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quinta-feira, 28 de julho de 2022

Bolsonaro perde [SIC] um aliado na troca de comando em tribunal militar - Malu Gaspar

Ministro Lúcio Mário de Barros Góes, o novo presidente do Superior Tribunal Militar (STM), durante sessão da corte Divulgação/STM

Barros Góes é considerado por colegas militares um nome “muito equilibrado”, discreto, de perfil conciliador – e politicamente “neutro”, pelo menos até hoje.  O general foi indicado ao STM em 2012 pela então presidente Dilma Rousseff e assume a chefia do tribunal em 3 de agosto, na próxima quarta-feira. [antes que desavisados considerem a indicação do general Barros Góes, pela 'escarrada' ex-presidente, como indicativo de vínculo entre o general e a 'engarrafadora de vento', esclarecemos que a indicação para o STM, especialmente dos oficiais  generais,  quatro estrelas,  das 3 Forças, segue critérios rígidos havendo pouco espaço para indicações políticas. 
O general Barros Góes, certamente atendeu tais critérios. 
Portanto, ter sido indicado pela petista, em nossa opinião,  não vai representar uma nódoa na carreira do atual presidente da Instância máxima da Justiça Militar da União.]  Até lá, um ministro interino vai comandar a Corte.

De saída do STM, Gomes Mattos é um general alinhado aos interesses do Palácio do Planalto. Na semana passada, ele compareceu à controversa reunião em que o presidente Bolsonaro levantou suspeitas infundadas contra as urnas eletrônicas um sistema eletrônico de votação que está em vigor desde 1996, sem nenhuma acusação de fraude comprovada.

Gomes Mattos foi o único presidente de tribunal superior que aceitou o convite do governo para a reunião com embaixadores, minimizando o isolamento do mandatário. [isolamento só existente nas 'narrativas' da mídia militante. Um exemplo da 'imparcialidade' daquela imprensa: - ontem no noticiário de uma Rede de TV foi narrada  a queda da inflação, prévia deste mês (em alguns estados houve deflação) só que o apresentador, precisando do emprego, teve que dar destaque a possíveis repiques da inflação em função da queda de agora  e usou o  fatos do século passado a justificar seu raciocínio contra o 'despiora'.] Não por acaso, o general Braga Netto, companheiro de chapa de Bolsonaro, fez questão de marcar presença e prestigiar a solenidade de sua despedida ontem em Brasília.

O STM, convém ressaltar, não tem qualquer ingerência sobre a organização das eleições e a atuação dos militares no pleito. O próprio Gomes Mattos fez questão de ressaltar isso ontem. "Nós temos uma Justiça Eleitoral e ela é a responsável pelo funcionamento real daquilo. Nossa missão é diferente", disse o general a jornalistas. "Não temos que nos envolver… temos que garantir que o processo seja legítimo e tudo. Essa é a missão das Forças Armadas."

Generais ouvidos reservadamente pela equipe da coluna [nossos 'dois leitores' já conhecem nosso pensamento sobre a citação do 'ouvidos reservadamente' - é sempre a forma da mídia militante = militância formada por jornalistas a favor da censura. Mesmo assim, vamos ser recorrentes:  = sustentar alguma narrativa.] avaliam que, ao contrário de Gomes Mattos, Barros Góes teria declinado o convite.

“Barros Góes é pernambucano, discreto, preparado, conciliador e de fácil trato. Não é fanático”, disse um general [sic] à equipe da coluna. A aposta é a de que o novo presidente do STM fique “equidistante” em relação à cruzada bolsonarista contra as urnas. Gomes Mattos, por outro lado, já demonstrou reservadamente [sic]  que, assim como Bolsonaro, também tem desconfianças sobre o sistema eletrônico de votação. Para militares, ao aceitar o convite para a reunião sobre as urnas, o general acabou assumindo o lado do chefe do Executivo.[talvez militares 'melancia - são poucos, mas tem alguns. As regras de agora, que os inimigos do presidente = inimigos do Brasil, tentam impor, torna cabível que ficar ao lado do presidente Bolsonaro seja  caso de corte marcial.]

Aquela não foi a primeira demonstração de alinhamento do agora ex-presidente do STM com o atual ocupante do Palácio do Planalto. Em entrevista à revista Veja publicada no ano passado, Gomes Mattos saiu em defesa de Bolsonaro e do ex-ministro Eduardo Pazuello e chegou a chamar o presidente da República de “democrata”. Quando foi indagado sobre a candidatura de Lula ao Palácio do Planalto, respondeu que “o brasileiro precisa saber votar”.

Gomes Mattos também provocou polêmica ao dizer que a divulgação pelo GLOBO de áudios com relatos de tortura durante a ditadura era “notícia tendenciosa” com o objetivo de “atingir as Forças Armadas”.

O tema da tortura também veio à tona em 2012, na sabatina de Barros Góes pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado, que aprovou a indicação de seu nome por unanimidade. Naquela ocasião, o futuro presidente do STM disse que é “absoluto e bem protegido” pela Constituição o direito do ser humano não ser torturado.

Apesar das mudanças de perfil entre os dois generais, há quem adote a postura de cautela e prefira aguardar os próximos acontecimentos.

Isso porque o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, também era visto como um nome mais técnico e equilibrado, até assumir o comando da pasta, mudar de postura – e reforçar a narrativa bolsonarista contra as urnas.“Não tenho bola de cristal”, resume um conhecido de Barros Góes. A conferir.

Malu Gaspar, jornalista - Blog em O Globo 

[Aos nossos dois leitores:  

- buscando informar  o necessário para ser indicado ministro do STM, com destaque para as vagas reservadas a 10 oficiais generais, quatro estrelas, transcrevemos a biografia do general Mattos, competência e dedicação são essenciais e nos currículos dos indicados não há espaço para reprovações em cursos e concursos. 


 Fonte: site oficial  Corte Castrense.]