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segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Somando-se os 2 discursos, Bolsonaro disse 12 vezes a palavra “Deus” e apenas uma vez a palavra “reformas”. E de modo bem genérico

[Bolsonaro fez a opção inteligente, lógica, racional e cristã - sem Congresso, é possivel governar ainda que em situação excepcionais - sem DEUS, não se realiza nada.]

Somando-se os dois discursos, a palavra “Deus” foi pronunciada 12 vezes — oito no primeiro e quatro no segundo. Há muitas outras passagens de apelo religioso. Mas é de se notar que o vocábulo “reformas” foi dito uma vez só. Deu-se na segunda fala e foi algo bastante genérico. Disse: As reformas a que nos propomos serão para criar um novo futuro para os brasileiros. E quando digo isso, falo com uma mão voltada para o seringueiro no coração da selva amazônica e a outra para o empreendedor suando para criar e desenvolver sua empresa. Porque não existem brasileiros do Sul ou do Norte. Somos todos um só país, somos todos uma só nação. Uma nação democrática.” 

Convenham: nem dá para saber se ele está falando daquilo a que habitualmente entendemos por reformas — a da Previdência, a fiscal, a tributária, a administrativa — ou se fala, de modo mais amplo e inespecífico, de uma reforma do jeito de governar.

No segundo discurso de Bolsonaro, que é aquele em que ele se compromete com os valores democráticos e com o respeito às diferenças, há um pequeno trecho que merece destaque porque o bom e o ruim se confundem. Afirma ele: “Como defensor da liberdade, VOU GUIAR UM GOVERNO QUE DEFENDA E PROTEJA OS DIREITOS DO CIDADÃO QUE CUMPRE SEUS DEVERES E RESPEITA AS LEIS. 
Elas são para todos. Porque assim será o nosso governo, constitucional e democrático.”  [registre-se que o excesso de direitos concedidos a marginais é que estabeleceu no Brasil - muitas vezes sob o amparo  do decantado 'estado democrático de direito' - o estado de INSEGURANÇA.]
 
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