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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

GDF pede cancelamento da compra de motos de luxo para o DETRAN – Desta vez Rollemberg acertou e mais certo estaria se demitisse sumariamente o diretor do DETRAN



O governador do Distrito Federal Rodrigo Rollemberg determinou o cancelamento da compra de 14 motocicletas da marca BMW para o Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF). O valor de cada unidade ficou em R$ 46.324. O órgão de fiscalização de trânsito brasiliense aderiu à ata de registro de preço da 14ª Superintendência da PRF de Paraíba para aquisição das motos. O valor total da compra ficou em R$ 648.536, conforme revelou o Correio em primeira mão na edição de terça-feira (26/1).

Em nota, o Governo do Distrito Federal explicou que, segundo Rollemberg, "é preciso observar as características dos veículos bem como os valores investidos, tendo em vista a atual crise financeira do Distrito Federal". O socialista também pediu ao Detran justificativas técnicas para aquisição das motocicletas. "Na manhã desta quarta-feira, após análise do material e das considerações de especialistas sobre a possibilidade de se adquirir unidades mais simples e mais econômicas, o governador decidiu pela suspensão da compra", informou o documento.

O processo será encaminhado para análise da Procuradoria Geral do Distrito Federal. Além disso, o GDF informou que o Detran deverá reavaliar as especificações das motocicletas. "As novas unidades terão de observar os critérios técnicos para reposição da atual frota, de forma a atender adequadamente as necessidades para fiscalização de trânsito em todo o Distrito Federal, mas também devem seguir princípios de austeridade e de economicidade. [as atividades da PRF exigem motocicletas potentes, já as do DETRAN podem perfeitamente ser realizadas com o equipamento padrão que deve ser de uso obrigatório pelos que fiscalizam o trânsito:
- duas canetas esferográficas;
- um talonário de multas;
- um apito; e, eventualmente,
- uma bicicleta.
É um absurdo enquanto enfrentamos diariamente o trânsito congestionado do DF encontrar agentes do trânsito antes conhecidos por ‘otoridades’ e agora ‘auditores’ com camionetas de luxo ou veículos sedan, também de luxo, estacionados no canteiro central das vias mais engarrafadas, sempre em áreas arborizadas, o que garante sombra, esperando o engarrafamento diminuir para continuarem seu percurso.

Até um leigo sabe que a intervenção, ainda que por alguns minutos,  dos ‘auditores’ seria suficiente para propiciar maior fluidez ao trânsito.

E o pior é que todas as despesas são pagas por nós, contribuintes - mesmo os motoristas que não cometem infrações de trânsito, estão obrigados ao pagamento de taxas disso e daquilo, sem contar os impostos.

A desculpa que as motos serão utilizadas em escolta também não tem sentido. Não está entre as atribuições do DETRAN exercer funções de escolta ou mesmo de batedores.
Seus 'auditores' além de não ter competência para tal missão não missão não possuem e  NÃO podem portar armas.
Escolta é função de políciaseja a federal, civil, militar, PRF, Polícia do Exército, da Aeronáutica ou o SP dos fuzileiros navais.

Rollemberg, dessa vez você acertou.
Aproveita e comunique oficialmente a Câmara Legislativa do DF – também conhecida como ‘caso do espanto’ – a data em que você deseja que o projeto de redução do teu salário e o do vice seja apreciado por aquela casa.
Você enviou o projeto com a recomendação de votação em DATA OPORTUNA,  ficou muito vago – vai que a data oportuna seja marcada para 31 de dezembro de 2018.]

Fonte: Correio Braziliense

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Faltava alguém dizer em público que vai matar Dilma e arrancar sua cabeça. Não falta mais

Um recado claro à presidanta Dilma Roussef. (…) Renuncie, fuja do Brasil ou se suicide. Dia 7 de setembro a gente não vai pacificamente pras ruas. Juntamente com as Forças Armadas, vamos te tirar do poder. Assuma o seu papel, tenha humildade para sair do país porque, caso contrário, o sangue vai rolar. E vamos fazer um memorial na Praça dos Três Poderes: um poste de cabeça pra baixo. Nós vamos arrancar sua cabeça e fazer um memorial.”

O autor dessas ameaças é Matheus Sathler, que se apresenta como advogado num vídeo gravado no último dia 25.
Sathler foi candidato a deputado federal pelo PSDB. Não se elegeu.
No ano passado, causou barulho por causa de sua proposta de criação do “kit macho” e “kit fêmea” — como ele mesmo explicou, cartilhas para distribuição nas escolas ensinando “homem a gostar de mulher e mulher a gostar de homem”.


Ele se declara líder de um certo Movimento Mais Valores, Menos Impostos.  
Mais do que visivelmente limítrofe, Sathler é o que a jornalista alemã Anja Reschke chamou de “pequeno ninguém” da internet. Reschke falava do alcance do ódio dos extremistas: “Até recentemente, esses comentaristas estavam escondidos atrás de pseudônimos, mas agora essas coisas estão sendo feitas sob os nomes verdadeiros dos autores”, disse ela em seu telejornal. “Aparentemente, não é mais embaraçoso.”

Cometeu um crime. Mas, como em tantos outros casos para citar apenas dois deles, o do psicótico que invadiu a comitiva presidencial nos EUA e o do agente da PF que praticava tiro ao alvo com uma foto de Dilma —, este também vai ficar impune.
[na matéria é esquecido que o Vagner  qualquer coisa - pau mandado que preside a CUT - ameaçou pessoas na frente da Dilma e ela nada fez e nenhuma autoridade questionou o tal Vagner; 
o estrupício do Lula ameaçou colocar o 'exército do stédile' nas ruas e também ninguém o incomodou.
Qual o motivo do Matheus Sathler ser incomodado pelas suas ameaças? virou rotina qualquer imbecil fazer ameaças de matar, colocar bandidos do MST nas ruas, etc.
Se apertarem o Sathler, vão ter que apertar o Lula, o Vagner da CUT. ]
 
O Brasil é o país onde a noção de tolerância se transformou num laissez faire em que se incita o assassinato numa boa, enquanto a polícia militar faz escolta para um boneco inflável e o ministro da Justiça dá tapinhas nas costas de um miliciano.


Os pequenos ninguéns estão vencendo. [CERTÍSSIMO; afinal tem exemplo melhor da vitória de um 'pequeno ninguém' do que o Lula,  que venceu duas eleições? 

- ou Dilma, um legitimo exemplar de 'pequeno ninguém' que conseguiu falir uma loja de R$ 1,99, mas, venceu duas eleições presidenciais no Brasil?]

terça-feira, 7 de abril de 2015

Juiz pede socorro

Cansado de ver tribunal ‘de joelhos diante de réus a troco de orçamento’, juiz quer intervenção: processos contra autoridades desaparecem ou acabam no ‘limbo jurídico’ 

Na semana passada chegou à mesa da corregedora nacional de Justiça, Nancy Adrighi, uma correspondência incomum: cinco sindicatos estaduais de servidores do Executivo, Legislativo e Judiciário pediram que o Conselho Nacional de Justiça determine “com urgência” uma devassa no Tribunal de Justiça do Espírito Santo. É o segundo requerimento de investigações sobre supostos atos criminosos no Judiciário capixaba, nos últimos vinte dias. 

A denúncia inicial partiu de um juiz. Em cartas à presidência e à corregedoria local, o desembargador Pedro Valls Feu Rosa descreveu a “realidade sombria” da instituição, que “parece ter sido ‘projetada’ para impedir que certos processos tenham tramitação”. 

Feu Rosa conhece como poucos a corte estadual, que já presidiu. Convive com ameaças. A mais recente chegou envelopada na tarde de sábado, 14 de março à sua casa, em Vitória. Avesso à escolta, mantém a rotina de passeios matinais e missa aos domingos. Por hábito, expõe no gabinete de trabalho a relação dos processos recebidos, com respectivas datas de entrada. 

Não há um único preso por corrupção nas celas capixabas. No entanto, sobram processos: “Não são um ou dois, mas dezenas. E praticamente todos arrastam-se há anos, com pouco andamento e sem julgamentos” — registrou nas cartas. “São pessoas acusadas de desviarem milhões dos cofres públicos (...) Os anos se passam e os processos seguem em uma espécie de ‘limbo jurídico’, aguardando o dia — humilhante para uma instituição — da prescrição.” 

Processos contra autoridades “desaparecem”, escreveu. “Confira-se: sou desembargador há 20 anos, presidente de Câmara Criminal, e nem assim consigo saber onde estão, e em qual estado, processos relativos a não uma, mas quatro operações policiais de ampla envergadura — três da Polícia Civil e uma da Polícia Federal.” 

“Fui relator daquela deflagrada pela Polícia Federal”, prosseguiu. “Há uma gravação, no inquérito, de um senhor que se apresenta como ‘organizador da fila de licitações’. Diversos municípios são mencionados de forma clara e inequívoca. Pois bem: já se passaram quase dois anos, e sequer consigo saber onde estão os processos!” 

“As denúncias contidas nestas quatro operações são gravíssimas, envolvendo desde corrupção até narcotráfico. E onde estão os processos? (...) É possível que não exista ‘fila de licitações’ ou sequer um dos atos de corrupção apontados. Sim, pode ser que não exista mesmo um corrupto sequer aqui no Espírito Santo — mas que se dê, até mesmo em benefício dos acusados, uma resposta. Eis o que peço enquanto juiz e cidadão: que o Poder Judiciário dê uma resposta!” 

Aos 48 anos, Feu Rosa se diz cansado de ver o Judiciário “tantas vezes de joelhos diante de réus a troco de orçamento”. A omissão, escreveu, “custa caro à população, desestimula os bons políticos, assusta os investidores, custa vidas, dadas as consequências dos escandalosos níveis de corrupção registrados.” 

Ele sugeriu a intervenção do Conselho Nacional de Justiça. O conselho é responsável constitucional pelo controle e transparência do Judiciário, mas tem sido gradualmente desidratado pela reação conservadora de parte da cúpula judicial. O caso do Espírito Santo é novidade nesse cenário: um juiz pede socorro para fazer a Justiça funcionar.

Fonte: José Casado - O Globo