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terça-feira, 24 de maio de 2022

AVULSAS

 

NÃO PODE CHAMAR O LADRÃO DE LADRÃO

A MAIOR INTELEQUITUAL DO PT


 

 SUPERIOR ZONA ELEITORAL

* * *

Gazeta Brasil

Lula Fachin

O time jurídico da pré-campanha de Lula (PT) à Presidência se reuniu com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, na última sexta-feira (20), em Brasília. A informação é da CNN Brasil.

De acordo com relatos feitos ao jornal, um dos temas tratados no encontro foi o aperfeiçoamento de medidas para inibir a divulgação de fake news nas redes sociais.

A equipe lulista sugeriu iniciativas que possam ampliar a forma de atuação do TSE nas plataformas que consideram “imunidade” de autoridades na hora de moderar publicações.

O Facebook, por exemplo, tem uma postura considerada mais flexível para publicações de parlamentares e autoridades eleitas.

Segundo relatos de participantes do encontro, Fachin concordou com a avaliação dos advogados e sinalizou que o TSE seguirá no caminho de aprimorar o debate com as plataformas para garantir o combate à desinformação na campanha eleitoral deste ano.

O presidente do TSE também apresentou ao grupo a série de medidas que a Justiça Eleitoral tem adotado e ainda pretende implementar para que o processo eleitoral seja, segundo ele, realizado com “segurança e paz”.

Participaram do encontro da sede do tribunal os advogados Cristiano Zanin Martins, Eugênio Aragão, Angelo Ferraro e Marcelo Schmidt, além da secretária-geral da Presidência da Corte, Christine Peter da Silva.

A CNN Brasil procurou a assessoria do Facebook, mas ainda não teve um retorno

Os contatos com o TSE não devem ficar restritos, no entanto, ao time jurídico. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou ontem (23) que o partido pretende realizar reunião no tribunal [reunião do PT no TSE?] Pode?para tratar do tema da desinformação.

 

domingo, 24 de fevereiro de 2019

#SanatórioGeral: Fluente em dilmês

Jandira Feghali mostra na tribuna da Câmara que andou tendo aulas de lógica e oratória com a amiga Dilma Rousseff


“Quero dizer que, na reforma da Previdência, nós precisamos trabalhar as essências e precisamos trabalhar os métodos. Para além de todas as crueldades, de todo o machismo da proposta que afronta os direitos das mulheres, para além de toda a crueldade com os mais pobres, essa proposta trata de questões essenciais que nós não podemos tirar dos olhos da sociedade brasileira”.
 (Jandira Feghali, deputada federal pelo PCdoB fluminense, confirmando a suspeita de que anda tendo aulas de lógica e oratória com a amiga Dilma Rousseff)


Blog do Augusto Nunes - Veja

sábado, 27 de agosto de 2016

Dilma, o filme (conteúdo adulto)

Felizmente, o país tem militantes da cultura que não fogem à missão de defender a quadrilha contra o golpe

Você achou que já tivesse visto tudo sobre esse fenômeno(a) da política brasileira, mas tem mais. Vem aí Dilma Rousseff, o filme. O projeto é simples e genial: enfiar no julgamento do impeachment todos os delinquentes petistas que roubaram o Brasil sem perder a ternura, e filmá-los gritando, chorando e esperneando. Não tem erro. Nada comove mais os brasileiros do que o sofrimento de um picareta do bem.

Felizmente, o país tem militantes da cultura que não fogem à missão de defender a quadrilha contra o golpe. É bonito ver a invasão do Senado pelos cineastas da revolução, enquanto Lula é indiciado pela polícia por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Democracia é isso, cada um escolhe a sua narrativa. Dilma, o filme, não é em si uma novidade. Isso tudo já era um filme, e continuará sendo.

Se não fosse, esse bando de notáveis que finge defender uma mulher de um golpe, para dar aquela retocada no verniz de esquerda, estaria exilado de vergonha no pré-sal. Sim, porque só num filme muito bem feito o espectador pode ver uma gangue de parasitas autoritários, ideologicamente filiados aos Maduros da vida, fazendo papel de heróis da resistência democrática. Essa importante contribuição do cinema brasileiro para a formação do caráter nacional terá cenas fortes.

A própria Dilma já deu a pista, comparando-se a Getúlio Vargas e João Goulart: ela explicou que só não a obrigaram a se matar, como fizeram com o companheiro Getúlio, porque hoje vivemos numa democracia. Ou seja: você vai entrar no cinema para assistir à história de uma lenda viva, sabendo que ela poderia ser uma lenda morta. Isso emociona. Mas cuidado para não se engasgar com a pipoca: essa mesma democracia que salvou a vida de Dilma, a lenda, provavelmente tinha ido à esquina comprar cigarro quando se deu o golpe de estado.

Porque ou você tem democracia, ou você tem golpe. Mas não tem problema: se ficar confuso na tela, é só dar uma legendada na lenda. E aí se dá a maravilha: você que é um vaidoso, egoísta, sem saco para entender os problemas complexos do seu país e a fim apenas de dar aquela lustrada na imagem, ganha uma narrativa épica novinha em folha “contra a direita”. Getúlio, Jango e Dilma.

Talvez valesse incluir a frase imortal do companheiro Delúbio no momento em que estourou o mensalão: “É uma conspiração da direita contra o governo popular”. O tempo mostrou que ele tinha razão, porque só uma conspiração muito eficiente seria capaz de levar tantos heróis progressistas para a cadeia por ladroagem. Graças aos cineastas da revolução, a dicotomia entre esquerda e direita não será condenada à morte num front colegial no Facebook.

Seria uma crueldade deixar Jair Bolsonaro e Jandira Feghali a sós com a criançada digital. Dilma, o filme, virá mostrar que você precisa decidir urgentemente se é contra ou a favor da Guerra do Vietnã. Não se omita. A denúncia cinematográfica contra o golpe dos homens brancos, velhos, feios, recatados e do lar contra a vanguarda política representada por Dilma Rousseff é uma grande sacada.

O vexame petista ameaçava a vida boa dos gigolôs da bondade. A falência do proselitismo coitado ameaçava criar uma multidão de párias ideológicos. Aí surgiu a ideia genial, que promete salvar todos os canastrões politicamente corretos fazendo, simplesmente, o mesmo de sempre: chorar. As Olimpíadas confirmaram, com toda a eloquência das suas caras e bocas, que a verdadeira medalha de ouro no Brasil é a manha.

Um bom tira-teima talvez seja capaz de mostrar Neymar armando a expressão de bebê chorão ainda com sua bola derradeira balançando a rede da Alemanha. É impressionante a velocidade da transformação do gênio em bobo, em nome da brasilidade. Bernardinho não chorou. Mas esse é um chato que só pensa em trabalhar, construir, melhorar, e alimenta sua alma disso. Muito estranho. Capaz até de não se emocionar com o filme da Dilma.

Só no país da manha poderia brotar a coragem de se jogar na tela um bando de criminosos com sotaque de vítimas, em nome de um filão retórico. O truque é continuar chorando, porque aqui quem não chora, não mama — e quem chora mama o seu e o do vizinho, como comprova a literatura pornô da Lava-Jato.

A impressionante trilogia GetúlioJango-Dilma logo estará num cinema perto de você, e também numa sala de aula e num palanque eleitoral (que no caso são a mesma coisa). Os genéricos do PT já estão nas ruas para continuar transformando manha em votos. Chorando e mamando.

Imagem: Rede sociais

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Sem limites: Bolsonaro ironiza Jandira e o próprio filho



Pai de Flavio Bolsonaro, o deputado federal Jair afirma que pupilo “deu uma brochada” e que comunista tentou “se fazer de boazinha”

A polêmica envolvendo os deputados federais Jair Bolsonaro (PSC) e Jandira Feghali (PCdoB) continuou nesta sexta-feira. Ontem, quando seu filho, Flavio Bolsonaro, passou mal em debate promovido pela Rede Bandeirante, ele impediu a comunista, que é médica, de atendê-lo: “Essa médica de araque não. Ela vai dar estricnina para meu filho”, disse. “Fascista. Réu por estupro”, devolveu Jandira.

Hoje, Bolsonaro voltou a atacar a adversária: “Não aceito nada de comunistas e ela quis se passar por boa moça. Tenho um projeto para criminalizar a foice e o martelo. Se suástica é proibida, o símbolo dos comunistas que mataram milhões pelo mundo também não pode”, afirmou Bolsonaro. O deputado explicou que seu filho Flavio passou mal porque não ouviu seus conselhos de reduzir reuniões no dia do debate. “Ele tem ficado na rua diariamente de 7h30 até 22h. Também estava tenso. Acabou dando uma brochada na largada”, ironiza Bolsonaro pai, que chegou a brincar com o filho após a falha na noite de ontem: “Paga umas flexões aí”.

VEJA quis saber se a família Bolsonaro, sempre tão firme em suas posições, não saiu chamuscada do debate em que teve que bater em retirada após problemas estomacais: “Somos homens de carne e osso. Sei que eu estarei preparado para o debate em 2018”, afirma Jair Bolsonaro, em relação ao projeto de ser candidato a presidente daqui a dois anos.

Fonte: VEJA



terça-feira, 29 de março de 2016

Comissão do impeachment marca audiências e governo tenta adiar prazos – Mendes deve relatar recursos contra o impeachment



Presidente Dilma Rousseff deve ter até a próxima segunda-feira para apresentar sua defesa ao colegiado. Depois disso, o relator do processo terá cinco sessões para apresentar parecer final

O comando da comissão do impeachment agendou para esta semana audiências com testemunhas de acusação e de defesa da presidente Dilma Rousseff, entrando na última fase antes de a petista se manifestar oficialmente sobre as denúncias de que cometeu crime de responsabilidade fiscal. Aliados da presidente tentam a todo custo frear o avanço dos trabalhos e adiar as oitivas.

A previsão é que termine na próxima segunda-feira o prazo para que Dilma apresente sua defesa aos deputados. Em seguida, o relator Jovair Arantes (PTB-GO) tem até cinco sessões para apresentar seu parecer final determinando se a presidente deve ou não perder o mandato. O plenário da Câmara vai julgar o relatório de Arantes e a denúncia, então, segue para análise do Senado.

Na sessão desta terça-feira, foi acordado que os próximos dias da comissão serão dedicados a oitivas ligadas à acusação e à defesa. Nesta quarta, devem comparecer à Câmara dos Deputados os juristas Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal, autores do pedido de impeachment de Dilma. Já na quinta-feira será a vez de governistas darem explicações. O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) designou o ministro Nelson Barbosa (Fazenda) e o professor de direito Ricardo Lodi Ribeiro para falarem em defesa de Dilma.

Em uma tentativa de segurar os trabalhos da comissão, que tem acompanhado o aprofundamento da crise política, aliados de Dilma se uniram para adiar as oitivas. Paulo Teixeira chegou a apresentar um questionamento sobre os ritos adotados na comissão, já chancelados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e argumentou que as audiências somente poderiam ocorrer após a conclusão do prazo de defesa. Dessa forma, os trabalhos da comissão desta semana ficariam inviabilizados.

Presidente do colegiado, o deputado Rogério Rosso (PSD-DF) lembrou que nesta segunda esteve em audiência com ministros do STF e que não houve questionamentos sobre os trâmites adotados na comissão. "É salutar, importante e democrático que esta comissão tenha a possibilidade de convidar pessoas e técnicos para esclarecimentos da denúncia", disse, rejeitando o adiamento das oitivas.

Outra aliada de Dilma, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) propôs o congelamento da comissão até que a presidente se manifeste formalmente sobre as acusações. Rogério Rosso ficou de se manifestar sobre a questão de ordem em um "momento oportuno". Os deputados w.d. (PT-RJ) e Pepe Vargas (PT-RS) também ingressaram com questionamentos sobre o rito das audiências.

E o provável relator de recursos contra o impeachment é…
  Olha eu aqui outra vez

Mais essa má notícia para Dilma Rousseff: caso o governo judicialize cada passo do impeachment, as ações cairão com o ministro Gilmar Mendes no STF.

Ele é o chamado relator prevento, que recebe todos os processos sobre o tema, devido a ter sido o primeiro sorteado no mandado de segurança que  deputados do PT apresentaram ao STF.