Na primeira sessão do Superior Tribunal Militar (STM) após divulgação de áudios que comprovam torturas durante a ditadura, o presidente da Corte, Luis Carlos Gomes Mattos, chamou a notícia de "tendenciosa" e afirmou que a Justiça Militar não tem "resposta nenhuma para dar". O material foi publicado no último domingo por Miriam Leitão em sua coluna no GLOBO.
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A gente já sabe os motivos, do por que isso vem acontecendo nesses
últimos dias, seguidamente, por várias direções, querendo atingir as
Forças Armadas, o Exército, a Marinha, a Aeronáutica, nós que somos quem
cuida da disciplina, da hierarquia. Não temos resposta nenhuma para
dar, simplesmente ignoramos uma notícia tendenciosa daquela, que nós
sabemos o motivo — afirmou o ministro. [General! eles estão desesperados, pois sabem o amaldiçoado do 'descondenado' - não inocentado - não vai ganhar. Talvez sequer se apresente como candidato,. Não quer acrescentar mais uma derrota a sua suja biografia. Então, tentam de tudo. Estão desesperados com mais quatro anos do capitão - SEM pandemia e COM mais votos. Sabemos que o desespero leva à perda da razão. Tem ministro do TSE assumindo ser inimigo do atual presidente da República - eleito democraticamente e com quase 60.000.000 de votos.
Quem mais ganhou com esse 'auê' foi o historiador, o tal de Fico. Agora sabemos que tem um cidadão com o sobrenome do dia do Fico.]
A divulgação dos áudios de sessões do STM entre 1975 e 1985 faz parte de um material que vem sendo compilado pelo historiador e pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Carlos Fico. Nas gravações, os então ministros da Corte reconhecem que presos políticos foram torturados no país durante a ditadura militar.
Política - O Globo
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