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sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Juiz teria de fazer uma “Lava Jato” contra o crime; o diabo é que, nessa área, os chefes já estão presos. E os presídios-pardieiros

E, sim, vocês podem esperar por uma tentativa de “Lava Jato” na área da criminalidade. 

Antevejo algumas operações espetaculares no combate aos partidos do crime — estes que controlam presídios e sequestram comunidades inteiras, pondo-as sob o seu guarda-chuva —, o que passará a impressão de que nunca antes na história deste país se terá perseguido tanto os bandidos. Também nesse caso será preciso exibir cabeças gotejando.

Os bandos vão reagir, e veremos mais homens de uniforme nas ruas, nos morros e nas periferias. De cara, Sérgio Moro terá de se haver com duas das poucas promessas feitas por Bolsonaro: dar aos policiais licença para matar sem precisar prestar contas e facilitar a posse e o porte de armas. [posse e porte de armas com menos restrições são essenciais para uma redução da criminalidade;
impedir que policiais que matam bandidos que estão atirando contra os policiais, sejam considerados assassinos é também essencial para estimular as autoridades de segurança e conter os bandidos - que terão que se acostumar com o fato que também morrem e que como bem disse o general Heleno 'Direitos humanos são, basicamente, para humanos direitos'. 

Tal assertiva conterá as turmas dos 'direitos humanos' que sempre surgem nos locais de confrontos bandidos x policiais, para acusar os policiais.
Outro que promete conduzir com acerto a política de combate à criminalidade é o futuro governador do Rio - Wilson Wtizel.]
 
O ex-juiz terá de decidir quanto de sua vestimenta com 50 tons de preto vai se tingir de vermelho — ainda que seja só o sangue dos bandidos. Em caso de confronto aberto, num clima de guerra, nunca é.  Aliás, a questão das armas, entendo eu, passa a ser matéria do especial interesse do superministro da Justiça — que também vai cuidar da segurança pública. A liberação do porte e da posse das ditas-cujas era a única proposta que Bolsonaro tinha para a segurança pública — e que, de resto, não protege ninguém. Muito pelo contrário. Moro deixará que o assunto role no Congresso, fazendo de conta que não tem nada com isso e que o número de armas que circulam no país não guarda relação com a quantidade de homicídios?

Também a Moro caberá uma resposta, no que concerne ao Executivo, para a situação escandalosa em que se encontra a esmagadora maioria dos presos. E o governo eleito tem um compromisso com o aumento da população carcerária, não com sua diminuição, uma vez que a metafísica influente quer mudar as leis da progressão penal. Uma política em favor do encarceramento e não estou, nesse caso, fazendo juízo de valor — aumenta a demanda por espaço nos presídios. É possível ser um xerife do crime sem, vejam a palavra que vou empregar, “humanizar” aqueles pardieiros? [sugestão: o Brasil pode implantar prisões na Floresta Amazônica, alguma coisa, com adaptações imprescindíveis, do modelo GULAG - apesar de ser uma invenção dos soviéticos, não podemos olvidar que são eficientes, tanto na capacidade de receber prisioneiros, quanto em facilitar a vigilância, conter o uso de celulares, etc.]
 
Acontece que um dos lemas do governo a que ele vai servir é “direitos humanos para humanos direitos”. Nesse caso, por mais que se pendurem corpos nos postes ou que se prendam figurões do crime, será como enxugar gelo. E, num clima de guerra, os inocentes costumam ser as primeiras vítimas, além da verdade.  Ou por outra: a água que escorre da “Lava Jato” que caça corruptos reais ou supostos sai turvada por acusações de imoralidade; a água da “Lava Jato da criminalidade” se tinge é de sangue mesmo, a depender de para onde se caminhe. Um ex-colega de toga de Moro, Wilson Witzel, governador eleito do Rio, quer uma política de abate.

Blog do Reinaldo Azevedo


[Comentário do Blog Prontidão Total sobre atuação da PF no caso Marielle:  
em uma país que em um único ano, mais de 60.000 pessoas são assassinadas - mortes que em sua grande parte não são sequer investigadas, por absoluta falta de meios para tanto - desperta curiosidade sobre as razões de apenas a morte da vereadora Marielle e seu motorista se tornarem objeto de investigação da PF.
Felizmente, nessa fase de mudanças Raul Jungmann deverá nos privilegiar com sua ausência em cargos públicos.
Raquel Dodge certamente não será reconduzida ao cargo que atualmente ocupa.]