Cunha deve esperar confirmação de denúncia para se pronunciar, diz Picciani
O líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Leonardo Picciani (RJ), disse
nesta que o presidente da Casa, o peemedebista Eduardo Cunha (RJ), deve
esperar a confirmação da denúncia da Procuradoria Geral da República
(PGR) antes de se pronunciar. Há expectativa de que a PGR denuncie
Cunha, a qualquer momento, por envolvimento no esquema de corrupção da
Petrobras. O presidente da Câmara já está há quase três horas recebendo
parlamentares em seu gabinete, à espera de quórum para a votação do
segundo turno da PEC da Maioridade Penal.
Picciani disse que não pode haver antecipação de condenação do presidente da Câmara e refutou a possibilidade de afastamento imediato de Cunha. "Presunção de inocência vale para qualquer cidadão", declarou o líder afirmando que, numa possível denúncia, a continuidade de Cunha na função não representaria constrangimento para os parlamentares.
Nos bastidores, deputados aguardam a oficialização da denúncia pela PGR e os considerados "anti-Cunha" conversam sobre a possibilidade de ele deixar o comando da Câmara.
Picciani contou que o peemedebista está "absolutamente tranquilo" e que ele considera tratar-se de um tema grave, que não pode ser tratado de forma abstrata. "Ele não tem temperamento de (deixar) se abater", afirmou.
Picciani disse que não pode haver antecipação de condenação do presidente da Câmara e refutou a possibilidade de afastamento imediato de Cunha. "Presunção de inocência vale para qualquer cidadão", declarou o líder afirmando que, numa possível denúncia, a continuidade de Cunha na função não representaria constrangimento para os parlamentares.
Nos bastidores, deputados aguardam a oficialização da denúncia pela PGR e os considerados "anti-Cunha" conversam sobre a possibilidade de ele deixar o comando da Câmara.
Picciani contou que o peemedebista está "absolutamente tranquilo" e que ele considera tratar-se de um tema grave, que não pode ser tratado de forma abstrata. "Ele não tem temperamento de (deixar) se abater", afirmou.