Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Aqueles computadores e programas da Odebrecht não existem? Foi tudo uma ilusão?
O que a Petrobrasfará com os R$ 6,28 bilhõesque recebeu de empresas e executivos,
inclusive da própria estatal, a partir dos acordos de leniência firmados
no âmbito da Operação Lava-Jato? Se foi tudo uma “armação”, se os
pagamentos foram indevidos, a Petrobras tem de devolver esses bilhões.
Parte do dinheiro pago pela Odebrecht foi para o Departamento de Estado
dos Estados Unidos e a Procuradoria-Geral da Suíça. Colaboraram nas
investigações que chegaram ao famoso sistema Drousys, usado pelo setor
de Operações Estruturadas da empresa para controlar os pagamentos de
propina a autoridades e políticos.
Mas, se não aconteceu nada disso, os acionistas da Odebrecht têm o
direito de reclamar de volta esse dinheiro enviado para os gringos.
A Petrobras teve de pagar indenizações a acionistas que negociavam seus
papéis na Bolsa de Wall Street. Foi um acordo por meio do qual a
estatal brasileira reconheceu a má gestão — ou, mais exatamente, a
corrupção, o petrolão—, circunstância que, obviamente, influiu
negativamente no valor de suas ações.
Mas, se foi “armação”, todas essas indenizações foram indevidas. E
então, que órgão do governo brasileiro organizará as cobranças aqui e lá
fora?
Ou vai ficar tudo por isso mesmo?
Ocorre que o ministro Dias Toffoli
encaminhou outras providências. Determinou que todos os órgãos
envolvidos nos acordos de leniência sejam alvo de investigação para
apurar eventuais danos à União. É uma longa lista. Vai da Lava-Jato de
Curitiba até a Advocacia-Geral da União, Ministério Público e mais —
centenas de gestores.
Um deles está ali mesmo, ao lado de Toffoli, numa cadeira do Supremo.
Trata-se de André Mendonça, ex-chefe da AGU. O órgão foi parte ativa nos
acordos de leniência, como o próprio Mendonça confirmou e elogiou numa
entrevista em abril de 2019. Disse ainda que a AGU continuava
patrocinando outros acordos.
No total, os acordos de leniência levaram a pagamentos de R$ 25 bilhões
a diversas empresas estatais e instâncias de governos estaduais e
federal.
Também há complicação no âmbito do Judiciário.
Em 23 de abril
de 2019, a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ)
decidiu por unanimidade manter a condenação de Lula no caso do tríplex
do Guarujá.
O mesmo STJ permitira a prisão de Lula, em abril de 2018,
com base no entendimento de que o réu poderia começar a cumprir a pena
depois da condenação em segunda instância.
E o plenário do STF,
em 4 de abril daquele ano, negara habeas corpus que livraria Lula da
prisão.
A decisão foi apertada, 6 a 5, mas tomada pelo plenário.
“Armação”?
A recente decisão de Dias Toffoli foi monocrática, assim como fora a de
Edson Fachin, quando, em 8 de março de 2021,anulou todas as
condenações de Lula na Lava-Jato.
Argumentou que o processo deveria ter
sido aberto em Brasília, e não em Curitiba —“descoberta” feita cinco
anos depois da abertura do caso.A decisão foi confirmada pelo plenário
do Supremo — o que denota um tipo de corporativismo.Você não mexe na
minha sentença, eu não mexo na sua.
Depois disso, o então ministro Ricardo Lewandowski
tomou várias decisões monocráticas anulando as delações da Odebrecht
nos processos de Lula.
Toffoli completou o serviço, anulando toda a
delação.
Então ficamos assim: um erro processual, primeiro, e uma
sequência de decisões monocráticas, depois, determinaram que as delações
foram irregulares, o que dispensa, nessa grande “armação”,a
verificação das provas.
Quer dizer:aqueles computadores e programas da
Odebrecht não existem, foi tudo uma ilusão.
Tudo considerado, há uma conclusão que se pode tirar para preservar a
democracia e a segurança jurídica. Como já sugeriu o advogado, jurista e
ex-ministro da Justiça José Paulo Cavalcanti Filho, as decisões
monocráticas deveriam ser simplesmente vetadas. Abolidas. Do jeito como
está,não temos uma Corte,mas 11 capitanias que decidem cerca de 90%
dos casos. Dá nisso.
Agora, quem quiser saber a história real, está no livro de Malu Gaspar “A organização: a Odebrecht e o esquema de corrupção que chocou o
mundo”.
Quando o Brasil começou a tomar jeito, em 2016, o número de ministérios
foi reduzido e o acesso de militantes políticos e dirigentes
partidários à cargos de direção das empresas estatais ficou sujeito a
rigorosíssimas exigências. Foram seis anos razoavelmente bons.
Apesar da
mais assanhada vigilância política, jornalística, policial e judiciária
a que eu já assisti, não houve casos notórios de corrupção e o Estado
perdeu um pouco de seu tamanho.
Lula
conseguiu engatar marcha ré na história e aumentou para 37 o número de
ministérios. Os partidos, presumo, serão convidados para um jantar cujo
cardápio contará com novas porções do Estado brasileiro.
Entre aplausos e
brindes, os articuladores políticos e o presidente em pessoa,
circularão pelo salão, com bandeja na mão e toalha de seda branca sobre o
braço direito, oferecendo, entre outras iguarias, ministérios,
diretorias-gerais, fundações e presidências de conselhos.
Em alguns
casos, esses ministérios são meras quinquilharias para animar vaidades e
proporcionar luxinhos, como diria aquela procuradora que se queixa do
salariozinho. Noutros não, com recursos tirados do nosso bolso, os
pratos são temperados com orçamentos robustos.
Já está bem
claro que a ideia do governo não é cuidar dos pobres. Se assim fosse,
ele diminuiria o gasto do Estado consigo mesmo. É o que faz qualquer
chefe de família, homem ou mulher, cujos dependentes apresentem
necessidades que excedam sua capacidade de atender. Essa pessoa cortará
supérfluos e diminuirá sua ração para responder às demandas dos seus no
limite máximo das possibilidades.
Pois o
petismo faz o contrário, eleva seu supérfluo!Trinta e sete ministérios é
a ressonância magnética do supérfluo. Mostra tudo, no detalhe.
Se é ruim
nessa perspectiva, pior fica quando se compreende que todo esse banquete
pantagruélico que canibaliza os recursos nacionais foi concebido em
comum acordo com os congressistas e seus partidos.
Alguém que
queira passar pano nessa perniciosa realidade talvez diga que governar é
uma tarefa partidária. Com efeito, governo tem partido (o Estado é que
não deveria ter, mas no Brasil acaba tendo também, por vieses
ideológicos, até na alma do Judiciário).
Na minha
observação, durante décadas, os governos se formavam com partidos cujas
bancadas apoiavam o governo. O mensalão corrompeu esse sistema, o
petrolão potencializou seus males e os recursos das emendas
parlamentares desmoralizaram de vez o regime.
Hoje, mesmo
com partido e cargos, todo parlamentar pode agir como corretor de seu
voto, em cada deliberação importante. Lamento informá-los que esse tipo
de congressista compõe, também nesta legislatura, o grupo majoritário.
Percival
Puggina (78), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto,
empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores
(www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país.
Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia;
Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
Lula e Janja, durante a primeira reunião ministerial do governo hoje, no Palácio do Planalto| Foto: EFE/Andre Borges
O
mês de maio, quinto do atual mandato de Lula, avança sem que o governo
consiga resolver a sua relação com o Congresso, em especial com a Câmara
dos Deputados.
O noticiário sobre a articulação política do governo
revela enorme confusão: conflitos entre Padilha e Rui Costa; ora Lula
vai assumir, ora não vai assumir as negociações com o parlamento;
reclamações de parlamentares sobre a interlocução com o Planalto e o
atendimento de demandas, resistências dos presidentes das duas Casas em
retroceder decisões passadas do Legislativo envolvendo a modernização da
economia, dentre outros pontos de atrito, expõem a bagunça em que se
encontra essa interface estratégica para qualquer governo.
Lula
sempre foi tratado pela mídia como exímio articulador; um político
capaz de seduzir seus mais resistentes interlocutores para conseguir o
que quer. O PT já abrigou em seus quadros articuladores como José
Dirceu, José Genuíno e Antônio Palocci, que outrora operaram com
eficiência a gestão interna e externa dos governos petistas. Nada disso
parece funcionar na atual encruzilhada histórica em que o
ex-sindicalista e sua criatura estão desafiados a resolver o atual
mandato, de olho no futuro e nas perspectivas de poder dessa que é uma
das maiores máquinas políticas do Ocidente.
A
explicação para o “sucesso” de Lula em seus mandatos anteriores tem
origem, por um lado, na competência estratégica, por outro, na
“competência” operacional de seus líderes.
Tendo
herdado um governo com superávit fiscal num cenário de boom de
commodities (fortuna), mas enfrentando enorme desconfiança do mercado, Lula botou em curso a estratégia leninista de dar um passo atrás, para,
depois, dar dois passos à frente (virtu). Com Palocci no Ministério da
Fazenda, Lula autorizou a realização de um aumento do superávit primário
acima do bancado por seu antecessor, ao mesmo tempo que, sob orientação
de José Dirceu, executou uma operação política de cooptação do
empresariado via financiamento público subsidiado, de políticas públicas
de compadrio com “campeões nacionais”e de compra de apoio no Congresso
via mensalão e petrolão.
O
chamado “presidencialismo de coalizão” consiste num arranjo político em
que o Executivo coopta partidos para o condomínio do governo, através
do compartilhamento de cargos e verbas. O pressuposto básico da fórmula
parte do princípio que, num país de dimensões continentais e
regionalmente heterogêneo, nenhum partido possui enraizamento em todo o
território e nenhum presidente consegue governar com apoio no Congresso
sem atrair para sua base parlamentar uma fatia dos seus oponentes para
compor maioria.
O modelo tradicional de cooptação de
partidos passava pelo loteamento do governo com a base parlamentar. O
acesso aos cargos conferia aos partidos acesso direto aos fornecedores
de produtos e serviços do Estado e aos mecanismos de liberação de
verbas. Os parlamentares eram remunerados paralelamente, pelas
empreiteiras e fornecedores do governo, diretamente do caixa das
empresas. Ao emendar o orçamento, o parlamentar recebia uma parcela da
propina; ao liberar a verba para a obra ou compra, recebia a segunda
parcela, razão pela qual o controle de cargos era fundamental aos
partidos.
Sempre funcionou assim, até que os petistas
resolveram inovar, com um sistema em que a compra de apoio passou a ser
feita diretamente pelos operadores políticos, com dinheiro em espécie,
transportado em malas, nos corredores e até, diz-se, no plenário da
Câmara dos Deputados, dando origem ao chamado escândalo do mensalão, que
terminou por colocar em dúvida a reputação de suposta honestidade,
vendida como virtude exclusiva da velha guarda dirigente do PT.
Agenda real x agenda ideal O fracasso do modelo não abateu o petismo. Com Lula reeleito, mesmo após o escândalo do mensalão, os petistas parecem ter se sentindo“perdoados pelo tribunal popular do voto” e partiram para a retomada do antigo modelo de cooptação, mas numa escala nunca vista na história política do país: o petrolão.
Segundo a fórmula do criador do
conceito de “presidencialismo de coalizão”, o presidente eleito tem duas
agendas: uma, decorrente de sua ideologia e das diretrizes
programáticas do seu partido (agenda “ideal”), que sustenta seu discurso
paras as bases partidárias; e outra, resultante das negociações com a
heterogênea base política e social de apoio, cooptada para o condomínio
governamental (agenda possível).A cooptação, nesse caso, não é apenas
de parlamentares, mas também, de lideranças sociais, econômicas e
políticas convidadas à participação nos “conselhos políticos
governamentais” e irrigadas com benesses financiadas pelo pagador de
impostos.
O modelo sofreu variações conforme as
circunstâncias de cada presidente de plantão no período pós-regime
militar. Sarney, Itamar, FHC, Lula I e II e Temer, colocaram a
engrenagem a seu serviço.Collor e Dilma ousaram contrariar a fórmula e
foram punidos. Já Bolsonaro introduziu novidades não percebidas pelos
comentaristas políticos, inaugurando um modelo que talvez ajude a
entendermos as dificuldades de Lula com o atual Congresso.
No
caso dos mandatos petistas anteriores, o arranjo do presidencialismo de
coalizão aplicado tinha como objetivo ir calibrando de forma lenta e
gradual as políticas públicas dos sucessivos governos, de forma a fazer
com que “agenda possível”, tal como a “janela de Overton”, fosse
migrando cada vez mais à esquerda, de forma a aproximá-la da “agenda
ideal”. Dessa forma, a sequência de três mandatos e meio do PT, começa
com Lula mais tucano do que os tucanos e termina com Dilma mais petista
que o PT, tanto do ponto de vista da política econômica como da agenda
programática, cultural/ideológica.
A
estratégia petista lembra a história da rã fervida lentamente em água
inicialmente morna, e levada ao prato sem perceber que estava sendo
fervida para ser digerida. Dilma e o PT, no entanto, parecem ter elevado
a fervura a um ponto intolerável para uma sociedade culturalmente
conservadora, como é a brasileira, que reagiu à destruição da economia e
dos valores da família com o impeachment da ex-guerrilheira.
Nova direita O resultado da experiência dos brasileiros com os sucessivos governos petistas produziu a mais importante mudança política da história política recente do país. Refiro-me ao surgimento de uma nova direita socialmente expressiva e politicamente emergente e à eleição acidental de Jair Bolsonaro em 2018. Esse ingrediente disruptivo introduziu mudanças inovadoras na cultura política e no modelo institucional da democracia brasileira, com forte impacto sobre a “equação” do presidencialismo de coalizão. Bolsonaro, num primeiro
momento, alavancado que estava pela emergência das multidões
mobilizadas nas ruas desde 2013, iniciou seu mandato colocando “as
massas contra o sistema”.
De forma inédita no mundo, o Brasil viu
multidões nas ruas botando pressão sobre o Congresso e as corporações do
setor público, em apoio a uma profunda reforma da Previdência. Em
seguida, esse mesmo parlamento, ainda sob pressão das ruas, aprovou a
Lei da Liberdade Econômica na mesma onda.
A
partir daí, o sistema ameaçado começou a organizar a reação, comandada
por uma aliança entre o então presidente da Câmara dos Deputados,
Rodrigo Maia, em aliança com uma Suprema Corte, 100% integrada por
escolhidos do “antigo regime”.
O "novo" STF Vendo-se ameaçado de impeachment e percebendo o esgotamento da estratégia de conflito das “ruas contra o sistema”, Bolsonaro parte para a cooptação de uma parcela do centrão para sua base parlamentar, sem, no entanto, renunciar à mobilização nas ruas e nas redes como forma de demonstração de força para preservar seu mandato e fazer avançar sua agenda liberal-conservadora.
Ao contrário do PT, que aceita
inquilinos no condomínio do governo sem jamais conceder aos parceiros
participação no comando político do poder, Bolsonaro tornou os líderes
do centrão sócios do poder, com participação nas decisões estratégicas
do governo, com controle real sobre o orçamento e nomeações. E, mais
importante do que isso, com autonomia e apoio para aprovar o orçamento
impositivo e outras medidas de transferência efetiva do poder do
Executivo para o Legislativo, mudança que explica, em parte as
dificuldade atuais de Lula na sua relação com um Congresso menos
dependente das benesse do presidente da República para realizar seus
desejos.
Paralelamente,
processou-se outra mudança estrutural e política fundamental a
contribuir para o esvaziamento dos poderes presidenciais, que foi a
emergência da Suprema Corte na cena política. Na esteira da reação
sistêmica à emergência política da direita conservadora e da eleição de
um presidente representante desse segmentos, o STF, então composto por
magistrados indicados pelos governos derrotados por Bolsonaro,
autoatribui-se poderes que a Constituição não lhe confere, para defender
as estruturas de poder ameaçados pela irrupção das massas conservadoras
e revolucionárias nas ruas do país, clamando por liberdade e a defesa
dos valores morais cristãos e patrióticos, tal como nunca se vira antes
na história da nação.
O “novo STF”, nesse contexto,
julga, governa e legisla em nome da restauração do “antigo regime”
ameaçado pela emergência disruptiva das massas na arena pública digital e
real. Ao assim agir, a Suprema Corte toma para si, de forma ilegal e
ilegítima, poderes que na democracia liberal clássica somente são
delegados, pelo povo, aos representantes eleitos pelo sufrágio popular. O
poder sem voto governa de fato e, assim prosseguirá se não for contido
pelo povo e/ou pelo parlamento, que são a primeira e segunda instâncias
da soberania popular nas democracias liberais.
(...) Lula e PT, invenções analógicas Nesse contexto e ambiente, não devemos ignorar que nem o Brasil, nem Lula e nem o PT são os mesmos do período que antecedeu o impeachment de Dilma Rousseff. Lula e o PT são “invenções” da era analógica, e embora se esforcem para contratar assessorias digitais para fazerem seu marketing, possuem um DNA incompatível com o DNA da nova realidade digital, inserido na qual nasceu a nova direita brasileira, liberal e conservadora por convicção.
Lula
e o PT envelheceram e não acompanharam as mudanças disruptivas da
sociedade contemporânea.Os atuais dirigentes do PT não chegam aos pés,
em termos de competência estratégica e operacional, da velha guarda
petista em vias de se aposentar, e engalfinham-se para controlar o
aparelho partidário com vistas a suceder Lula e José Dirceu.
O
velho sindicalista vive o ocaso de sua vida,preocupado em apagar sua
folha corrida e reescrever o passado, vingar-se do povo e de seus
algozes, viajar pelo mundo e curtir sua jovem e nova esposa - feminista,
proativa e insubmissa.
Assim com o STF, Janja não
tem votos mas quer mandar em tudo. A primeira companheira se acha no
direito de comandar o marido, o partido e o governo, sem ter recebido
delegação popular ou “das bases” para isso.
Já o
primeiro companheiro,traumatizado pela passagem pela prisão depois de
ter experimentado os píncaros da glória internacional e midiática,
parece não ter paciência para a operação política do dia a dia e para
enfrentar as adversidades de uma realidade que teima em não se encaixar
em sua “agenda ideal” e pessoal.
Paulo G. M. de Moura é mestre em Ciência Política, doutor em Comunicação e editor do Canal Dextra Jornalismo do YouTube.
Lula resolveu falar de“armação”. Não daquelas que arquitetou, nas quais foi beneficiado. O problema são sempre os outros. Ele continua sendo “a alma mais honesta deste país”.
Pode ser leviano, pode falar a mentira que bem entender...
De alguma forma, ele será compreendido, defendido, protegido.
Tudo o que faz de errado deve ter uma boa intenção, mesmo as maiores burradas. A ele é permitido todo tipo de insinuação, acusação, impropério, injustiça.
Ele prescinde de provas, está acima dos fatos.
Os levianos estão contra ele, sempre estiveram. Até hoje, falam do dedo mínimo da mão esquerda perdido numa prensa.
Não o dedo anelar, o médio, não um dedo da mão mais usada, a direita. Até hoje falam do sindicalista malandro, dado a golpes e armações, que começava e encerrava greves, atrás de dinheiro...
Não para a categoria dos metalúrgicos, mas para um metalúrgico específico e seu grupo restrito. Sim, os levianos ainda falam disso.
Em breve, por lei, tudo o que Lula disser será verdade, será inquestionável. O que disserem contra ele será mentira deslavada, será banido, desaparecerá
Sobre os dois primeiros mandatos de Lula, juram que ele foi beneficiado por um período de bonança no planeta. Economia mundial aquecida, preços das matérias-primas que o Brasil exporta em alta...
Juram que foi a turma econômica do PSDB, antes de Lula, que arrumou a casa. Metas de gestão das contas públicas, metas de inflação, liberação do câmbio. Como assim? O que deu estabilidade ao Brasil, o que permitiu ao país acumular reservas cambiais não foi obra do Lula? Leviandade pura.
Ficam imaginando como estaria o país se Lula tivesse feito, lá atrás, as reformas da Previdência, tributária, administrativa, política...
Os levianos imaginam e falam qualquer coisa, que nos governos do PT a educação não melhorou, a saúde também não. Não melhorou o ambiente de negócios, não diminuiu a burocracia.
O tamanho do Estado aumentou, o Estado gastou um bocado. E insistem até hoje em falar na corrupção sistêmica, bilionária, monumental: mensalão, petrolão... Tentaram envolver Lula nisso tudo. Tremenda armação, ele nunca soube de nada.
Foi condenado, é verdade, por corrupção e lavagem de dinheiro, mas já decretou:tudo não passou de uma armação do juiz Sergio Moro. Esqueçam a pena aumentada no TRF4, em que Lula perdeu por unanimidade,assim como no STJ.
Foram três instâncias de armações, foram armações sem limites.
Tudo contra ele, “o maior líder popular do Brasil”. A seu favor moveu-se o mundo da retidão, da responsabilidade, da bondade e fraternidade, pelo bem do Brasil.
E, para que não reste dúvida, em breve, por lei, tudo o que Lula disser será verdade, será inquestionável. O que disserem contra ele será mentira deslavada, será banido, desaparecerá.
O mundo será cristalino, estaremos protegidos.
Os levianos vão dizer que nossa Constituição garante a liberdade de expressão...
Vão ficar nesse papinho de que não dá para defender a democracia, implementando censura. Mas eles são levianos, eles não sabem o que dizem.
Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.
Cada dia que passa fica mais difícil a vida de quem fez o L para justificar algo tão estúpido.
Vamos refrescar a memória e elencar as razões oferecidas: salvar a democracia, combater o "desgoverno" das rachadinhas e recolocar o Brasil no papel de país respeitado pelo mundo. [vale lembrar que foi no apogeu dos fazedores do L, que as rachadinhas no gabinete do Alcolumbre foram conveniente esquecidas.]
A "democracia" salvaé aquela do bajulador de ditaduras como Cuba, Venezuela e Nicarágua. Olulismo prega a frente "amplíssima" no Congresso, o que quer dizer negociatas, lembrando quem foi responsável pelo Mensalão ou Petrolão.
Os ministérios técnicos de Bolsonaroderam lugar aos velhos feudos partidários. A"democracia" está salva com inúmeras raposas encalacradas na Justiça e por um presidente que enaltece regimes autoritários. Tudo que resta a essa turma é usar o 8 de janeiro como "prova" de que estavam certos sobre as tais ameaças, mas curiosamente nenhum deles quer uma investigação a fundo sobre as invasões e o vandalismo. Bolsonaro não era golpista, não houve qualquer golpe, eis o fato.
Já questões éticas chegam a produzir gargalhadas. Ficamos os quatro anos de Bolsonaro sem escândalos de corrupção, a ponto da velha imprensa, com ajuda de figuras impolutas como Renan Calheiros e Omar Aziz,ter de produzir falsos escândalos numa CPI circense de compras que sequer ocorreram.
Lula atacava a suposta rachadinha de Flavio Bolsonaro,e agora escolheu para cargo político o petista André Ciciliano, que era o primeiro da lista do Coaf em movimentações suspeitas.
Isso que é indignação seletiva!
A movimentação de Flávio era de R$ 1,2 milhão, enquanto a do petista chegava a R$ 50 milhões!
Os "jornalistas" que só falavam de rachadinha antes parece que esqueceram totalmente o tema...
Já sobre o Brasil resgatar o respeito pelo mundo, como se fosse mesmo um pária com Bolsonaro (batia recordes de exportações, inclusive para a China), vale só dizer que os globalistas como Macron estão muito contentes sim, mas porque Lula representa os seus interesses, não os do Brasil.
E a ida aos Estados Unidos para encontrar Biden foi pura vergonha alheia, com direito a fotos com os mais radicais socialistas do Partido Democrata, gafes de Janja e total desconhecimento da passagem do presidente brasileiro pela mídia local, até porque do encontro não saiu absolutamente nada relevante. Quem fez o L para "salvar a democracia, combater malfeitos e recolocar o Brasil como agente de respeito pelo planeta" não tinha qualquer motivo concreto para isso, mas agora, com pouco mais de um mês de desgoverno petista, ficou realmente impossível justificar a besteira com base nesses "argumentos". Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
Não dá para falar em funcionamento normal das
instituições republicanas em nosso país. Não com este STF ativista
Causa
espanto o tom de seriedade com que alguns empresários e jornalistas
tratam a“equipe de transição”do presidente eleito, como se ninguém
soubesse o que ele fez no verão passado. O presidente da Febraban diz
esperar responsabilidade por parte do futuro presidente, enquanto
economistas tucanos escrevem cartinhas alertando para os riscos de furar
o teto de gastos, logo depois de terem feito o L para apoiar o ladrão.
Alexandre de Moraes, Lula e Luís Roberto Barroso | Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock/Agência Brasil
É como se todos eles tivessem chegado de Marte ontem,e nunca tivessem ouvido falar de Mensalão, Petrolão ou Dilma.
É como se ninguém ali tivesse a mais vaga ideia de quem seja José Dirceu, ou da essência do PT.
O jogo de cena chega ao absurdo de fingir que Lula nem foi condenado, e depois solto por um grotesco malabarismo supremo. Temos todos de participar do simulacro, caso contrário seremos rotulados de golpistas.
Jornais de esquerda, como a Folha de S.Paulo, chegam a mencionar a simbiose de Lula com empresários corruptos como“conflitos éticos”, e a indecente carona no jatinho de um companheiro como“deslize aéreo”.
O Orçamento secreto, demonizado até ontem, virou “emenda de relator”, e o centrão se transformou em “base aliada”.
As manifestações contra o opaco processo eleitoral são chamadas de “atos antidemocráticos”, enquanto a censura imposta pelo TSE virou “defesa da democracia”.
Quando alguém emite uma opinião diferente do consórcio da mídia é logo chamado de criminoso.
E o cidadão de bem virou um “mané”, assim descrito pelo próprio ministro Barroso com aplausos de inúmeros jornalistas.
Guilherme Fiuza descreveu a farsa em curso:“Como você já reparou — e, se não reparou, repare logo antes que seja tarde —, a moda é pisotear a democracia fingindo defendê-la.
No Brasil, o TSE deixou de ser um Tribunal Eleitoral(o que já era exótico)e virou um comando policial,com poderes especiais que ninguém lhe conferiu, mas ele exerce assim mesmo.
A apoteose dessa democracia de mentirinha foi a decisão solitária (e suficiente) do ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, de bloquear recursos bancários de vários dos maiores produtores agrícolas do país”.
O PT chega com sua carranca horrível, e já estamos acostumados com sua ameaça. Risco maior vem de quem faz pose de sério, de empresário respeitável, de jornalista imparcial, de estadista, e logo em seguida repete que tudo está absolutamente normal no Brasil.
Não dá para falar em funcionamento normal das instituições republicanas em nosso país.
Não com esse STF ativista e com ministros que insistem em cometer crimes quase diariamente, abusando e muito de seu poder constitucional.
Não como uma eleição sem qualquer transparência, repleta de suspeitas, e com o TSE tentando interditar o debate e impedir os questionamentos legítimos.
Jamais poderão nos obrigar a tratar como normal aquilo que é claramente surreal e digno de uma republiqueta das bananas
J.R. Guzzo considera que,“como nos tempos do AI-5, as instituições brasileiras pararam de funcionar”. Para ele, o “Brasil se acostumou a viver na ilegalidade e não há sinais, até agora, de nenhuma reação efetiva contra isso — declarações de protesto, manifestações na frente dos quartéis, críticas aqui e ali, mas nada que mude o avanço constante do regime de exceção imposto ao país pelo Poder Judiciário. As autoridades cumprem ordens ilegais. Os Poderes Executivo e Legislativo não exercem mais suas obrigações e seus direitos. As instituições pararam de funcionar”.
Alexandre Garcia, outro respeitado jornalista da velha guarda, alega que o “Estado de Direito já ficou para trás no Brasil”. Garcia usa como base o comentário do vice-presidente Mourão, para quem “o pacto federativo foi violado”, concluindo que o Brasil está em estado de exceção. Alexandre de Moraes convocou comandantes de PMs e chefes de Detrans, que são subordinados aos governadores, provavelmente para tratar da liberação das vias de trânsito, que estão sob a jurisdição deles. O grau de ingerência passou de qualquer limite aceitável.
Mas é exatamente isso que o sistema podre e carcomido quer que todos nós aceitemos sem nenhuma liberdade para criticar ou apontar a farsa:que o Brasil teve eleições com total lisura e transparência, comandadas por um ministro imparcial e justo, e que a maioria do povo elegeu um sujeito sem nenhum problema legal, que não deve nada à Justiça.
Quem estiver inconformado com essa situação bizarra é um golpista, um antidemocrático.
Agora é hora só de debater a qualidade da equipe de transição, para avaliar se Lula vai ser prudente e moderado. É uma piada!
Não contem comigo para esse teatro farsesco. Se o sistema se mostrar mais forte do que o povo, então os brasileiros serão obrigados a engolir o sapo barbudo.
Mas jamais poderão nos obrigar a tratar como normal aquilo que é claramente surreal e digno de uma republiqueta das bananas.
O Brasil virou terra sem lei, com enorme insegurança jurídica provocada justamente por quem deveria ser o guardião da Constituição.
Encher a boca para repetir que as instituições estão funcionando perfeitamente é tratar o cidadão como otário.
No fim do dia, pode até ser que os “manés” sejam subjugados, transformados em escravos.
Mas daí a desejar que os “manés” aceitem participar do teatro patético dos “democratas”que bajulam os piores ditadores do planeta e endossam a corrupção vai uma longa distância…
A equipe chefiada por Geraldo Alckmin reúne antigos
aliados do governo petista que também estiveram reunidos na lista do
departamento de propinas da Odebrecht
Da esquerda para direita, Randolfe Rodrigues, Renan Calheiros, Guido
Mantega, Aloizio Mercadante e Jorge Bittar - Foto: Reprodução/Agência
Brasil/Shutterstock
Ao ser reconduzido pelas urnas à cena do crime, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) escolheu Geraldo Alckmin (PSB), vice, ex-rival — e autor da frase que abre esta reportagem — para chefiar a equipe responsável pelo governo de transição. Os integrantes começaram a ser anunciados em 8 de novembro. “Tenho a alegria de fazer, em nome do presidente Lula, os primeiros anúncios do governo de transição”, declarou. Em diversos trechos, a lista remete a outra, revelada durante as investigações do escândalo da Operação Lava Jato, já que muitos integrantes da atual equipe também apareciam NO cadastro feito pelo departamento de operações estruturadas da Odebrecht,responsável pelo pagamento de propinas repassadas pela construtora. A começar pelo próprio Alckmin.
Na época, os codinomes do futuro vice-presidente da República eram “Belém” e “M&M”. Nada menos que R$ 13 milhões teriam saído do cofre da construtora para as campanhas dele em 2010 e 2014 ao governo paulista. Oeste fez um levantamento com 13 nomes de destaque
anunciados para o governo de transição, incluindo o do antigo
governador. Ao menos dez deles tiveram problemas com a Justiça e sete
usaram a CPI da Covid como palanque para atacar o governo, que termina o
mandato neste ano.
A volta dos comparsas Gleisi Hoffmann (PT-PR) é um dos casos que se enquadram nos dois quesitos. Coordenadora da equipe de transição responsável pela articulação com os outros partidos, Gleisi foi extremamente atuante durante a CPI. Conhecida pelo codinome “Amante” no departamento de propinas da Odebrecht, foi acusada, junto com o ex-marido Paulo Bernardo em um dos desdobramentos da Operação Lava Jato. Em parceria com o empresário Ernesto Kugler Rodrigues, a dupla teria levantado R$ 1 milhão para a campanha que levou a parlamentar ao Senado, em 2010.
O Supremo Tribunal Federal (STF), entretanto, absolveu o trio da acusação. Três ministros da Corte decidiram que não existiam provas para a condenação por lavagem de dinheiro e corrupção. Dois deles, Dias Toffoli e Lewandowski, chegaram ao cargo graças à indicação de Lula.
Ministros com ficha corrida Conhecido como “Filósofo” na lista da Odebrecht, Paulo Bernardo foi ministro do Planejamento durante os dois mandatos de Lula na Presidência. Foi investigado por um esquema de corrupção implantando quando ele comandava a pasta acusado de desviar R$ 100 milhões. O ex-marido de Gleisi chegou a ser detido em 2016, mas passou poucos dias na carceragem. Agora, faz parte do núcleo de Comunicação no grupo de transição. Na escalação atual de ex-ministros de governos do PT também figuram Aloizio Mercadante (Coordenação dos Grupos Técnicos) e Edinho Silva (Esporte), que já foram denunciados pelo Ministério Público Federal. Na relação da construtora, seus apelidos eram “Aracaju” e “Itambé”, respectivamente.
Mercadante foi acusado de oferecer dinheiro pelo silêncio de Delcídio Amaral, ex-senador pelo PT de Mato Grosso do Sul. O ex-petista declinou da proposta e fechou um acordo de delação. Delcídio do Amaral disse que Edinho participou de um esquema para captar dinheiro do laboratório farmacêutico EMS para a campanha de Dilma à Presidência da República. O ex-ministro ainda apareceu no depoimento de Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC, como pivô do esquema que desviou R$ 20 milhões para o mesmo fim.
Atualmente, Edinho é prefeito de Araraquara, no interior de São Paulo. No comando do município paulista, ele é investigado em um esquema de compras irregulares de respiradores realizadas durante a pandemia de covid-19.
Quanto pior, melhor A turma que cuidaria da transição, na verdade, começou a ser formada bem antes. Os primeiros nomes foram “anunciados” ainda em 2021. Na ocasião, Omar Aziz (PSD-AM), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Renan Calheiros (MDB-AL) compuseram a equipe que, nos meses seguintes, trabalharia contra a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).
O palanque montado na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), em abril do ano passado, para investigar a covid foi o prenúncio do novo governo petista. Os discursos promovidos pelo trio e outros aliados durante os meses seguintes serviram de sustentação para a campanha eleitoral do petista para atacar o governo Bolsonaro.
O pujante esforço da senadora, que bradou em inúmeras entrevistas que o PT era o partido do Mensalão e do Petrolão, agora reivindica seu espaço no latifúndio governista
Atualmente, os principais rostos que figuraram durante a CPI são vistos rotineiramente cercando o novo grupo que vai comandar o Executivo a partir de 2023, já de olho em cargos e vantagens. “Essa equipe demonstra a dificuldade política que o governo vai ter para acomodar todas as correntes que deram sustentação à candidatura do Lula e fizeram essa composição”, disse Paulo Eduardo Martins (PL-PR), deputado federal.
O senador Renan Calheiros (MDB-AL), aliado tradicional do PT, foi indicado para o conselho político da equipe de transição. Batizado de “Atleta” na lista da Odebrecht, foi alvo de seis inquéritos no STF, mais de 40 investigações e cinco processos de cassação. É um dos políticos mais influentes no círculo de Lula.
Na campanha eleitoral, o alagoano foi um dos maiores apoiadores do petista dentro do MDB. Ele chegou a se posicionar contra a candidatura de Simone Tebet (MDB-MS), que hoje também faz parte da equipe de transição.Outra figura que esteve à frente da CPI e agora aparece no Grupo Técnico de Justiça e Segurança Pública é o senador Omar Aziz (PSD-AM). O ex-governador do Amazonas(na fila de investigados no STF por desvios de verbas destinadas à saúde) também já viu a mulher e três irmãos presos pela Polícia Federal, em 2019, por suspeita de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
O senador Jader Barbalho (MDB-PA) foi suplente no circo parlamentar armado no ano passado. Agora, integra o conselho político do grupo de transição. Em 2016, uma delação premiada acusou o “Jacaré”, como era conhecido na lista da Odebrecht, de receber propina nas obras da Hidrelétrica de Belo Monte. A investigação, no entanto, foi arquivada neste ano pelo STF.
O petista Otto Alencar, da Bahia, foi escolhido para integrar o grupo de Desenvolvimento Regional durante a transição. Na CPI, ele é lembrado pelos ataques à médica Nise Yamaguchi, em junho de 2021. “A senhora não sabe nada de infectologia”,afirmou o senador, para insultar a médica. “A senhora deve saber a diferença entre um protozoário e um vírus. A senhora sabe?”. [esse petista senador e médico é tão defasado que aundo clinicava dava prioridde a uso de sanguessugas para fins terapêuticos.]Rodrigo Constantino, colunista de Oeste, escreveu na época sobre a tentativa de desqualificação da médica.“Foi o ponto mais abjeto desse espetáculo medonho da CPI da Covid”, observou.
Ao lado de Barbalho e Otto Alencar na equipe, Lula terá o midiático Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Vice-presidente da CPI, o parlamentar é um dos especialistas em judicializar o processo legislativo. No grupo da área da Saúde, o novo governo vai contar com o senador Humberto Costa (PT-PE),[conhecido nos círculos do crime, como 'drácula'] que era ministro de Lula quando estourou o caso da “máfia das ambulâncias”, em 2006. Anos mais tarde, o senador também apareceu na lista da Odebrecht, sob o codinome “Drácula”. Ele teria recebido R$ 1 milhão para beneficiar a empreiteira, mas o caso foi arquivado pelo STF no ano passado.
O grupo que atuou contra o governo Bolsonaro ainda conta com Simone Tebet (MDB-MS), ex-candidata ao Planalto e apoiadora de Lula no segundo turno. Na CPI, foi alçada como a voz feminina da patota, mas se calou diante dos ataques a Nise Yamaguchi. O pujante esforço da senadora,que bradou em inúmeras entrevistas que o PT era o partido do Mensalão e do Petrolão, agora reivindica seu espaço no latifúndio governista. E conseguiu: será coordenadora do Desenvolvimento Social.
O trabalho da Comissão a favor da campanha petista terminou em outubro de 2021, com o indiciamento de quase 80 pessoas. Um ano depois, contudo, não foi elaborada sequer uma denúncia. Mas agora o foco da tropa lulista é outro. Todos querem colher os “frutos” da CPI nos próximos anos.
“O pessoal quer estar perto porque quer ter controle do processo, para não perder o espaço quando o governo assumir”, comentou Martins, sobre a escalação para a equipe de transição. O grupo escolhido mostra a dificuldade que Lula enfrentará para governar. E deixa claro que o futuro governo será uma angustiante transição ao passado.
Já fui processado pelo PT por chamar o partido de quadrilha, e venci. Afinal de contas, teve ministro supremo que assim definiu a agremiação política comandada por Lula, à época do mensalão e do petrolão. Hoje muita gente tenta passar uma borracha no passado, mas eu tenho memória - e decência.
Portanto, sejamos francos: o PT parece muito uma quadrilha. E quadrilha não tem aliados, mas cúmplices, comparsas.
O que une figuras como Renan Calheiros em torno de Lula é a sede por recursos públicos, poder, nada mais.
Não há um projeto de nação; apenas um projeto de poder totalitário.
Os monstros do pântano já estão salivando com a expectativa de agarrar nacos do estado no próximo governo. Eis o "plano de governo" de Lula, que sequer foi apresentado durante a campanha:tomar de assalto o estado e promover a divisão do butim entre seus companheiros. Estão todos de olho na pilhagem da coisa pública, tratada como cosa nostra por essa máfia golpista.
É por isso que torneiras serão abertas, o teto será furado e os ministérios serão ampliados. É preciso dar conta dos "acordos",leia-se negociatas de bastidores para atrair o apoio da tal "frente ampla", que não quer democracia coisa alguma, e sim a volta da roubalheira. O ladrão queria voltar à cena do crime, alertou Alckmin antes de aderir ao esquema.
É por isso que teremos a recriação de inúmeros ministérios, para acomodar os apaniguados, oferecer os cabides de emprego, os recursos e o poder aos companheiros.
Lula já indicou que dividirá o Ministério da Economia em três pastas: Planejamento, Fazenda e Pequenas Empresas. O mesmo deve ocorrer com Igualdade Racial, Direitos Humanos e Mulher, [esses três ramos seriam perfeitamente atendidos como subsecretarias de uma Secretaria do Ministério da Cidadania.] também unificados no governo Bolsonaro. Previdência Social e Segurança Pública também devem ganhar status de ministério, além de Pesca (hoje anexada à Agricultura) e Cultura (que integra a estrutura do Turismo).[lembrem-se que nos tempos da quadrilha petista, Ideli Salvati, então titular da Pesca, comprou lanchas para serem utilizadas em serras.
Já imaginamos o trabalho que o Lúcio Vaz - Blogueiro da Gazeta do Povo, que cuida dos gastos públicos, indo das lagostas consumidas pelos supremos do STF a outros desperdícios - irá ter após o eleito se transformar em empossado.]
Além disso, Lula já prometeu criar o ministério dos Povos Originários, "para que eles nunca mais sejam desrespeitados, para que eles nunca mais sejam tratados como cidadãos de segunda categoria". Finge acreditar nessa narrativa fajuta quem quer, pois nós sabemos o que realmente está em jogo aqui.[o eleito deveria era cuidar para que os indios, brasileiros que são, passem a ter os mesmos DEVERES, DIREITOS e OBRIGAÇÕES dos brasileiros = são todos brasileiros.]
Os nomes que começam a ser aventados como futuros ministros denunciam a trama. Fala-se até em Guilherme Boulos como ministro, e das Cidades ainda por cima! [o individuo citado, especialista em convencer incautos a participarem de invasões nas cidades e após concretizada a invasão, tal individuo passa a receber aluguel dos babacas que o ajudaram na empreitada criminosa.] É a invasão de propriedade como política de governo!
O nome de João Pedro Stédile também circulou,[outro bandido que sob o governo Bolsonaro colocou o rabo entre as pernas, passando a andar de 'quatro', agora quer voltar; aliás, o que mais se observa no CCBB, local da transição, é a abundância de defuntos petistas voltando = verifiquei uma lista e mais parecia relação de bandidos procurados.] possivelmente como o bode na sala, para acharmos mais palatável nomes como o de Fernando Haddad depois.
Mas todos os nomes levantados como balão de ensaio são péssimos, e exalam o critério do "companheirismo", ou seja, um prêmio pelo apoio, não uma escolha minimamente técnica e com espírito público.
É pura divisão do butim, nada mais.
No passado recente foi igual, e vários desses companheiros do alto escalão terminaram presos. [quando se aglomeram, a maior parte deles, a quase totalidade, não resiste a testar a forma para roubar, especialmente celulares (prática delituosa que o eleito já condenou ser motivo de prisão para seus praticantes) tanto que, o índice de furto de celulares naquela região, está em alta - obviamente, que não comunicam às autoridades policiais os furtos que estão ocorrendo.] Acho pouco provável ser diferente dessa vez - se a Justiça ainda puder funcionar de forma minimamente independente.
O PT é um atraso para o Brasil, um retrocesso sem igual. O "partido"se cerca do que há de pior, pois o único intuito é se apropriar da riqueza que os outros produzem. São como piratas, mas com o manto de "justiça social" para enganar um ou outro trouxa por aí.
Rodrigo Constantino Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.
Houve festa nas favelas e nos presídios! Lula, depois do mensalão, do petrolão e de Dilma, voltará ao poder com milhões de brasileiros indiferentes à roubalheira. Os ditadores comunistas festejam também. E há clima de euforia em certas redações de jornais, pois sabem que torneiras hoje fechadas serão reabertas.
A velha imprensa conseguiu, com o auxílio do STF/TSE, eleger o seu corrupto favorito. Alguns militantes disfarçados de jornalistas estão tão eufóricos que babam de emoção com o "amor" que Lula exala, além de fingirem acreditar em seu discurso de "governar para todos", logo depois desmentido quando chamou bolsonaristas de "fascistas" e transpareceu seu desejo de vingança.
Mas Lula foi eleito pelas urnas opacas, e os milagres já começaram. No Estadão, por exemplo, o "orçamento secreto", tratado como "o maior esquema de corrupção do país", já voltou a ser"emendas parlamentares", e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, tentará "negociar" com o presidente eleito um acordo para a sua manutenção.
No Globo, vemos a chamada de que líderes mundiais parabenizam Lula pela vitória. Tem método! O Pravda, digo, O Globo lulistajá cita Maduro ao lado de Biden e Trudeau para lhe dar legitimidade, e o chama de presidente em vez de ditador. Efeitos da vitória do ladrão socialista, que vai abrir torneiras hoje fechadas...
Guga Chacra já projeta o retorno da "boa imagem" do Brasil no exterior, pois o país teria virado um "pária" com Bolsonaro. Guga acha que Lula foi um grande líder internacional.Deve estar feliz com a vitória do ladrão socialista, comemorando junto de Maduro, Ortega e traficantes.
E agora, será que projeta a volta à normalidade no Brasil, tal como fez com a vitória de Joe Biden nos EUA?! São nossos "analistas"... Daqui a uns dois anos, quando os dados da economia brasileira forem um lixo, basta o comentarista afirmar: "O Brasil é complexo. Não dá para culpar o presidente". Não fez o mesmo com a Argentina, mergulhada no caos? Tão previsível essa patota esquerdista...
Tudo isso cansa, e muito. Mas como sou brasileiro, não desisto jamais.Serei um observador implacável da imprensa. Vou apontar cada hipocrisia da turma do clubinho. Tenho boa memória e internet. O duplo padrão desses militantes disfarçados de jornalistas será exposto diariamente por mim. Não terão sossego…
Assim como não darei trégua para os "isentões" que demonizaram Bolsonaro e pediram para anular o voto.
Era o que a turminha oportunista do MBL queria, a vitória de Lula!
Agora podem tentar resgatar alguma relevância como oposição.
Mas esses "liberais" são os verdadeiros culpados pela volta do PT.
Quem demonizou Bolsonaro ao lado de petistas? Os "isentões" não serão esquecidos...
Guilherme Fiuza fez um dos melhores resumos da situação lamentável do Brasil hoje: "Lula voltando à cena do crime, agora com cúmplices mais cheirosos, engenhosos e inauditáveis. O que não deu para lavar a censura escondeu. Ao fundo o sorriso dos cínicos de sempre e o silêncio dos covardes q permitiram a oficialização do abuso. O país está coberto pela vergonha". Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES