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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

O OSSÁRIO PETISTA



Editorial do Estadão analisa a sucessão de escândalos e crimes petistas, que estão longe de terminar, já que a Operação Lava Jato continuará assombrando Lula e asseclas por muito tempo ainda:
Há coisas que o PT gostaria que o País esquecesse
. Mas os escândalos do partido, os presentes e os pretéritos, são tão resistentes que, tal como mortos-vivos, zanzam pelos becos da história e, quando parecem sepultados, retornam para assombrar os petistas - e indignar ainda mais os eleitores que acreditaram em sua farsesca defesa da ética e da moralidade pública.

Enquanto o Brasil ainda prende a respiração na expectativa dos desdobramentos do petrolão, escândalo cujo desfecho a cada dia parece mais distante diante da contínua descoberta de novos crimes e criminosos, eis que outro caso, este investigado desde 2007, ressurge para se revelar não como o caso isolado que parecia ser, e sim como dente da grande engrenagem delinquente do PT. Trata-se do desfalque na Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop).

Pode-se dizer que o caso Bancoop foi uma espécie de laboratório do PT para testar maneiras de subtrair do alheio vultosos recursos para financiar seu projeto de poder eterno - e, de quebra, enriquecer alguns de seus operadores. Conforme a investigação do Ministério Público, o partido nem havia chegado à Presidência, em 2003, e já organizava o esquema de desvio na cooperativa dos bancários.

A Bancoop foi fundada em 1996 pelo ex-sindicalista e hoje ministro da Secretaria de Governo Ricardo Berzoini e chegou a ter 15 mil cooperados, que tinham a expectativa de residir nos imóveis construídos pela entidade. De acordo com o Ministério Público, os incautos mutuários desse fundo foram lesados em cerca de R$ 100 milhões. Muitos dos prometidos prédios jamais saíram do chão. Em vez de ser usado para honrar o combinado em contrato com os mutuários, o dinheiro da Bancoop, segundo a denúncia, foi parar nos cofres do PT graças a uma engenharia malandra liderada por João Vaccari Neto, que presidiu a cooperativa entre 2004 e 2010, quando se tornou tesoureiro do partido.

Mas essa é uma história antiga - um processo contra Vaccari, denunciado junto com outros dirigentes da Bancoop por estelionato, formação de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro, corre desde outubro de 2010. Eis que, no entanto, Vaccari acabou sendo preso no âmbito da Operação Lava Jato, acusado de participar do esquema de lavagem de dinheiro para abastecer o PT. Naquele momento, em meados do ano passado, os mutuários da Bancoop que se dizem lesados por Vaccari, cerca de 8 mil, recobraram a esperança de que afinal se fizesse justiça.

Essa expectativa, no entanto, deu lugar a uma justa indignação quando se divulgou que um privilegiado cooperado da Bancoop, o ex-presidente Luiz Inácio da Silva, que nunca foi bancário, não só recebeu seu apartamento, como o luxuoso imóvel fora inteiramente reformado pela empreiteira OAS - empresa investigada na Lava Jato e que assumiu alguns empreendimentos da cooperativa depois que esta se tornou insolvente. 

Quando Lula foi apontado como o feliz proprietário de um tríplex no Guarujá, enquanto milhares de anônimos que tiveram seu dinheiro tungado pela quadrilha da Bancoop lutam na Justiça para ter alguma compensação, o personagem conhecido pela alcunha de Brahma caprichou na indignação e negou ter vínculo com o imóvel - versão contestada por diversas testemunhas.

O caso do tríplex recolocou o esquecido escândalo da Bancoop no noticiário. Mais do que isso: deixou claro que, no caso do PT, não é mais possível falar em “escândalos”, no plural, e sim em um único e portentoso modelo de negócios. Mensalão, petrolão, Bancoop e o que mais venha têm claras conexões uns com os outros e se destinam, todos eles, a irrigar o PT com recursos ilícitos - e, eventualmente, permitir que a tigrada desfrute de algum fausto.
Não se sabe quais outros fantasmas ainda aparecerão para assombrar os petistas.

Numa história partidária que inclui até mesmo um assassinato em circunstâncias mal explicadas - o de Celso Daniel, o prefeito petista que sabia demais -, a noite é longa.

Transcrito do TERNUMA – Terrorismo Nunca Mais


quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

PF diz ter “alto grau de suspeita” sobre tríplex de Lula no Guarujá

Imóvel está registrado em nome da OAS, umas das empreiteiras do clube do bilhão. 

Investigadores têm dúvidas sobre a real titularidade do apartamento

Documento assinado pela delegada da Polícia Federal Erika Marena elenca o tríplex do ex-presidente Lula no condomínio Solaris, no Guarujá (SP), como um dos imóveis que indicam "alto grau de suspeita" quanto à real titularidade. No organograma dos policiais, a unidade residencial é registrada como de propriedade da OAS, investigada por integrar o clube do bilhão de empreiteiras e que já teve seus executivos, incluindo o ex-presidente Leo Pinheiro, condenados na Lava Jato pelo juiz Sergio Moro.

Nesta quarta-feira a PF deflagrou a 22ª fase da Lava Jato, batizada de Triplo X, que investiga a atuação casada entre a offshore Murray, criada pela empresa Mossack Fonseca no Panamá, e a empreiteira OAS. As suspeitas são de que imóveis no condomínio Solaris, construídos pela OAS, possam estar sendo utilizados para camuflar o pagamento de propina do escândalo do petrolão. Segundo o delegado Igor Romário de Paula e o procurador Carlos Fernando Lima, o apartamento de luxo do ex-presidente petista é alvo de investigação.

Em abril do ano passado, VEJA revelou que, depois de um pedido feito por Lula ao então presidente da OAS, Léo Pinheiro, a empreiteira assumiu a construção de prédios da cooperativa. O favor garantiu a conclusão das obras nos apartamentos do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, enquanto outros cooperativados ainda aguardam - e brigam na justiça - para conseguir receber seus imóveis.

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As atividades da OAS e o estreito relacionamento da empreiteira com próceres do PT, em especial o ex-presidente, estão há tempos na mira da Promotoria de Justiça de São Paulo. Conforme revelou VEJA, no processo que tramita em São Paulo e não tem relação direta com o escândalo de corrupção da Lava Jato, Lula será denunciado por ocultação de propriedade. A cooperativa habitacional de bancários deu calote em seus associados enquanto desviava recursos para os cofres do PT. A Bancoop quebrou em 2006 e deixou quase 3 000 famílias sem seus imóveis, enquanto petistas graúdos, como Lula, receberam seus apartamentos.

Ao listar diversos apartamentos que seriam objeto de possíveis irregularidades, a PF destaca que "manobras financeiras e comerciais complexas envolvendo a empreiteira OAS, a cooperativa Bancoop e pessoas vinculadas a esta última e ao Partido dos Trabalhadores apontam que unidades do condomínio Solaris, localizado na Av. Gal. Monteiro de Barros, 638, em Guarujá-SP, podem ter sido repassadas a título de propina pela OAS em troca de benesses junto aos contratos da Petrobras"

Depois da observação da delegada Erika Marena, a PF lista o tríplex de Lula, identificado como a unidade 164 da torre A do Solaris, como um dos alvos suspeitos.
"Além das inconsistências já detectadas quanto ao imóvel que pertencera a Marice Correa de Lima, igualmente chamaram a atenção outros imóveis do mesmo condomínio que indicaram alto grau de suspeita quanto à sua real titularidade", diz a polícia. O nome de Marice já havia aparecido em depoimentos do doleiro Alberto Youssef, que apontou o PT como beneficiário direto do dinheiro sujo do petrolão. Ele disse, por exemplo, que a sigla recebeu propina em uma obra da empresa Toshiba, a licitação da casa de força do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e, segundo seu depoimento, foram entregues 400.000 reais à cunhada do tesoureiro petista, Marice. As investigações da Polícia Federal e do Ministério Público já haviam mostrado "inconsistências fiscais" nas declarações de Imposto de Renda de Marice e indicativos de que parte de seu patrimônio pode ter sido construído a partir do pagamento de propina envolvendo a construtora OAS.

Fonte: Revista VEJA