Comandante do Batalhão de Choque é exonerado após
supostas mensagens de cunho nazista
Decisão
do secretário de Segurança foi tomada após divulgação de conversas do oficial
em um aplicativo
[com Beltrame no comando o lema é:
Todos – incluindo os bandidos e excluindo policiais – são inocentes até
prova em contrário;
- todos os policiais são bandidos até prova em contrário.]
Fábio Almeida de Souza. Comandante do
Batalhão de Choque [é
acusado] defendeu
violência contra manifestantes
O
secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, disse na manhã
desta segunda-feira que exonerou do
cargo o comandante do Batalhão de Choque (BPChoq), o coronel Fabio de Souza.
A decisão foi tomada após a publicação de uma reportagem da revista Veja, no
fim de semana, que mostrou conversas de um grupo de WhatsApp em que o coronel
aparece como o interlocutor de mensagens de cunho nazista. Segundo o
secretário, não havia nenhum inquérito contra o comandante do Batalhão de
Choque até o momento e que decidiu afastar o oficial do cargo após ter acesso
às peças do inquérito. Beltrame determinou ainda abertura de um Inquérito
Policial Militar (IPM) para investigar a conduta do oficial. - Me certifiquei sobre o
conteúdo das mensagens que fazem parte do inquérito. Fiquei horrorizado -
disse Beltrame. - Se outra pessoa tivesse
sabido disso deveria ter tomado providências, como o procedimento disciplinar
que será aberto agora. [quando
um bandido declara que se quisessem matavam um militar por dia na favela da
Maré, o senhor Beltrame e demais autoridades simplesmente silenciam. Clique aqui e veja a matéria com a declaração dos bandidos da Maré.]
No lugar
do coronel Fábio de Souza assume o coronel Wilman Rene Gonçalves Alonso, que
vai acumular a função temporariamente com o Comando de Operações Especiais
(COE). O coronel
Fábio Souza é acusado de incitar
policiais a usarem de violência contra manifestantes durante os protestos
ocorridos em 2013, quando
estava à frente do Batalhão de Operações Especiais, o Bope. [percebam que o coronel Fábio é ACUSADO de atos que supostamente
praticou em 2013 e até agora continua na condição de acusado, situação que
demonstra o desinteresse na conclusão do inquérito. Por que o desinteresse?
Será que as investigações preliminares mostraram que o coronel seria inocentado
das acusações?] Além das
mensagens enviadas pelo coronel Fábio Souza a um grupo fechado do WhatsApp, a
polícia investiga também um ataque à casa do ex-comandante do Batalhão de
Choque, tenente-coronel Márcio Rocha.
A casa do militar teve sua fachada
atingida com 14 tiros em janeiro de 2014. Há informações de que o grupo do
aplicativo de mensagens instantâneas por celular estaria por trás do ataque
porque estariam fazendo críticas ao oficial. No domingo, a PM informou através
de nota de sua assessoria que o
Inquérito Policial Militar (IPM) está em andamento, na fase de cumprimento
de exigências feitas pelo Ministério Público. De acordo com a nota o
encarregado do IPM é o coronel Gílson Chagas, comandante do 12º BPM (Niterói).
A nota informa, ainda, que todos os oficiais citados nos fatos já depuseram na
qualidade de testemunhas.
Fonte: O Globo
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