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quinta-feira, 5 de maio de 2016

Farsa de terrorista



Ao plantar a notícia falsa de que faria pronunciamento à Nação, quando, de fato, gravou instruções para militantes e não convocou rede de rádio e televisão para evitar um panelaço histórico, Dilma cometeu uma série de fraudes hediondas. À beira de um colapso de nervos e na véspera de uma decisão em que somente uma surpresa nunca antes ocorrida na História deste País poderá evitar mais uma derrota desmoralizadora de suas pretensões de permanecer no comando da República abandonada. A sra. Dilma Rousseff adicionou a seu prontuário político, policial e administrativo mais uma alucinada, alienada e criminosa trapalhada.

Na sexta-feira 15 de abril ela deu ao repórter Jorge Bastos Moreno, do jornal O Globo, a notícia de que faria, às 20h20m, um pronunciamento em rede de rádio e televisão para se defender do processo de impeachment, já em sessão de discussão prévia ao julgamento. Mentira! Depois que todos os meios de comunicação já tinham dado a notícia e que uma juíza havia proibido a convocação de uso de obrigação contida na concessão das emissoras para interromper a programação sempre que houver necessidade para comunicar algo de relevante interesse público, nunca particular de qualquer mandatário de qualquer Poder, o Palácio do Planalto vazou a informação de que Sua Insolência havia desistido de convocar a rede. Nova mentira.

Os motivos alegados, como sói ocorrer em momentos similares, foram anônimos e oficiosos, dando conta de que, a conselho do advogado geral da União, que, de fato, tem trabalhado como causídico particular de madama, esta desistiu da ideia para evitar problemas com a Justiça. Farsa. Em seguida, o vídeo foi vazado nas redes sociais pelo Palácio e pelo Partido dos Trabalhadores. Assim, ela conseguiu divulgar a mensagem para a militância nas ruas e evitar o maior panelaço da História do Brasil da lavra da população por ela traída e com ela enfurecida. Nova farsa! A série absurda de fraudes, cometidas depois da iniciativa de inspiração ilegal, foi completada pelo que se percebe ao se ver e ouvir o vídeo vazado. Neste Dilma diz, como o fazem todos os condenados que cumprem penas em presídios no País que ela preside, que nunca delinquiu na vida; e que impeachment sem crime é golpe. 

Continua ainda sua versão sem nexo da fantasia da crise política brasileira com a afirmação disparatada  de atribuir o processo a uma atitude isolada de vingança do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e à ganância pelo poder de seu vice “traidor e conspirador”, Michel Temer, que pretende assumir, “sem nenhum amparo legal”, o cargo que ela ganhou nas urnas. Ora, o processo foi aberto a pedido de um dos fundadores de seu partido, Hélio Bicudo, do ex-ministro de Justiça Miguel Reale Junior e da professora da Faculdade de Direito da USP Janaína Pascoal. Além disso, este corre em dois Poderes da República independentes do Executivo, que ela ainda comanda – o Legislativo e o Judiciário.

Depois, repetiu patranhas de terrorismo de campanha eleitoral, marca dela e de seu lugar tenente do marketing político, João Patinhas de Tucanos, preso por roubo em Curitiba. A principal destas foi a de que o eventual sucessor, caso o impeachment passe, porá fim aos programas sociais e ao apoio à educação dado por seu desgoverno.
 
Antes de seguir adiante com sua este resumo de sua fala repetitiva e surrealista, convém esclarecer que:
 1 – A Constituição estabelece que o vice-presidente é eleito na chapa liderada pelo candidato a presidente. Se não fosse assim, Temer não seria co-réu no processo que julga a interrupção dos mandatos de ambos, ela e o vice, no Tribunal Superior Eleitoral, o que ainda poderá ocorrer. Disso decorre que os 54 milhões de votos da eleição de 2014 foram dados a Dilma e a Temer. Não há legitimidade em dúvida, então, no caso. Além disso, a vitória no resultado final da contagem dos votos foi muito apertada e certamente ela não teria sido eleita se não tivesse sido apoiada pelo partido que o vice preside, o PMDB, com militância espalhada em cada município brasileiro.  

Acrescente-se que o Supremo Tribunal Federal acaba de realizar sessão histórica e nela reafirmou –  pela enésima vez – a natureza plenamente democrática do processo de afastamento, que corre na Câmara e depois irá para o Senado. A insistência do mantra do golpe é que a põe fora da lei, da ordem e da lógica comum das pessoas de posse das próprias faculdades mentais, o que não parece ser o caso dela. Outra cobrança, a da falta de defesa plena, desconsiderada pela Corte máxima da Justiça, não merece sequer referência num texto sério, como este pretende ser.

 2 – Recentemente, foi divulgado um áudio em que o vice se compromete a manter os programas sociais. E nunca em momento algum a educação e a saúde foram ameaçadas em programas de governo de quaisquer partidos brasileiros. Ocioso é lembrar que a Pátria Educadora está sendo ameaçada mesmo, mas pela penúria que foi imposta ao setor por seu desgoverno. E o caos na saúde pública é um dos frutos podres colhidos nos últimos 13 anos e 3 e meio meses de péssima gestão petista.

O vazamento do vídeo não foi seletivo, como ela vive a acusar os que põem em má situação seus amigos, caso de Gim Argello, seu companheiro de caminhadas matutinas no passado, e de Fernando Pimentel, seu sempre amigo de fé, para quem a esta altura certamente pimenta não é refresco. O vazamento foi apenas fraudulento. com o perdão da rima. Mas provocou o efeito indesejado de pegar mal, muito mal, em quem não se deixou enganar. Tiro no pé, cuspida pra cima, lambança que pode produzir efeitos desastrosos em suas pretensões para a votação de amanhã.

Tudo o que a chefona do desgoverno e seus asseclas produziram a respeito até agora só reproduz o desespero de uma desgovernanta que nada mais faznem tem condições de fazer de concreto para tirar o País do poço com profundidade de pré-sal em que ela, seu padrinho e seus capangas afundaram o País. Só nos resta agora é rezar um ato de contrição antes de dormir para que os deputados federais ressuscitem a esperança que o País perdeu desde que tomou conhecimento do assalto promovido por seus companheiros de legenda e de luta criminosa contra a Nação e cujo saque ao erário produziu desemprego, quebradeira e desconfiança, além de uma cizânia social inédita e inusitada.

Para concluir, devo reconhecer que ela disse algo com que concordo: de fato, ela não é acusada de corrupção. Não houve os casos Celso Daniel, mensalão e petrolão isolados, mas, sim, um escândalo só; que os reúne. E eles não configuram mera corrupção, mas um hediondo crime de assalto comum feito por bandidos comuns que promoveram a maior roubalheira da História do Brasil. Quiçá do mundo! É mais, muito mais do que corriqueira corrupção administrativa. É um gigantesco caso de polícia, que precisa continuar sendo investigado e no fim do qual todos os culpados devem responder com penas pesadas perante a Justiça de nosso Estado Democrático de Direito.

Lava Jato neles todos!

Fonte: Blog do José Nêumanne