Estou
a cada dia que passa mais convencido de que o maior sábio de todos os
tempos em matéria de democracia foi efetivamente o pensador brasileiro
Nelson Rodrigues. E com essas conclusões:
(1) "A maior desgraça da
democracia é que ela traz à tona a força numérica dos idiotas,que são a
maioria da humanidade",e
(2)"Os idiotas vão tomar conta do mundo.Não
pela capacidade,mas pela quantidade.Eles são muitos".
E
não existe prova mais contundente que o pensador brasileiro estava
certo, e que, lamentavelmente,o Brasil parece não escapar dessa sentença
de "morte" (da democracia), que não (1) as entrevistas feitas no Jornal
Nacional,da Rede Globo, por Willian Bonner, e Cristina Vasconcellos, com
os candidatos presidenciais Jair Bolsonaro, e Lula da
Silva, respectivamente, nos dias 22 e 25 de agosto,e (2) o debate entre os
seis primeiros colocados nas pesquisas eleitorais, na
Televisão Bandeirantes (Band), realizado em 28 de agosto.]
Todas
as pesquisas eleitorais "Fake News" feitas pelos órgãos reconhecidos e
devidamente cadastrados na Justiça Eleitoral, antes e após a abertura da
propaganda eleitoral gratuita nos meios de comunicação, apontam na
"polarização" da eleição presidencial de outubro próximo entre as
candidaturas do atual Presidente, Jair Bolsonaro, e o ex-Presidente (e
ex-presidiário) Lula da Silva, este último "liderando" as pesquisas
(forjadas).
Essa "preferência" pelos
dois candidatos que polarizam a eleição, porém,de forma alguma parte do
"eu consciente" dos próprios eleitores,mas de forças "externas" que
formam artificialmente esse "eu", de todo um "sistema" que penetra nos
seus cérebros de maneira a conduzir o voto na urna, mesmo sem considerar a
eventualidade de num "passe de mágica" do mundo dos computadores esse
voto passe a ser "desviado" para outro candidato.
Essas "forças ocultas" começam nas pesquisas eleitorais manipuladas, cujos resultados, invariavelmente, " corresponderão"
à vontade do agente patrocinador da pesquisa,"paga" para obter esse
determinado resultado. Para tudo no mundo jurídico exige-se
"prova", menos o que se relaciona à pesquisa eleitoral no momento do
registro da preferência do eleitor. [tem mais um item no menos: quando a acusação é de atentado à democracia e contra um apoiador de Bolsonaro - prescinde de provas.] também não há nenhuma certeza de
que o resultado apresentado pelo agente pesquisador irá refletir-se com
fidelidade na pesquisa totalizada.Trocando em miúdos,não há provas da
veracidade das pesquisas. E na quadra político-eleitoral ,que culminará
com as eleições de outubro próximo,qual grupo político estaria com mais
"musculatura"
(financeira)para encomendar e pagar as pesquisas que lhe
interessam?
Mas
não são só as pesquisas eleitorais que podem ser objeto de fraude. As
"entrevistas" no rádio e na televisão também podem. A começar pelo fato
de que os "entrevistados" podem ser selecionados pelas emissoras
conforme estiverem à frente nas pesquisas que,como salientado, podem
estar viciadas pela inverdade.Forma-se ,assim, um círculo vicioso.Um
círculo vicioso da mentira.E são diversas as maneiras que também as
entrevistas podem ser burladas. A primeira seria uma prévia combinação
entre entrevistador e entrevistado, antes acertando "perguntas" e
"respostas",e tudo depois jogado na "cara" do telespectador desavisado.
Outra maneira de fraudar entrevista seria entregar previamente ao
candidato o formulário com as perguntas,já com as respostas,ou para que
elas sejam estudadas e preparadas.
Mas o
debate entre os presidenciáveis na "Band",apesar da aparente isenção e
imparcialidade na apresentação,serviu para deixar muito claro que não
são os melhores os candidatos que "polarizam" essa eleição,porém talvez
os "piores". Isso ficou muito claro. E se toda essa inversão de valores
políticos têm o "aval" da Justiça Eleitoral, é porque o Brasil na
verdade não tem nenhuma "justiça eleitoral",porém uma "(in)justiça
eleitoral" ,que valida toda essa baderna para enganar os eleitores.
Mas se consideramos como verdadeira toda a lógica exposta no nosso raciocínio,e como os brasileiros,politicamente, estão
num irreversível dilema "político-eleitoral" ,tipo "se ficar o bicho
pega,se correr o bicho come", ou seja,considerando o buraco político em
que o povo brasileiro foi jogado pelo "sistema",*establishment",ou
"mecanismo",certamente a melhor alternativa eleitoral de todas será a
recondução do atual Presidente e candidato à reeleição, Jair
Bolsonaro,que não lidera as pesquisas,porque o "sistema" certamente age
na base da fraude, e não deseja a sua recondução, e por esse simples
motivo ele deve ser o melhor entre os "dois". É preciso que o povo dê
uma rasteira no "sistema".
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo