Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador doença neuromotora degenerativa. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador doença neuromotora degenerativa. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 7 de maio de 2019

Mara Gabrilli rebate fala de Olavo sobre Villas Bôas: ‘Cárcere mental’

Senadora tucana, que é tetraplégica, criticou publicação em que o ex-astrólogo diz que o general é um 'doente preso a uma cadeira de rodas'


A senadora Mara Gabrilli (PSDB) respondeu aos comentários ofensivos do escritor Olavo de Carvalho, guru da ala “ideológica” do governo, sobre o ex-comandante do Exército e assessor do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general Eduardo Villas Bôas. Em sua conta oficial do Facebook, Olavo chamou o general de “doente preso a uma cadeira de rodas”. A senadora, que é tetraplégica, criticou a atitude do ex-astrólogo.

“Estar em uma cadeira de rodas não é uma prisão. Ao contrário, a cadeira é o que garante o ir e vir. Sinônimo de liberdade para quem é bem resolvido consigo mesmo, como o general Villas Bôas, exemplo de grandeza, lucidez e produtividade. É lamentável que num país onde há grandes exemplos de pessoas com deficiência, ainda escutemos falas nocivas que ferem a dignidade humana. Quem usa a condição física de uma pessoa para atacá-la vive num cárcere mental, que ao contrário da cadeira de rodas, limita e desconstrói, escreveu a senadora tucana.


 Olavo de Carvalho, o encarcerado mental

Villas Bôas sofre de uma doença neuromotora degenerativa, que leva à perda de mobilidade e problemas respiratórios. Ele usa uma cadeira de rodas para se locomover desde o fim de 2017.  O embate público entre o general e Olavo de Carvalho é mais um capítulo da disputa entre militares e olavistas dentro do governo. A briga começou após Olavo publicar uma sequência de postagens no Twitter sobre o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ministro da Secretaria de Governo, chamando-o de “merda”.
“Santos Cruz, não me meça por você mesmo. Você, sem seu cargo e sua farda, é um nada. Eu, pelado e esmagado sob uma jamanta, sou ainda o autor de livros que serão lidos por muito tempo após a minha morte”, escreveu o escritor. “O Santos Cruz não é capaz de imaginar o que seja um escritor. Só conhece politiqueiros e fofoqueiros de merda como ele mesmo”, complementou.

Após as declarações, Eduardo Villas Bôas declarou que “mais uma vez o sr. Olavo de Carvalho, a partir de seu vazio existencial, derrama seus ataques aos militares e a FFAA, demonstrando total falta de princípios básicos de educação, de respeito e de um mínimo de humildade e modéstia”, escreveu o militar em sua conta oficial do Twitter.
Olavo rebateu e disse que a defesa de Santos Cruz por Villas Bôas mostra que o ministro “se escondeu por trás de um doente preso a uma cadeira de rodas”.

Revista VEJA

 

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

‘Aparentemente’ só militares estão engajados na intervenção, diz comandante do Exército

Em Brasília, militares mortos nesta semana foram homenageados durante cerimônia no Dia do Soldado

Durante cerimônia de comemoração ao Dia do Soldado nesta sexta-feira, o comandante geral do Exército, general Eduardo Villas Bôas, afirmou que no Brasil tem sido frequente o uso das Forças Armadas em diversos estados e que, no Rio de Janeiro, após seis meses de intervenção na segurança, "o componente militar é, aparentemente, o único a a engajar-se na missão". Com uma doença neuromotora degenerativa, Villas Bôas utilizava um aparelho para ajudá-lo a respirar.
"Tornou-se frequente o emprego das Forças Armadas em missões variadas, como as de Garantia da Lei e de Ordem (GLO). Atuamos particularmente, no Rio de Janeiro, onde a população alarmada deposita esperanças em uma intervenção que muitos, erroneamente, pensam ser militar. Passados seis meses, apesar do trabalho intenso de seus responsáveis, da aprovação do povo e de estatísticas que demonstram a diminuição dos níveis de criminalidade, o componente militar é, aparentemente, o único a engajar-se na missão", disse a mensagem escrita pelo comandante e lida na abertura da cerimônia.

O general Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército - Jorge William / Agência O Globo
 
O general homenageou o cabo Fabiano de Oliveira Santos, os soldados Marcus Vinícius Viana Ribeiro e João Viktor da Silva, mortos nesta semana em operações da intervenção federal no Rio de Janeiro e reclamou que suas mortes tiveram "repercussão restrita" que não "atingiram a indignação condizente com os heróis". Na abertura, foi feito um minuto de silêncio pela morte dos três militares. [lamentável general; se os mortos fossem políticos, o Brasil estaria traumatizado, as ONGs nojentas do Brasil e do exterior estariam expelindo impropérios, ameaças, críticas e sugestões cretinas.
Para tal corja os militares tem como função apenas morrer ainda que cumprindo o DEVER.
Mas, apesar de ignorados estão, merecidamente, entre os HERÓIS DA PÁTRIA, honra que os pranteados em nome do maldito politicamente correto jamais receberão.]
"Vivemos tempos atípicos. Valorizamos a perda das vidas de uns em detrimento das de outros. Suas mortes (dos três militares) tiveram repercussão restrita, que nem de longe atingiram a indignação ou a consternação condizente com os heróis que honraram seus compromissos de defender a pátria e proteger a sociedade", afirmou o general na mensagem.


Villas Bôas criticou a atuação de governos locais, que, segundo ele, não se empenham para modificar baixos índices de desenvolvimento humano, mantendo o ambiente propício para a violência. O comandante disse que soldados das Forças Armadas têm "sacrificado suas vidas para que o futuro seja diferente" e que era hora de dizer basta à "fragmentação social".
"Exigem-se soluções de curto prazo, contudo, nenhum outro setor dos governos locais empenhou-se, com base em medidas socioeconômicas, para modificar os baixos índices de desenvolvimento humano, o que mantém o ambiente propício à proliferação da violência. Soldados das três Forças Armadas têm sacrificado suas vidas para que o futuro do Brasil seja diferente. É chegada a hora de dizer basta ao diversionismo, à radicalização retrógrada e à fragmentação social", disse o comandante do Exército.

TEMER DIZ QUE TAREFA SERÁ CUMPRIDA
Presente na cerimônia, o presidente Michel Temer também usou seu discurso para homenagear os militares mortos no Rio e disse que o governo cumpriria a tarefa de "recompor a ordem pública" no estado.
— Nessa ocasião voltamos nosso pensamento muito especialmente ao cabo Fabiano de Oliveira Santos, ao soldado João Viktor da Silva e ao soldado Marcus Vinícius Viana Ribeiro, mortos há apenas poucos dias. Seu sacrifício não será em vão. Cumpriremos a tarefa imperiosa de recompor a ordem pública no Rio de Janeiro — disse a mensagem do presidente lida no evento.


Ao final da cerimônia, o ministro da Defesa, general da reserva Joaquim Silva e Luna, disse que a mensagem do comandante do Exército tinha a finalidade de unir o país e que após as eleições, seria preciso "pacificar os ânimos":
— Brasil vive momento de disputa eleitoral. É natural que cada um apresente a sua forma do que é que vai fazer. Em algum momento, em dois meses, essa tarefa de enfrentamento estará terminada. A nação tem de se unir para construir um Brasil. E a mensagem tem essa finalidade, e a minha também é essa, terminadas as eleições, precisamos pacificar os ânimos construir um outro Brasil — afirmou o ministro da Defesa.
Também participaram da cerimônia os ministros Rossielli Soares (Educação), Sérgio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional) e Caio Vieira de Mello (Trabalho) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin.

O Globo