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segunda-feira, 6 de novembro de 2017

EUA vivem luto por tiroteio no Texas mas Trump pede que não culpem as armas

Os Estados Unidos estavam de luto nesta segunda-feira (6), após o assassinato de 26 pessoas em uma igreja no Texas, massacre que o presidente Donald Trump pediu para não ser considerado erro da legislação das armas.  O massacre aconteceu apenas cinco semanas depois do ataque em Las Vegas, o tiroteio com o maior número de mortos registrado no país com 58 vítimas fatais, o que reativou mais uma vez o debate sobre a legislação do porte de armas nos Estados Unidos.

Donald Trump, atualmente em uma visita pela Ásia, chamou o ataque de “tiroteio assustador” e um “ato de maldade”, mas voltou a descartar que o acesso às armas nos Estados Unidos represente um problema.  “Eu penso que a saúde mental é o problema aqui. Este era – baseado em informações preliminares – um indivíduo muito perturbado”, afirmou durante uma entrevista coletiva em Tóquio, primeira escala de sua viagem à Ásia.
“Esta não é uma questão de armas”, insistiu, antes de citar um “problema de saúde mental no mais alto nível”.

As vítimas, com idades entre cinco e 72 anos, participavam do serviço religioso na Primeira Igreja Batista de Sutherland Springs, uma cidade rural de cerca de 400 habitantes localizada 50 quilômetros a sudeste de San Antonio.  O atirador, identificado como Devin Kelley, de 26 anos, foi descrito pelas autoridades como um jovem branco que foi encontrado morto em seu carro após uma perseguição.  A Força Aérea informou que Kelley serviu em uma base no Novo México desde 2010, antes de ser julgado por uma corte marcial em 2012 por agredir sua esposa e filho.

Sentenciado a 12 meses de prisão, sofreu uma baixa desonrosa por má conduta, segundo indicou à AFP Ann Stefanek, porta-voz da Força Aérea.  No domingo às 11h20 locais (15h20 de Brasília), o jovem, vestido totalmente com roupas pretas, abriu fogo em frente à igreja antes de entrar no recinto e seguir atirando, afirmou Freeman Martin, diretor regional do Departamento de Segurança Pública do Texas.  “Quando deixava a igreja, um morador conseguiu pegar o fuzil e enfrentou o suspeito, que fugiu. O cidadão perseguiu então o suspeito”, indicou Martin.

Segundo o xerife Joe Tackitt falando à cadeia CBS, Kelley teria cometido suicídio durante a perseguição que se seguiu a sua fuga.  Kelley foi perseguido por dois homens em uma caminhonete quando seu carro bateu na beira da estrada e o xerife acredita que foi nesse momento que o indivíduo se suicidou com uma arma de fogo.
Um cidadão armado o viu sair da igreja depois do tiroteio e parou uma caminhonete para pedir ajuda ao motorista. “Preciso de ajuda, aquele homem atirou na igreja. Vamos segui-lo”, contou Tackitt.

– Várias armas –
Várias armas foram encontradas em seu veículo, que foi periciado por especialistas.
“Temos várias cenas de crime. Temos a igreja, a parte externa da igreja. Temos o local onde o veículo do suspeito foi encontrado”, afirmou Martin.
“A tragédia é maior por ter acontecido em uma igreja, um lugar de adoração”, declarou o governador do Texas, Greg Abbott, alertando que o número de vítimas fatais poderia aumentar.
Os feridos foram levados a vários hospitais com “ferimentos que vão de menor gravidade até muito severos”, explicou Martin.

Entre os mortos está a filha de 14 anos do pastor Frank Pomeroy, segundo indicou o líder da igreja à ABC News.
Annabelle Renee Pomeroy “era uma menina muito especial”, declarou seu pai, que não estava no momento do massacre.
Entre as vítimas, um menino de seis anos chamado Rylan passava por uma cirurgia após receber quatro tiros, informou seu tio à CBS News. Outro menino de dois anos também foi ferido, de acordo com um jornal local.

– “Apoio total” –
Favorável ao porte de armas de fogo, Trump não se arriscou nesta segunda-feira a debater o tema, limitando-se a prometer “total apoio” de seu governo ao “grande estado do Texas e a todas as autoridades locais que investigam este crime horrível”.
“Estamos com o coração partido. Nos reunimos, unimos nossas forças (…) Através das lágrimas e nossa tristeza permanecemos fortes”, disse o presidente em Tóquio.
“Nos faltam palavras para expressar a pena e a dor que sentimos”, completou.
Mais cedo, já havia se manifestado pelo Twitter: “Que Deus esteja com o povo de Sutherland Springs, Texas. O FBI & agências da lei estão na cena. Estou monitorando a situação do Japão”.

Como em tiroteios anteriores, os democratas renovaram os pedidos por um controle e uma legislação das armas de fogo, uma tema complexo em um país que considera quase sagrado o direito ao porte de armas. Denunciando um “ato de ódio”, o ex-presidente Barack Obama declarou: “Que Deus conceda a todos nós a sabedoria para perguntar que medidas concretas podemos tomar para reduzir a violência e as armas entre nós”. [tudo indica que há entre Lula e Obama um parentesco; 
percebam que ambos agem de forma indigna: 
Lula aproveitou o enterro de sua falecida mulher, dona Marisa, para fazer política inclusive acusando-a da prática de atos ilícitos cometidos por ele;
- o 'cara' seu amigo dos Estados Unidos aproveita a tragédia do Texas para fazer política a favor do desarmamento.]
 
Em 1º de outubro, os Estados Unidos tiveram o pior tiroteio de sua história recente, quando o aposentado Stephen Paddock de 64 anos atirou a esmo de um quarto de hotel de Las Vegas, Nevada. Matou 58 pessoas e feriu cerca de 550 das 22 mil que assistiam a um show de música country ao ar livre.
O tiroteio no Texas não foi o primeiro em um templo religioso. Em junho de 2015, Dylann Roof, um supremacista branco, matou nove pessoas na igreja de Emanuel, em Charleston (Carolina do Sul), símbolo da luta dos negros contra a escravidão. Em janeiro deste ano, ele foi condenado à pena de morte em janeiro.

Transcrito de: AFP 

 

ARMAS QUE SALVAM - Não morreram mais inocentes, porque havia mais pessoas armadas na igreja

Crianças são metade das vítimas de ataque a igreja no Texas

Família de ex-mulher de atirador frequentava local, mas não estava no dia de massacre

[felizmente havia mais pessoas armadas na igreja e conseguiram impedir o atirador de matar mais inocentes; pelo armamento que tinha em seu carro o atirador pretendia matar mais.
portanto, pessoal pró desarmamento, lembrem-se que uma tragédia dessa fosse no Brasil poderia resultar na morte de centenas de pessoas - afinal, nada impede, o que inclui o famigerado 'estatuto do desarmamento', que uma pessoa mentalmente perturbada se dirija a uma igreja, portando armamento pesado (a proibição de posse e porte de armas não impede que quem quiser se armar, se arme) e mate dezenas ou mesmo centenas de pessoas até que a polícia chegue para impedir.
No Brasil não temos policiamento   presente em em condições de agir rapidamente (um exemplo: o efetivo policial de Brasília, capital do Brasil, sofreu redução nos últimos dez anos de quase 50% e a população só aumentou).
Nos Estados Unidos o assassino começa o ataque louco mas logo encontra quem o detenha.
Armas matam e matam mais quando o elemento que tem uma sabe que ninguém nas proximidades está armado para enfrentá-lo.]

 — Ao menos 12 crianças morreram no ataque a igreja batista no Texas, que deixou 26 mortos e 20 feridos no domingo, disse o chefe da polícia do condado de Wilson, Joe Tackitt. A família da ex-mulher do atirador frequentava o local, mas não estava no dia. O Departamento de Segurança do Texas identificou oficialmente nesta segunda-feira o homem como Devin Kelley, de 26 anos, que serviu às Forças Armadas, mas foi expulso em 2012 por agredir sua mulher e seu filho, segundo uma porta-voz. — Sabemos que a família de sua ex frequentava a igreja às vezes, mas não estavam lá no domingo — disse Tackitt.


Das 26 vítimas, 23 morreram dentro da igreja, dois do lado de fora e outro no hospital. Tackitt afirmou que entre 12 e 14 crianças estavam entre os mortos e que os feridos continuam hospitalizados, mas em condição estável. A polícia encontrou o atirador morto em seu carro, após ele ser perseguido por dois moradores locais. Autoridades acreditam que ele se matou com uma arma. — É uma visão horrível — contou o chefe da polícia ao "USA Today". — Você não espera entrar numa igreja e ver algo assim, especialmente quando todos os corpos estavam lá e ver as crianças. Isso machuca muito.


Entre os mortos está a filha de 14 anos do pastor Frank Pomeroy, disse a família a diversas emissoras de televisão. Um casal, Joe e Claryce Holcombe, disse ao Washington Post que perdeu oito familiares, incluindo uma grávida e três crianças. Kelley usava uma roupa preta e vestia um colete à prova de balas. O atirador começou a disparar ainda fora da igreja e, depois, entrou no local e continuou disparando. Enquanto deixava o templo, um morador local com um rifle perseguiu o agressor, que pegou seu carro e fugiu. Kelley, então, foi perseguido por dois habitantes da cidade até ser encontrado morto em seu veículo. Autoridades ainda não sabem a motivação do ataque.




MORADORES VIRAM HERÓIS



Johnnie Langendorff e outro morador da cidade, que não foi identificado, perseguiram o atirador quando ele deixou a igreja. Os dois conquistaram a admiração da pequena comunidade e agora são considerados heróis. Segundo a imprensa local, Langendorff parou por acaso no cruzamento da igreja onde o tiroteio acabara de acontecer quando viu a troca de tiros. — Vi dois homens trocarem tiros, um deles era da nossa comunidade. Ele veio até o meu carro muito perturbado e me contou rapidamente o que tinha acontecido. Ele entrou no meu carro e eu soube que era hora de acelerar — relatou Langendorff.


Langendorff e o outro morador viajaram a mais de 150km/h perseguindo o atirador, enquanto estavam no telefone com serviços de emergência. Logo depois, o suspeito bateu seu veículo perto da fronteira com um distrito vizinho e foi encontrado morto com diversas armas. — Levamos a polícia até ele — garantiu Langendorff.


O presidente norte-americano, Donald Trump, disse a repórteres que o massacre foi devido a um problema de saúde mental e que não era uma situação de armas. Ele se pronunciou durante visita oficial ao Japão. — Nós estamos lidando com o maior tiroteio em massa na história do nosso Estado — disse o governador do Texas, Greg Abbott, em entrevista coletiva. — A tragédia é, claro, piorada pelo fato de que ocorreu dentro de uma igreja, um local de adoração.

Transcrito da Reuters