Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador cafetina. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador cafetina. Mostrar todas as postagens

sábado, 12 de maio de 2018

A cafetina dos sem-teto desafia os defensores da lei

Os gerentes da indústria de invasões não merecem ser ouvidos em reuniões com autoridades. Devem ser interrogados em delegacias e tribunais

As gravações que escancaram as bandidagens de Ednalva Franco, chefe de um certo Movimento Moradia para Todos (MMPT) e assessora da deputada estadual Márcia Lia, do PT paulista, revelam que não há limites para a insolência dos controladores da indústria de invasões de imóveis urbanos.

No repulsivo baú arrombado pelos áudios, duas obscenidades merecem destaque. Primeira: os chefes das siglas que estupram impunemente o direito de propriedade não buscam teto para todos. Buscam dinheiro para poucos. São extorsionários fantasiados de revolucionários.  A segunda abjeção é protagonizada por autoridades que, quando não os engavetam, protelam por meses ou anos o cumprimento de mandados de reintegração de posse. Preferem perder tempo em negociações com meliantes, recitando que logo se chegará a algum “acordo amistoso”.

É cúmplice, comparsa ou coiteiro quem enxerga interlocutores confiáveis em gigolôs da miséria. (Gigolôs e cafetinas, informam as ameaças e retaliações rosnadas por Ednalva Franco). Não faz sentido, portanto, organizar amenos encontros para saber o que pensam os vigaristas liderados por Guilherme Boulos.  Nos países civilizados, casos de polícia não são ouvidos. São interrogados em delegacias e tribunais.

Blog do Augusto Nunes  - VEJA

 

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Dinheiro da Petrobras pagou prostitutas de luxo

Além de financiar a compra de helicópteros, lanchas e carros importados, o dinheiro desviado da Petrobras pelo esquema de corrupção investigado na Operação Lava Jato também foi usado para pagar serviços de prostituição de luxo com "famosas" da TV e de revistas para diretores da estatal e políticos, segundo relatos de delatores às autoridades do caso.

A história foi explicada ao Ministério Público e à Polícia Federal pelo doleiro Alberto Youssef e o emissário dele, Rafael Angulo Lopez, após eles terem sido questionados sobre expressões usadas nas planilhas nas quais registravam o fluxo do dinheiro do esquema de corrupção.

De acordo com os controles dos dois delatores, só em 2012 cerca de R$ 150 mil foram gastos para financiar a contratação das garotas, algumas delas conhecidas pela exposição em programas de TV, capas de revistas e desfiles de escolas de samba.

Colaboradores explicaram que todos os valores associados aos termos "artigo 162" e "Monik" nas planilhas foram destinados ao pagamentos de prostitutas que cobravam até R$ 20 mil por programa.  A expressão "artigo 162" era uma referência ao endereço de uma cafetina conhecida como "Jô", que agenciava programas para os dirigentes da Petrobras e políticos.

Nas planilhas entregues aos investigadores, há vários lançamentos de R$ 5 mil e R$ 10 mil ligados a esses termos. Muitas vezes as prostitutas buscavam os pagamentos em dinheiro no escritório de Youssef, segundo os relatos.  O dinheiro do esquema de corrupção também era usado para bancar festas com as garotas. Só em uma delas, no terraço do hotel Unique, em São Paulo, foram gastos R$ 90 mil principalmente em bebidas, de acordo com os delatores.

Um comprovante de transferência bancária de um ex-diretor da Petrobras para uma garota conhecida na mídia, no valor de R$ 6 mil, foi encontrado em uma das buscas autorizadas pela Justiça na Lava Jato, e ficou famoso entre os investigadores do caso. A força-tarefa da Lava Jato não utilizou esse papel e as explicações dos delatores sobre o emprego de valores desviados para contratação de prostitutas, pois a mera solicitação ou aceitação de propina ou vantagem pessoal já confere o crime de corrupção -- não importando, para fins penais, a maneira como o dinheiro sujo foi utilizado.

Embora a prostituição não seja crime, explorar o trabalho de garotas de programa é. 

Fonte: Folha de São Paulo - UOL