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quarta-feira, 19 de abril de 2023

19 de ABRIL - DIA DO EXÉRCITO BRASILEIRO - 375 anos

 PARABÉNS AO EXÉRCITO BRASILEIRO

Movidos pelo sentimento de ADMIRAÇÃO, GRATIDÃO e RESPEITO ao Glorioso EXÉRCITO BRASILEIRO, o EXÉRCITO DE CAXIAS, deixamos REGISTRADO a LEMBRANÇA da DATA.

No mais, incluindo motivação devido quem exerce atualmente o 'comando supremo' da Força Terrestre,  não vemos motivos para comemorações.

Íntegra da Ordem do Dia

Dia do Exército - 19 de abril

Crédito: CCOMSEx

 

"ORDEM DO DIA
19 DE ABRIL – DIA DO EXÉRCITO

 


ORDEM DO DIA
19 DE ABRIL – DIA DO EXÉRCITO

Soldados de Caxias,

No dia 19 de abril de 1648, a capitania de Pernambuco testemunhou o episódio fundador de nossa nacionalidade — a Primeira Batalha dos Guararapes. Naquela oportunidade, aflorou o sentimento de amor à terra, em renhida luta de portugueses e brasileiros contra os invasores holandeses. Esse formidável triunfo militar traçou o destino e o futuro do Brasil.

Nesse cenário, Gilberto Freyre, ao comentar os 300 anos de Guararapes, bem disse: “nas duas Batalhas dos Guararapes escreveu-se a sangue o endereço do Brasil: o de ser um Brasil só e não dois ou três. O de ser um Brasil fraternalmente mestiço, na raça e na cultura (...)”.

Dessa união de todos os brasileiros, irmanados pela noção de pertencimento à terra e pela necessidade de proteção das famílias e das riquezas, formava-se uma Nação. Com ela, nasceu, também, o Exército Brasileiro, liderado por Barreto de Menezes, Vidal de Negreiros, Felipe Camarão, Henrique Dias, João Fernandes Vieira e Antônio Dias Cardoso. Evidenciando arrojo e bravura, cerca de dois mil soldados luso-brasileiros derrotaram cinco mil soldados holandeses. Da grandeza desses heroicos antepassados, negros, brancos e indígenas, o Brasil herdou o compromisso imortal de defesa da soberania e da integridade territorial. Foi o primeiro compromisso histórico do Exército: a defesa da Pátria.

Com a consolidação do legado de Guararapes e o sentimento nativista, muitos acontecimentos se seguiram, pavimentando o caminho para nossa emancipação política. Batalhas foram bravamente travadas para manter o que fora proclamado às margens do rio Ipiranga. Nesse contexto histórico, vários personagens emergiram, entre eles, Maria Quitéria, primeira mulher combatente, e Caxias, nosso soldado maior, primeiro porta-bandeira do Batalhão do Imperador, personagem que encerra as virtudes militares e a vocação do Exército, que uniu e pacificou a Pátria, firmando, nessa ocasião, o compromisso com a Independência.

No Segundo Império, foi notável a atuação dos soldados na Campanha da Tríplice Aliança. Com a vitória, vieram as sucessivas crises que abalaram a Monarquia e, em um movimento modernizador e sinérgico, tornamo-nos uma República. A espada nas mãos do Marechal Deodoro da Fonseca, filho de Dona Rosa da Fonseca, mãe que perdeu três filhos em combate, materializou esse momento. Assim, o Exército assumiu seu terceiro compromisso histórico, dessa vez, com a República e seus princípios.

Com a proclamação, surgiram grandes desafios para um país de poucos habitantes e imenso território. Personagens como Rondon, engenheiro, indigenista e desbravador, contribuíram decisivamente para a integração nacional.

Posteriormente, sob o comando do Marechal Mascarenhas de Moraes, nossos soldados integraram a Força Expedicionária Brasileira, que atravessou o oceano para defender a democracia contra o nazifascismo, projetando nomes de heróis, como o Aspirante Mega e o Sargento Max Wolf Filho.

Ao contemplar as glórias, as tradições e os sacrifícios de nossos antecessores, compreendemos e valorizamos a nobreza da vida castrense. Nobreza essa evidenciada pelos nossos “capacetes azuis” que promovem a paz e contribuem para amenizar o sofrimento de povos irmãos em diversas operações ao redor do mundo, sob a égide de organismos multinacionais. Nobreza que se revelou, também, no sacrifício de militares no terremoto do Haiti e em missões de pacificação.

Somos hoje mais de duzentos mil homens e mulheres. Teremos neste ano setenta e cinco mil conscritos incorporados. São jovens brasileiros de todas as raças e religiões, a maioria voluntária, de origem humilde, que servem à sua Pátria e ajudam as suas famílias.

Estamos presentes em todo o território nacional, ao lado da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira, sob as mais diversas e inóspitas condições. A postura vigilante e atenta de nossos Soldados garante a defesa da Pátria e a preservação de nossos imensuráveis recursos naturais. No cerrado, nos pampas, no pantanal, na Amazônia e nos demais biomas, o “Braço Forte” garante a nossa soberania, atua na faixa de fronteira, combatendo ilícitos transnacionais e preservando o meio ambiente, ao mesmo tempo, a “Mão Amiga” coopera, permanentemente, com o desenvolvimento nacional e com o amparo às vítimas de catástrofes.

Meus comandados!

Em um mundo cada vez mais complexo, é preciso olhar os exemplos dos heróis de Guararapes e do Duque de Caxias, a fim de encontrar os melhores caminhos para o cumprimento de nossa missão. Esses caminhos, balizados pelo respeito à população, às instituições e, sobretudo, à Constituição, exigem um Exército moderno, com capacidade dissuasória, profissionalismo e aptidão para ajudar ainda mais o Brasil nos desafios vindouros.

O Exército imortal de Caxias, Instituição de Estado, apolítica, apartidária, imparcial e coesa, integrada à sociedade e em permanente estado de prontidão, completa 375 anos de história. Sua existência está alicerçada em valores e tradições, bem como comprometida com a defesa da Pátria, da independência, da República e da democracia. A Força agradece a seus bravos Soldados, da ativa e veteranos, pelos sacrifícios e pelos desafios ultrapassados. Prossigamos confiantes no futuro glorioso reservado ao Brasil.

Tenhamos fé nos princípios democráticos, na resiliência e solidariedade do povo brasileiro e no valor profissional dos nossos militares, herdeiros dos heróis de Guararapes e fiéis guardiões de nossa soberania!

 

Em defesa da Pátria, Exército - Brasil"

 

sexta-feira, 10 de abril de 2015

O BRAÇO FORTE E A MÃO AMIGA... ESPERANÇA DO BRASIL




Meu querido Brasil, tua ordem e progresso estão ameaçados por filhos bastardos que te dilapidam, traem e enganam. Vis e ardilosos, não constituem a maioria de tua brava gente, mas aparelharam teu Estado de tal forma que a liberdade, a moralidade, os bons costumes, a dignidade e as instituições equilibram-se à beira do precipício. Digo-te, contudo, que a Nação sobreviverá aos inescrupulosos que assaltaram desde as riquezas de teus verdes mares até os rincões mais longínquos de teu imenso território.
O braço forte e a mão amiga salvar-te-ão. 

A mão amiga é honesta e disso já te deu inúmeras provas durante tua vida de nação soberana. São as mãos de Castelo Branco, Costa e Silva, Médici, Geisel e Figueiredo que te governaram e mostraram ao mundo, como nunca, tua pujança. Foram eleitos pelo Congresso Nacional e, honestamente, tomaram decisões orientadas pelo bem comum. É fato que te preocupas com a desonestidade de tantos de teus atuais homens públicos, cujos índices de credibilidade jamais foram tão baixos. Tua história reserva para eles o ostracismo dos que já estão condenados ao fogo eterno.

A mão amiga é leal ao lema de tua bandeira, “Ordem e Progresso”. Ela sabe que à Pátria tudo se dá, nada se pede, nem mesmo compreensão. Sinto muito, meu querido Brasil, mas caíste na armadilha dos que são leais à ideologia satânica que afastastes em 1935 e 1964. Estes são fiéis e leais aos companheiros do maldito “Foro de São Paulo” e ao ditador cubano que os amestrou outrora e a quem pedem frequentemente a bênção. Veja o quanto teus filhos bastardos maculam tua gente boa, ordeira, simples, amiga, hoje justamente irritada com tal quadrilha desleal. Acredita, porém, os leais haverão de vencer e aos desleais restará a masmorra de satanás.

A mão amiga é solidária, como tua Marinha, teu Exército e tua Aeronáutica. Essas instituições fazem-se presentes onde faltam as mãos dos poderes públicos municipais, estaduais e federal. Manifestam solidariedade ao povo a que pertencem não apenas nas catástrofes naturais, mas diuturnamente, pois são as únicas de tuas instituições a levar esperança, saúde, educação, segurança, água e alimentação às populações ribeirinhas e sofridas de teu interior. Move-as tão somente o ardor de servir. Conte com tuas Forças Armadas, hoje e sempre. Elas têm mãos amigas sustentadas por braços fortes.

A mão amiga educa e valoriza o mérito dos que se esforçam, leem e varam madrugadas estudando. São as mãos de tantos dos teus filhos que vencem pelo valor próprio e crescem na vida sem pedir privilégios àqueles que os distribuem fartamente em troca do voto de cidadãos que se encantam pelo canto da sereia. A que ponto chegaram alguns de teus filhos: elegeram e reelegeram um Senhor que nunca estudara, assinava documentos relevantes sem os ler! Nada via, nada ouvia e de nada sabia. O discurso enganador daquele Senhor levou a minoria a eleger e reeleger uma sucessora, tão ardilosa, maquiavélica e despreparada quanto seu mestre. Entretanto, meu Brasil, o bem vencerá o mal, o mérito haverá de se impor pela qualidade e robustez dos que o praticam.

A mão amiga é privilégio dos que falam a verdade. Ah, a verdade, que falta tem feito a tantos de teus homens públicos! Que pena! Os que praticam a verdade serão salvos e os que mentem do alto dos palanques cedo ou tarde serão desmascarados. E não é este o cenário que tu vês nos dias que correm? Que filme repetitivo, hein? Já o mentiroso anterior foi desmascarado, mas logrou sobreviver por força do aparelhamento desonesto de tantos nichos. O mentiroso é corrupto, o homem da mão amiga é impoluto, probo, imaculado. Creia-me, ó Brasil, há muitos e eles estão trabalhando para afastar os infiéis dos postos que maquinam ocupar hereditária e perenemente.

A mão amiga aplaude espontaneamente os que reconhece como iguais. Tu testemunhaste o Presidente Médici ser aplaudido no Maracanã e no Morumbi. E como não lembrar, testemunhaste, também, aquele Senhor ser vaiado na abertura dos Jogos Pan-americanos. Neste caso, as vaias foram tais que o dito Senhor sequer logrou pronunciar as palavras de abertura oficial e, óbvio, não teve a coragem moral de comparecer à cerimônia de encerramento daquele evento internacional. E pior ainda, testemunhaste episódio que envergonharia qualquer de tuas mulheres e homens de bem. Lembras que tua primeira mandatária foi xingada com palavras de baixo calão ao comparecer à abertura da Copa do Mundo? Lembras que ela não teve a dignidade de pronunciar as palavras de encerramento desse evento de repercussão mundial? Que vergonha! O povo é sábio: aplaudiu Médici e vaiou os dois outros.

A mão amiga assina, publica e sustenta a palavra empenhada. É confiável como a palavra do ilustre jornalista Roberto Marinho que, em 1985, publicou em “O Globoo editorial “O Julgamento da Revolução”. Eis a prova cabal, isenta e irrefutável de que o período 1964-1985 foi o da Revolução e não como repetem, ensinam e alardeiam os atuais detentores das máquinas midiáticas, editoriais e educacionais curvadas ao senso comum modificado. Como deve se envergonhar o famoso jornalista. Ele tinha a mão amiga e, por isso, sustentava a palavra empenhada.

A mão amiga está presente na família, como definida pelo Papa Francisco [i]: “O primeiro âmbito da cidade dos homens iluminado pela fé é a família; penso, antes de mais nada, na união estável do homem e da mulher no matrimônio. Tal união nasce do seu amor, sinal e presença do amor de Deus, nasce do reconhecimento e aceitação do bem que é a diferença sexual, em virtude da qual os cônjuges se podem unir numa só carne (cf Gn 2, 24) e são capazes de gerar uma nova vida, manifestação da bondade do Criador, da sua sabedoria e do seu desígnio de amor”. Que as palavras do Santo Padre iluminem tuas famílias e não as deixe arrastar-se pelos bolivarianistas para o ateísmo e o relativismo que tanto as ameaçam. A mão amiga é sustentada pelo braço forte de teus marinheiros, soldados e aviadores. E daqueles teus diplomatas que se espelharam e espelham em Rio Branco. E de toda a tua brava gente, que em ti confia para garantir que a Terra de Santa Cruz possa permanecer livre, cristã, soberana e independente. A mão amiga está por toda parte, minha Pátria. Há brasileiros honestos, leais, solidários, que valorizam o mérito, falam a verdade, sustentam a palavra empenhada e constituem famílias cristãs. Têm coragem moral e sabem a quem aplaudir e a quem vaiar e xingar.
 
Indignados, eles estão reagindo e expressando repúdio absoluto a teus filhos bastardos que naufragarão nas águas tempestuosas que ajudaram a agitar e turvar.
Brasil, creia-me, há esperança no braço forte e na mão amiga. 

Paulo Cesar Castro é General de Exército e professor emérito da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME)

Transcrito do: A Verdade Sufocada