Verificamos
hoje que nós, que defendemos valores da cristandade afinados com o
espírito que nos anima enquanto criaturas de Deus, relaxamos ao ignorar,
sobre nosso pensar e agir, o peso, a influência e a sedução das
ideologias marxistas de combate e destruição dos seres humanos, ameaça e
propósito do mal desde o começo do mundo.
O " matar,
roubar e destruir" constitui, sim, e antes de tudo, poderoso arsenal de
armas diabólicas lançadas contra a criação divina, exatamente nós, eu,
você. Desde a Revolução Francesa, por Antoine de Tracy, filósofo à
época, o termo ideologia passou a cunhar a chamada teoria liberal ampla
do indivíduo, da sociedade e da política. No seu livro "Fundamentos da
Ideologia", foram praticamente lançadas as bases da libertação dos
homens do ferrolho da escravidão física e intelectual.
O marxismo,
de sua parte, defendeu a submissão deste, lançando-o no cadafalso da
escravidão e absorção intelectual de um Estado opressor e inclemente,
sob a promessa (cínica e hipócrita) de libertá-lo das correntes do
capitalismo "desumano e cruel".
Ideologia
importa, sim, discutir e, se necessário - como hoje se percebe, clara e
objetivamente - combater com firmeza e destemor.
Por longo tempo
evitamos sequer nos referir ao termo, como se isso o condenasse ao
ostracismo e desinteresse.
A ideologia move o mundo e pavimenta a
estrada por onde milhões passaram ou estão prestes a caminhar,
conscientes ou não do que irão encontrar na estação de chegada.
Os
exemplos aí estão, muitos deles próximos, outros distantes de nós.
Todos, contudo, apontam e sintetizam para uma realidade de extrema
miséria humana em todos os sentidos e dimensões de nossas vidas a que
nos conduz a ideologia de esquerda.
Queremos
isso prá nós? Se nada fizermos, se continuarmos a desprezar o poder do
mal sobre nossas vidas, nosso futuro, logo deixaremos de partilhar a
sala de espera para mergulhar, inapelavelmente, nas profundezas do
inferno.
E aí nada mais irá importar senão o choro e o ranger de dentes.
Com tristeza, constato que já vivemos, sim, esse transcendental momento
em nossas vidas.
Muitos ignoram, outros desacreditam e até há os que
contestam. Seja qual for sua posição, todos nós seremos atingidos pelas
consequências de nossa ação. Ou omissão. Pense nisso!
Liberais e Conservadores - O autor, Sílvio Lopes, é jornalista, economista, professor e palestrante.