Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador TR - Taxa Referencial. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador TR - Taxa Referencial. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Poupança perde R$ 53,5 bilhões em 2015, maior valor em 20 anos

O mês de dezembro foi exceção ao comportamento verificado ao longo do ano e registrou captação positiva de R$ 4,7 bilhões, em função do pagamento do 13º salário

Foi por pouco que 2015 não teve saques maiores do que depósitos na caderneta de poupança em todos os meses. Pela primeira vez no ano, o resultado de dezembro ficou positivo em R$ 4,789 bilhões, segundo dados divulgados pelo Banco Central. O mês costuma ser favorável ao investimento por causa do pagamento do 13º salário. Mesmo assim, no ano, o total resgatado dessa aplicação foi de R$ 53,568 bilhões, o maior volume de retiradas desde que o BC começou a compilar as informações, em 1995.
O resultado de dezembro ficou maior até do que o de idêntico mês de 2014, quando as aplicações líquidas ficaram em R$ 3,572 bilhões. Em 2013, os investimentos na caderneta somaram R$ 11,201 bilhões no último mês do ano.

Até o dia 30 de dezembro, o saldo já estava positivo em R$ 3,754 bilhões, o que não havia sido visto em nenhum mês do ano passado. O que ocorreu ao longo de 2015 foram cifras negativas até à véspera do fechamento do mês, com o sazonal aumento dos depósitos na caderneta no último dia útil. Isso costuma ocorrer por causa de aplicações automáticas da conta corrente que alguns investidores já deixam programadas para ocorrer.

Também pela primeira vez nos últimos 20 anos, o Brasil registrou uma perda de patrimônio da caderneta de poupança. Mesmo contando com os rendimentos de R$ 47,430 bilhões vistos em 2015, o saldo dessa aplicação ficou em R$ 656,590 bilhões, um valor 0,93% menor do que o total de R$ 662,727 bilhões registrados no acumulado de 2014.
A diminuição foi pequena, mas é inédita. E se deu porque os saques superaram as aplicações em praticamente todos os meses do ano em 2015.
Em janeiro, o resultado ficou negativo em R$ 5,5 bilhões e, em fevereiro, em R$ 6,3 bilhões. Em março, os resgates superaram os depósitos em R$ 11,4 bilhões e, em abril, em R$ 5,8 bilhões. Em maio, o saldo ficou no vermelho em R$ 3,2 bilhões e, em junho, em R$ 6,3 bilhões.

Em julho, o volume de saques ficou R$ 2,454 bilhões maior do que as aplicações e, em agosto, R$ 7,501 bilhões. Em setembro, as retiradas foram de R$ 5,293 bilhões e, em outubro, os saques ficaram em R$ 3,3 bilhões. Em novembro, as saídas superaram as entradas em R$ 1,303 bilhão. O resultado negativo de março foi o pior para qualquer mês da série histórica do BC iniciada em 1995.

Remuneração. Essa fuga da poupança tem ocorrido, entre outros motivos, segundo especialistas, porque, com a recessão econômica, sobram menos recursos dos trabalhadores para investimentos. Além disso, com um cenário de juros e dólar altos, outros investimentos tornam-se mais atrativos. A remuneração da poupança é formada por uma taxa fixa de 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR) - esse cálculo vale para quando a taxa básica de juros (Selic) está acima de 8,5% ao ano e atualmente está em 14,25% ao ano.

Por conta dessa sangria na poupança vista desde o início do ano, o setor imobiliário passou a reclamar de falta de recursos para financiamentos de casas e apartamentos. Para minimizar esse quadro, o BC decidiu, em maio, liberar os bancos para usar R$ 22,5 bilhões dos depósitos da poupança que são obrigados a manter na instituição para desembolsos nas operações de financiamento habitacional e rural. Mais recentemente, esses recursos foram liberados para serem usados também em investimento em infraestrutura.

 Fonte: Isto É - Estadão

 

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Poupança perde em 2015 32,2 BILHÕES - mais um RECORDE NEGATIVO para Dilma - foi para perder ela é imbatível

Pelo quinto mês seguido, saques superam depósitos na caderneta em maio

Saldo ficou no vermelho em R$ 3,2 bilhões. No ano, captação líquida está negativa em R$ 32,2 bi

Diante do atual cenário de juros altos e baixo crescimento econômico, a caderneta de poupança voltou a perder recursos em maio. O Banco Central (BC) informou nesta sexta-feira que, no mês, os saques superaram os depósitos em R$ 3,199 bilhões. Essa foi a quinta queda consecutiva registrada em 2015. [quinta devido a apuração é mensal e este ano só fechou até maio - o quinto mês. Mas, com certeza absoluta e garantia do Joaquim Levy,  em junho também fecha em queda - a sexta consecutiva.]
 
No acumulado do ano, a captação líquida da poupança está negativa em R$ 32,278 bilhões. Houve mais retiradas do que depósitos em todos os meses, sendo que o pior resultado foi registrado em março, quando a captação líquida foi negativa em nada menos que R$ 11,438 bilhões. O valor foi um recorde na série histórica da autoridade monetária, iniciada em 1995.

Em maio do ano passado, a caderneta teve captação líquida positiva de R$ 2,270 bilhões. Já no acumulado dos cinco primeiros meses de 2014, o total era positivo em R$ 6,388 bilhões.
ADVERTISEMENT
Essa mudança de cenário se deve principalmente ao aumento da taxa básica de juros, a Selic, que vem sendo feita pelo BC para conter a inflação. [essa é uma das razões, a principal mesmo é que o povo não tem dinheiro para poupar e os que tem alguma reserva na poupança estão usando para pagar dívidas - que contraíram estimulados por Lula e Dilma - ou para comprar alimentos, pagar luz, água, etc.] Esse movimento torna outros tipos de investimento mais atraentes, como fundos e depósitos a prazo. 
 
Já no caso da poupança, quando a Selic está acima de 8,5% ao ano, a remuneração dos investidores fica limitada a 6,175% ao ano mais a variação da Taxa Referencial (TR). Esta semana, o BC elevou a Selic de 13,25% para 13,75% ao ano. Essa foi a sexta alta consecutiva dos juros, que atingiram o maior patamar desde agosto de 2006, quando a taxa estava em 14,25% ao ano. De acordo com os dados divulgados hoje, mesmo com os saques, o patrimônio total da poupança subiu entre abril e maio, passando de R$ 648,3 bilhões para R$ 648,7 bilhões. Isso porque os rendimentos foram corrigidos em R$ 3,662 bilhões no período.

Fonte: O Globo