[Bolsonaro fez a opção inteligente, lógica, racional e cristã - sem Congresso, é possivel governar ainda que em situação excepcionais - sem DEUS, não se realiza nada.]
Somando-se
os dois discursos, a palavra “Deus” foi pronunciada 12 vezes — oito no
primeiro e quatro no segundo. Há muitas outras passagens de apelo
religioso. Mas é de se notar que o vocábulo “reformas” foi dito uma vez
só. Deu-se na segunda fala e foi algo bastante genérico. Disse: “As
reformas a que nos propomos serão para criar um novo futuro para os
brasileiros. E quando digo isso, falo com uma mão voltada para o
seringueiro no coração da selva amazônica e a outra para o empreendedor
suando para criar e desenvolver sua empresa. Porque não existem
brasileiros do Sul ou do Norte. Somos todos um só país, somos todos uma
só nação. Uma nação democrática.”
Convenham: nem dá para
saber se ele está falando daquilo a que habitualmente entendemos por
reformas — a da Previdência, a fiscal, a tributária, a administrativa —
ou se fala, de modo mais amplo e inespecífico, de uma reforma do jeito
de governar.
No segundo discurso
de Bolsonaro, que é aquele em que ele se compromete com os valores
democráticos e com o respeito às diferenças, há um pequeno trecho que
merece destaque porque o bom e o ruim se confundem. Afirma ele: “Como
defensor da liberdade, VOU GUIAR UM GOVERNO QUE DEFENDA E PROTEJA OS
DIREITOS DO CIDADÃO QUE CUMPRE SEUS DEVERES E RESPEITA AS LEIS.
Elas são
para todos. Porque assim será o nosso governo, constitucional e
democrático.” [registre-se que o excesso de direitos concedidos a marginais é que estabeleceu no Brasil - muitas vezes sob o amparo do decantado 'estado democrático de direito' - o estado de INSEGURANÇA.]
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