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domingo, 28 de agosto de 2022

Os todo-poderosos - Luís Ernesto Lacombe

VOZES - Gazeta do Povo

Liberdade de expressão 

Estendam tapetes vermelhos, preparem os tapetes persas, perfilem os Dragões da Independência. Lá vêm eles! Os todo-poderosos da Justiça e do jornalismo. Não há leis que eles sigam. Eles são as leis. Decidem o que é verdade e o que é mentira, enxergam golpes a caminho, enquanto perpetuam seus próprios golpes. 
Fingem mal e porcamente que defendem a liberdade, a democracia, o bom-mocismo, enquanto avançam na sua perseguição abominável contra o inimigo comum e seus apoiadores.
 


 
São narcisistas, arrogantes, prepotentes, debochados, fingidos, dissimulados... O que eles têm de sobra: empáfia, soberba, insolência... São incapazes de ver as pessoas, já que ninguém está no nível deles. Renata não usa copos de plástico.  
William tem apreço pelo picotador de papel instalado em sua sala. Alexandre torra dinheiro do pagador de impostos numa cerimônia com toda a pompa e circunstância.

Como aceitar um regime autoritário, que bota policiais atrás de pessoas que emitem opiniões publicamente?
Como aceitar um regime totalitário, que viola a privacidade, a intimidade, que persegue gente que emite opiniões em grupos privados?

As câmeras apontadas para eles têm filtros, a iluminação é boa, o enquadramento também. O problema é que não querem saber de perguntas, e falam, falam, falam... Não há entrevista, há ataques rasteiros. Não há chance de defesa, nem na televisão nem em inquéritos fajutos. Eles se dão o direito de acusar, inventando, tirando de contexto, mentindo descaradamente, rasgando as leis e as regras fundamentais do jornalismo e de qualquer sistema de Justiça sério.

É uma inquisição que certamente nos levará a um buraco profundo
A Justiça e o jornalismo já não querem mais saber dos bandidos de verdade, dos traficantes, assassinos, corruptos, lavadores de dinheiro...  
Por falta de espelho, magistrados e jornalistas veem seus inimigos particulares como golpistas. 
Enxergam tramas ilegais, estratagemas, e lá vai a polícia, a polícia particular que todo ditador mantém.
Como aceitar um regime autoritário, que bota policiais atrás de pessoas que emitem opiniões publicamente? 
Como aceitar um regime totalitário, que viola a privacidade, a intimidade, que persegue gente que emite opiniões em grupos privados? 
Contas bancárias são bloqueadas, perfis em redes sociais são derrubados... 
Quem ameaça mesmo a democracia? 
Quem ataca mesmo os poderes da República?
 
O ilegal está escancarado. As intenções são claras. Estamos cercados de ativismo, o do Judiciário, o da velha imprensa, e é obrigação enfrentar essa força nefasta. 
Contra jornalistas, os movimentos são mais fáceis: trocar de canal, procurar novos portais de notícias, jornais e revistas comprometidos com fatos, não com militância. 
Contra os abusos cometidos por Alexandre de Moraes, dentro das quatro linhas, só há uma solução, e ela passa pelo Senado.
 
Conteúdo editado por:Marcio Antonio Campos