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sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Façanha macabra



Transformar o Flamengo em freguês de caderno de um dos piores times da história do Vasco, lanterna absoluto do Brasileiro e virtual rebaixado para a Segunda Divisão (pela terceira vez, em oito anos), não é pouca coisa. Pois o presidente Eduardo Bandeira de Mello, seu diretor geral Fred Luz, o tal “conselho gestor” e o executivo de futebol Rodrigo Caetano conseguiram. Aplausos!

A arquitetura da funesta proeza não começou na última quarta-feira. Nem tão pouco pode ser explicada, de forma simplista, com as contusões de Guerrero e Ederson, no início da segunda partida do mata-mata da Copa do Brasil.

Os incontáveis equívocos e decisões desastradas dessa turma, que parece tão competente no mundo das finanças, vêm de longe. Frutos de um bando de gente que não entende patavinas de futebol e agrava os problemas causados por sua crassa ignorância com a arrogância característica (e insuportável) de praticamente todos os seus componentes e seguidores. Alguns exemplos singelos e categóricos:

1 - Embora não tenha conseguido receber nem sequer um centavo pela venda
de Hernani, para um clube árabe, o comando do futebol rubro-negro decidiu recusar o oferecimento do artilheiro para voltar. De graça! Numa época em que Guerrero ainda nem tinha sido contratado. E cabe outra pergunta. Mesmo com a chegada do peruano, não teria sido o Brocador excelente reserva para as muitas ausências já previstas (e, como se vê agora, também as imprevistas) do titular? Pois é... E ainda liberaram o Alecsandro. Gênios. Hernani, no Sport, segue fazendo gols e sendo decisivo. Vide o Leão, na Sul-Americana. E, no domingo, vai encarar o Fla.

2 Situação semelhante aconteceu com Leonardo Moura, com o agravante (considerável) de o titular da posição ser o Pará! O veterano moicano praticamente implorou ao Fla para retornar à lateral-direita, onde prestou tantos e tão relevantes serviços — e ainda tinha condições de atuar razoavelmente, pelo menos até o final do ano. Até porque, reforço, o titular é o.... PARÁ! Pois não quiseram.

3 — A estapafúrdia contratação de Cristóvão, para substituir Luxemburgo. A eliminação rubro-negra da Copa do Brasil não se deu anteontem. Começou e acabou sendo decidida na derrota na primeira partida, quando o técnico ainda era ele. Agora, por favor, alguém que conheça minimamente o futebol e analisasse, com alguma lucidez, a carreira do treinador podia achar que ia dar certo?

Esses são apenas três exemplos cristalinos das bobagens cometidas ultimamente, na Gávea. Que chegam a números espantosos se a eles somarmos as contratações de dezenas de botinudos que levaram o Flamengo a mais esta temporada lamentável em termos de resultados. A inesperada e afortunada conquista da Copa do Brasil, no primeiro ano de gestão dos “azuis”, foi a exceção que confirma a regra. Não sabem nada de bola.  Se ao menos tivessem a humildade de aceitar isso e buscassem conhecimento com quem tem (e a história rubro-negra está repleta de gente assim), o (aparentemente) bom trabalho na gestão das finanças poderia ser proveitoso. Do jeito que está, os bancos e os credores aplaudem de pé e a torcida sofre. E como sofre. Freguês de caderno desse horripilante time do Vasco? Não há desculpa...

Em tempo: Wallim Vasconcelos, o outro candidato azul, foi um dos piores vices de futebol da história do Fla, contribuindo significativamente para o caos atual. Mais um da turma que entra no Maracanã de nariz empinado e pergunta quem é a bola.

Fonte: Blog do Renato Mauricio Prado

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Cristóvão Borges, o pior entre os piores técnicos do Flamengo - apertem o botão de descarga

Cristóvão tem segunda pior campanha entre técnicos do Flamengo na gestão Bandeira de Mello

Após derrota para o Vasco na Copa do Brasil, treinador começa sob pressão o segundo turno do Brasileiro

De uma coisa o técnico Cristóvão Borges não pode reclamar. A diretoria do Flamengo tem tido com ele uma paciência que jamais demonstrou com os seis técnicos que o antecederam na gestão Eduardo Bandeira de Mello. A derrota desta quarta-feira para o Vasco, no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, foi a nona de Cristóvão nos 18 jogos desde que assumiu a equipe, na quarta rodada do Brasileiro.

Dos 54 pontos disputados desde então, o Flamengo de Cristóvão ganhou apenas 25, com um aproveitamento de 46,2%. Comparando com os outros treinadores que passaram pelo clube após Bandeira assumir a presidência, em 2013, somente Ney Franco, que durou apenas sete jogos, sem conseguir uma vitória sequer, teve aproveitamento pior (14,2%). Outros dois, Dorival Júnior e Jorginho, também foram demitidos com menos jogos que Cristóvão, embora com campanhas superiores e menos derrotas.

Apenas Jayme de Almeida, atual auxiliar-técnico permanente do Flamengo, e Vanderlei Luxemburgo foram derrotados mais vezes, ainda assim com muito mais partidas disputadas: Jayme perdeu 10 dos 49 confrontos à frente do time como treinador permanente, entre setembro de 2013 e maio de 2014 (tendo somado 63,2% dos pontos disputados), e Luxemburgo sofreu 14 derrotas em 59 jogos (de julho de 2014 a maio deste ano, com 63,8% de aproveitamento). Mesmo considerando a campanha de Luxemburgo só em 2015, até ser demitido na terceira rodada do Brasileiro, o hoje treinador do Cruzeiro deixou a Gávea com 18 vitórias, seis empates e quatro derrotas na temporada, ganhando 71,4% dos pontos disputados.

RISCO DE DEMISSÃO: ‘NÃO ESTOU PENSANDO NISSO’
Seu carrasco nesta quarta, o agora treinador vascaíno Jorginho durou apenas três meses e 14 partidas no Flamengo, entre março e junho de 2013. Mesmo com quatro jogos a menos, somou os mesmos 25 pontos de Cristóvão. Jorginho foi demitido tendo ganho 59,5% dos pontos que disputou, com apenas três derrotas. O treinador que chegou mais próximo da campanha do atual comandante rubro-negro foi Mano Menezes, que pediu demissão em setembro de 2013 com 50% de aproveitamento e sete derrotas em 22 partidas.

Após a partida desta quarta, Cristóvão reconheceu que o Flamengo precisa reagir no segundo turno do Brasileiro. Em 13º lugar na tabela, com 23 pontos, apenas quatro acima da zona de rebaixamento, o rubro-negro recebe o São Paulo, domingo, no Maracanã. Depois, na quarta-feira, decidirá a vaga nas quartas de final da Copa do Brasil no jogo de volta contra o Vasco, que jogará pelo empate.  - Quando não se ganha é desse jeito que acontece. Vamos começar o segundo turno do Brasileiro procurando fazer bastante diferente do que foi o primeiro turno. A equipe tem melhorado, o jogo de hoje (quarta-feira, contra o Vasco) foi um jogo diferente, um clássico estadual, de muita rivalidade, muita marcação, número de faltas muito alto - comentou o técnico.

Em mais de uma ocasião, especialmente após tropeços recentes no Maracanã, Bandeira de Mello bancou a permanência de Cristóvão, alegando que uma mudança de técnico só se justifica quando se percebe que houve perda de comando perante o elenco. O presidente rubro-negro não se manifestou após a derrota para o Vasco, mas o diretor executivo de futebol, Rodrigo Caetano, garantiu que o Cristóvão continua no cargo. - Ele é o técnico do Flamengo hoje, não tenha dúvida. O que aconteceu de errado é que nosso time hoje (quarta-feira) foi muito abaixo da crítica. Claro que saímos daqui muito decepcionados com a atuação, mas a responsabilidade é de todos nós, não somente do técnico. Ela é dividida entre atletas, diretoria e comissão técnica - afirmou Caetano.

Apesar da pressão pelos resultados ruins, Cristóvão evitou falar sobre o risco de demissão. - Não estou pensando nisso, estou voltado o tempo inteiro para o meu trabalho. Minha concentração é para isso, eu ajo dessa forma. É trabalhar, concentrar no meu trabalho para fazer, da melhor maneira possível, com que a equipe evolua - disse o treinador, sem esconder o abatimento na entrevista coletiva após o clássico.

APROVEITAMENTO DE CADA TÉCNICO DO FLA DESDE 2013
Dorival Júnior (apenas os jogos em 2013)
10 jogos - 7 vitórias, 1 empate e 2 derrotas
Ganhou 22 dos 30 pontos disputados
73,3% de aproveitamento
Jorginho, de março a junho de 2013
14 jogos - 7 vitórias, 4 empates e 3 derrotas
Ganhou 25 dos 42 pontos disputados
59,5% de aproveitamento
Mano Menezes, de junho a setembro de 2013
22 jogos - 9 vitórias, 6 empates e 7 derrotas

Ganhou 33 dos 66 pontos disputados
50% de aproveitamento
Jayme de Almeida, de setembro de 2013 a maio de 2014
49 jogos - 27 vitórias, 12 empates e 10 derrotas
Ganhou 93 dos 147 pontos disputados
63,2% de aproveitamento
Jayme de Almeida apenas em 2014
29 jogos - 17 vitórias, 6 empates e 6 derrotas
Ganhou 57 dos 87 pontos disputados
65,5% de aproveitamento
Ney Franco, de maio a julho de 2014
7 jogos - 3 empates e 4 derrotas
Ganhou três dos 21 pontos disputados
14,2% de aproveitamento
Vanderlei Luxemburgo, de julho de 2014 a maio de 2015
59 jogos - 34 vitórias, 11 empates e 14 derrotas
Ganhou 113 dos 177 pontos disputados
63,8% de aproveitamento
Vanderlei Luxemburgo apenas em 2015
28 jogos - 18 vitórias, 6 empates e 4 derrotas
Ganhou 60 dos 84 pontos disputados
71,4% de aproveitamento
Cristóvão Borges, de maio até o momento
Ganhou 25 dos 54 pontos disputados
46,2% de aproveitamento

Fonte: Flaestatistica.com.br

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

As ‘cristovadas’ do Cristóvão



Foi patética a tentativa de Cristóvão de atribuir a racismo as críticas que vem recebendo de jornalistas e torcedores por causa de um trabalho que, ao menos até agora, é pra lá de insatisfatório no comando do Flamengo. Em entrevista à ESPN, o técnico se fez de coitadinho, alegando ser injustiçado e perseguido, algo que para quem conhece futebol e a carreira dele beira o ridículo.

[se Cristóvão é sem noção, desorientado, o seu protetor, Eduardo Bandeira de Mello, consegue piorar o impiorável:

Imaginem, que referido cidadão anda feliz da vida por ter sido elogiado por outra tragédia – Dilma Rousseff; o cara é tão alienado que ainda acha que elogio dela conta a favor?]

Desde que substituiu Ricardo Gomes, de quem era auxiliar, no Vasco, Cristóvão convive com os gritos de “burro”, vindos da arquibancada — quase sempre por conta de escalações mal feitas e/ou substituições desastradas (na voz da arquibancada, as já famosas “cristovadas”).

Foi assim também no Fluminense e no Bahia, clubes por onde igualmente passou sem conquistar nenhum título. Agora, por conta da revelação de um apelido irônico que recebeu, nas redes sociais, ainda nos tempos das Laranjeiras — Mourinho do Pelourinho —, ele diz se sentir perseguido e enxerga motivação racista na alcunha e na opinião da torcida e da imprensa.

Ora, Cristóvão, arruma uma desculpa um pouco melhor, pois essa é esfarrapada. Se toca: a maldade do codinome que lhe foi posto (e aqui reproduzido, na boca do Bagá) não está no Pelourinho, conhecido bairro histórico da cidade de Salvador, onde você nasceu e, hoje em dia, vivem e convivem muito bem brancos e negros. Está na comparação escalafobética com o português José Mourinho, um dos melhores treinadores do planeta. Deu pra entender ou precisa que eu desenhe?


Estreia auspiciosa
Foi animadora a estreia de Ederson no Fla.
Não chegou a fazer nenhuma jogada excepcional, mas já deu pra perceber a sua desenvoltura do meio-campo pra frente e a intimidade com a bola (coisa cada vez mais rara nos nossos gramados). Ele sofreu a falta que originou o golaço de
Alan Patrick, na cobrança direta, e arriscou arrancadas interessantes, que poderão se tornar uma nova arma rubro-negra, quando ele estiver em boa forma física.

Na vitória por 3 a 2, sobre o Atlético Paranaense, entretanto, uma antiga e nunca corrigida falha do Flamengo voltou a ficar evidente: a zaga é extremamente vulnerável nas bolas altas. Por isso, um jogo que parecia ser tranquilo, quase se complicou. Sorte dos rubro-negros que, na hora em que esboçavam a reação, os atleticanos ficaram com um a menos, por conta de uma expulsão. Na ausência de Guerrero, Emerson Sheik foi o nome do jogo, fazendo gol e correndo com a disposição de um jovem.

Fonte: Blog do Renato Maurício Prado – O Globo