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segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Continua perseguição aos policiais. Enquanto Beltrame permanecer no comando da Segurança do Rio, a bandidagem vai continuar mandando



Comandante do Batalhão de Choque é exonerado após supostas mensagens de cunho nazista
Decisão do secretário de Segurança foi tomada após divulgação de conversas do oficial em um aplicativo

[com Beltrame no comando o lema é:
Todos – incluindo os bandidos e excluindo policiais – são inocentes até prova em contrário;
- todos os policiais são bandidos até prova em contrário.]

Fábio Almeida de Souza. Comandante do Batalhão de Choque [é acusado] defendeu violência contra manifestantes
O secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, disse na manhã desta segunda-feira que exonerou do cargo o comandante do Batalhão de Choque (BPChoq), o coronel Fabio de Souza. A decisão foi tomada após a publicação de uma reportagem da revista Veja, no fim de semana, que mostrou conversas de um grupo de WhatsApp em que o coronel aparece como o interlocutor de mensagens de cunho nazista. Segundo o secretário, não havia nenhum inquérito contra o comandante do Batalhão de Choque até o momento e que decidiu afastar o oficial do cargo após ter acesso às peças do inquérito. Beltrame determinou ainda abertura de um Inquérito Policial Militar (IPM) para investigar a conduta do oficial.  - Me certifiquei sobre o conteúdo das mensagens que fazem parte do inquérito. Fiquei horrorizado - disse Beltrame. - Se outra pessoa tivesse sabido disso deveria ter tomado providências, como o procedimento disciplinar que será aberto agora. [quando um bandido declara que se quisessem matavam um militar por dia na favela da Maré, o senhor Beltrame e demais autoridades simplesmente  silenciam. Clique aqui e veja a matéria com a declaração dos bandidos da Maré.]

No lugar do coronel Fábio de Souza assume o coronel Wilman Rene Gonçalves Alonso, que vai acumular a função temporariamente com o Comando de Operações Especiais (COE).  O coronel Fábio Souza é acusado de incitar policiais a usarem de violência contra manifestantes durante os protestos ocorridos em 2013, quando estava à frente do Batalhão de Operações Especiais, o Bope. [percebam que o coronel Fábio é ACUSADO de atos que supostamente praticou em 2013 e até agora continua na condição de acusado, situação que demonstra o desinteresse na conclusão do inquérito. Por que o desinteresse? Será que as investigações preliminares mostraram que o coronel seria inocentado das acusações?] Além das mensagens enviadas pelo coronel Fábio Souza a um grupo fechado do WhatsApp, a polícia investiga também um ataque à casa do ex-comandante do Batalhão de Choque, tenente-coronel Márcio Rocha. 

A casa do militar teve sua fachada atingida com 14 tiros em janeiro de 2014. Há informações de que o grupo do aplicativo de mensagens instantâneas por celular estaria por trás do ataque porque estariam fazendo críticas ao oficial. No domingo, a PM informou através de nota de sua assessoria que o Inquérito Policial Militar (IPM) está em andamento, na fase de cumprimento de exigências feitas pelo Ministério Público. De acordo com a nota o encarregado do IPM é o coronel Gílson Chagas, comandante do 12º BPM (Niterói). A nota informa, ainda, que todos os oficiais citados nos fatos já depuseram na qualidade de testemunhas.

Fonte: O Globo