Os números da audiência da televisão aberta e a cabo revelam algo interessante. A liderança segue com Globo (12,09), SBT (4,14), Record (4,13), Band (1,13) e RedeTV! (0,52). Mas a lanterninha chama atenção. A TV Justiça ocupa o 91º e último lugar. Dá traço: 0,00. Parece sintomático no Brasil da injustiça, no qual ministros do Supremo Tribunal Federal enfrentam um mega desgaste de imagem.
É uma pena, uma injustiça, que a TV Justiça desponte no fim da lista. Zero audiência é sacanagem. O canal produz muita informação relevante, de qualidade, promovendo cidadania e tentando o milagre de traduzir o juridiquês para os reles mortais. Também transmite as espetaculares (ou espetaculosas) sessões plenárias do STF. Por isso, o “traço” é esquisito. Alguém assiste... Eu assisto... Portanto, se o ranking for verdadeiro, confirma que eu não existo... Maritacas me mordam...
Falando em
números, o Senado aprovou, por 56 votos a favor, 14 contra e 1 abstenção, o
texto-base do projeto do senador Alvaro Dias que limita a 30% ao ano os juros
do cartão de crédito e do cheque especial. Durante o pandemônio, o percentual
máximo fixado é 20%. A matéria segue para apreciação da Câmara dos Deputados.
Mas a grande pergunta é: os bancos vão obedecer?
Na prática,
foi aprovada uma intervenção estatal no mercado. Os juros foram fixados na base
da canetada oficial.
Muitos já perguntaram por que não seria mais fácil coibir
a cobrança de juros compostos nas operações de crédito? Tabelar juros (ou
limitá-los artificialmente) é tabelar o preço do crédito.
Não seria mais fácil
liberar a livre concorrência?
Não seria mais fácil criar facilidades para mais
bancos no mercado?
Por falar
em dificuldade de crédito, o sistema cometeu uma covardia com o professor Olavo
de Carvalho. A juíza Ludmila Lins Grilo detonou no Twitter: “Contra todo tipo
de ódio, em nome do amor, da diversidade e de uma suposta tolerância, o PayPal
cancelou a conta de um senhor de 73 anos que usa a plataforma para receber
honestamente pelo seu trabalho como professor”.
Olavo de
Carvalho espancou: “A esquerda brasileira INTEIRINHA – jornalistas, acadêmicos,
politicos, turminha das artes e espetáculos – não conseguiu me vencer, então
foi pedir socorro aos seus gurus estrangeiros, os Sleeping Bitches e similares.
Gentinha de bosta”. A censura econômica é escrota!
No mais, é
comemorar que hoje é Dia da Cerveja, com uma indagadora twittada do empresário Henrique
Bredda, do fundo Alaska: “É impressão minha ou quando o presidente para de
entrar em polêmicas as coisas andam em Brasília e ele até sobe nas pesquisas?”. [quando o presidente não entra em polêmicas e passa a governar, fazendo exatamente o que seus eleitores esperam e o Brasil precisa.
De bônus, - ao governar e ignorar seus inimigos, faz com que desçam mais rápido para o abismo.]
Até quando
vai durar o “Bolsonaro paz e amor”? Só o Acima de Todos [TUDO] sabe...
Alerta Total - Editor-chefe: Jorge Serrão