Tropa desautoriza o capitão
Na última quarta-feira, em entrevista à GloboNews, o general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional da presidência da República, já se vira obrigado a desautorizar o capitão Jair Bolsonaro. Não, ainda não está certa a transferência de Telavive para Jerusalém da embaixada o Brasil em Israel, esclareceu Heleno. [os aspectos econômicos, as vantagens(quais?) e desvantagens do Brasil em contrariar mais de 20 parceiros comerciais, devem ser pesadas, cuidadosamente analisadas, e prevalecer o que for melhor para os interesses do Brasil.] Por ora, a ideia está na cabeça de Bolsonaro sem data para passar ao papel.[PESSOAL! quanto votamos no capitão JAIR BOLSONARO, gesto idêntico ao praticado por quase 58.000.000 de brasileiros, o fizemos por acreditar nele e com a certeza de que será ele, com as bençãos de DEUS, a reconduzir o Brasil aos trilhos do desenvolvimento, do pleno emprego, da valorização da Pátria, Família, Liberdade, do império da ORDEM e PROGRESSO, crença que permanece inabalável.
E Bolsonaro, como um ser humano sujeito às limitações que nos caracteriza, tem ansiedade em dar boas notícias, sentimento que as vezes causa algum ruído no entendimento mas, nada que não seja superável.
Fé em DEUS e que Ele ilumine JAIR BOLSONARO o presidente da República Federativa do Brasil.
BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo! ]
Ontem, foi o caos. O ministro Onyx Lorenzoni, da Casa Civil, e o
secretário especial da Receita, Marcos Cintra, foram escalados para
apagar os mais recentes incêndios provocados pelo presidente
recém-empossado. Não, não era verdade que Bolsonaro assinara um decreto elevando o
Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para aplicações no exterior
como ele mesmo havia anunciado de manhã.E não, também era falsa a informação dada por Bolsonaro que a alíquota
máxima do Imposto de Renda (IR) das pessoas físicas seria reduzida
imediatamente de 27,5% para 25%.
Quanto à redução da alíquota, segundo Bolsonaro, o anúncio seria feito à
tarde pelo ministro Paulo Guedes, da Economia, depois de se reunir com a
Comissão de Valores Mobiliários. Guedes cancelou a reunião e sumiu. O decreto que Bolsonaro disse que assinara garantia a continuidade das
superintendências de desenvolvimento da Amazônia e do Nordeste, nada
tinha a ver com o aumento do IOF, explicou Lorenzoni.[pergunta que não quer calar: sou sessentão, dois anos a mais que Bolsonaro - o que garante que ele também, desde criança, ouviu o que sempre ouvi:
que a Sudene e Sudam, são órgãos destinados a promover o desenvolvimento da Região Amazônica e do Nordeste, só que até hoje o tal desenvolvimento não surgiu.
Será que tanto tempo passado, ainda vale a pena conceder incentivos a tais órgãos?]
Sobre a redução do teto do IR, Cintra admitiu que o assunto está sendo
estudado, mas que não haverá mudança imediata. Uma eventual alteração,
concedeu, só será discutida “posteriormente” e “no tempo correto”. Ensinou em seguida: “Temos uma premissa que é obter o equilíbrio fiscal.
Este ano, o déficit primário será de R$ 139 bilhões. Não podemos fazer
nenhuma ação que possa resultar em redução da arrecadação”.
Na véspera, Bolsonaro revelara que a reforma da Previdência a ser
proposta por seu governo prevê uma idade mínima de aposentadoria de 62
anos para homens e de 57 anos para mulheres. Falso, outra vez. Bolsonaro, justificou Lorenzoni, quis apenas “passar para as pessoas a
tranquilidade de que a transição vai ser humana”. O mercado financeiro
respirou aliviado. Até o próximo susto.
Blog do Noblat - Revista Veja