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terça-feira, 23 de agosto de 2016

Magda Goebbels, a mulher de Joseph Goebbels, era filha de judeu? E daí?

Apenas uma nota de pé de página na história da mulher que sacrificou os seis filhos ao perder tudo de “maravilhoso” da vida

“Não vale mais a pena viver nesse mundo e levei as crianças comigo, pois elas são boas demais para a vida que vem aí.” Com estas palavras, Johanna Maria Magdalena Goebbels, chamada pelo apelido de Magda, justificou um dos atos mais hediondos entre os tantos de incomensurável barbárie cometidos durante o nazismo.

Outra ironia de uma história hedionda: a verdadeira origem de Magda Goebbels, a “mãe modelo do terceiro Reich”

O mundo em que ela não queria mais ver os filhos viver era, justamente, o da derrota da Alemanha nazista. “Nossa ideia gloriosa está arruinada e com ela tudo o que de belo e maravilhoso conheci na minha vida”, diz a carta de despedida.  Um dia depois do suicídio de Adolf Hitler no bunker de Berlim, em 30 de abril de 1945, Magda matou os seis filhos que tinha com Joseph Goebbels, o gênio maligno da propaganda nazista.

Os soldados soviéticos que entraram no bunker encontraram os corpos das crianças, cinco meninas e um menino. Existem fotos dos pequenos corpos e do início da autópsia da filha mais velha, Helga. Não é recomendável vê-las, sob nenhum pretexto.  As meninas estavam de camisola e fita nos cabelos, penteados caprichosamente pela mãe. Um dentista da SS que estava no bunker aplicou morfina nas crianças. Depois que ficaram inconscientes, Magda quebrou ampolas de cianureto em seus lábios. Esperou cerca de duas horas, para ter certeza de que haviam morrido.

Ela e o marido se suicidaram em seguida. Por um dia, ele havia sido Kanzler do Terceiro Reich, posto equivalente a primeiro-ministro.  Goebbels era de família pobre, feio e franzino. Mancava por causa de um defeito de nascença no pé. Seu aspecto físico sempre foi ressaltado por causa da ironia implícita ao fato de que o grande propagandista da “raça superior”, com sua coreografias de massas homogêneas e supostamente perfeitas, dificilmente passaria no teste dos arianos autênticos.

Magda era de família rica, educada em colégio de freiras, bonita, casada em primeiras núpcias com um industrial milionário – é ao filho desse primeiro casamento que ela escreveu para se despedir. A família dele até hoje é dona da BMW. Por ter encarnado o ideal feminino teutônico e o papel de “mãe modelo do Terceiro Reich”, sempre pareceu irônico também que ela tivesse um padrasto judeu, Richard Friedländer, o segundo marido de sua mãe. Agora, o historiador Oscar Hilmes escreveu um livro para demonstrar um boato que já havia circulado antes: Friedländer era na verdade o pai de Magda.

Hilmes se baseia num documento deixado por Friedländer, o registro de residência, atestando a paternidade. Já divorciado da mãe de Magda, ele foi mandado para o campo de Buchenwald, um dos primeiros em território alemão.  Morreu lá em 1939. Pelas leis raciais de Nuremberg, adotadas em 1935, Magda Goebbels seria Mischling , pessoa de sangue misto. Uma das loucuras implantadas na Alemanha nazista, as leis raciais proibiam o casamento ou mesmo relações sexuais entre alemães “arianos” e judeus – depois foram incluídos na lista ciganos e negros.

Eram considerados judeus os alemães que tinham três ou quatro avós judeus. Os mestiços , com um ou dois avós judeus, tinham que seguir um teste complicadíssimo, incluindo a prática da religião, para ver em que categoria se enquadravam. Todos, evidentemente, perderam seus direitos como cidadãos e, para quem não conseguiu escapar, a vida.

Para entrar nas SS, a tropa de elite nazista, a exigência era maior: provas de ancestralidade ariana a partir de 1750. Estudantes do segundo grau recebiam como lição de casa vasculhar arquivos de igrejas para descobrir registros de batismo de judeus convertidos.  Magda Goebbels não foi criada na religião nem na cultura judaicas. Era católica e virou protestante para se casar com o primeiro marido. Abraçou apaixonadamente a causa nazista. Seu marido foi um dos pilares ideológicos não só do anti-semitismo como da guerra total, que praticamente escravizaria os próprios alemães em nome da causa já perdida.

Se o pai de Magda era ou não judeu, isso hoje é apenas uma curiosidade histórica, uma nota de pé de página. À época, poderia fazer a diferença entre a vida e a morte. Inclusive para as crianças, que ela e o marido sacrificaram de qualquer maneira.

 Fonte: Vilma Gryzinski - Coluna MUNDIALISTA - VEJA

 

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

O monólogo vazio de Dilma

Plebiscitos, pactos e reformas são mercadorias vencidas do armazém intelectualmente exausto do petismo 

[Dilma comprovou com o besteirol que expeliu ontem ser além de um cérebro baldio, um neurônio solitário, uma mandioca 'pensante', uma completa desorientada.

Deve ser considerada com seriedade a hipótese de seu recolhimento compulsório para terapia especializada - não esqueçamos que na extinta URSS, que ela amava, tal recolhimento era rotina.]

Dilma Rousseff leu sua carta ao povo diante de jornalistas, mas não aceitou perguntas. Ela gostaria de ir ao Senado para apresentar sua defesa, mas não quer perguntas. Foi esse gosto pelo monólogo que a levou ao ponto onde está. Mesmo assim, há monólogos que ilustram. Esse não foi o caso da carta lida ontem. 

Quando a senhora e o PT não sabiam o que fazer, propunham um pacto. Assim foi em 2013, quando os brasileiros foram para a rua. Ela ofereceu cinco pactos e mudou de assunto semanas depois. Ontem, novamente, ofereceu um pacto pela unidade, pelo desenvolvimento e pela justiça”. Quando pactos não rendem, surge a carta do plebiscito, e Dilma voltou a tirá-la da manga. Sugeriu a realização de um plebiscito “sobre a realização antecipada de eleições, bem como sobre a reforma política e eleitoral”. 

A reforma política é necessária e não precisa de plebiscito, mas é o caso de se lembrar que tipo de reforma era defendida pelo seu partido. O PT queria, e quase conseguiu, a instituição do voto de lista. Ela confiscaria o direito do eleitor de votar no candidato de sua escolha. Esse poder iria sobretudo para as direções partidárias. (O PT teve dois ex-presidentes e três ex-tesoureiros encarcerados.)

Dilma e o PT revelaram-se intelectualmente exaustos. Tiveram em Eduardo Cunha um aliado, um cúmplice e, finalmente, um inimigo. Nem ela nem o PT conseguiram dar apoio à Operação Lava-Jato. Ambos foram ostensivos críticos do instituto da colaboração premiada. Sem ela, a Lava-Jato estaria no ralo. A um passo das cenas finais de sua carreira politica, a presidente diz platitudes como esta: “É fundamental a continuidade da luta contra a corrupção. Este é um compromisso inegociável. Não aceitaremos qualquer pacto em favor da impunidade.”

A presidente arruinou a economia do país pulando do galho das “campeãs nacionais” para as “mãos de tesoura” de Joaquim Levy, e dele para o breve mandarinato de Nelson Barbosa. Teve em Michel Temer um parceiro de chapa, um articulador político e, finalmente, um inimigo a quem chama de usurpador. Num episódio raro, a carta de Dilma se parece mais com o programa de um governo que, tendo existido, deixou de existir, mas persiste, vagando qual alma penada.

Sua carta aos senadores poderia ter sido diferente na extensão e no conteúdo. Por decisão dela e de seu bunker do Palácio do Planalto, foi um documento empolado no estilo e catastrófico na essência. Ele não seria capaz de mudar votos no plenário do Senado que baixará a lâmina sobre seu mandato. Poderia ter motivado pessoas que aceitam parte de seus argumentos contra o processo de impeachment. Se ele não tiver esse efeito, isso refletirá a exaustão política do petismo e do dilmismo (se é que isso existe).

A presidente afastada vive seus últimos dias de poder na redoma do Alvorada, transformado em magnífico calabouço. Lá espera o automóvel que a conduzirá ao aeroporto. Poderia ter sido diferente, se ela e o PT tivessem entendido que estar no poder não significa poder fazer o que se queira. Algum dia essa ficha haverá de cair.

Fonte: Elio Gaspari, jornalista

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Senta, o leão é manso

O PT é bom de grito, todo mundo sabe, é inegável essa competência. O ex-presidente Luiz Inácio da Silva, então, esbraveja como ninguém. Quesito no qual a presidente Dilma Rousseff tem se mostrado digna de graduação. Mestre em ameaçar fazer e acontecer quando acuado pelas evidências, o grupo não tem tido o mesmo êxito - louve-se aos céus - no tocante à eficácia de suas (más) intenções. Muito provavelmente porque elas se chocam com a lei e contradizem a realidade. No mundo das palavras tudo é possível, já no mundo das ações há regras a serem obedecidas e circunstâncias a serem observadas.

Quando os habitantes de um universo tentam atuar no outro sem mudar instrumentos nem critérios, o resultado é o fracasso. Isso quando não incorrem na perda do senso de ridículo.  O PT iniciou essa travessia já na época do mensalão, quando tentou imprimir a seus correligionários condenados por crimes comuns pelo Supremo Tribunal Federal a aura de presos políticos e se dispôs a recorrer a cortes internacionais para rever a decisão e fazer crer a estrangeiros incautos que o STF era um tribunal de exceção. Nada aconteceu. [isso prova que o alarido de Dilma e da corja petralha suplicando que organismos inúteis tipo Mercosul e Unasul intervenham no seu julgamento pelo Senador Federal, são inúteis latidos que não assustam a caravana punitiva.]

Anos antes de cumprir sentença por corrupção, José Dirceu havia deixado a Casa Civil anunciando que retomaria o mandato de deputado para “comandar”, do Congresso, o governo. Não conseguiu sequer terminar o discurso que fez da tribuna no dia da volta, tal a sorte de apartes contestadores por parte do plenário, que pouco tempo depois aprovaria sua cassação.

Transitado em julgado o processo, Lula anunciou que como ex-presidente dedicaria seu tempo e energia para provar que o mensalão não existiu. O desmonte da “farsa”, como se viu, era a farsa em si. Lula não provou nem tentou. Por impossibilidade fática, a tal da “narrativa” caiu no vazio. [e mais dia menos dia será preso por comandar tanto o MENSALÃO - PT quanto o PETROLÃO -PT e toda uma organização criminosa destinada a destruir o Brasil e manter o projeto de poder do 'partido dos traidores' e de quebra cuidar do enriquecimento seu e dos familiares.]

Foi retomada com força total e acrescida de novas alegorias agora que o fim do ciclo do PT no poder se aproxima e se dá em cenário de triste espetáculo. A presidente da República prestando-se ao papel de revolucionária sem causa, transformando o Palácio do Planalto em trincheira de resistência imaginária, improvisando um governo de esquerda “fast-food”, com medidas destinadas a reunir as tropas militantes ao arrepio das contas públicas, cuja implosão já se encarregara de comandar.

O ex-presidente Lula, o habilidoso articulador político, desprovido do proverbial tirocínio, deixa São Bernardo para entrar no Palácio do Planalto como dono de uma jogada de excelência para sair dele prisioneiro da arapuca em que se transformou sua nomeação para ministro-chefe da Casa Civil.  De lá, seguiu para um quarto de hotel em Brasília, de onde comandaria a “virada” de votos na Câmara, evitando a admissibilidade do impeachment. Não levou uma nem duas, mas várias rasteiras dos “picaretas” que acreditava serem ainda seus súditos.

Nesse meio tempo, houve o anúncio de fogosa resistência. A militância iria para as ruas e nelas montariam barricadas pelas quais o impeachment não passaria. Passou e continua seu caminho, indiferente à denúncia internacional do “golpe” à qual nem o Itamaraty aderiu.  A solução quase final de recorrer à proposta de eleição direta já não conseguiu a concordância sequer dos aliados. Alguns deles por uma questão de bom senso, outros pela convicção de que isso daria a impressão de que a presidente estaria considerando seu afastamento inevitável. Como se houvesse a possibilidade de outro desfecho.

Mas, claro, é preciso resistir. Como? Com a mobilização das entidades que não terão mais verbas públicas para se mobilizar e a montagem de um bunker no Palácio da Alvorada, onde darão expediente Dilma, 15 assessores e os funcionários domésticos que atendem à residência oficial.

De onde, sentemo-nos que o leão é manso.


Fonte: Dora Kramer - O Estado de São Paulo

domingo, 6 de março de 2016

Não mandaremos Dilma e Lula tomar no c… Nós vamos asfixiá-los com o oxigênio da democracia

Dilma sabe que, a exemplo de Lula, perdeu as ruas. E isso ficará bem claro no próximo dia 13. 

Os milicianos que saem em defesa do PT, do Poderoso Chefão e, secundariamente, da presidente são militantes ligados ao partido e a seus aparelhos. [que dependem do PT no poder para manter seus empregos - são analfabetos, estúpidos e só estão 'empregados' para servir ao projeto de poder do PT - projeto em processo incontrolável de extinção.

São a periferia da nova “classe social” que o PT representa no Brasil, para usar a expressão cravada por Milovan Djilas em 1957

Acesse este endereço:  https://www.youtube.com/watch?v=vbxcPorIF54&feature=youtu.be

e veja o vídeo em que Lula manda Dilma

  "enfiar a Lava-Jato no cu" 

A deputada comunista Jandira Feghali queria gravar um vídeo para exibir ao Povo Brasileiro sua proximidade com o "puder" do PT. Acabou registrando para a posteridade o lado mais "republicano" do ex-presidente Luiz Inácio da Silva, vulgo "Lula". Ao fundo, logo no início do vídeo e falando ao telefone com a presidente Dilma 

A política se exercita segundo duas lógicas principais: a da publicidade e a do bunker. A primeira é própria dos regimes democráticos, que, segundo seus críticos, produz o milagre às avessas de equiparar os melhores aos piores. Em parte, a objeção é mesmo procedente.  É por isso que as democracias mais avançadas preservam alguns domínios do escrutínio da maioria. É o caso da ciência, por exemplo. Ainda que a sua dimensão ética possa e deva ser submetida ao debate público, não convém pedir que as maiorias decidam qual deve ser a estrutura do DNA. Sobre o dito-cujo, só uma postura é correta: a procura do “em si” da coisa. Nem o regime democrático é capaz de fabricar um para cada gosto.


Se a democracia não é o regime perfeito porque tanto os Schopenhauers como os idiotas valem um voto, ainda assim, já inferiu aquele, é o melhor de todos os regimes ruins. Seu oposto é a opacidade do “bunker”, que é típica das ditaduras, sim, mas que pode se manifestar mesmo num regime democrático.


Um vídeo espetacular circula na Internet. Jandira Feghali (RJ), deputada do PCdoB, conhecida por “Jandirão” em razão de seu estilo, da fineza da retórica e da delicadeza do pensamento, resolveu se comportar como cineasta de interiores. Depois do depoimento de Lula, ela flagra o ex-presidente da intimidade, numa conversa, segundo ela própria, com Dilma Rousseff.


O homem que, segundo o Instituto Lula, não tem nem usa celular se mostrava muito à vontade falando com a chefe da nação. Aos berros, expressou a importância que confere à Justiça: “Eles que enfiem o processo no c…”. E usou aquele monossílabo tônico de duas letras, que começa com “c” e termina com “u”com assento e sem acento, na melhor fisiologia gramatical —, revelando, uma vez mais, as cavernas do pensamento onde se produz o autêntico petismo.


Como se nota, Lula gritava, como fazem os chefes mal-educados em seus ataques de assédio moral contra subordinados incompetentes ou, ainda que competentes, submissos. Submissa, Dilma é. Competente, sabe-se que não. Logo, suponho que, do outro lado da linha, ouvia-se apenas um muxoxo, uma fala presa na garganta, que não se voltava para o mundo; antes, ficava retornava ao diafragma, esmagada. Também a fala, na lógica do bunker, se exercita para dentro, não para fora.


No dia em que esse espetáculo grotesco veio a público, a presidente se desloca de Brasília para São Bernardocom o nosso dinheiro, como tudo o mais e vai visitar Lula em seu apartamento. Emprestava, assim, a solidariedade da presidente da República, não da amigajá que tal dimensão deixa de existir quando se ocupa tal cargo, àquele que é alvo de investigação, numa clara afronta à Justiça.


É a lógica do bunker se manifestando em plena democracia. Dilma sabe que, a exemplo de Lula, perdeu as ruas. E isso ficará bem claro no próximo dia 13. Os milicianos que saem em defesa do PT, do Poderoso Chefão e, secundariamente, da presidente são militantes ligados ao partido e a seus aparelhos. São a periferia da nova “classe social” que o PT representa no Brasil, para usar a expressão cravada por Milovan Djilas em 1957, título de seu livro, ao se referir ao sistema comunista (não só o iugoslavo), ao qual havia servido como presidente da Assembleia e vice-presidente. Mas sempre lutando por democracia, diga-se.


Djilas percebeu a impossibilidade de conciliar um regime de liberdades com o socialismo. Não estou atrás de medalhas, claro!, mas fui o primeiro no Brasil tenho as provas, rsssa associar as teses de Djilas ao PT. E era ainda o PT que disputava o poder. O livro é encontrável em inglês. Já teve tradução no Brasil. Acha-se em algum bom sebo, talvez.


A desnecessária condução coercitiva de Lula inflamou a nova classe, e quase nada de útil pode advir disso. Traz, no entanto, um efeito associado que pode ser positivo: levou Dilma para o bunker de Lula. Já não é possível distinguir, e é bom que não, o governo dela das artimanhas dele. É evidente que não existe “dilmismo”. Ela é mera funcionária da máquina de assalto ao estado em que se transformou o PT.


Mas existe o lulismo, ao qual intelectuais pés-rapados conferiram o estatuto de uma teoria do poder, que o Babalorixá de Banânia expôs ligeiramente na sua entrevista-pronunciamento. Ela consiste, como ele mesmo deixou claro, em garantir lucros formidáveis aos muito ricos e distribuir caraminguás aos pobres, silenciando-os com benesses mesquinhas, roubando-lhes cidadania em troca de alguns reais.


O vídeo feito por Jandirão e a visita de Dilma ao apartamento de Lula restarão para a história como aberrações que antecederam a queda da presidente e do lulismo. Lula não estava mandando a Justiça enfiar o processo no monossílabo tônico sem acento terminado em “u”. Lá do bunker, ele mandava a democracia tomar no c…


Respeitado o devido processo legal, sem atropelo, sem afronta a nenhuma das garantias, há elementos que indicam que o lugar da dupla é a cadeia. Não os mandaremos tomar no c… Vamos asfixiá-los com o oxigênio da democracia.


PS: Desde que se lançou na política, Jandirão prestou seu primeiro serviço à democracia.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo

sábado, 5 de março de 2016

Acordado pela polícia, Lula descobriu o Brasil redesenhado pela Lava Jato



Há dois dias, o comentário de 1 minuto para o site de VEJA constatou que, por negar-se a enxergar as mudanças operadas pela Lava Jato na paisagem brasileira, a alma penada de Lula ainda não descobrira que, hoje, nenhum fora da lei está acima da lei.  

Descobriu nesta manhã, quando a mão do destino ─ disfarçado de Polícia Federal bateu à porta do apartamento do ex-presidente em São Bernardo.


Até este histórico 4 de março, Lula acreditava que, se todos são iguais perante a lei, ele sempre seria mais igual que os outros. Esse status de condenado à perpétua impunidade lhe permitiria, por exemplo, rejeitar intimações judiciais, zombar de autoridades dispostas a fazer Justiça e debochar do Estado Democrático de Direito. Acordou para a vida real ao ser acordado pela 24ª fase da Lava Jato, batizada de Alethea.

Conduzidos coercitivamente ao local do depoimento, Lula e o filho Lulinha tiveram de abrir o bico pela primeira vezsobre as bandalheiras em que se meteram. A família que se julgava inimputável foi enquadrada por juízes, procuradores e policiais que não temem criminosos da classe executiva. Alethea, convém ressaltar, é uma palavra grega que significa “busca da verdade”. Nesta sexta-feira, a verdade venceu a mentira.

A busca da verdade não cessará tão cedo. Mas a Era da Canalhice está perto do fim, confirmaram a patética discurseira do chefão e a bisonha contra-ofensiva ensaiada pelos agonizantes. Um dia depois de divulgado o desastroso desempenho do PIB em 2015, Lula tornou a festejar o Brasil Maravilha que só existe na cabeça de embusteiros juramentados.

Ele também relançou a candidatura à Presidência que as revelações de Delcídio do Amaral haviam afundado de vez na véspera. A Alethea, por sinal, já dispunha de munição suficiente quando Delcídio começou a contar o que sabe ─ e o que sabe o ex-líder do governo no Senado vai adicionar toneladas de dinamite ao vasto arsenal da Lava Jato. Como Lula tentará escapar da sequência de explosões?

A resposta é fácil: ele vai ampliar ainda mais o acervo de mentiras que engordou algumas arrobas com o falatório desta tarde. Os truques e vigarices do mágico de picadeiro já não iludem sequer marilenas chauís. De novo, Lula não deu um pio sobre as acusações que o transformaram em campeão de impopularidade. Ele simplesmente não tem como justificar as delinquências que protagonizou, sobretudo as praticadas no ofício de camelô de empreiteira.

A “mobilização nacional da militância” prometida por cartolas do PT e pelegos que prosperam nos “movimentos sociais” só serviu para reafirmar que o partido que virou sinônimo de roubalheira tornou-se um ajuntamento de fanáticos sem cura. Manifestaram-se nesta sexta os devotos que restam. Os protestos da turma da estrela reuniram menos gente que procissão de vilarejo.

Muito mais abrangente e eficaz foi a mobilização da Polícia Federal decretada pela Alethea. Munidos de mandados de busca e apreensão, destacamentos de agentes vasculharam residências, escritórios e esconderijos de gente graúda engajada no projeto criminoso de poder. Declarações de delegados envolvidos na ofensiva atestaram que a Lava Jato já reuniu muito mais provas do que se imaginava.

Outras tantas foram recolhidas na devassa que atingiu 44 alvos, de Marisa Letícia e três lulinhas a Paulo Okamotto e o bunker no Instituto Lula, da Odebrecht e da OAS aos sitiantes de araque Fernando Bittar e Jonas Suassuna, passando por coadjuvantes como o engenheiro que trabalha de graça nas férias. Ficou ainda mais variado o elenco recrutado pela operação que investiga o maior esquema corrupto descoberto desde o Dia da Criação.

Hoje se ouviu o choro das carpideiras transformadas em animadoras de velório. Em 13 de março, a imensidão de indignados invadirá as ruas para exigir, além da punição de todos os poderosos patifes, o imediato despejo do governo destroçado pela incompetência, pelo cinismo, pela corrupção e pelo Código Penal.  Oito dias depois dos uivos da subespécie em extinção, a nação ouvirá o rugido do país que presta.

Fonte: Coluna do Augusto Nunes