curioso: para combater bandidos, garantir a ordem pública os policiais se declaram em greve, mas, não abrem mão do direito de andar armado.
Direito este que é garantido por ser o PORTE DE ARMAS INERENTE À FUNÇÃO POLICIAL - policial em greve não está exercendo função policial.
Se insistirem em descumprir a decisão judicial que as multas sejam aplicadas e COBRADAS e as FF AA procedam ao desarmamento e prisão dos grevistas.
Os policiais, civis e militares, merecem reajuste, salários dignos. O salário dos policiais está defasado, mas, não podem usar a FORÇA, a AUTORIDADE, o PODER que o Estado concede para obter reajustes salariais.
O exercício da função policial é um pouco 'sacerdócio' e exige dedicação e sacrificio.
Os militares das FF AA estão com salários ridículos, defasados, imagine se vão para as ruas com tanques reivindicando aumento de salário??? 

Fonte: Blog da Ana Maria Campos - Correio Braziliense

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Célula do PCC é presa em Brasília

Parte da organização criminosa do PCC é alvo de operação no DF

Criminosos agiam dentro de penitenciárias e cadeias no DF e Entorno

Criminosos que articulavam ações dentro da Penitenciária do Distrito Federal (PDF) e de cadeias do Entorno são alvo de uma operação da Polícia Civil nesta sexta-feira (9/10). A última fase da ação para desfazer a célula do Primeiro Comando da Capital (PCC), intitulada Avalanche, cumpre 49 mandados de prisão preventiva, sendo nove detidos na rua (quatro na capital) e 40 em presídios, desses, 12 em prisões do DF. Além disso, há dois mandados de conduções coercitivas de advogadas.
 Os suspeitos foram todos levados para o DPE
Elas agiam fora e dentro dos presídios. São suspeitas de promoverem a comunicação entre os integrantes do grupo. A polícia fez prisões em Campo Grande (MS), Presidente Bernardes (SP), Palmas (TO), Goiânia (GO) e DF, na Colmeia, no Centro de Prisão Progressiva (CPP) e no Centro de Detenção Provisória, os dois últimos na Papuda. 

Segundo a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Deco), trata-se de uma facção criminosa que tenta se instalar no Distrito Federal e faz parte de uma das células do PCC, que atua no tráfico de drogas, roubo e extorsões. As prisões ocorrem em regiões como Recanto das Emas, Águas Lindas, Planaltina de Goiás e Luziânia.

De acordo com o delegado a cargo das investigações, Luiz Henrique Sampaio, os suspeitos com mandado de prisão que já estavam nos presídios são "mais experientes". "Eles mandavam nos outros", conta. O chefe do grupo, Genilson Vieira Penaforte, mais conhecido como Tony, de Campo Grande, comandava as ações no DF por telefone.
 
O suspeito apontado pela Polícia Civil como líder das ações do grupo no DF, Edson de Souza Campos, conhecido como Neguinho, também estava preso e coordenava os trabalhos locais de dentro da Papuda. 

A investigação é realizada há 10 meses. Desde o início da operação, 41 pessoas foram presas em diferentes unidades da federação, como Goiás e Tocantins. Em novembro passado, na ação intitulada Tabuleiro, foram cumpridos 14 mandados de prisão em seis presídios. Quatro no Entorno do DF, um em São Paulo e um no Ceará. Os investigadores também fizeram busca e apreensão em nove endereços suspeitos de guardarem bens da maior facção criminosa do país.

Fonte: Correio Braziliense