Ao plantar a notícia
falsa de que faria pronunciamento à Nação, quando, de fato, gravou instruções para militantes e não convocou rede de rádio e
televisão para evitar um panelaço histórico, Dilma cometeu uma série de fraudes
hediondas. À beira de um colapso de nervos e na véspera de uma decisão em que somente uma
surpresa nunca antes ocorrida na História deste País poderá evitar mais uma derrota desmoralizadora de suas pretensões de
permanecer no comando da República abandonada. A sra. Dilma Rousseff adicionou a seu
prontuário político, policial e administrativo mais uma alucinada,
alienada e criminosa trapalhada.
Na sexta-feira 15 de abril ela deu ao repórter
Jorge Bastos Moreno, do jornal O Globo,
a notícia de que faria, às 20h20m, um
pronunciamento em rede de rádio e televisão para se defender do processo de
impeachment, já em sessão de discussão prévia ao julgamento. Mentira!
Depois que todos os meios de comunicação já tinham dado
a notícia e que uma juíza havia proibido a
convocação de uso de obrigação contida na concessão das emissoras para
interromper a programação sempre que houver necessidade para comunicar algo de relevante interesse público, nunca particular de qualquer mandatário de qualquer Poder,
o Palácio do Planalto vazou a informação de que Sua Insolência havia desistido
de convocar a rede. Nova mentira.
Os motivos alegados, como sói ocorrer em momentos
similares, foram anônimos e oficiosos,
dando conta de que, a conselho do advogado geral da União, que, de fato, tem trabalhado como
causídico particular de madama, esta desistiu da ideia para evitar
problemas com a Justiça. Farsa. Em seguida, o vídeo foi vazado nas redes sociais pelo Palácio e pelo
Partido dos Trabalhadores. Assim, ela conseguiu divulgar a mensagem para a militância nas ruas e
evitar o maior panelaço da História do Brasil da lavra da população por ela
traída e com ela enfurecida. Nova farsa!
A série absurda
de fraudes, cometidas depois da iniciativa de inspiração ilegal, foi
completada pelo que se percebe ao se ver e ouvir o vídeo vazado. Neste Dilma diz, como
o fazem todos os condenados que cumprem penas em presídios no País que ela
preside, que
nunca delinquiu na vida; e que impeachment sem crime é golpe.
Continua ainda sua versão sem
nexo da fantasia da crise política brasileira com a afirmação disparatada de atribuir o processo a uma atitude isolada de
vingança do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e à ganância pelo poder
de seu vice “traidor e conspirador”,
Michel Temer, que pretende assumir, “sem
nenhum amparo legal”, o cargo que ela ganhou nas urnas. Ora, o processo foi aberto a pedido de um dos fundadores de seu partido,
Hélio Bicudo, do ex-ministro de Justiça Miguel Reale Junior e da professora da
Faculdade de Direito da USP Janaína Pascoal. Além disso, este corre em dois Poderes da República independentes do
Executivo, que ela ainda comanda – o Legislativo e o Judiciário.
Depois,
repetiu patranhas de terrorismo de
campanha eleitoral, marca dela e de seu lugar
tenente do marketing político, João
Patinhas de Tucanos, preso por roubo em Curitiba. A principal destas foi a de que o eventual sucessor, caso o impeachment passe, porá fim aos programas sociais e ao apoio à
educação dado por seu desgoverno.
Antes de seguir adiante com sua este resumo de sua fala repetitiva e surrealista, convém esclarecer que:
1 – A Constituição
estabelece que o vice-presidente é eleito na chapa liderada pelo
candidato a presidente. Se não fosse assim, Temer não
seria co-réu no processo que julga a interrupção dos mandatos de ambos, ela
e o vice, no Tribunal Superior Eleitoral, o que ainda poderá ocorrer. Disso decorre que os 54 milhões de votos da
eleição de 2014 foram dados a Dilma e a Temer. Não há legitimidade em
dúvida, então, no caso. Além disso, a vitória no
resultado final da contagem dos votos foi muito apertada e certamente ela não
teria sido eleita se não tivesse sido apoiada pelo partido que o vice preside,
o PMDB, com militância espalhada em cada município brasileiro.
Acrescente-se
que o Supremo Tribunal Federal acaba de realizar sessão histórica e nela
reafirmou – pela enésima vez – a
natureza plenamente democrática do processo de afastamento, que corre na
Câmara e depois irá para o Senado. A insistência do mantra do golpe é que a põe
fora da lei, da ordem e da lógica comum das pessoas de posse das próprias
faculdades mentais, o que não parece ser o caso dela. Outra cobrança, a da
falta de defesa plena, desconsiderada pela Corte máxima da Justiça, não merece
sequer referência num texto sério, como este pretende ser.
2 – Recentemente,
foi divulgado um áudio em que o vice se compromete a manter os programas
sociais. E nunca
em momento algum a educação e a saúde foram ameaçadas em programas de governo
de quaisquer partidos brasileiros. Ocioso é lembrar que a Pátria Educadora está
sendo ameaçada mesmo, mas pela penúria que foi imposta ao setor por seu
desgoverno. E o caos na saúde pública é um dos frutos podres colhidos nos
últimos 13 anos e 3 e meio meses de péssima gestão petista.
O vazamento do vídeo
não foi seletivo,
como ela vive a acusar os que põem em má situação seus amigos, caso de Gim Argello, seu companheiro de
caminhadas matutinas no passado, e de Fernando Pimentel, seu sempre amigo de
fé, para quem a esta altura certamente pimenta não é refresco. O vazamento foi apenas
fraudulento. com o perdão da rima. Mas provocou o efeito indesejado de pegar
mal, muito mal, em quem não se deixou enganar. Tiro no pé, cuspida pra cima,
lambança que pode produzir efeitos desastrosos em suas pretensões para a
votação de amanhã.
Tudo o que a chefona do
desgoverno e seus asseclas produziram a respeito até agora só reproduz o desespero de uma desgovernanta que nada mais
faz – nem tem condições de
fazer – de
concreto para tirar o País do poço com profundidade de pré-sal em que ela, seu padrinho e seus capangas afundaram o País.
Só nos resta agora é rezar um ato de contrição antes de dormir para que os
deputados federais ressuscitem a esperança que o País perdeu desde que tomou
conhecimento do assalto promovido por seus companheiros de legenda
e de luta criminosa contra a Nação e cujo saque ao erário
produziu desemprego, quebradeira e desconfiança, além de uma cizânia social
inédita e inusitada.
Para concluir, devo reconhecer que ela disse algo com que
concordo: de fato, ela não é acusada de corrupção. Não houve os casos Celso
Daniel, mensalão e petrolão isolados, mas, sim, um escândalo só; que os reúne.
E eles não configuram mera corrupção,
mas um hediondo crime de assalto comum
feito por bandidos comuns que promoveram a maior roubalheira da História do
Brasil. Quiçá do mundo! É mais, muito mais do que corriqueira corrupção
administrativa. É um gigantesco caso de polícia, que precisa continuar sendo
investigado e no fim do qual todos os culpados devem responder com penas
pesadas perante a Justiça de nosso Estado Democrático de Direito.
Lava Jato neles todos!
Fonte: Blog do José Nêumanne