Em Brasília, militares mortos nesta semana foram homenageados durante cerimônia no Dia do Soldado
Durante cerimônia de comemoração ao Dia do Soldado nesta sexta-feira, o comandante geral do Exército, general Eduardo Villas Bôas, afirmou que no Brasil tem sido frequente o uso das Forças Armadas em diversos estados e que, no Rio de Janeiro,
após seis meses de intervenção na segurança, "o componente militar é,
aparentemente, o único a a engajar-se na missão". Com uma doença
neuromotora degenerativa, Villas Bôas utilizava um aparelho para
ajudá-lo a respirar.
"Tornou-se
frequente o emprego das Forças Armadas em missões variadas, como as de
Garantia da Lei e de Ordem (GLO). Atuamos particularmente, no Rio de
Janeiro, onde a população alarmada deposita esperanças em uma
intervenção que muitos, erroneamente, pensam ser militar. Passados seis
meses, apesar do trabalho intenso de seus responsáveis, da aprovação do
povo e de estatísticas que demonstram a diminuição dos níveis de
criminalidade, o componente militar é, aparentemente, o único a
engajar-se na missão", disse a mensagem escrita pelo comandante e lida
na abertura da cerimônia.
O general Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército
- Jorge William / Agência O Globo
O
general homenageou o cabo Fabiano de Oliveira Santos, os soldados Marcus
Vinícius Viana Ribeiro e João Viktor da Silva, mortos nesta semana em
operações da intervenção federal no Rio de Janeiro e reclamou que suas
mortes tiveram "repercussão restrita" que não "atingiram a indignação
condizente com os heróis". Na abertura, foi feito um minuto de silêncio
pela morte dos três militares. [lamentável general; se os mortos fossem políticos, o Brasil estaria traumatizado, as ONGs nojentas do Brasil e do exterior estariam expelindo impropérios, ameaças, críticas e sugestões cretinas.
Para tal corja os militares tem como função apenas morrer ainda que cumprindo o DEVER.
Mas, apesar de ignorados estão, merecidamente, entre os HERÓIS DA PÁTRIA, honra que os pranteados em nome do maldito politicamente correto jamais receberão.]
"Vivemos tempos atípicos. Valorizamos a perda das vidas de uns em detrimento das de outros. Suas mortes (dos três militares) tiveram repercussão restrita, que nem de longe atingiram a indignação ou a consternação condizente com os heróis que honraram seus compromissos de defender a pátria e proteger a sociedade", afirmou o general na mensagem.
Villas Bôas criticou a atuação de governos locais, que, segundo ele,
não se empenham para modificar baixos índices de desenvolvimento humano,
mantendo o ambiente propício para a violência. O comandante disse que
soldados das Forças Armadas têm "sacrificado suas vidas para que o
futuro seja diferente" e que era hora de dizer basta à "fragmentação
social".
"Exigem-se soluções de curto prazo, contudo, nenhum outro setor dos governos locais empenhou-se, com base em medidas socioeconômicas, para modificar os baixos índices de desenvolvimento humano, o que mantém o ambiente propício à proliferação da violência. Soldados das três Forças Armadas têm sacrificado suas vidas para que o futuro do Brasil seja diferente. É chegada a hora de dizer basta ao diversionismo, à radicalização retrógrada e à fragmentação social", disse o comandante do Exército.
TEMER DIZ QUE TAREFA SERÁ CUMPRIDA
Presente na cerimônia, o presidente Michel Temer também usou seu discurso para homenagear os militares mortos no Rio e disse que o governo cumpriria a tarefa de "recompor a ordem pública" no estado.
— Nessa ocasião voltamos nosso pensamento muito especialmente ao cabo Fabiano de Oliveira Santos, ao soldado João Viktor da Silva e ao soldado Marcus Vinícius Viana Ribeiro, mortos há apenas poucos dias. Seu sacrifício não será em vão. Cumpriremos a tarefa imperiosa de recompor a ordem pública no Rio de Janeiro — disse a mensagem do presidente lida no evento.
Ao final da cerimônia, o ministro da Defesa, general da reserva
Joaquim Silva e Luna, disse que a mensagem do comandante do Exército
tinha a finalidade de unir o país e que após as eleições, seria preciso
"pacificar os ânimos":
— Brasil vive momento de disputa eleitoral. É natural que cada um apresente a sua forma do que é que vai fazer. Em algum momento, em dois meses, essa tarefa de enfrentamento estará terminada. A nação tem de se unir para construir um Brasil. E a mensagem tem essa finalidade, e a minha também é essa, terminadas as eleições, precisamos pacificar os ânimos construir um outro Brasil — afirmou o ministro da Defesa.
Também participaram da cerimônia os ministros Rossielli Soares (Educação), Sérgio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional) e Caio Vieira de Mello (Trabalho) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin.
O Globo
Para tal corja os militares tem como função apenas morrer ainda que cumprindo o DEVER.
Mas, apesar de ignorados estão, merecidamente, entre os HERÓIS DA PÁTRIA, honra que os pranteados em nome do maldito politicamente correto jamais receberão.]
"Vivemos tempos atípicos. Valorizamos a perda das vidas de uns em detrimento das de outros. Suas mortes (dos três militares) tiveram repercussão restrita, que nem de longe atingiram a indignação ou a consternação condizente com os heróis que honraram seus compromissos de defender a pátria e proteger a sociedade", afirmou o general na mensagem.
"Exigem-se soluções de curto prazo, contudo, nenhum outro setor dos governos locais empenhou-se, com base em medidas socioeconômicas, para modificar os baixos índices de desenvolvimento humano, o que mantém o ambiente propício à proliferação da violência. Soldados das três Forças Armadas têm sacrificado suas vidas para que o futuro do Brasil seja diferente. É chegada a hora de dizer basta ao diversionismo, à radicalização retrógrada e à fragmentação social", disse o comandante do Exército.
TEMER DIZ QUE TAREFA SERÁ CUMPRIDA
Presente na cerimônia, o presidente Michel Temer também usou seu discurso para homenagear os militares mortos no Rio e disse que o governo cumpriria a tarefa de "recompor a ordem pública" no estado.
— Nessa ocasião voltamos nosso pensamento muito especialmente ao cabo Fabiano de Oliveira Santos, ao soldado João Viktor da Silva e ao soldado Marcus Vinícius Viana Ribeiro, mortos há apenas poucos dias. Seu sacrifício não será em vão. Cumpriremos a tarefa imperiosa de recompor a ordem pública no Rio de Janeiro — disse a mensagem do presidente lida no evento.
— Brasil vive momento de disputa eleitoral. É natural que cada um apresente a sua forma do que é que vai fazer. Em algum momento, em dois meses, essa tarefa de enfrentamento estará terminada. A nação tem de se unir para construir um Brasil. E a mensagem tem essa finalidade, e a minha também é essa, terminadas as eleições, precisamos pacificar os ânimos construir um outro Brasil — afirmou o ministro da Defesa.
Também participaram da cerimônia os ministros Rossielli Soares (Educação), Sérgio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional) e Caio Vieira de Mello (Trabalho) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin.
O Globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário