Medida faz parte do pacote de altos reajustes salariais, como
para presidente da República, parlamentares e para a elite do
funcionalismo
A Câmara dos Deputados aprovou reajuste salarial
aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira
(21/12). O salário dos ministros passa de R$ 39,3 mil para R$ 46,3 mil
mensais, de forma progressiva ao longo de três anos. A medida segue para
apreciação do Senado Federal.
O reajuste de 18% será feito gradativamente
nos próximos três anos. Os primeiros 6% serão acrescentados em abril de
2023 e concluídos em fevereiro de 2025. O Congresso também deve aprovar
projetos para aumentar os vencimentos para os demais servidores do
Poder Judiciário. [nada contra os funcionários públicos e obviamente que o aumento se estenderá a todos os servidores; pode haver algum atraso, mas todos receberão.
Cá entre nós, seria divertido se os 'barnabés' - servidores públicos do baixo escalão, que quase sempre são responsabilizados pela elite por tudo de ruim que o alto escalão faz- não recebessem reajuste salarial, partissem para a greve, fossem espancados pela polícia do presidente (por enquanto, só eleito) que ajudaram a eleger,mostrando para o mundo que no Brasil o crime compensa.]Segundo a Instituição
Fiscal Independente (IFI), entidade que é parte do Senado Federal, o
impacto será de R$ 1,8 bilhão em 2023, R$ 5,5 bilhões em 2024, e um
total de R$ 6,3 bilhões a partir de 2025.
Pacote de reajustes O aumento salarial dos ministros da Corte fazem parte de um total de 11 projetos que concedem ou já concederam reajustes salariais a diversos cargos públicos. Com a mudança,
o presidente da República e parlamentares passam a receber.Na terça-feira (20), foram aprovados
reajustes que variam entre 37% a 50% nos vencimentos do presidente da
República, vice-presidente e parlamentares. Os aumentos também serão
feitos por parcelas ao longo de quatro anos, até 2026.
Com as
alterações, o presidente da República, deputados e senadores passam a
receber, até 2026, os mesmos R$ 46,3 mil dos ministros da Suprema Corte.
Política - Correio Braziliense