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segunda-feira, 6 de novembro de 2017

ARMAS QUE SALVAM - Não morreram mais inocentes, porque havia mais pessoas armadas na igreja

Crianças são metade das vítimas de ataque a igreja no Texas

Família de ex-mulher de atirador frequentava local, mas não estava no dia de massacre

[felizmente havia mais pessoas armadas na igreja e conseguiram impedir o atirador de matar mais inocentes; pelo armamento que tinha em seu carro o atirador pretendia matar mais.
portanto, pessoal pró desarmamento, lembrem-se que uma tragédia dessa fosse no Brasil poderia resultar na morte de centenas de pessoas - afinal, nada impede, o que inclui o famigerado 'estatuto do desarmamento', que uma pessoa mentalmente perturbada se dirija a uma igreja, portando armamento pesado (a proibição de posse e porte de armas não impede que quem quiser se armar, se arme) e mate dezenas ou mesmo centenas de pessoas até que a polícia chegue para impedir.
No Brasil não temos policiamento   presente em em condições de agir rapidamente (um exemplo: o efetivo policial de Brasília, capital do Brasil, sofreu redução nos últimos dez anos de quase 50% e a população só aumentou).
Nos Estados Unidos o assassino começa o ataque louco mas logo encontra quem o detenha.
Armas matam e matam mais quando o elemento que tem uma sabe que ninguém nas proximidades está armado para enfrentá-lo.]

 — Ao menos 12 crianças morreram no ataque a igreja batista no Texas, que deixou 26 mortos e 20 feridos no domingo, disse o chefe da polícia do condado de Wilson, Joe Tackitt. A família da ex-mulher do atirador frequentava o local, mas não estava no dia. O Departamento de Segurança do Texas identificou oficialmente nesta segunda-feira o homem como Devin Kelley, de 26 anos, que serviu às Forças Armadas, mas foi expulso em 2012 por agredir sua mulher e seu filho, segundo uma porta-voz. — Sabemos que a família de sua ex frequentava a igreja às vezes, mas não estavam lá no domingo — disse Tackitt.


Das 26 vítimas, 23 morreram dentro da igreja, dois do lado de fora e outro no hospital. Tackitt afirmou que entre 12 e 14 crianças estavam entre os mortos e que os feridos continuam hospitalizados, mas em condição estável. A polícia encontrou o atirador morto em seu carro, após ele ser perseguido por dois moradores locais. Autoridades acreditam que ele se matou com uma arma. — É uma visão horrível — contou o chefe da polícia ao "USA Today". — Você não espera entrar numa igreja e ver algo assim, especialmente quando todos os corpos estavam lá e ver as crianças. Isso machuca muito.


Entre os mortos está a filha de 14 anos do pastor Frank Pomeroy, disse a família a diversas emissoras de televisão. Um casal, Joe e Claryce Holcombe, disse ao Washington Post que perdeu oito familiares, incluindo uma grávida e três crianças. Kelley usava uma roupa preta e vestia um colete à prova de balas. O atirador começou a disparar ainda fora da igreja e, depois, entrou no local e continuou disparando. Enquanto deixava o templo, um morador local com um rifle perseguiu o agressor, que pegou seu carro e fugiu. Kelley, então, foi perseguido por dois habitantes da cidade até ser encontrado morto em seu veículo. Autoridades ainda não sabem a motivação do ataque.




MORADORES VIRAM HERÓIS



Johnnie Langendorff e outro morador da cidade, que não foi identificado, perseguiram o atirador quando ele deixou a igreja. Os dois conquistaram a admiração da pequena comunidade e agora são considerados heróis. Segundo a imprensa local, Langendorff parou por acaso no cruzamento da igreja onde o tiroteio acabara de acontecer quando viu a troca de tiros. — Vi dois homens trocarem tiros, um deles era da nossa comunidade. Ele veio até o meu carro muito perturbado e me contou rapidamente o que tinha acontecido. Ele entrou no meu carro e eu soube que era hora de acelerar — relatou Langendorff.


Langendorff e o outro morador viajaram a mais de 150km/h perseguindo o atirador, enquanto estavam no telefone com serviços de emergência. Logo depois, o suspeito bateu seu veículo perto da fronteira com um distrito vizinho e foi encontrado morto com diversas armas. — Levamos a polícia até ele — garantiu Langendorff.


O presidente norte-americano, Donald Trump, disse a repórteres que o massacre foi devido a um problema de saúde mental e que não era uma situação de armas. Ele se pronunciou durante visita oficial ao Japão. — Nós estamos lidando com o maior tiroteio em massa na história do nosso Estado — disse o governador do Texas, Greg Abbott, em entrevista coletiva. — A tragédia é, claro, piorada pelo fato de que ocorreu dentro de uma igreja, um local de adoração.

Transcrito da Reuters