O general Augusto Heleno era inicialmente um dos mais inconformados contra a carta-recuo assinada por Jair Bolsonaro e articulada por Michel Temer.
Assim que soube, inflamou-se, não admitia o movimento de retirada.
Depois, o general aceitou, como sempre faz, a decisão do capitão.
[mero comentário, para que a cizânia não prospere. HIERARQUIA e DISCIPLINA, pilares das FORÇAS ARMADAS, e que alcançam os militares na ativa ou na reserva.
Não fosse Bolsonaro presidente e o general Heleno seu ministro, apesar de ambos estarem na reserva, Bolsonaro seria subordinado do general - estar na reserva não isenta os militares dos DIREITOS, DEVERES e PRERROGATIVAS.
Sendo Bolsonaro presidente da República e o general Heleno ministro do seu governo, o general passa a ter uma dupla subordinação ao capitão = Presidente da República. Sendo o comandante supremo das Forças Armadas Bolsonaro tem prevalência sob o general Heleno - também por ser o general Heleno ministro do governo Bolsonaro, fica subordinado ao Chefe de Estado e de Governo = JAIR MESSIAS BOLSONARO.]
Lauro Jardim, colunista - O Globo