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sábado, 31 de março de 2018

Lulinha: do caminho das antas ao apartamento de R$ 6 milhões. Ou: O filho que sai ao pai não degenera. Ou ainda: O sítio das delícias

Os Lula da Silva têm mesmo um jeito heterodoxo de viver. Chega a ser estranho que o chefão do PT tenha querido, algum dia, como é mesmo?, mudar o mundo… Ora, mudar para quê? A partir de certo momento, vamos admitir, esse mundo só sorriu para ele. E continua a sorrir para a sua família. […] 

[Recordar é sempre bom; sem esquecer que Lula e seu filho não foram investigados por esse comportamento heterodoxo.

Lulinha pode ser indiciado por corrupção passiva e o pai além  da corrupção por uso indevido do cargo. Se o sitio vai render alguns anos de cana para o pai, nada melhor que encontrar uma forma do Lulinha ir junto.]

Os Lula da Silva têm mesmo um jeito heterodoxo de viver. Chega a ser estranho que o chefão do PT tenha querido, algum dia, como é mesmo?, mudar o mundo… Ora, mudar para quê? A partir de certo momento, vamos admitir, esse mundo só sorriu para ele. E continua a sorrir para a sua família. Reportagem de capa da VEJA desta semana expõe a proximidade entre o agora ex-presidente da República e o empreiteiro baiano Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, um dos presos da operação Lava Jato. Proximidade que pode fazer com que o escândalo do petrolão ainda exploda no colo do companheiro-chefe. É que Pinheiro começou a fazer algumas anotações… Leiam a reportagem da revista desta semana. Quero aqui abordar um aspecto em particular.

A VEJA informa que Fábio Luís da Silva vulgo “Lulinha” mora num apartamento, numa área nobre em São Paulo, avaliado em R$ 6 milhões. É isso mesmo que vocês leram. O apartamento do filho do Primeiro Companheiro é coisa de ricaço. Mas parem de ficar imaginando maldades. O dito-cujo não está em nome do rapaz! Não! Oficialmente, o dono do imóvel é o empresário Jonas Suassuna, que é apenas… sócio de Lulinha.

Esse rapaz, note-se, é, desde sempre, um portento. Lula já o chamou de o seu “Ronaldinho”, louvando-lhe as habilidades para fazer negócios. Formado em biologia, o rapaz era monitor de Jardim Zoológico até o pai chegar à Presidência. Cansado de ficar informando ao visitante onde se escondiam as antas, ele decidiu ser empresário quando o genitor se tornou o primeiro mandatário. E o fez com uma desenvoltura assombrosa. Só a Telemar (hoje Oi) injetou R$ 15 milhões na empresa do rapaz, a Gamecorp. Nada além de uma aposta comercial?

Assim seria se assim fosse. Empresas de telefonia são concessões públicas, que dependem de decisões de governo. Aliás, é bom lembrar: Lula mudou a lei que proibia a Oi (ex-Telemar) de comprar a Brasil Telecom (que era de Daniel Dantas). A síntese: o pai de Lulinha tomou a iniciativa de alterar uma regra legal e beneficiou a empresa que havia investido no negócio do filho. Isso é apenas uma interpretação minha? Não! Isso é apenas um fato. Adiante.

Os Lula da Silva formam uma dinastia. O filho repete, em certa medida, o caminho do pai — e não é de hoje. Quando Lula era o líder da oposição, também morava, a exemplo de Lulinha, numa casa que estava muito acima de suas posses oficiais. O imóvel lhe era cedido por um advogado milionário chamado Roberto Teixeira, seu compadre. Se vocês entrarem no Google, ficarão espantados com a frequência com que Teixeira aparece ligado a, digamos assim, negócios que passam pelo petismo. Se clicarem aqui, terão acesso a um grupo de textos evidenciando, por exemplo, as suas interferências na venda da Varig.

Agora o sítio Jonas Suassuna, o sócio de Lulinha e dono oficial do apartamento milionário em que mora o filho do Poderoso Chefão petista, é quem aparece como proprietário de um sítio em Atibaia, no interior de São Paulo, em companhia de Fernando Bittar, que é, ora vejam, o outro sócio de Lulinha. Até aí, bem…

(...)
 
Assim se construiu a república petista. Os companheiros têm explicações para essas lambanças? É claro que não! Preferem ficar vomitando impropérios nas redes sociais, acusando supostas conspirações. Definitivamente, o PT superou a fase do Fiat Elba, que foi peça-chave na denúncia contra Collor. Fiat Elba? Ora, Lula, o PT e a tropa toda são profissionais nas artes em que Collor ainda é um amador.


 Blog do Reinaldo Azevedo

quinta-feira, 15 de março de 2018

Instituto Lula recorre a vaquinha contra falência

Às voltas com uma fuga de doadores e um cerco da Receita Federal, o Instituto Lula flerta com a falência. Para adiar o fechamento das portas, a entidade inaugurou nesta quinta-feira uma vaquinha eletrônica. Pede doações pela internet. Informa que precisa de R$ 720 mil para bancar seus gastos por mais seis meses. A ruína financeira da entidade se agrava no instante em que a derrocada moral aproxima seu patrono da cadeia.

“Criei uma empresa que está indo à falência”, disse ex-presidente petista no livro-entrevista “A verdade vencerá: o povo sabe por que me condenam”, que será lançado nesta sexta-feira. “O instituto hoje não recebe um tostão de ninguém porque a Receita Federal  multou a gente em R$ 18 milhões, numa operação cata-piolho que eles estão fazendo”.

Ao tratar um instituto que deveria operar sem fins lucrativos como “empresa”, Lula ajuda a entender o que se passa. Auditores do fisco varejaram a contabilidade da entidade referente ao período de 2011 a 2014. Constataram “desvio de finalidade”. Entre os “piolhos” que a fiscalização catou no Instituto Lula estava, por exemplo, o repasse de R$ 1,3 milhão para a G4 Entretenimento. [a G 4 é a antiga Gamecorps, aquela que recebeu a famosa doação de R$ 5.000.000,00, da ex-Telemar, atual OI, e que resultou em um decreto favorecendo a OI.]

Trata-se de uma empresa pertencente a Fábio Luís, Lulinha, filho de Lula. Tem como sócio Fernando Bittar, dono do sítio de Atibaia, que Lula utiliza como se fosse dele. De acordo com a Receita, não houve prestação de serviço, mas mera transferência de recursos para Lula ou parentes. O instituto contesta a fiscalização. Mas amargou a cassação de sua isenção fiscal. Afora a multa, a Receita cobra retroativamente os impostos.

No período fiscalizado, o Instituto Lula viveu o seu apogeu arrecadatório. Amealhou cerca de R$ 35 milhões em doações. As contribuições mais vistosas vinham de empresas que foram fisgadas pela Lava Jato —logomarcas como a Odebrecht e a OAS, por exemplo. Lula, como de praxe, faz pose de vítima. Afirma que a Receita dispensa à sua “empresa” um tratamento mais draconiano do que o dispensado pelos Estados Unidos ao governo de Havana.

“É bloqueio mais feroz do que aquele que está sendo feito em Cuba há 60 anos”, declarou Lula no livro. “É para não deixar sobreviver. É uma estratégia de asfixiar economicamente.” Tomado pelas palavras, Lula parece enxergar a vaquinha iniciada nesta quinta-feira como uma espécie de extrema-unção: “Qual é o empresário que vai querer dar dez reais para o instituto? Por que tem que dar e contabilizar. Quem vai dar? Não vai dar.”

Blog do Josias de Souza