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sábado, 11 de março de 2017

A hora da verdade

Aproxima-se o dia do grande julgamento, o dia do “Juízo Final” para a classe política que soube se lambuzar nos financiamentos ilegais de campanha, que transformou estatais em meras centrais de desvios de recursos para um projeto de poder liderado pelo PT, que estabeleceu uma relação promíscua com empresas privadas, que sistematizou a corrupção como um plano estruturado e diabólico para enriquecer figuras da patota e destruir o País. 

 Aproxima-se o dia do apocalipse condenatório quando muitos, diante do tribunal, terão de expiar seus pecados e serão punidos a arder, por meses e anos, nos porões dos calabouços e unidades prisionais de Norte a Sul do Brasil. A bíblica passagem dos profetas se encaixa como uma luva para uma laia de políticos – a grande maioria – que povoa Brasília, estados, capitais e arredores e que, de uns tempos para cá, não pensa em outra coisa que não o flagrante de seus delitos. Contam-se às centenas. Muitos não dormem mais, à espera da convocação. Chega a hora do veredicto. Da conclusão de inúmeras investigações, provas, delações e evidências. Chega a hora do confronto dos personagens, corrompidos e corruptores, vendilhões do templo que afrontaram crenças e economias do povo. Devido a práticas escabrosas e interesses inconfessáveis os artífices dessa máfia organizada estão a um passo do cadafalso. E sabem disso. Vivem momentos de tormento. Suas agendas, declarações e conversas estão voltadas para a defesa prévia. 

Chega a hora dos diáconos e consagradores das propinas, das negociatas imorais e do deplorável esquema de “ganha-ganha” prestarem contas por ludibriarem eleitores com promessas populistas enquanto aparelhavam o Estado com saqueadores do Tesouro arrivistas e aventureiros que, quase, destruíram a Petrobras, o Banco do Brasil, o BNDES, a Caixa Econômica e os Correios, patrimônios nacionais. O ex-presidente Lula encara as barras da Justiça já nesta semana, na condição de réu, por tentar comprar o silêncio do ladrão confesso, Nestor Cerveró. Volta a ficar frente a frente com um juiz algumas semanas depois, em Curitiba. Dessa vez o próprio Sergio Moro, paladino da Lava-Jato, vai sabatinar Lula. É o início do seu calvário que ainda se arrasta em inúmeras frentes e deve torná-lo inelegível por enquadramento na Lei da Ficha Limpa. Seu ex-ministro, José Dirceu, recebeu dias atrás mais 11 anos de cadeia (somados a outros 21 anos) e não deve acabar por aí. As penas em cascata podem levá-lo a passar o resto dos dias na cadeia. O ex-governador Sergio Cabral virou réu pela sexta vez na inacreditável condição de negociar diretamente suborno para si próprio, da ordem de US$ 3 milhões, em pleno Palácio Guanabara. É o fim do mundo! Estão abrindo a caixa de Pandora. 

Das 77 delações da Odebrecht, as primeiras começaram a vir a público e são de estarrecer. Uma bolada de mais de R$ 10 bilhões foi distribuída de forma ilícita para agentes do governo, senadores, deputados, governadores e agregados que atendessem às demandas da companhia. Quase 14 anos de dilapidação das finanças públicas remontam a herança deixada pelo Partido dos Trabalhadores enquanto esteve no poder. E ali está demonstrado. O ex-ministro Palocci, que se projetou como braço-direito da economia de Lula e, a seguir, realizou préstimos a Dilma, surge identificado como o “italiano” que barganhava o esquema para a esquadra petista. O tesoureiro de campanha, João Santana, que levou em caixa dois, ilegalmente, outros milhões de dólares para vender falsas promessas de Dilma, teve confirmado seu codinome de “feira”. E Lula, pela proximidade com os gestores da propina, aparece classificado como “o amigo”. 

O departamento operacional da grana que bancou essa “suruba” – para tomar por empréstimo uma expressão que assumiu novos traços na visão do senador Romero Jucá – vem tratado pejorativamente como “setor trepa moleque”. Parece brincadeira! Mas configura a real dimensão dessa epopeia de falcatruas. A engenharia completa de seu funcionamento deverá ser delineada em detalhes após a abertura dos inquéritos que o ministro Janot vem solicitando ao Supremo. Espanta, agride o senso comum e coloca por terra qualquer critério de escrúpulos o que foi feito por essa turma. Não houve o monopólio da corrupção por parte do PT. Mas foi ele quem profissionalizou e incorporou a prática como método de governo. Nunca se viu nada igual – e os brasileiros esperam nunca mais voltar a ver novamente.

Fonte: Editorial -  Carlos José Marques,  diretor editorial da Editora Três

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Um tucano, odiado pelo PT, comanda a receita. Dilma trai o PT e prestigia Rachid que representa tudo que o Brasil não precisa. Rachid defende a volta da maldita CPMF

Um tucano na Receita


Odiado pelo PT, demitido por Guido Mantega e indicado por Everardo Maciel, Jorge Rachid volta para o comando da Receita Federal pelas mãos de Joaquim Levy

Anunciado na segunda-feira 5, durante a posse do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, é um velho conhecido do Fisco e mais um nome do segundo governo Dilma Rousseff que o PT não digere. Secretário da Receita entre 2003 e 2008, Rachid chegou ao comando do órgão no primeiro mandato de Lula chancelado pelo antecessor Everardo Maciel, que esteve à frente da Receita durante o governo FHC.

[alguns inconvenientes de Jorge Rachid para o governo Dilma, para o PT e para o  Brasil.
Os inconvenientes para ferrar Dilma e a petralhada são méritos de Rachid, só que ele também tem um efeito colateral = é a favor de aumento de impostos em um país que tem APENAS  92 impostos.
Com isso, o ganho que o Brasil e os brasileiros do BEM terão com a cisão PT x Dilma x Rachid serão ofuscados pelo confisco que Rachid vai impor ao contribuinte brasileiro que será pior que a DERRAMA que motivou a Inconfidência Mineira.
Para que não tenha dúvidas sobre o mal que Rachid pretende fazer, ele quer a volta da maldita CPMF.]
Apesar da resistência do PT, Lula na ocasião aceitou a indicação de Everardo por entender que não deveria mudar a estrutura do setor. Durante sua primeira gestão na Receita, o novo secretário aumentou a arrecadação federal sistematicamente. No período, foram registrados recordes sucessivos, na esteira do processo de crescimento da economia brasileira e da cobrança de impostos em atraso.

Com o aval de Lula e do então ministro da Fazenda Antonio Palocci, Rachid transformou a Receita numa instituição ainda mais poderosa ao incorporar, em 2007, as estruturas de arrecadação e fiscalização do Ministério da Previdência Social. O órgão passou a ser conhecido como Super Receita.  Apesar do êxito administrativo e da admiração dos técnicos do Fisco, nutrida até hoje por ele, Rachid sofreu ataques sistemáticos do PT enquanto esteve no comando do Leão. Nos bastidores, referiam-se a ele como “o tucano da Receita”, toda vez que o governo comemorava um novo recorde de arrecadação.

A saída de Palocci e a nomeação de Guido Mantega para a Fazenda representou o início do calvário de Rachid no órgão. Mantega tentou afastá-lo por diversas ocasiões, mas era sempre desautorizado por Lula, que gostava do estilo de Rachid. O desgaste se acentuou quando Mantega demitiu antigos assessores de Rachid envolvidos em denúncias de corrupção. A pressão aumentou ainda mais com o anúncio de que o ministério pretendia reabrir um processo que investigou a participação de Rachid em um suspeito processo envolvendo a empreiteira OAS.

Em agosto de 2008, ele deixou o cargo, substituído pela auditora Lina Maria Vieira. Como compensação, Mantega ofereceu a Rachid uma diretoria do Banco do Brasil ou a Secretaria de Fazenda do Rio de Janeiro, mas ele não topou e deixou o governo sem fazer alarde, apesar de ter sido alvo da fritura do PT.  A volta do xerife da Receita ocorre num momento em que o novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, acena para um possível aumento de impostos. “Possíveis ajustes em alguns tributos também são considerados. Ajuste nos tributos será feito principalmente para aumentar poupança doméstica”, afirmou Levy durante sua posse.

Como parte da nova política de ajuste fiscal, o Palácio do Planalto e a equipe econômica recém-empossada estudam, por exemplo, tentar a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) – o imposto sobre transações financeiras. Em 2007, em meio às discussões sobre o fim da CPMF, Rachid foi um defensor ferrenho da manutenção do tributo. O novo secretário da Receita também é conhecido pela “tolerância zero” com a sonegação fiscal.

Ele rejeita a tese de que a sonegação é produto da alta carga tributária e da complexa legislação. Rachid compara o argumento de que “se precisa sonegar para sobreviver” ao de que se deve “matar para comer”. "Sonegação é crime, e onde há corrupto há corruptor", costuma dizer.

Fonte: Sérgio Pardellas - IstoÉ