Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador arriscadíssimo plano de ataque. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador arriscadíssimo plano de ataque. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 22 de agosto de 2022

O arriscadíssimo plano de ataque de Bolsonaro no Jornal Nacional

Apesar de estar sendo aconselhado a diminuir o tom em relação aos seus arroubos autoritários contra [sic]  a democracia – e até tentar uma versão paz e amor como Lula fez em 2002 -, Jair Bolsonaro deve partir para o ataque na entrevista ao Jornal Nacional nesta segunda-feira, 22.

É o que apurou a coluna com interlocutores do presidente da República.

Um deles afirmou que Jair Bolsonaro não aceita preparação, chamando-as de fakenews, e que “vai para o pau”. O movimento – de certa forma – levará, mais uma vez, a estratégia sanfona do presidente.

Recua, como fez neste final de semana, quando disse que vai respeitar o resultado das eleições presidenciais, mesmo que saia derrotado – “a gente está nessa empreitada buscando a reeleição, se for o entendimento. Caso contrário, a gente respeita”, disse Bolsonaro -, mas depois prepara nova munição.

Como se sabe, o presidente já fez inúmeras insinuações dizendo que pode haver fraude eleitoral. [ Frase do astrônomo Carl Sagan “Ausência de evidência não é evidência de ausência.” - que equivale a:  Não é porque não há provas de algo que esse algo não é verdade.]             Ou seja, é óbvio que ele recuou neste sábado, 20. Mas – não se surpreendam, leitores -, ele atacará de novo.

E de novo.

Aliás, a Globoe o palco do Jornal Nacionalé o local em que Bolsonaro gosta de atacar. Nesse tipo de ambiente que pode – e será hostil – a única forma dele reagir é atacando, como ele se “sente mais confortável”. [comentário: não podemos olvidar que desde sua eleição, ou até um pouco antes, a Globo tem atacado de forma contínua e implacável o presidente Bolsonaro. Entendemos que o presidente Bolsonaro não deveria ter ido, já que aceitou ir tem que ser implacável, impiedoso, como seus inimigos têm sido com ele.]

A esses interlocutores ouvidos pela coluna, o presidente afirmou que “vai lembrar o mensalão do PT e o Petrolão”. Mas as urnas serão temas de perguntas, e o pedido é para que o presidente baixe o tom.

Ocorrerá? Ao menos entre os auxiliares de Bolsonaro ouvidos pela coluna, não há muita esperança de que o pedido de fato será atendido. [Bolsonaro é o Presidente da República Federativa do Brasil, autoridade máxima da nação brasileira e  tem o direito de ter e expressar sua opinião sobre qualquer assunto - o presidente da República não pode ser pautado.]

Matheus Leitão - Blog em VEJA