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domingo, 2 de fevereiro de 2020

Ducha fria – Editorial - Folha de S. Paulo

Coronavírus sacode mercados, mas efeitos econômicos dependem da gravidade do surto

Os mercados financeiros globais foram abalados nesta semana pelo agravamento do surto envolvendo o coronavírus. Seu epicentro é a China, segunda maior economia do mundo e principal fonte de produtos baratos do planeta. Como ocorre nesses momentos, fundos e grandes especuladores internacionais aproveitaram-se das fortes oscilações nos preços dos ativos para maximizar ganhos e realizar lucros, o que derrubou as principais bolsas de valores.

Ao longo da semana, as oscilações acompanharam em parte o noticiário. Ainda é difícil, contudo, enxergar com clareza os verdadeiros impactos do surto da doença. A partir da China, os casos já se espalharam para cerca de 25 países. Várias companhias internacionais, de grupos de aviação a montadoras, passando por empresas de tecnologia e de bens de consumo, anunciaram fortes restrições em suas operações na China.

Segundo uma estimativa, mais de 60% do PIB chinês é gerado nas 12 províncias com o maior número de contágios. Cidades estão bloqueadas e há restrição à circulação de pessoas, o que paralisou muitas fábricas. Já se especula que o surto poderá subtrair um ponto do crescimento chinês neste ano. As autoridades do país, porém, não devem ficar paradas, e fortes medidas de estímulo são aguardadas.

A eclosão dessa nova ameaça à saúde da economia global é uma ducha de água fria em um cenário um pouco mais positivo que havia surgido, há duas semanas, após o fechamento do tão esperado acordo comercial entre EUA e China. Razão de muitas preocupações de investidores e empresas ao longo de 2019, o entendimento entre Washington e Pequim havia aberto o caminho para compensar positivamente outros fatores de fragilidade no cenário global.

A China é o maior parceiro do Brasil, mas seria prematuro especular sobre a real influência da epidemia na corrente comercial de US$ 98 bilhões entre os dois países —sobretudo na área de alimentos essenciais à população chinesa. Em um contexto mais geral, vale lembrar que o Brasil tem participação muito reduzida na economia global: responde por uma fatia de 1,2% de todo o comércio internacional e produz somente 2,5% dos bens e serviços do planeta. Longe de isso ser positivo, porque mantém o país atrasado em muitos aspectos, o isolamento torna o Brasil relativamente alheio a impactos externos, desde que limitados.

 Editorial - Folha de S. Paulo

 

segunda-feira, 12 de março de 2018

“Os Trapalhões e a Tabajara”

Há poucos dias, o norte-coreano e o norte-americano discutiam, de modo até indecente, o tamanho do botão nuclear de cada um

pertem os cintos: os pilotos assumiram! A menos que as coisas sejam mais confusas do que parecem, o que é difícil, Kim Jong-un, o do cabelo esquisito da Coreia do Norte, vai-se reunir com Donald Trump, o do cabelo esquisito dos Estados Unidos. Os Estados Unidos e a Coreia do Norte estão formalmente em guerra, já que em 1953 houve apenas um armistício. E o mediador do encontro entre os dois países em guerra é Chung Eui-yong, o diretor do Gabinete de Segurança da Coreia do Sul – também em guerra com a Coreia do Norte. A reunião deve ser em maio, em local a definir.

É um avanço: há poucos dias, o norte-coreano e o norte-americano discutiam, de modo até indecente, o tamanho do botão nuclear de cada um. Mas, se considerarmos as declarações de Kim e de Trump, haverá certa confusão a respeito dos acordos e desavenças entre ambas as nações. Talvez haja aí margem para que o Brasil, sucessivamente esnobado nas visitas de dirigentes de Primeiro Mundo à América Latina, volte a fulgurar nos anais diplomáticos internacionais. 

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