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quarta-feira, 19 de abril de 2023

19 de ABRIL - DIA DO EXÉRCITO BRASILEIRO - 375 anos

 PARABÉNS AO EXÉRCITO BRASILEIRO

Movidos pelo sentimento de ADMIRAÇÃO, GRATIDÃO e RESPEITO ao Glorioso EXÉRCITO BRASILEIRO, o EXÉRCITO DE CAXIAS, deixamos REGISTRADO a LEMBRANÇA da DATA.

No mais, incluindo motivação devido quem exerce atualmente o 'comando supremo' da Força Terrestre,  não vemos motivos para comemorações.

Íntegra da Ordem do Dia

Dia do Exército - 19 de abril

Crédito: CCOMSEx

 

"ORDEM DO DIA
19 DE ABRIL – DIA DO EXÉRCITO

 


ORDEM DO DIA
19 DE ABRIL – DIA DO EXÉRCITO

Soldados de Caxias,

No dia 19 de abril de 1648, a capitania de Pernambuco testemunhou o episódio fundador de nossa nacionalidade — a Primeira Batalha dos Guararapes. Naquela oportunidade, aflorou o sentimento de amor à terra, em renhida luta de portugueses e brasileiros contra os invasores holandeses. Esse formidável triunfo militar traçou o destino e o futuro do Brasil.

Nesse cenário, Gilberto Freyre, ao comentar os 300 anos de Guararapes, bem disse: “nas duas Batalhas dos Guararapes escreveu-se a sangue o endereço do Brasil: o de ser um Brasil só e não dois ou três. O de ser um Brasil fraternalmente mestiço, na raça e na cultura (...)”.

Dessa união de todos os brasileiros, irmanados pela noção de pertencimento à terra e pela necessidade de proteção das famílias e das riquezas, formava-se uma Nação. Com ela, nasceu, também, o Exército Brasileiro, liderado por Barreto de Menezes, Vidal de Negreiros, Felipe Camarão, Henrique Dias, João Fernandes Vieira e Antônio Dias Cardoso. Evidenciando arrojo e bravura, cerca de dois mil soldados luso-brasileiros derrotaram cinco mil soldados holandeses. Da grandeza desses heroicos antepassados, negros, brancos e indígenas, o Brasil herdou o compromisso imortal de defesa da soberania e da integridade territorial. Foi o primeiro compromisso histórico do Exército: a defesa da Pátria.

Com a consolidação do legado de Guararapes e o sentimento nativista, muitos acontecimentos se seguiram, pavimentando o caminho para nossa emancipação política. Batalhas foram bravamente travadas para manter o que fora proclamado às margens do rio Ipiranga. Nesse contexto histórico, vários personagens emergiram, entre eles, Maria Quitéria, primeira mulher combatente, e Caxias, nosso soldado maior, primeiro porta-bandeira do Batalhão do Imperador, personagem que encerra as virtudes militares e a vocação do Exército, que uniu e pacificou a Pátria, firmando, nessa ocasião, o compromisso com a Independência.

No Segundo Império, foi notável a atuação dos soldados na Campanha da Tríplice Aliança. Com a vitória, vieram as sucessivas crises que abalaram a Monarquia e, em um movimento modernizador e sinérgico, tornamo-nos uma República. A espada nas mãos do Marechal Deodoro da Fonseca, filho de Dona Rosa da Fonseca, mãe que perdeu três filhos em combate, materializou esse momento. Assim, o Exército assumiu seu terceiro compromisso histórico, dessa vez, com a República e seus princípios.

Com a proclamação, surgiram grandes desafios para um país de poucos habitantes e imenso território. Personagens como Rondon, engenheiro, indigenista e desbravador, contribuíram decisivamente para a integração nacional.

Posteriormente, sob o comando do Marechal Mascarenhas de Moraes, nossos soldados integraram a Força Expedicionária Brasileira, que atravessou o oceano para defender a democracia contra o nazifascismo, projetando nomes de heróis, como o Aspirante Mega e o Sargento Max Wolf Filho.

Ao contemplar as glórias, as tradições e os sacrifícios de nossos antecessores, compreendemos e valorizamos a nobreza da vida castrense. Nobreza essa evidenciada pelos nossos “capacetes azuis” que promovem a paz e contribuem para amenizar o sofrimento de povos irmãos em diversas operações ao redor do mundo, sob a égide de organismos multinacionais. Nobreza que se revelou, também, no sacrifício de militares no terremoto do Haiti e em missões de pacificação.

Somos hoje mais de duzentos mil homens e mulheres. Teremos neste ano setenta e cinco mil conscritos incorporados. São jovens brasileiros de todas as raças e religiões, a maioria voluntária, de origem humilde, que servem à sua Pátria e ajudam as suas famílias.

Estamos presentes em todo o território nacional, ao lado da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira, sob as mais diversas e inóspitas condições. A postura vigilante e atenta de nossos Soldados garante a defesa da Pátria e a preservação de nossos imensuráveis recursos naturais. No cerrado, nos pampas, no pantanal, na Amazônia e nos demais biomas, o “Braço Forte” garante a nossa soberania, atua na faixa de fronteira, combatendo ilícitos transnacionais e preservando o meio ambiente, ao mesmo tempo, a “Mão Amiga” coopera, permanentemente, com o desenvolvimento nacional e com o amparo às vítimas de catástrofes.

Meus comandados!

Em um mundo cada vez mais complexo, é preciso olhar os exemplos dos heróis de Guararapes e do Duque de Caxias, a fim de encontrar os melhores caminhos para o cumprimento de nossa missão. Esses caminhos, balizados pelo respeito à população, às instituições e, sobretudo, à Constituição, exigem um Exército moderno, com capacidade dissuasória, profissionalismo e aptidão para ajudar ainda mais o Brasil nos desafios vindouros.

O Exército imortal de Caxias, Instituição de Estado, apolítica, apartidária, imparcial e coesa, integrada à sociedade e em permanente estado de prontidão, completa 375 anos de história. Sua existência está alicerçada em valores e tradições, bem como comprometida com a defesa da Pátria, da independência, da República e da democracia. A Força agradece a seus bravos Soldados, da ativa e veteranos, pelos sacrifícios e pelos desafios ultrapassados. Prossigamos confiantes no futuro glorioso reservado ao Brasil.

Tenhamos fé nos princípios democráticos, na resiliência e solidariedade do povo brasileiro e no valor profissional dos nossos militares, herdeiros dos heróis de Guararapes e fiéis guardiões de nossa soberania!

 

Em defesa da Pátria, Exército - Brasil"

 

quinta-feira, 11 de agosto de 2022

Exército reclama de expulsão de coronel pelo TSE e desiste de indicar substituto - O Estado de S. Paulo

O Exército Brasileiro reclamou oficialmente nesta quarta-feira, dia 10, da expulsão do coronel Ricardo Sant’Ana dos trabalhos de fiscalização das eleições e desistiu de indicar um substituto. Ele fora flagrado nas redes sociais propagando mensagens de viés político e desinformação sobre as urnas eletrônicas, objeto de inspeções que realizava na Justiça Eleitoral. Por meio de nota interna, o Exército queixou-se da forma como o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) conduziu o caso, excluindo o oficial sem consultar o Comando Geral nem o Ministério da Defesa.

Baseado em ‘apuração da imprensa’ e de forma unilateral, sem qualquer pedido de esclarecimento ou consulta ao Ministério da Defesa ou ao Exército Brasileiro, o TSE ‘descredenciou’ o militar. Dessa forma, o Exército não indicará substituto e continuará apoiando tecnicamente o MD nos trabalhos julgados pertinentes”, diz o comunicado da Força Terrestre. [Nos parece, para dizer o mínimo,  que a forma do TSE atuar no caso foi indelicada, descortês, talvez até desrespeitosa. Nosso entendimento é que por uma questão de cortesia - nada a ver com hierarquia - a Corte Eleitoral deveria oficiar ao Ministério da Defesa ou ao Comando do Exército solicitando a substituição do oficial e elencando os motivos.
Em nossa opinião, a forma adotada, demonstrou inexistência de sensibilidade política por parte do TSE.]

 O Comando do Exército não esclareceu a que tipo de procedimento de apuração o coronel foi submetido. A informação anterior dava conta de que ele poderia ser submetido a um procedimento de apuração de transgressão disciplinar ou a uma sindicância. O caso seria conduzido inicialmente pelo general , do Centro de Desenvolvimento de Sistemas (CDS), ao qual Sant’Ana é vinculado.

Na nota, a força defendeu o coronel Ricardo Sant’Ana, apesar da ampla repercussão negativa do episódio, que expôs falta de controle sobre o uso das redes sociais pelo oficial em afronta às normas da caserna. [“Especificamente em relação ao oficial, cabe destacar que foi selecionado mercê de sua inequívoca capacitação técnico-científica e de seu desempenho profissional”, diz o Exército. “Todavia, após tomar conhecimento das notícias veiculadas, já no final da semana passada, o Exército, como usualmente faz nesses casos, buscou esclarecer os fatos antes de tomar quaisquer providências, eventualmente precipitadas ou infundadas.”

Felipe Frazão - O Estado de S. Paulo

 

segunda-feira, 4 de julho de 2022

65 anos das Operações Especiais no Exército Brasileiro

COBERTURA ESPECIAL - Forças Especiais - SOF

O Exército Brasileiro comemora 65 anos da criação das Forças Especiais no Brasil, em referência ao primeiro curso de Operações Especiais, conduzido no ano de 1957.

 
65 anos das Operações Especiais no Exército Brasileiro
Crédito: Centro de Comunicação Social do Exército 

Naquela ocasião, 16 intrépidos pioneiros do outrora Núcleo de Divisão Aeroterrestre da Brigada de Infantaria Paraquedista, liderados pelo Major Gilberto, deram início a uma nova fase da história do nosso Exército. O então Curso de Operações Especiais inspirou-se em um intercâmbio realizado com o Exército norte-americano, cuja evolução doutrinária, após a Segunda Guerra Mundial, havia instituído a composição das Forças Especiais tal qual a vemos nos dias de hoje.

As raízes históricas das Operações Especiais no Brasil coincidem com a origem do Exército Brasileiro na valente resistência contra a invasão holandesa no século XVII. Naquele batismo de fogo, os nativos foram levados a estruturar um sistema de defesa peculiar, no qual civis e militares, organizados nas “Companhias de Emboscadas”, adotaram um modus operandi peculiar das Operações Especiais ainda em pleno vigor.

Dentre aqueles que participaram das ações contra o invasor estrangeiro, destacaram-se nomes como o do Capitão Francisco Padilha e o do Sargento-Mor Antônio Dias Cardoso. Francisco Padilha, considerado o pioneiro das atividades “Comandos”, foi escolhido como Patrono do 1° Batalhão de Ações de Comandos, e Antônio Dias Cardoso, o Patrono do 1° Batalhão de Forças Especiais. Dessa forma, esses heróis contribuíram sobremaneira para o despertar do espírito da nacionalidade brasileira, da resiliência e da disciplina, sendo perpetuados na nossa história.

 O ideal como motivação,  
A abnegação como rotina, 
O perigo como irmão e, 
A morte como companheira

No decorrer do século XX, a evolução do combate moderno tornou imprescindível a adequação da estrutura das Operações Especiais brasileiras. Nesse sentido, o desejo de alcançar nobres objetivos com determinação tomou conta de todos, e uma trajetória de 11 anos foi percorrida até chegarmos ao ano de 1968, que assinala a criação da primeira unidade de Forças Especiais do Exército Brasileiro – o Destacamento de Forças Especiais (DFEsp). Essa unidade pioneira ocupou, inicialmente, as instalações na Colina Longa, à retaguarda do antigo Centro de Instrução Especializada Aeroterrestre.

No início da década de 80, após mais de 20 anos de atuação efetiva, decidiu-se ampliar a estrutura da organização militar transformando-a em batalhão. Assim, em 1983, o DFEsp foi transformado no 1º Batalhão de Forças Especiais, instalado na Estrada do Camboatá, em Guadalupe.

A arte da guerra sofreu transformações significativas no final do século XX. O crescimento das ações no campo informacional, aliado ao avanço tecnológico do setor bélico, proporcionou o surgimento de conflitos com características não lineares e assimétricas, aumentando o protagonismo das Operações Especiais nesses confrontos. Diante desse cenário, o Estado-Maior do Exército ativou um grupo de trabalho, com a finalidade de estudar a necessidade e a viabilidade da implantação de um Comando de Operações de Unidades Especiais.

O mundo dava demonstração de que a evolução continuaria a acontecer. O terrorismo global e o aumento da participação de atores não estatais promoveram notáveis mudanças na dinâmica dos antagonismos, promovendo a busca de uma maior integração entre as Forças de Operações Especiais e os demais vetores operacionais.

Assim, seguindo a tendência global e com o intuito de multiplicar o poder de combate das Forças Singulares, a Força Terrestre criou a Brigada de Operações Especiais em 2002. No escopo dessa evolução, a Companhia de Ações de Comandos foi transformada no 1º Batalhão de Ações de Comandos, e o Destacamento Contraterrorismo, sucessor do saudoso Destacamento Alfa-Ômega, passou a integrar o 1º Batalhão de Forças Especiais.

Em 2003, o Exército expandiu o Núcleo de Formação de Operações Especiais e lançou as bases para a estruturação do Centro de Instrução de Operações Especiais, incrementando a especialização de nossos recursos humanos. Além disso, efetivou a implantação da 3ª Companhia de Forças Especiais em Manaus (AM).

Em 2013, a Brigada de Operações Especiais passou a denominar-se Comando de Operações Especiais (COpEsp) e, em recente portaria, recebeu a denominação histórica de “Forte do Camboatá”. Esse módulo estratégico da Força Terrestre tem capacidade para operar dentro e fora do território nacional, por meio de suas dez organizações militares.

Sob a égide das Nações Unidas, cabe ressaltar a expressiva participação do então Destacamento de Operações de Paz (DOPaz) em proveito do Batalhão Brasileiro na Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti, no início do século XXI. Por mais de uma década, nossos operadores especiais portaram, com orgulho, o capacete azul das Nações Unidas e a bandeira brasileira estampada em suas fardas, projetando nosso país no concerto das nações.

Desde a criação do COpEsp, os Operadores Especiais foram desafiados a enfrentar situações que, compreendidas no amplo espectro dos conflitos e não enquadradas em formatos preestabelecidos, exigem soluções rápidas, sigilosas e inéditas. Nesse contexto, dentre as diversas operações de elevada sensibilidade, destacamos a participação de nossos “gorrospretos” nos Grandes Eventos e na segurança das embaixadas brasileiras na Colômbia, na Costa do Marfim e na República Democrática do Congo.

Atualmente, sob a coordenação do Comando de Operações Terrestres, os Comandos Militares de Área têm feito um largo emprego das Operações Especiais nas variadas missões que conduzem. Nesse sentido, a integração entre as frações do COpEsp e a tropa convencional vem permitindo a multiplicação de forças e promovendo sinérgica coordenação de esforços quanto ao treinamento, ao equipamento e ao emprego.

Por fim, ressaltamos o valor das famílias desse seleto grupo de profissionais, cujo apoio e incentivo são os verdadeiros suportes para esses combatentes. 
Sabemos que esses nobres guerreiros não esmorecem jamais, guardando no coração a fé inquebrantável nos valores evidenciados por nossos antepassados e o orgulho de pertencer à elite do Exército de Caxias!

Operadores de Forças Especiais, parabéns pelos 65 anos de história e tradição!

Que a Honra, esse presente muito especial que o homem dá a si mesmo, os acompanhe em suas caminhadas.
Onde estiver, estaremos com você!
Comandos! Força! Brasil!
 

FORÇAS ESPECIAIS - 65 anos de atuação

Noticiário do Exército / - / DefesaNet / Notícia

 

domingo, 1 de novembro de 2020

SISPRON - O Sistema de Prontidão do Exército Brasileiro

 O  Exército Brasileiro vem implementado Sistema de Prontidão do Exército Brasileiro, que está revolucionando a capacidade de mobilização e operação da Força Terrestre

O conceito de prontidão no Exército Brasileiro remonta às suas origens, sendo que sempre esteve presente no dia a dia da Força, seja por ocasião da preparação dos planos estratégicos e operacionais, seja pela manutenção de forças que permitissem apresentar, em tempo e local desejados, o poder de combate necessário para fazer face à ameaça que se apresentava.


Força-Tarefa Guarani se apresenta em Cascavel. 

Com o advento de novas tecnologias, entre as quais as referentes à simulação de combate com o uso intensivo de programas computacionais e dispositivos de realidade virtual, a Força Terrestre optou por sistematizar a preparação de suas forças de prontidão, criando, para tanto, o Sistema de Prontidão Operacional da Força Terrestre (SISPRON).

Tal sistema objetiva, em síntese, implantar uma metodologia única e já comprovada de preparação de grandes efetivos para, mediante rodízio, manter ininterruptamente tropas habilitadas ao cumprimento de todas as missões constitucionais, com destaque para a Defesa Externa e a salvaguarda de interesses brasileiros no exterior, além das já habituais missões subsidiárias.

O SISPRON é composto pelas denominadas Forças de Prontidão (FORPRON), que nada mais são que Comandos de Divisão de Exército e Brigadas selecionadas, às quais se somam os denominados Módulos Especializados, ou seja, tropas com características diferenciadas (Operações Especiais, Guerra Eletrônica, Defesa Cibernética, Operações Psicológicas, Lançadores Múltiplos de Foguetes, etc).

Assim, no ano em curso (2020), teve início a implantação de um projeto-piloto contando, inicialmente, com as 6 (seis) Brigadas consideradas como Forças de Emprego Estratégico do Exército:




Brigada Infantaria Pára-quedista (Bda Inf Pqdt) FT Santos Dumont;
12ª Brigada Infantaria Leve Aeromovel (12ª Bda Inf L Amv) FT Ipiranga;
15ª Brigada Infantaria Mecanizada (15ª Bda Inf Mec);
-  23ª Brigada Infantaria de Selva (23ª Bda Inf Sl);
-  5ª Brigada de Cavalaria Blindada (5ª Bda C Bld), e,
4ª Brigada Cavalaria Mecanizada (4ª Bda C Mec).

Todas estas Brigadas foram ou estão sendo submetidas à nova metodologia que prevê um ciclo que gira em torno de 12 (doze) meses, dividido em três fases: preparação, certificação e prontidão.

Fase 1 – Preparação - Os efetivos selecionados, todos profissionais, quer dizer, não há recrutas, são submetidos a uma sequência de instruções que objetivam capacitá-los para a fase seguinte. Como exemplo, podemos citar a realização de toda a série de tiro individual ou com armamentos coletivos, adestramento enquadrado em uma fração singular ou num sistema de armas (grupo de combate, carro de combate, obuseiro etc), reforço no treinamento físico militar e reciclagem de instruções básicas (primeiros socorros, orientação, camuflagem etc.) entre outras. Esta fase tem duração aproximada de 3 (três) meses.

Fase 2 – Certificação - Na fase seguinte advém o grande ganho para estas tropas. As mesmas são avaliadas por meio do uso da simulação, sendo que esta fase será dividida em três subfases: a simulação construtiva, a simulação virtual e o exercício de campanha. Na simulação construtiva, também chamada de Jogo de Guerra, os Centros de Adestramento (CA) do Exército, situados em Santa Maria-RS e Rio de Janeiro-RJ, submeterão o General Comandante, seus Estado-Maiores e os Comandantes de Unidades e Subunidades a um exaustivo processo de verificação da adequação de suas manobras planejadas para uma missão de combate específica. Para tanto, utiliza-se a ferramenta denominada “Programa Combater”, um software que simula problemas militares e faz o papel do inimigo.

A próxima subfase tem como alvo os Oficiais e Sargentos comandantes de pequenos escalões e simula o combate que teriam nos seus níveis por meio de outro programa computacional, o virtual battlespace 3 (VBS 3).

DefesaNet - MATÉRIA COMPLETA

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Bolsonaro obedece hierarquia do Exército e anuncia novo comandante

Futuro ministro da Defesa também divulga nomes da Marinha e da Aeronáutica

O presidente eleito Jair Bolsonaro obedeceu a hierarquia militar e escolheu um colega de turma para comandar o Exército brasileiro a partir do ano que vem. O general Edson Leal Pujol será o chefe da força terrestre. Apesar de ser o mais velho entre os potenciais candidatos, ele não era o favorito do presidente. O preferido era o general Paulo Humberto César de Oliveira, atual número dois da instituição.

Além dele, outro concorrente era Mauro César Lourena Cid, chefe do departamento de Educação e Cultura do Exército. Os três se formaram na Academia Militar dia Agulhas Negras com Bolsonaro no ano de 1977. Eles chegaram ao topo da carreira, enquanto o presidente eleito abandonou a carreira para se dedicar à política. Pesou a favor de Pujol o respeito à tradição do Exército de que o mais antigo quadro da ativa fosse o elevado ao comando. Atualmente ele ocupava o cargo de chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército.

O anúncio foi feito na tarde desta quarta-feira pelo futuro ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva. Também foram divulgados os nomes dos comandantes da Marinha, almirante de esquadra Ilques Barbosa Junior, e da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Antônio Carlos Moretti Bermudez.

Em princípio, Bolsonaro cogitou a possibilidade de manter os atuais chefes das duas forças, respectivamente, Leal Ferreira e Nivaldo Rossato. Mas ele mudou de ideia e decidiu seguir também o critério de antiguidade entre os militares com as maiores patentes na ativa. O futuro ministro, general Fernando, disse que a Defesa é o ministério que menos terá mudanças. "Ele é baseado nas Forças Armadas, que são instituições sólidas e organizadas". [as três Forças singulares continuam sob o comando supremo do Presidente da República, sendo o Ministério da Defesa, criado por teimosia e vaidade do FHC, um intermediário, entre os comandantes  daquelas Forças e o Comandante Supremo - que, constitucionalmente, pode comandar diretamente as FF AA.
De qualquer forma, uma situação injusta foi corrigida: o ministro da Defesa é um oficial general, quatro estrelas, em condições de comandar seus pares, seus pares sem constrangimento ou qualquer dificuldade.] 

El País


 

quinta-feira, 16 de abril de 2015

E a língua seguiu e segue a tropa!



Compreendemos que o Exército Brasileiro limite-se a rememorar os feitos militares da época, ao dedicar o dia 19 de Abril à simbólica formação da Força Terrestre, como um culto à histórica vitória em Guararapes, nos idos de 1648.

No entanto, não se restringe às batalhas contra os holandeses o papel que desempenhou, ainda, como “forças luso-brasileiras”. Nesta situação, deram início à unificação nacional que não podia prescindir da língua portuguesa, àquela época, relegada em favor da “língua geral”, politica e estrategicamente disseminada pelos jesuítas, que objetivavam a transformação do Brasil no “Império Teocrático”.

Desde a sua formação, o Brasil sempre foi vítima de grupos que se empenharam em desviar a sua trajetória em direção a rumos escusos, diferentes do traçado para o seu desenvolvimento e projeção como soberana nação. Não conseguiram.  Se a presença militar do Mestre de Campo português Francisco Barreto de Menezes foi fundamental na manutenção do idioma luso, coube aos demais participantes, miscigenados, serem os implantadores da língua pela presença militar em cada canto em que estivessem.

Sim, a língua seguiu a tropa e com a tropa acampou; e continua seguindo a tropa e com a tropa acampando. Graças a esse convívio diário, devemos, ontem, às forças luso-brasileiras, hoje, ao Exército Brasileiro, a contínua tarefa de manutenção da unidade nacional, para a qual é essencial a constante transmissão da língua àqueles que, distantes, precisam integrar-se ao território e identificar-se como brasileiros pela cultura comum que ela transmite.

Que sejam repelidos, como apátridas, todos os que tentam destruir a unidade nacional conquistada com muita luta e sangue; que sejam rechaçados os devotados aos interesses antibrasileiros; que sejam afrontados os que objetivam o enxovalhamento da língua, pelo desprezo que a ela dedicam as entidades educacionais, de onde, hoje, saem grades curriculares mantenedoras da ignorância e do atraso. [somos totalmente contrários essas reformas fajutas que denominam reforma ortográfica e que sempre impõem ao Brasil as formas ortográficas usadas em outros países lusófonos.
E, nossos governantes babacas, incluindo o culto FHC, aceitam.
O correto seria prevalecer a forma adotada pelo país com maior contingente de falantes da língua portuguesa – são 200.000.000 de brasileiros que falam o idioma português e no restante do mundo 44.000.000.
Os números tornam imperativo que a forma utilizada para falar o idioma português no Brasil prevaleça sobre a forma utilizada em qualquer outro país do mundo.]

A presença do Exército em cada ponto longínquo do país é a garantia de que as unidades territorial e linguística serão escrupulosamente preservadas, por não sobreviver uma sem a outra. Por esta, entre outras exemplares ações, cumprimentamos o Exército Brasileiro, nesta sua data de 19 de Abril, pelos 367 anos de gloriosa existência!

Por: Aileda de Mattos Oliveira é Doutora em Língua Portuguesa. Vice-Presidente da Academia Brasileira de Defesa.