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sábado, 6 de outubro de 2018

O que pode acontecer no primeiro turno



O que pode acontecer 

Já ou mais tarde

 “A eleição presidencial termina neste domingo ou haverá segundo turno?” – perguntou a mais recente enquete deste blog no twitter.

Assim responderam 12.135 leitores:

58% – Termina

38% – Haverá segundo turno

04% – Não sei   

No primeiro turno

O por quê da onda a favor de Bolsonaro


Bolsonaro quer liquidar a eleição no primeiro turno porque qualquer candidato no lugar dele desejaria a mesma coisa. Mas também, no caso dele, para fugir dos debates em um eventual segundo turno.   No primeiro turno, o tempo de propaganda de Bolsonaro na televisão foi praticamente nenhum porque ele só contou com o apoio do seu partido. Uma vez esfaqueado, acabou proibido pelos médicos de participar de debates.


Seu tempo de propaganda no segundo turno seria igual ao do seu adversário – mas aí entra a variável do confronto direto entre os dois. Teme-se entre os que o cercam que seu desempenho pudesse ser inferior.  De resto, no embalo de uma possível vitória em primeiro turno, eleitores de Bolsonaro poderiam se decepcionar e admitir rever os votos que deram. Muitos deles repetem: estou Bolsonaro, não sou Bolsonaro. Ou seja: votar nele é uma contingência.


Melhor, portanto, não correr tamanho risco.

terça-feira, 11 de setembro de 2018

Qual a razão de tanto ódio a Bolsonaro? o ódio é tamanho que faz esquecer que ser contra Bolsonaro é ser contra o Brasil - mesmo os que não aceitam ser Bolsonaro, isoladamente o melhor, tem que se curvar diante do indiscutível: Bolsonaro é, entre todos os concorrentes o MENOS PIOR.




Facada em Bolsonaro não acertou o eleitor

A facada em Jair Bolsonaro não acertou o eleitor. O deputado esperava disparar na primeira pesquisa pós-atentado. O Datafolha mostrou que ele se manteve na liderança, mas não conseguiu subir acima da margem de erro. Mais importante: sua rejeição continua nas alturas. Nas simulações de segundo turno, ele só não perde de lavada para o candidato do PT.

A pesquisa mostra um empate quádruplo na disputa pelo segundo lugar. Ciro Gomes, Marina Silva, Geraldo Alckmin e Fernando Haddad estão emparelhados entre 13% e 9% das intenções de voto. No entanto, os números não devem ser tomados pelo valor de face. Neste momento, o que vale é observar as curvas, que mostram quem sobe e quem desce na corrida presidencial.

A trajetória de Marina indica uma queda livre. A ex-senadora encolheu cinco pontos, caindo para 11%. Ela sofre os efeitos do isolamento político. Com pouco tempo de TV e sem palanques fortes nos estados, corre o risco de perder competitividade e sair da eleição menor do que entrou.  Alckmin praticamente não se moveu, o que em seu caso também é uma má notícia. Com quase metade do tempo de propaganda, o tucano esperava reconquistar terreno perdido para Bolsonaro. Ele ainda não está morto, mas não cresceu fora da margem de erro.

A pesquisa é mais animadora para Ciro e Haddad. O pedetista ganhou três pontos e subiu para 13%. Ele passou a aparecer numericamente à frente dos concorrentes diretos. Em dados absolutos, é quem está mais próximo de Bolsonaro. [o segundo é sempre quem está mais próximo do primeiro - mesmo que o segunda tenha 5% e o primeiro 90%.
Ninguém, nem a força de toda a imprensa anti Bolsonaro, vai impedir que ele alcance já no PRIMEIRO TURNO metade mais um dos votos válidos.] Haddad deu o maior salto da rodada. Ele subiu cinco pontos e agora tem 9%. Deixou o pelotão dos retardatários e entrou de vez na disputa. [lembrete sem importância: Haddad ainda não conseguiu vencer sequer a disputa que decidirá se ele será o LARANJA do presidiário de Curitiba.]
 
As perspectivas parecem melhores para Haddad. Ele ainda não se apresentou como candidato a presidente e já se tornou competitivo. O lançamento oficial, previsto para hoje, deve acelerar a transferência de votos do ex-presidente Lula. Ciro aposta em outro trunfo. Nas simulações de segundo turno, ele aparece mais forte para derrotar Bolsonaro. Se resistir ao crescimento de Haddad até o início de outubro, ele poderá apelar ao voto útil do lulismo.

Bernardo Mello Franco, jornalista - O Globo

Eleição sem comoção

Jogo aberto

 




Candidatos (Rafael Hupsol/Folhapress/Marivaldo Oliveira/Estadão Conteúdo/Ueslei Marcelino/Reuters/Cristiano Mariz/VEJA/Fátima Meira/Futura Press/Lailson Santos/VEJA/Paulo Vitale/VEJA)
  


O atentado contra a vida do deputado Jair Bolsonaro (PSL) foi “um ataque à democracia”.
(Se foi, o eleitor não avaliou assim. Se avaliou, não está preocupado com a sorte da democracia – ou por que não liga para ela ou por que acha que ela resistirá ao golpe sofrido.)

O atentado de Juiz de Fora irá produzir uma profunda comoção.
(Aparentemente, não produziu. Do contrário, a comoção certamente teria impulsionado a candidatura de Bolsonaro – para o céu ou para o inferno.)

A história da eleição de 2018 foi uma até o dia 6 de setembro. Será outra a partir de então.
(A conferir, no futuro, se o atentado de fato mudou a história da eleição.)

Bolsonaro ficou onde estava nas intenções de voto do distinto público ouvido pelo Datafolha. Oscilou míseros dois pontos percentuais para cima, dentro da margem de erro da pesquisa. É o campeão da rejeição, mas não se pode dizer que ela aumentou. A pesquisa anterior do Datafolha ainda contou com o nome de Lula, a de ontem não. Nesse aspecto, são incomparáveis.

Ciro Gomes (PDT) cresceu para além da margem de erro da pesquisa? Marina Silva (REDE) caiu para além da margem de erro? Geraldo Alckmin (PSDB) não saiu do lugar?
Ensina a ciência da pesquisa que se deve esperar que a próxima, aplicada pelo mesmo instituto, confirme ou não os resultados da anterior. Só assim se poderá falar em tendência de crescimento de uns e de queda de outros. Do contrário, terá sido um soluço.

O Datafolha voltará a campo amanhã, quinta e sexta-feira. E na própria sexta-feira divulgará os resultados de nova pesquisa. Esta noite será a vez do Ibope informar o que apurou desde sua última pesquisa da semana passada.
A eleição presidencial continua aberta. Só agora o eleitor começa a despertar para ela.


Blog do Noblat - Veja