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quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Alexandre Garcia: “Antes mesmo de o vitorioso tomar posse, as ideias vencedoras da eleição já se impõem”

Em dois meses, minha mãe completa 100 anos de vida e diz que nunca viu nada igual ao que está testemunhando hoje.
 
Ela passou pela ditadura Vargas, pelas tentativas comunistas de tomada do poder, a começar em novembro de 1935, depois por tantos governos diferentes e tantos planos de salvação nacional, mas nunca viu uma reação como agora, contra o estado de coisas em que enterraram o país. Uma reação popular e pacífica, de uma maioria que cansou de ser enrolada, ludibriada, enganada – desculpem usar tantos sinônimos para a mesma mentira.
Eu mesmo, em meus quase 80 anos de Brasil, nunca vi nada igual.
Eu diria que se trata de uma revolução de ideias, tal a força do que surgiu do cansaço de sermos enganados.

Mencionei a primeira tentativa comunista de tomada do poder, há 83 anos. Naquele 1935, houve reação pelas armas. Nas outras tentativas, no início dos anos 60, a reação veio das ruas, que atraiu as armas dos quartéis. A última, veio pelo voto, na mesma linguagem desarmada, com que começou a sutil tentativa tucana, para desaguar nos anos petistas, já com a tomada das escolas, dos meios de informação, da cultura – com aquela conversa que todos conhecemos. De repente, acordamos com a família destroçada, as escolas dominadas, os brasileiros separados por cor e renda, a cultura nacional subjugada, a História transformada. Mas acordamos.  Reagimos no voto, 57 milhões, mais alguns milhões que tão descrentes estavam que nem sequer foram votar.


O candidato havia sido esfaqueado para morrer, nem fez campanha, não tinha horário na TV, nem dinheiro para marqueteiro. Mas ficou à frente do outro em 10 milhões de votos. Ainda não se recuperou da facada, a nova intentona; 

precisa de mais uma cirurgia delicada, mas representou a reação da maioria que não quer aquelas ideias que fracassaram no mundo inteiro, que mataram milhões para se impor e ainda assim não se impuseram.

O que minha mãe nunca viu é que antes mesmo de o vitorioso tomar posse, as ideias vencedoras da eleição já se impõem.
Policiais que tiram bandidos das ruas já são aplaudidos pela população

juízes se sentem mais confiantes
pregadores do mal já percebem que não são donos das consciências;  
as pessoas estão perdendo o medo da ditadura do politicamente correto, 
a sociedade por si vai retomando os caminhos perdidos, com a mesma iniciativa que teve na eleição de outubro, sem tutor, sem protetor, sem condutor. Ela se conduz.

O exemplo mais claro desse movimento prévio ao novo governo é a retirada cubana, no rompimento unilateral de um acordo fajuto, de seus médicos, alugados como escravos ao Brasil.
Cuba “passou recibo” na malandragem e tratou de retirá-los antes que assumisse o novo governo, na prática confessando uma imoralidade que vai precisar ser investigada no Brasil, para apontar as responsabilidades, tal como ainda precisam ser esclarecidos créditos do BNDES a ditaduras, doação de instalações da Petrobras à Bolívia, compra de refinaria enferrujada no Texas, e tantas outras falcatruas contra as quais a maioria dos brasileiros votou em outubro.


Texto do jornalista Alexandre Garcia - Transcrito do site A Verdade Sufocada
 

sábado, 6 de outubro de 2018

O que pode acontecer no primeiro turno



O que pode acontecer 

Já ou mais tarde

 “A eleição presidencial termina neste domingo ou haverá segundo turno?” – perguntou a mais recente enquete deste blog no twitter.

Assim responderam 12.135 leitores:

58% – Termina

38% – Haverá segundo turno

04% – Não sei   

No primeiro turno

O por quê da onda a favor de Bolsonaro


Bolsonaro quer liquidar a eleição no primeiro turno porque qualquer candidato no lugar dele desejaria a mesma coisa. Mas também, no caso dele, para fugir dos debates em um eventual segundo turno.   No primeiro turno, o tempo de propaganda de Bolsonaro na televisão foi praticamente nenhum porque ele só contou com o apoio do seu partido. Uma vez esfaqueado, acabou proibido pelos médicos de participar de debates.


Seu tempo de propaganda no segundo turno seria igual ao do seu adversário – mas aí entra a variável do confronto direto entre os dois. Teme-se entre os que o cercam que seu desempenho pudesse ser inferior.  De resto, no embalo de uma possível vitória em primeiro turno, eleitores de Bolsonaro poderiam se decepcionar e admitir rever os votos que deram. Muitos deles repetem: estou Bolsonaro, não sou Bolsonaro. Ou seja: votar nele é uma contingência.


Melhor, portanto, não correr tamanho risco.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Enquanto a preocupação for evitar uma sempre alegada discriminação, quase sempre infundada, a criminalidade terá terreno fértil para crescer


Estudantes são esfaqueados em Brasilia - Deputados debatem no Rio inclusão do porte de arma branca na lei penal

Polícia Militar apreende adolescente suspeito de ter esfaqueado estudantes
O infrator foi reconhecido por uma das vítimas e encaminhado à DCA. A arma usada por ele foi apreendida pela PM
A Polícia Militar apreendeu o adolescente suspeito de ter atacado dois estudantes com uma faca na manhã desta sexta-feira (22/5), durante tentativas de assalto. Um dos casos ocorreu na Asa Sul e outro na Asa Norte. O jovem foi localizado por militares do Batalhão Escolar em uma escola da 909 Sul, onde ele estuda. A faca usada por ele foi apreendida pelos militares. 

Segundo a PM, ele foi identificado principalmente por estar com a mesma roupa e ter a altura indicada nas duas ocorrências. O adolescente suspeito foi levado para o Hospital de Base do DF (HBDF) e reconhecido por uma das vítimas. Depois, foi encaminhado à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), onde acabou reconhecido pelo outro jovem.

Na Asa Norte, a vítima foi um aluno do 8º ano do Colégio Leonardo da Vinci, por volta das 7h40. O estudante de 13 anos foi esfaqueado no caminho da escola, localizada na 914 Norte. O assaltante pediu o celular, mas o aparelho estava em casa. Como o estudante usava um fone de ouvido, o infrator não acreditou. Ao ver a ocorrência da janela de casa, uma moradora se assustou e gritou. Sem ter o aparelho, a vítima foi ferida no peito. 

A segunda tentativa de roubo feriu um estudante de direito da Faculdade Processus. Ele foi esfaqueado no pescoço a 500 metros da instituição, localizada na 709 Sul. Por volta das 8h30, o jovem de 19 anos subia da parada de ônibus para a faculdade quando foi abordado. O adolescente infrator pediu o celular, mas como o rapaz não estava com o aparelho, ele o esfaqueou na garganta. 

A arma de fogo é a única que tem porte proibido no país
A morte, por esfaqueamento, durante assalto, do ciclista Jaime Gold, no Rio de Janeiro, no início da semana, provoca discussões sobre a inclusão do porte de armas brancas na lei penal. Deputados estaduais querem que um projeto de lei federal proibindo o porte dessas armas, com pena de três a um ano e multa, seja votado no Congresso Nacional. A Ordem dos Advogados do Brasil, no Rio, é a favor da medida, que encontra resistência entre especialistas de segurança pública.

O porte de arma de fogo é o único proibido no país. A exceção, são casos em que o armamento é necessário para a atividade profissional, como é das polícias, ou de pessoa cuja integridade física esteja em risco, conforme a Lei 10.863, de 2003. Mesmo assim, para portar uma arma, é necessário provar capacidade técnica e aptidão psicológica à Polícia Federal.

Segundo a OAB/RJ, que defende a inclusão do porte de arma branca na lei penal, a medida deve ser uma reposta a crimes recentes na capital fluminense. “A lei penal hoje não criminaliza o porte de facas e outras armas brancas. E os lamentáveis fatos recentes vêm reiterando que objetos perfuro cortantes têm a mesma capacidade letal”, afirma a seccional, em nota.

Já a professora de Segurança Pública da Universidade Federal Fluminense (UFF), Jaqueline Muniz, não acredita que a medida reduzirá os crimes. Para ela, melhorar o sistema de segurança pública, com mais planejamento de ações e monitoramento da gestão, além de tornar o judiciário mais ágil são formas mais eficientes de enfrentar a violência no país. “A busca por mudança legal quase sempre significa inércia do [Poder] Executivo. É como se o Executivo estivesse empurrando para o Legislativo uma solução que está na esquina”, afirmou a antropóloga. Ela acredita ainda que a nova lei abre brechas para que o policial, com base em critérios subjetivos, decida quem prender ou não. “Em vez de produzir um resultado desejado, vai discriminar cidadãos já discriminados. Ou seja, não é por aí”. [impedir o policial do uso de critérios subjetivos é liberar o criminoso; ou será que a ilustre antropóloga pretende que o policial só possa suspeitar de alguém se o individuo confessar que porta a arma com intenção de matar?
Quanto ao receio de discriminar cidadãos já discriminados o ideal é que a polícia tenha meios para saber se a discriminação procede.
Ou pretendem introduzir no Brasil a cultura de que todo discriminado é inocente até que cometa um crime? Ser discriminado passa a ser atestado de honradez?]

Na justificativa do Projeto de Lei 2967, o autor, deputado federal Lincoln Portela (PR/MG), em 2004, avaliou que a proibição a armas de fogo tem elevado o uso de armas brancas em crimes. O projeto tramita na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).

Fonte: Agência Brasil