Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

‘Aparentemente’ só militares estão engajados na intervenção, diz comandante do Exército

Em Brasília, militares mortos nesta semana foram homenageados durante cerimônia no Dia do Soldado

Durante cerimônia de comemoração ao Dia do Soldado nesta sexta-feira, o comandante geral do Exército, general Eduardo Villas Bôas, afirmou que no Brasil tem sido frequente o uso das Forças Armadas em diversos estados e que, no Rio de Janeiro, após seis meses de intervenção na segurança, "o componente militar é, aparentemente, o único a a engajar-se na missão". Com uma doença neuromotora degenerativa, Villas Bôas utilizava um aparelho para ajudá-lo a respirar.
"Tornou-se frequente o emprego das Forças Armadas em missões variadas, como as de Garantia da Lei e de Ordem (GLO). Atuamos particularmente, no Rio de Janeiro, onde a população alarmada deposita esperanças em uma intervenção que muitos, erroneamente, pensam ser militar. Passados seis meses, apesar do trabalho intenso de seus responsáveis, da aprovação do povo e de estatísticas que demonstram a diminuição dos níveis de criminalidade, o componente militar é, aparentemente, o único a engajar-se na missão", disse a mensagem escrita pelo comandante e lida na abertura da cerimônia.

O general Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército - Jorge William / Agência O Globo
 
O general homenageou o cabo Fabiano de Oliveira Santos, os soldados Marcus Vinícius Viana Ribeiro e João Viktor da Silva, mortos nesta semana em operações da intervenção federal no Rio de Janeiro e reclamou que suas mortes tiveram "repercussão restrita" que não "atingiram a indignação condizente com os heróis". Na abertura, foi feito um minuto de silêncio pela morte dos três militares. [lamentável general; se os mortos fossem políticos, o Brasil estaria traumatizado, as ONGs nojentas do Brasil e do exterior estariam expelindo impropérios, ameaças, críticas e sugestões cretinas.
Para tal corja os militares tem como função apenas morrer ainda que cumprindo o DEVER.
Mas, apesar de ignorados estão, merecidamente, entre os HERÓIS DA PÁTRIA, honra que os pranteados em nome do maldito politicamente correto jamais receberão.]
"Vivemos tempos atípicos. Valorizamos a perda das vidas de uns em detrimento das de outros. Suas mortes (dos três militares) tiveram repercussão restrita, que nem de longe atingiram a indignação ou a consternação condizente com os heróis que honraram seus compromissos de defender a pátria e proteger a sociedade", afirmou o general na mensagem.


Villas Bôas criticou a atuação de governos locais, que, segundo ele, não se empenham para modificar baixos índices de desenvolvimento humano, mantendo o ambiente propício para a violência. O comandante disse que soldados das Forças Armadas têm "sacrificado suas vidas para que o futuro seja diferente" e que era hora de dizer basta à "fragmentação social".
"Exigem-se soluções de curto prazo, contudo, nenhum outro setor dos governos locais empenhou-se, com base em medidas socioeconômicas, para modificar os baixos índices de desenvolvimento humano, o que mantém o ambiente propício à proliferação da violência. Soldados das três Forças Armadas têm sacrificado suas vidas para que o futuro do Brasil seja diferente. É chegada a hora de dizer basta ao diversionismo, à radicalização retrógrada e à fragmentação social", disse o comandante do Exército.

TEMER DIZ QUE TAREFA SERÁ CUMPRIDA
Presente na cerimônia, o presidente Michel Temer também usou seu discurso para homenagear os militares mortos no Rio e disse que o governo cumpriria a tarefa de "recompor a ordem pública" no estado.
— Nessa ocasião voltamos nosso pensamento muito especialmente ao cabo Fabiano de Oliveira Santos, ao soldado João Viktor da Silva e ao soldado Marcus Vinícius Viana Ribeiro, mortos há apenas poucos dias. Seu sacrifício não será em vão. Cumpriremos a tarefa imperiosa de recompor a ordem pública no Rio de Janeiro — disse a mensagem do presidente lida no evento.


Ao final da cerimônia, o ministro da Defesa, general da reserva Joaquim Silva e Luna, disse que a mensagem do comandante do Exército tinha a finalidade de unir o país e que após as eleições, seria preciso "pacificar os ânimos":
— Brasil vive momento de disputa eleitoral. É natural que cada um apresente a sua forma do que é que vai fazer. Em algum momento, em dois meses, essa tarefa de enfrentamento estará terminada. A nação tem de se unir para construir um Brasil. E a mensagem tem essa finalidade, e a minha também é essa, terminadas as eleições, precisamos pacificar os ânimos construir um outro Brasil — afirmou o ministro da Defesa.
Também participaram da cerimônia os ministros Rossielli Soares (Educação), Sérgio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional) e Caio Vieira de Mello (Trabalho) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin.

O Globo



Nenhum comentário: