Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Rosa Weber deu o quinto voto pela legalização do porte de maconha.| Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Está 5 a 1 o julgamento doSupremo que pode anular um artigo da Lei de Drogas e
inventar algo novo, legislando, o que não é tarefa do Supremo, mas do
Congresso Nacional.
O primeiro voto discordante da maioria, um voto
contra aliviar o transporte e deixar o comprador andar com droga na rua,
foi de Cristiano Zanin.
Tenho a impressão de que, na lógica da cabeça do advogado, ele percebeu
que, se a venda continua ilegal, a compra também é ilegal, é óbvio.
Compra e venda estão no mesmo patamar, não há como dissociar.
O quinto voto – e agora só falta um para a maioria – foi de Rosa Weber, que antecipou o voto porque logo virá a aposentadoria compulsória.
Ela também confirmou a permissão para 60 gramas demaconha.
Com base em quê?
Eu posso estar com 60 baseados no bolso, e podem me
prender só se eu estiver vendendo?
O julgamento foi interrompido porque André Mendonçapediu vistas, certamente esperando uma decisão do Congresso Nacional
sobre o assunto, para pararmos com essa história de o Supremo legislar.
Judiciário não tem procuração para legislar, e sim para interpretar a
lei.
Se declarar inconstitucional o artigo, tudo bem, ponto final. Mas
se entrar em detalhes sobre maconha, 60 gramas, etc., está inventando
regras e legislando.
A obsessão de Lula, deixar o dólar de lado Lulacontinua empenhado em achar uma moeda para substituir o dólar, e parece que os Brics vão estudar o assunto. O dólar não foi imposto; ele se firmou como moeda de transações internacionais porque tem lastro de uma economia estável.
Se o Brasil tivesse economia estável, a moeda imperante na América Latina poderia até ser o real.
É uma questão de estabilidade, de garantia, de confiança – moeda é sobretudo confiança. Mas por trás disso está o yuan chinês. A China está se impondo pouco a pouco, com sua milenar paciência. Está querendo abrir o Brics para receber mais gente, sempre sob o seu guarda-chuva.
De qualquer forma, Lula já foi adiante, está animado, disse que Brasil e Argentina vão
fazer suas trocas sem o dólar, mas com yuan, que nós pronunciamos
“iuan” e o argentino certamente chamará de “juan”.
E está circulando uma
moeda provisoriamente internacional, lá nos Brics, que estão chamando
de “R5”. Suponho que “5” é referência aos cinco integrantes, mas o “R”
certamente não é o real.
Só quero saber em que língua vai ficar o nome
oficial dessa nova moeda, se pegar.
Falando nisso, os dois candidatos de direita à presidência da Argentina, Javier Milei e Patricia Bullrich, disseram que não querem saber da Argentina nos Brics.
E os dois, juntos, segundo as pesquisas de opinião, estão com 60% da
preferência dos eleitores.
Então Lula vai ter de falar com um dos dois
sobre o yuan também.
PGR admite que mais de mil presos não invadiram nem quebraram nada, mas quer que eles confessem crime Alexandre de Moraesaceitou a proposta do subprocurador-geral da República de tentar um acordo com 1.155 réus do 8 de janeiro e deu prazo de 120 dias pra isso.
Além de não terem antecedentes criminais, eles têm de confessar o crime. Só que a própria proposta do subprocurador-geral diz que eles não participaram nem da invasão, nem do quebra-quebra.
Então, qual é o crime? De incitação ao golpe?
Mas o artigo 5.º da Constituição tem de ser lido: o inciso IV diz que é livre a expressão do pensamento; o inciso XV diz que é livre a locomoção, a pessoa pode estar tanto na frente do Palácio do Planalto como na frente do QG do Exército;e o inciso XVI diz que todo mundo pode se reunir sem armas. E não consta que alguém tivesse arma na mão.
Então,
fica esquisito um acordo em que forçam essas pessoas a confessar um
crime. Como é que eles viraram réus, se não estavam lá dentro, nem
quebraram nada?
Só viraram réus porque tanto as prisões quanto o
recebimento das denúncias foi feito por atacado, em bloco.
Foram presos
como os 700 estudantes no Congresso da UNE, em Ibiúna, em 1968, no
atacado.
Mas todo mundo sabe que o devido processo legal exige a
individualização da conduta.
Será que o acordo deve também evitar que
eles entrem na Justiça por abuso de autoridade,pedindo indenização por
danos morais e materiais? Ainda temos de ficar de olho nisso.
Pergunte ao parlamentar que recebeu seu voto na última eleição, quais as razões dele, ou dela (sendo ela, o assassinato é ainda mais abjeto, hediondo, repugnante)ser favorável à legalização do aborto e tornar mais fáceis cenas como as do vídeo abaixo.
Aborto é o assassinato de seres humanos inocentes e indefesos e que estão no local onde deveriam estar mais protegidos: o ventre da mãe; mãe ?????
Não raro,
leitores petistas me sugerem temas importantes. É o que fez um leitor
que, comentando meu artigo “O silêncio de uma nação”, escreveu:
Professor
faça um texto com uma reflexão sobre as joias e o Cid e o general pai,
enfim, as muambas que se desvendam diariamente. Este assunto que o sr.
passa à margem não condiz com uma pessoa que se diz intelectual e de
bem.
Muito mais
importante do que responder ao leitor, é explicar como uma pessoa “de
bem” se conduz, em sua comunicação social, perante casos como esse em
que ele gostaria de colher minha opinião.
Apenas uma
vez na vida cometi o erro que o leitor deseja que eu repita. Há trinta
anos, embarquei, ingenuamente, na campanha de difamação movida pelo PT
contra Alceni Guerra, ministro da Saúde no governo de Collor de Mello. [quando a mídia militante, TV Globo à frente, começou a veicular narrativas tentando comprometer o ex-presidente Bolsonaro - que o caso da covardia orquestrada pelo PERDA TOTAL = pt = contra o entãoministro da Saúde, Alceni Guerra, com ampla divulgação por aquela emissora nos veio à lembrança;restou provada e comprovada a inocência de ALCENI GUERRA, hoje com 78 anos.]
A
mídia companheira triturava o governo, já em decadência rumo ao
impeachment.
Denúncias de corrupção pipocavam envolvendo a pessoa do
presidente e o caso contra Alceni (superfaturamento na compra de
bicicletas para agentes de saúde)era um prato cheio para minhas ironias
e sarcasmos.
A vítima
daquela difamação trilhou um longo caminho até o reconhecimento de sua
inocência, restauração de sua vida como prefeito de sua cidade e como
parlamentar honrado e respeitado. Passadas três décadas, esse caso pesa
em minha consciência, deixando uma linha divisória que nunca mais
ultrapassei: não conjeturar sobre a honra alheia e não verbalizar um
conceito antes de decisão judicial que o estabeleça. Jamais pelo
noticiário da hora!
A vida me
ensinou quanto são afobados, instrumentalizados e irresponsáveis os
juízos prévios na vida pública.
E como são hipócritas os espalhafatosos
censores da conduta alheia. São hipócritas porque especulam sobre a
honra dos adversários, mas votam em ladrões, se os ladrões forem
companheiros.
Esclareço.
Suponhamos que ao cabo das investigações, dos trabalhos de acusação e
defesa, se acumulem contra o ex-presidente provas como as que levaram às
condenações do atual presidente da República.
Bolsonaro nunca mais terá
meu voto.
Então, e só então, me sentirei autorizado a emitir um juízo
moral e verbalizar minha indignada decepção.
Jamais gastarei meu pobre
português para escrever textos como os do noticiário de hoje, nos quais,
em meio às gravíssimas suspeitas investigadas, se entremeiam adjetivos
como “supostos”, “possíveis”, etc., usados por salvaguarda de uma
prudência que talvez esteja em falta no almoxarifado dos fatos.
Percival Puggina (78) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org,
colunista de dezenas de jornais e sites no país.. Autor de Crônicas
contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A
Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+. Membro da Academia
Rio-Grandense de Letras.
Povo que não é ensinado a pensar, também não sabe que é a
origem do poder, mandante de seus mandatários políticos e daqueles que
são servidores do público
A reforma tributária já tem relator no Senado, e o povo
brasileiro está alheio a ela. Só as elites se manifestam; algumas
prevendo mais carga tributária, outras antevendo prosperidade. Ela
parece cinzenta, pois está entre o preto e o branco: ou é caixa preta ou
é cheque em branco. Depois de aprovada na Câmara,ouvem-se dos próprios
deputados queixas de que votaram sem conhecer o texto, ou votaram sem
entender as consequências das mudanças.
Representantes do povo são
espelho de seus eleitores, que se calam quando seu representante vota o
oposto do compromisso de campanha, ou que lhe dá as costas e deixa de
representá-lo, para ganhar um cargo em outro Poder.
Uns e outros carecem
de educação e ensino que lhes credencie para praticar um sistema que
tem defeitos, mas ainda não se encontrou outro melhor: a democracia, em
que todo poder emana do povo e é exercido em seu nome através de seus
representantes nomeados pelo voto.
Por isso, a massa dos pagadores de
impostos não é ouvida nem sabe o que vai acontecer quando se mexe nas
leis tributárias.
Muitos políticos não pensam que educação e ensino são
prioridades absolutas para tirar de uma situação crônica uma país tão
rico de recursos naturais e tão pobre em bem-estar.
Políticos que não
pensam que é preciso educação e ensino porque, afinal, muitos deles não
tiveram formação e, ainda assim, tiveram votos.[começando pelo apedeuta que atualmente preside o Brasil = que quando recebeu o diploma atestando ter sido eleito para o seu primeiro mandato presidencial, se orgulhou de NUNCA ter lido um livro - ratificando que SUA FALTA DE ESTUDO não o impedia de receber o primeiro diploma da vida o credenciando para exercer, até aquela ocasião, o cargo mais importante da Nação = importância que foi extinta após dois mandatos seguidos conferidos àquele semianalfabeto e , na sequência, mais dois conferidos a sua sucessora, gênio na ignorância, Dilma Rousseff.] Há políticos que nem
querem educação e ensino, porque povo sem um e outro é mais fácil de ser
conduzido.
Paternalismo e clientelismo andam juntos.
São pagadores de
impostos que nem sabem que pagam e recebem qualquer esmola como dádivas
pessoais de quem usa o imposto do suor alheio. Povo que não é ensinado a
pensar, também não sabe que é a origem do poder, mandante de seus
mandatários políticos e daqueles que são servidores do público. Não sabe
que o Estado está a seu serviço.
Esse povo que se deixa conduzir só se libertará com a
educação e o ensino. Desde criança convive com maus exemplos exaltados
na mídia que omite os heróis verdadeiros. Aí, fica fácil enganar o povo,
como aconteceu na pandemia, quando usaram o medo para paralisar corpos e
mentes. Uma fórmula antidemocrática em que o medo paralisa e a
ignorância aliena.
Agora o Censo nos mostra que estamos cada vez mais
velhos e aposentados e cada vez menos jovens produtivos.
Não há país que
gere bem-estar se os que geram riqueza forem menores em número.
A
janela dessa oportunidade vai se fechar em breve e é preciso correr com
mais produtividade dos que estão em idade ativa.
Para mais produtividade, ensino; para cidadania e
democracia, educação. Educação é tarefa da família; ensino, tarefa da
escola.
É sinal de que estamos carentes de pais e professores, se as
pessoas não praticam a cidadania ou não sabem interpretar um texto nem
acertar as letras das palavras que jogam nas redes sociais. Professores
que não transmitem conhecimento da língua, da matemática, das ciências;
pais que transferem a educação para os professores, se eximindo de sua
missão.
Famílias que não ensinam seus filhos a ética, o cumprimento das
leis, a cidadania, as virtudes, o respeito aos outros, os modos de viver
em coletividade, estão formando que país?
Não há outra saída para
garantir futuro para este país a não ser educando e ensinando.
Ministro do Tribunal Superior Eleitoral entende que o ex-presidente deve ficar inelegível por oito anos
O ex-presidente Jair Bolsonaro se manifestou em relação ao voto de
Benedito Gonçalves, ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em
ação que pode torná-lo inelegível por oito anos. A manifestação dele se
seu por meio de vídeo divulgado nas redes sociais no início da tarde
desta quarta-feira, 28.
No início do vídeo, Bolsonaro informa seus seguidores: relator do
processo que pode deixar o ex-presidente de fora das próximas eleições, Gonçalves votou por condená-lo.
De acordo com o magistrado, o atual presidente de honra do PL cometeu
abuso de poder econômico e usou indevidamente os meios de comunicação.
Na sequência, o ex-presidente da República lembra que o processo
contra ele refere-se ao encontro que promoveu com embaixadores em julho
do ano passado. Na ocasião, o então chefe do Estado brasileiro teceu
críticas ao sistema eleitoral brasileiro e, nesse sentido, sinalizou que
não tinha plena confiança nas funcionalidades das urnas eletrônicas.
Assim, Bolsonaro informa que a ação contra ele no TSE foi aberta pelo
PDT. Por fim, o ex-mandatário do país resgata posicionamento de Carlos Lupi, presidente nacional do partido de esquerda e que atualmente é ministro da Previdência Social do governo Lula.
Em gravação de 2021, o próprio Lupi defendeu a necessidade de o
sistema eleitoral brasileiro contar com uma espécie de comprovante
impresso do voto registrado por meio da urna eletrônica. “Como um papel
quando pagamos com cartão”, disse o presidente do PDT, conforme lembrou
Bolsonaro.
“Sem a recontagem [de votos], a fraude impera”
Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, em 2021
“Sem a impressão do voto, não há possibilidade de recontagem”,
enfatizou Lupi, em vídeo de dois anos atrás. “Sem a recontagem, a fraude
impera”, prosseguiu o político de esquerda — que, em 2022, acionou a
Justiça Eleitoral contra Bolsonaro, justamente pelo fato do então
presidente questionar a segurança das urnas eletrônicas.
Redação - Revista Oeste
Leia também: “A bofetada do Benedito”, artigo de Augusto Nunes publicado na Edição 165 da Revista Oeste
Embaixadores que estiveram na reunião com Bolsonaro
ficaram surpresos com a denúncia do PDT. Alguns me disseram que não
viram crime algum na atitude do então presidente da República
Leonel Brizola botou a boca no mundo quando percebeu que a contagem
eletrônica dos votos, feita pela Proconsult, contratada pelo TRE,
poderia conduzir à vitória de Moreira Franco, em 1982.
A denúncia do
risco de alteração dos resultados teria interrompido um processo de
fraude e garantido a Brizola o governo do Rio de Janeiro. O episódio
serviu para deixar o PDT com um pé atrás em relação à contagem
informatizada.
Em 2001, o PDT de Brizola uniu-se ao projeto do senador
Roberto Requião (PMDB-PR) por comprovante do voto. Virou lei sancionada
por FHC. Mas a Justiça Eleitoral pressionou, e a lei foi revogada em
2003.
Em 2009, os deputados Flavio Dino e Brizola Neto propuseram nova
lei de comprovante,que foi aprovada e sancionada por Lula, mas revogada
pelo Supremo. Projeto do deputado Bolsonaro foi aprovado em 2015. Dilma
vetou, e o veto foi derrubado por 71% dos congressistas.
No entanto, o
Supremo suspendeu a lei, por oito votos, antes das eleições. Depois,
declarou-a inconstitucional, por unanimidade.
Em 2021, ainda se voltou
ao assunto, com o apoio do PDT de Carlos Lupi e Ciro Gomes, mas acabou
arquivado.
Agora, o tema volta à discussão no TSE, provocado por ação
contra Bolsonaro por iniciativa — creiam — do PDT.
É questão
atualíssima, já que ano que vem temos eleições municipais.
O PDT denunciou Bolsonaro por abuso de poder político e
econômico, acusando-o de crime eleitoral por ter convidado embaixadores
credenciados no Brasil para uma conversa no Palácio da Alvorada.
A
conversa versava sobre riscos da contagem eletrônica pela ausência de um
comprovante impresso do voto digital.
]Se a denúncia tivesse sido feita
por outro partido, não seria de estranhar. Mas é irônico que tenha
partido do PDT, que teria tudo para honrar a memória de seu líder e
nunca mais querer o risco de um caso como o Proconsult.
Embaixadores que estiveram na reunião com Bolsonaro
ficaram surpresos com a denúncia do PDT. Alguns me disseram que não
viram crime algum na atitude do então presidente da República.
Que eles,
embaixadores, atenderam ao convite pelo mesmo motivo com que aceitaram
ir ao TSE para ouvir o então presidente da Justiça Eleitoral, Edson
Fachin, expressar suas preocupações sobre a aceitação dos resultados da
eleição presidencial.
Na missão desses diplomatas está a de acompanhar o
sistema de voto de um dos maiores eleitorados do mundo, num país de
grande importância estratégica. É tarefa dos embaixadores relatar aos
seus governos o andamento de um processo eleitoral para que seja
avaliada a legitimidade dos resultados. Assim, se houve crime eleitoral
no encontro do Alvorada, os embaixadores seriam todos cúmplices.
Sobre o julgamento no TSE, bolsonaristas escrevem nas
redes sociais que foi decidido antecipadamente fazer Bolsonaro carregar a
cruz e ser crucificado. Torná-lo inelegível por oito anos é aplicar
nele o que foi omitido na condenação de Dilma quando, à revelia do
parágrafo único do artigo 52 da Constituição, ela não ficou inelegível
por oito anos, no julgamento do Senado, conduzido pelo presidente do
Supremo. Por medo da força eleitoral de Bolsonaro, torná-lo inelegível,
crucificá-lo, como dizem os bolsonaristas,podem converter num Cristo
alguém que já é Messias no nome.
Como na facada, podem turbinar
Bolsonaro como um líder sem poder receber voto,mas com poder de voto
ainda maior.
Um resultado que pode ser de ganha-ganha para o
ex-presidente.
Não podendo ser eleito, e já tendo eleito tantos, ganha
ressurreição como o grande eleitor.
O presidente do Conselho da Renner, José Galló,
afirmou, n'O Estado de S.Paulo, que somos o país do futuro que não
chega. Tenho demonstrado isso em palestras. Jogamos fora as
oportunidades postas à nossa porta. Parecemos masoquistas, sofrer é o
nosso prazer.
Ganhamos, de graça, o que para os outros países é um
sonho inalcançável: ausência de catástrofes naturais, de guerras com
vizinhos; clima ideal: chuva e sol nas doses certas; água abundante, por
cima e por baixo; minerais de toda sorte no subsolo; amplidão
territorial, grandeza em rios e florestas; solo onde tudo dá.
Talvez
querendo nos punir por não termos conquistado o direito de ter tudo
isso, tratamos de provocar para que dê errado, para que a natureza não
cometa a injustiça de nos privilegiar sem mérito.
Nossas escolhas nas urnas contribuem para isso. Nossa
passividade infla os fracassos. Meu colega Luiz Edgar de Andrade
enganou-se, quando reportou que Charles de Gaulle dissera que o Brasil
não é um país sério. Mas se não tivesse sido um engano de informação,
seria bene trovato. Para compensar — e anular —tudo o que ganhamos no
Gênese, provocamos um apocalipse no território nacional. Nem Noé
conseguiria salvar-nos nesse dilúvio de passividade — ou sem-vergonhice?
Audiência Agora vivemos um regime de exceção e nossa indiferença é como se estivéssemos em pleno estado de direito. A comunicação digital deu voz a todos — e os totalitários reagiram porque a democracia que propagam é a deles; só eles podem ter voz, o povo não. Povo, para eles, só é uma audiência anônima.
Os tutores tradicionais do pensamento, incomodados,
procuram calar a voz do povo. Afinal, está na Constituição que todo
poder emana do povo. Os tutores esperam que o povo se acomode com o que
está escrito. Assim, se esgota no papel o poder popular e não é
exercido. Mas, mesmo quando tenta exercer, o povo tem sido enrolado.
Por exemplo, os brasileiros elegeram seus
representantes no Congresso, mas quem manda é quem não tem voto.
Os
representantes no Congresso têm o poder nominal de fazer leis, mas nas
verdadeiras liberdades democráticas — esse poder é apenas literal. Quem
baixa regras, mesmo, é o topo do Judiciário.Derroga até aquilo que,
cheios de esperança, considerávamos direitos e garantias fundamentais,
pétreas, inquebrantáveis.
E lá vamos nós, jogando nosso potencial no lixo, nosso
futuro no passado, nossos filhos e netos num beco sem saída.
Posso falar
nisso, pois desde 1940 acompanho esse espetáculo de país alegre e sem
rumo, na penitência de pecador por ter recebido um paraíso e não ter
conseguido convertê-lo em terra prometida, ao contrário do que fizeram
os israelenses com um deserto. Talvez um Sinai esteja dentro de nós, e
habitamos o deserto submissos a ele e a falsos Moisés. Talvez apenas não
tenhamos ânimo e coragem para separar as águas e atravessar o Mar
Vermelho.
Existe crime de opinião no Brasil?Nove entre dez juristas vão dizer que não. Que a Constituição, em cláusula pétrea, garante a liberdade de opinião, vedado o anonimato.
No entanto, nos dias de hoje, foi criado no Supremo, com a omissão da mídia, o crime de opinião, não previsto nas leis brasileiras, que tem sido tratado com mais rigor que os chamados crimes comuns.
Esclareça-se que caluniar, difamar e injuriar não é manifestação de opinião. Criticar aqueles que estão a nosso serviço nos três poderes não é uma permissão, mas um dever de todo cidadão atento, pagador de seus impostos, mandante de todos os mandatários postos no poder por seu voto. Se não for assim, não é democracia.
Se deputados, senadores e vereadores não representarem seus eleitores, não é democracia; se prefeitos, governadores e presidente da República não prestarem serviços para a origem de seu poder, não é democracia; se juízes não forem escravos, mas senhores das leis que são chamados a aplicar, não é democracia.
O Brasil passa por um vale das trevas. Os criminosos comuns estão cada vez mais cheios de regalias e poder.
A opinião crítica dos cidadãos está cada vez mais ameaçada por prisões arbitrárias e sem o devido processo legal.
Estou em Portugal há quase duas semanas e talvez isso me aguce a comparação entre a pátria-mãe e a ex-colônia. Portugal está organizado, limpo, fácil de viver, com segurança pessoal, patrimonial e jurídica.
É o melhor destino turístico dos europeus; só o Algarve recebe o mesmo número de turistas estrangeiros que o Brasil inteiro.
Responsabilidade dos nossos governantes, nossos legisladores, nossos juízes, nossos eleitores. A natureza nos deu tanto e nós fizemos tão pouco...
Os criminosos comuns estão cada vez mais cheios de regalias e poder, enquanto a opinião crítica dos cidadãos está cada vez mais ameaçada por prisões arbitrárias e sem o devido processo legal
Agora nosso Executivo quer fazer uma política externa de colônia, escolhendo de quem sermos escravos;nossos legisladores não sabem que seu único senhor é o eleitor e nossos magistrados mais altos se julgam ungidos para estar acima da Constituição.
O plenário do Congresso não é a cabeça de um juiz do Supremo.
Nem o Congresso está jungido a poder algum que não seja o povo.
O povo que vive mal se conforma porque nunca conheceu o bem-estar, um país que respeite o cidadão, que lhe dê a segurança de sacar dinheiro de madrugada num caixa eletrônico numa ruela escura; em que as pessoas se respeitem e respeitem suas cidades como sua própria casa. No Brasil, estamos sempre esperando o assalto, o furto, o vigarista, porque é o país onde o crime compensa – que o diga André do Rap.[e o atual presidente.]
O vice-prefeito de Porto Alegre, Ricardo Gomes, fez um libelo magnífico no Fórum da Liberdade, lembrando que em 1215 a Magna Carta das Liberdades já estabelecia que ninguém será preso ou privado de sua propriedade, ou exilado, ou de alguma maneira destituído, a não ser por julgamento legal de seus pares.
Pois 808 anos depois, no Brasil, não há quem exija o juiz natural, a liberdade de opinião, a ausência de censura, o direito à remuneração pelo seu trabalho, a imunidade parlamentar, o direito de reunião sem armas e o devido processo legal. Sem isso, “Estado Democrático de Direito” é apenas rótulo de propaganda enganosa.
Única obra que o presidente anunciou até agora foi um gasoduto na Argentina chamado ‘Vaca Muerta’
O balanço dos primeiros 100 diasdo governo Lula
se resume a uma palavra: nada. Esse “nada” não é uma “força de
expressão”, como se diz.É nada mesmo –significa que o governo
conseguiu não realizar uma única coisa útil do dia 1.º de janeiro até
hoje e, quando tomou alguma decisão, foi para piorar o que já existia
quando chegou lá. Nada mostra isso com tanta clareza, possivelmente,
quanto o único mérito que os seus devotos foram capazes de atribuir a
Lula até agora – o de que ele estaria fazendo uma complicadíssima obra
de “costura política”.
É o clássico elogio que se faz quando não há nada
para elogiar.
“Costura política”jamais rendeu um único emprego, ou pôs
um prato de comida na mesa de alguém.
A
única obra que Lula anunciou até agora foi na Argentina – um gasoduto
chamado, acredite se quiser, de “Vaca Muerta”. O resto é processamento,
embalagem e entrega de vapor.
Diz que vai ressuscitar algo que nunca
existiu – o “PAC” de Dilma Rousseff, uma trapaça de propaganda cuja obra
máxima foi o “Trem-Bala”, para o qual não se colocou até hoje um único
metro de trilho no chão. Ficaram três meses fazendo simulação de
trabalho com algo chamado“arcabouço fiscal”,que não contém uma única
providência prática – é só uma apresentação tumultuada de desejos, onde
se revela que o governo quer pagar sua despesa com “aumento da
arrecadação”.
O
que Lula tem feito, mesmo, é um trabalho de destruição. Já destruiu o
novo marco do saneamento – com um rabisco, anulou uma lei aprovada pelo
Congresso e que era a única esperança para 100 milhões de brasileiros
que até hoje não têm esgotos.
Destruiu o novo sistema de ensino médio –
outra lei aprovada pelo Congresso, e que some com uma canetada.
Destruiu
até a Medalha da Princesa Isabel, que oficialmente não tem mais
importância na abolição da escravatura; 135 de história jogados no lixo
pela decisão particular de um grupinho que nunca recebeu um voto na
vida.Fora a destruição, há o desejo de destruir – desde o teto de
gastos públicos até a meta da inflação. (Lula acha que a meta “está
errada”; quer mais inflação.)
Quer enfiar o seu advogado pessoal no STF –
e por aí vai.
É apenas uma lista de fatos. Não há remédio para isso.
É difícil continuar chamando de democracia um país onde a
autoridade judiciária não dá respostas satisfatórias a uma multidão de
lacunas
Foto: Montagem Revista Oeste
O TSE assumiu durante todo o processo eleitoral o discurso de que o sistema de votação brasileiro é seguro e invulnerável. A autoridade eleitoral chegou a usar o termo “inexpugnável”.
A esse respeito, seguem-se trechos do Voto Revisor do Tribunal de Contas da União(assinado por Jorge Oliveira)ao relatório de auditoria do TCU sobre o processo de votação.
O relatório da auditoria concluiu que“os mecanismos existentes de segurança, transparência e checagem compõem um arcabouço institucional suficiente para assegurar que o resultado divulgado pelo TSE após a contagem dos votos é fiel à vontade do eleitor efetivamente manifestada nas urnas eletrônicas”. Já o revisor aponta uma série de discordâncias sobre essa premissa — às quais nem o próprio TCU, nem o TSE responderam satisfatoriamente.
Seguem-se os principais problemas e vulnerabilidades apontados no Voto Revisor, apresentado em 20 de outubro de 2021.
“Questão 2: Os procedimentos estabelecidos pelo TSE para implementação da votação eletrônica e para verificação/auditoria/fiscalização dos sistemas/programas/softwares são adequados para viabilizar e garantir a transparência e a confiabilidade do processo em todas a suas etapas?
Risco 1:Eventual deficiência das estratégias adotadas pelo TSE para identificar e mitigar ou eliminar os riscos de falhas/erros/fraudes no processo eleitoral poderá resultar na persistência de vulnerabilidades dos sistemas, podendo comprometer a confiabilidade de eleições pretéritas e credibilidade do processo de votação no futuro;
Risco 2:O baixo índice de governança e gestão em tecnologia da informação poderá impactar no desenvolvimento e na manutenção dos sistemas, comprometendo a segurança e a confiabilidade dos sistemas e da votação eletrônica;
Risco 3: O eventual tratamento inadequado ou insuficiente, ou a ausência de tratamento, das vulnerabilidades dos sistemas/programas/softwares identificadas pelas entidades fiscalizadoras, nas verificações/auditorias/fiscalizações, ou pelos especialistas, nos testes públicos de segurança, ou registradas em publicações de especialistas e acadêmicos, poderá evidenciar uma política do TSE de autossuficiência, comprometendo a credibilidade da votação eletrônica perante a opinião pública;
Priorizar a celeridade da apuração do resultado em detrimento dos mecanismos de segurança pode fragilizar a segurança da informação
Risco 4: A deficiência qualitativa e quantitativa do pessoal envolvido com as atividades relacionadas à votação eletrônica, em especial de TI, poderá impactar o desenvolvimento e a manutenção dos sistemas, comprometendo a segurança e a confiabilidade dos sistemas;
(…)
Questão 3: Os regulamentos e os procedimentos estabelecidos pelo TSE para as etapas de desenvolvimento, compilação, assinatura digital, lacração, verificação da integridade e da autenticidade dos sistemas eleitorais, geração de mídias e preparação e funcionamento das urnas eletrônicas atendem aos requisitos de auditabilidade definidos em normas nacionais e internacionais?
Risco 1: O baixo índice de urnas eletrônicas compatíveis com a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira — ICP-Brasil e subordinadas à ICP-Brasil, associado à baixa implementação do módulo de segurança em hardware, poderá fragilizar a segurança e a auditabilidade das urnas, o que poderá levar ao comprometimento da credibilidade da votação eletrônica, impactando a confiança no sistema de votação eletrônica;
Risco 2:Devido à ausência de certificação do hardware e do software, poderá ocorrer desconfiança geral no sistema de votação eletrônica, o que poderá levar à mudança da sistemática, impactando todo o processo eleitoral brasileiro;
Risco 3: O fato de todos os elementos de auditabilidade do voto serem originados da mesma fonte poderá, em caso de contaminação da urna, contaminar o resultado, levando à inutilização do mecanismo de asseguração dos votos, no caso de fraude do software, e poderá resultar na contagem de votos indevidos na urna e impactar a credibilidade das eleições;
Risco 4:Devido ao armazenamento da hora de votação de cada eleitor no sistema eletrônico de votação, poderá ocorrer identificação do respectivo voto resultando na quebra do sigilo do voto e impactando a credibilidade das eleições;
(…)
Risco 6:A omissão do TSE na requisição, na avaliação e no tratamento das atas/relatórios elaborados no âmbito dos TREs e dos cartórios eleitorais acerca das respectivas etapas de verificação/auditoria/fiscalização pode comprometer a realização, o registro e a efetividade dessas etapas, na forma prevista na Resolução TSE 23.603/2019;
Questão 4: As diretrizes, as políticas e os controles implementados relativos à segurança da informação atendem aos requisitos definidos na legislação e nas normas internas, estão de acordo com as melhores práticas internacionais e efetivamente asseguram um nível adequado de proteção às informações, aos processos e aos recursos envolvidos no processo eleitoral?
Risco 1:Procedimentos de verificação/auditoria/fiscalização do sistema eletrônico de votação e apuração não aderentes às normas internacionais de segurança (NBR 27002) podem resultar em vulnerabilidades dos sistemas ou das urnas, podendo impactar a segurança, a confiabilidade e a auditabilidade dos sistemas e da urna e a credibilidade da votação eletrônica;
Risco 2:A ausência de segregação de funções nos processos críticos poderá permitir que um servidor concentre a execução de atividades essenciais, o que poderá propiciar fraudes nos processos críticos, impactando a segurança do processo de votação eletrônica;
(…)
Risco 5:A definição incorreta dos requisitos de negócio para controle de acesso poderá possibilitar o acesso indevido às bases de dados ou aos sistemas, o que poderá levar a acessos não autorizados, a vazamento ou alteração de informações ou à perpetração de fraudes, impactando os resultados e a confiança no sistema de votação eletrônica;
(…)
Risco 7:A proteção insuficiente aos recursos externos ao datacenter, tais como as urnas de votação, o transporte das mídias dos locais de votação para a central de transmissão e outros fora das dependências da organização, pode impactar os resultados e a credibilidade da eleição;
(…)
Risco 11:A ausência de controles efetivos para proteção das redes de comunicação e das transferências de informações entre o TSE e os demais órgãos da Justiça Eleitoral pode propiciar violação do sistema interno do TSE de transmissão e consolidação dos dados e resultar em fraudes ou comprometimento do resultado das eleições e em ataque ao site do TSE, comprometendo a credibilidade da instituição e, consequentemente, das eleições;
(…)
Risco 13:Priorizar a celeridade da apuração do resultado em detrimento dos mecanismos de segurança pode fragilizar a segurança da informação e impactar a confiabilidade de todo o sistema eletrônico de votação;
(…)
Entre os possíveis achados levantados pela equipe do Tribunal e constantes da Matriz de Planejamento (peça 13), destaco: i) a baixa governança no desenvolvimento e na manutenção dos sistemas, deixando-os vulneráveis; ii) fragilidades do processo de auditabilidade, com impacto na segurança das urnas; iii) a possibilidade de identificação do voto do eleitor, resultando na quebra do sigilo do voto; iv) a divulgação de dados errados ou sigilosos, o acesso indevido às bases de dados ou sistemas ou o vazamento e a alteração de informações, inclusive com impacto no resultado das eleições; e v) violação do sistema interno do TSE de transmissão e consolidação dos dados, com possibilidade de manipulações imperceptíveis, também com impacto no resultado dos pleitos.”
É difícil continuar chamando de democracia um país onde a autoridade judiciária não dá respostas satisfatórias a essa multidão de lacunas e consagra, por esse mesmo sistema, um criminoso descondenado como presidente da República.
Dia
8, sugeri no twitter que alguém, com possibilidades de pesquisar,
fizesse um levantamento sobre o voto dos presos provisórios na eleição
presidencial.
O petismo fica indignado com toda sugestão de que seja o
partido preferido pelos fora-da-lei. [COMENTÁRIO: não se trata de sugestão e sim de fato: o PT - vulgo perda total - é o preferido de 80% dos bandidos presos; e tal preferência é merecida = além de ser presidido pelo maior corrupto do plante, o descondenado tem histórico de empenho pessoal em soltar bandidos, além de ser contra prisão de ladrões de celulares. Um dos bandidos soltos por Lula, sequestrador do empresário Abilio Diniz, fez uma greve de fome com seus comparsas, foi visitado pelo ex-presidiário que intercedeu por ele junto ao ex-presidente sociólogo,foram soltos e um deles, dias depois assassinou um vigilante, de forma covarde e vil.
Lembrando que Lula é um ex-presidiário - posto em liberdade por um erro processual de CEP; de tudo constata-se: Lula é o melhor candidato para bandido preso votar.]
A curiosa
reação à declaração de Marcola, clamando ao TSE (e sendo atendido) para
que fossem removidas quaisquer ilações a respeito da orientação de voto
que inegavelmente proporcionou, reflete o desconforto petista em relação
ao tema.
Lula teve
uma larga vantagem sobre os demais candidatos e poderia ter sido eleito
em primeiro turno — se as eleições ocorressem entre presos provisórios
que puderam participar do processo eleitoral. Levantamento de O
Antagonista em seções destinadas ao voto de presos mostra que Lula teve
80,59% dos votos válidos nas seções, contra 15,79% de Jair Bolsonaro.
A
reportagem compilou os boletins de urna de 222 seções eleitorais destinadas ao voto de presos provisórios, que, de acordo com a legislação
eleitoral, mantêm seu direito a voto por não terem sentença transitada
em julgado. Desses, 221 estavam disponíveis na base de dados do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE).
Os votos
foram dados em urnas de 19 estados e no Distrito Federal. Dos 14.653
autorizados a votar, 11.363 apareceram, cerca de 77,5% do total. Apesar
de comporem uma fatia residual do eleitorado, mesários e agentes
eleitorais podem ter votado nestas seções — o TSE não especifica quantos
deles seriam.
Para o bem da
matemática, como o título da matéria afirmava que 4 em cada 5 votaram
em Lula, faltou esclarecer que isso não significa que 1 em cada 5 votou
em Bolsonaro.O número certo, é que em Bolsonaro votou apenas 1 em cada
6.
Antes de
tudo, movido pela sinceridade, me adianto em informar que sigo bastante
DESCONFIADO de que o resultado da eleição para presidente foi mais uma
vez FRAUDADO.
Trata-se, para que fique bem claro, de DESCONFIANÇA, não
de CERTEZA.[de minha parte, devido o pavor de expressar desconfiança, esteja tipificado como atentado à democracia, optei por passar apenas a PENSAR, assim, estou PENSANDO se é aconselhável PENSAR em fraude nas eleições;
prometo que me definindo em pensar comunicarei a todos tal definição = em, no máximo, 30 dias manifestarei, data em que o segundo turno já terá ocorrido, Bolsonaro estará reeleito e assinará um ato liberando os pensamentos.]
Entretanto, o que muito me incomoda é o fato de que as
minhas DÚVIDAS são alimentadas por conta da impossibilidade de
auditamento do sistema de apuração. Isto, reafirmo, me preocupa muito.
A CONFIANÇA
Pois, ainda
que não consiga me livrar desta preocupante DESCONFIANÇA, também devo
dizer para os meus leitores e seguidores que sigo CONFIANTE de que no
segundo turno, marcado para o dia 30/10, a vitória do presidente JAIR
BOLSONARO será acachapante, o que significa, com todas as letras, que
NEM A FRAUDE será capaz de alterar o resultado.De novo: este é o
sentimento que carrego e por ele vou tratar de lutar.
CÉDULAS DE PAPEL E URNAS ELETRÔNICAS
Dentro
deste ambiente onde divido o meu sentimento de - DESCONFIANÇA - quanto ao
viciado sistema de apuração de votos; e a CONFIANÇA de que mesmo assim
JAIR BOLSONARO sairá vitorioso, volto a insistir e/ou propor: como o
segundo turno reúne apenas dois candidatos (quer para governador quanto
para presidente) nada melhor do que utilizar um sistema de votação
-híbrido- que contemple CÉDULAS DE PAPEL com URNAS ELETRÔNICAS.
O VOTO É O SÍMBOLO DA DEMOCRACIA
Esta sugestão
pode parecer ingênua, mas nunca despropositada. Afinal, a preocupante
DESCONFIANÇA que grande parte da sociedade brasileira carrega precisa,
de uma vez por todas, ser debelada. De novo: enquanto o sistema
eleitoral for visto com DESCONFIANÇA, a DEMOCRACIA sofrerá da mesma
doença. Mais: o VOTO é o instrumento maior do EXERCÍCIO DA CIDADANIA, da
manutenção da DEMOCRACIA e da TRANSFORMAÇÃO DA SOCIEDADE.
A chegada de Alexandre de Moraes à Presidência do TSE joga água na fervura em que se transformou a relação
entre a Corte e os militares, alimentada pelas críticas de Jair Bolsonaro à segurança das urnas eletrônicas
A controversa participação de militares no processo
eleitoral foi motivo de instabilidade entre o Executivo e o Judiciário.
As Forças Armadas foram inseridas na fiscalização em setembro do ano
passado, a convite do ministro Luís Roberto Barroso, então presidente do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A presença já causou desavença entre
os Poderes, mas, com a gestão do atual presidente da Corte, ministro
Alexandre de Moraes, as partes passaram a distensionar o ambiente.
Desde que assumiu o comando do TSE, Moraes tem feito reuniões institucionais, dialogando com os militares. O encontro com o ministro da Defesa,
Paulo Sérgio Nogueira, foi um dos primeiros da agenda como novo
presidente do tribunal. A reunião simbolizou uma tentativa de
reaproximação entre os Poderes.
Na semana passada, a Justiça Eleitoral acatou uma sugestão das Forças Armadas
ao processo eleitoral para as urnas eletrônicas. A Corte incluiu a
biometria e a presença de eleitores voluntários para o chamado teste de
integridades das urnas eletrônicas. A medida vai ser implementada no
pleito deste ano, sem prejuízo para o calendário eleitoral, segundo o
TSE.
No evento de apresentação, Alexandre de Moraes afirmou
que o projeto será implementado em 18 estados e no Distrito Federal, com
56 máquinas. Conforme o tribunal, essa amostragem representa 8,74% do
total das 640 urnas que já tinham sido destinadas para os testes. "Vamos verificar para ver se vale a pena instituir,
ampliar isso para todas as sessões, ou se não há necessidade e se
podemos manter o teste de integridade como ele já existe", disse o
ministro, na cerimônia de apresentação.
A implementação foi acatada em votação relâmpago no
plenário do TSE. Segundo as Forças Armadas, o objetivo é verificar se o
voto depositado é o mesmo que a urna eletrônica registra.O tom é
alinhado com o presidente Jair Bolsonaro (PL) — o principal patrocinador
da presença dos militares no processo eleitoral.
Na avaliação do cientista político André César, da Hold
Assessoria Legislativa, a habilidade conciliadora de Moraes é positiva
para o momento de polarização do país. "Ele sabe negociar, foi secretário de Segurança Pública
de São Paulo, ministro da Justiça. Eu acho que ele entendeu que esse
confronto não leva ninguém a lugar algum. Essa flexibilidade é
inteligente, sem comprometer o modelo que está em curso e o que vai ser
aplicado nas eleições e no pós-eleitoral. Nesse sentido, é mostrar
capacidade de diálogo e não fechar portas", destacou.
Por outro lado, toda cautela é necessária no momento de
tensão política. No mesmo dia em que foi ventilada a possibilidade de
as Forças Armadas fazerem uma espécie de checagem paralela da apuração
dos votos no pleito, foi cancelada uma reunião que estava prevista entre
Moraes e Paulo Sérgio Nogueira. O encontro não tem mais data definida
para acontecer e, nos bastidores do tribunal, esse tema é tratado como
"assunto encerrado".
Passado de mágoas Tradicionalmente, os militares atuam nas eleições no apoio logístico e no transporte de urnas eletrônicas, pessoas e materiais para locais de difícil acesso. No entanto, desde que foram inseridos na Comissão de Transparência das Eleições (CTE), passaram a enviar sugestões para o pleito e questionar o sistema de votação.
Para o analista político Melillo Dinis, a relação mudou
após a chegada de Alexandre de Moraes e parte da cúpula das Forças
Armadas."Há duas possibilidades: a primeira, uma tática de vigilância
mútua. A segunda, a validação pelo grupo de militares dos procedimentos
de segurança da urna e de sua integridade, para evitar que as críticas
não tenham o respaldo deles. Além disso, a sociedade civil estará de
olho nos atores desse ambiente", observou o especialista.
Dinis destacou que é necessário respeitar os limites
constitucionais. "No dia das eleições, o papel dos militares será o
mesmo do passado: apoio logístico em regiões de maior dificuldade;
atendimento aos pedidos de proteção feitos pela Justiça Eleitoral; e
aceitar o resultado do sistema eleitoral com urna eletrônica, dentro do
Marco Constitucional que todos devem obedecer, pois, no Brasil, o poder
militar está submetido ao poder civil", disse.
Outro momento de tensão aconteceu quando o presidente
Bolsonaro chegou a defender uma apuração paralela de votos pelos
militares. O advogado constitucionalista Guilherme Amorim Campos da
Silva destacou que a responsabilidade pelo processo eleitoral compete
apenas à Justiça Eleitoral."Os anteriores convites para seus representantes
apresentarem sugestões não os legitimam, em hipótese nenhuma, a
questionarem abertamente a confiabilidade do processo eleitoral e o
sistema das urnas eletrônicas. As Forças Armadas constituem instituição
de Estado, e não de governo a serviço do presidente da República para
politizar o debate", pontuou. [apenas registrando = a Justiça Eleitoral existe unicamente no Brasil - nem nas maiores democracias do mundo, existe justiça especializada em eleições.]
O
que se viu nas ruas no Sete de Setembro: a bandeira brasileira,
definitivamente, passou a ser o grande símbolo do candidato à reeleição –
nas costas das pessoas, nas janelas dos prédios, nos vidros dos carros
As ruas falaram, mais uma vez, e sua voz esteve mais forte do que nunca. Multidões se manifestaram, em cidades de todo o País, com um recado óbvio nestedia Sete de Setembro: querem a reeleição do presidente da República nas eleições de outubro.
A festa foi da independência, e dos 200 anos de independência do Brasil, mas nunca houve dúvida nenhuma a respeito de que lado está a massa verde-amarela que lotou as principais avenidas e praças brasileiras, numa das maiores manifestações públicas que já se viu em tempo recente.
Foi um ato político, e a massa declarou que está do lado de Jair Bolsonaro(PL) - por mais incômodo que seja admitir isso.
É o exato contrário do que dizem as pesquisas de intenção de voto.
É o contrário da“Carta aos Brasileiros” do dia “11 de agosto”.
É o contrário do que querem as classes intelectuais, a mídia e o STF – ou o seu “tribunal” eleitoral, que faz os mais extraordinários esforços para ganhar a eleição no horário de propaganda política, na repressão às redes sociais e no controle do material de campanha.
Proíbe o máximo que pode nas ações do candidato que declararam inimigo; permite o máximo que pode nas ações dos seus adversários.
Manifestação de rua é uma coisa. Urna no dia da eleição é outra. Não há, necessariamente, uma relação de causa e efeito entre as duas coisas – o resultado das eleições de outubro será o que for decidido por 156 milhões de eleitores brasileiros com o seu voto, daqui a vinte das.
Mas é perfeitamente inútil fingir que não aconteceu nada neste dia Sete de Setembro – ou vir com teorias negacionistas para esconder que o único beneficiário das demonstrações que levaram a massa para a rua é o presidente da República, e não os seus adversários.
Foi inútil, da mesma forma, a campanha de terror dos últimos dias, prevendo ou garantindo que os “bolsonaristas” iriam provocar todo o tipo de violência na rua;
- era muito mais seguro ficar em casa, mesmo porque, segundo a campanha, quem fosse às manifestações poderia estar violando alguma lei do ministro Alexandre Moraes, ou coisa parecida.
Não pegou, também,a espantosa ideia de que comemorar o Sete de Setembro seria um ato “antidemocrático”.
No fim,centenas de milhares de pessoas foram para a praça pública no Brasil inteiroe não se quebrou uma única vidraça, nem se jogou uma única pedra ou se tocou fogo em nada.
Para que serviu a palhaçada de colocar atiradores de elite em volta da Praça dos Três Poderes, em Brasília?
Do que adiantou cercar o prédio do STF com um aparato de segurança ridículo, como se fosse uma casamata sitiada por tropa inimiga? [PARABÉNS ao Guzzo pela brilhante classificação do aparato de segurança colocado cercando o prédio do STF - ridículo é um dos adjetivos mais generosos usados = voz corrente é que o projetista do aparato deve ter se baseado em livros da Primeira Guerra Mundial.]
De que adiantaram as ameaças e as análises dos “cientistas políticos”?
O que Moraes, o STF e todos os 'juízes eleitorais' não conseguirão mais fazer é tirar de Bolsonaro a bandeira e as cores verde e amarela; em Copacabana, apoiadores do presidente estenderam uma bandeira gigante na orla. Foto: Pedro Kirilos/Estadão
Tanto quanto a massa que esteve presente no Sete de Setembro, chama a atenção os que estiveram ausentes.
Onde estava o candidato que as pesquisas até outro dia davam como eleito com 150% dos votos?
Por que ele nunca aparece quando a população vai para a rua?
Porque fica trancado com as suas plateias de intelectuais, sindicalistas e empresários de esquerda, cercado de seguranças e com ingresso controlado?
Como se explica que o candidato que se apresenta e é apresentado como o candidato do povo se esconde no dia em que se comemoram os 200 anos de independência do seu próprio País?
O fato é queLula, o PTe as forças que o apoiam cometeram o erro trágico de abandonarem para Bolsonaro e a “direita”, de graça, a bandeira do Brasil, as datas nacionais, os símbolos da pátria, o verde e amarelo.
O resultado é o que se viu nas ruas no Sete de Setembro: a bandeira brasileira, definitivamente, passou a ser o grande símbolo de um dos candidatos – nas costas das pessoas, nas janelas dos prédios, nos vidros dos carros.
Não há como, agora, parar com isso.O TSE do ministro Moraes, num momento especialmente insano, quis proibir o governo de divulgar qualquer material sobre a comemoração da independência; depois voltou atrás e permitiu, mas não deixou que ficassem menções à“proteção das nossas famílias” e à “construção de um Brasil melhor”.
Não surpreende – essa é a imparcialidade do TSE, e vai continuar assim, numa tentativa cada vez mais desesperada para ganhar a eleição na base de despachos judiciais.
O que Moraes, o STF e todos os “juízes eleitorais” não conseguirão mais fazer é tirar de Bolsonaro a bandeira e as cores verde e amarela; passaram a funcionar como o seu cartaz de campanha, ou como uma declaração de voto.
Teriam, para tirar essa vantagem eleitoral do presidente da República,de declarar“antidemocrático”e, portanto, ilegal e sujeito à inquérito criminal, o uso em público dos símbolos nacionais.
Se pudessem, fariam isso, sem dúvida.
O problema é que não sabem se podem. [FATO: nas eleições passadas foi permitido que o eleitor adentrasse à cabine eleitoral com camiseta contendo propaganda eleitoral de candidato; da mesma forma, poderiam permanecer vestindo material publicitário de candidato nas proximidades das seções eleitorais - só os mesários estavam proibidos de vestir material publicitário de seu candidato = proibição razoável. Imagine o ministro Moraes mandar prender um cidadão por ter comparecido à seção eleitoral portando a Bandeira Nacional! ou vestindo roupa com algum símbolo nacional!]
O Sete de Setembro veio para atrapalhar mais um pouco o seu projeto de País.