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sábado, 25 de março de 2023

Integrante do PCC que quis assassinar Moro tem o mesmo advogado de Lulinha

Fabio Tofic trabalhou para Fábio Luis Lula da Silva e, agora, tenta libertar Patric Uelinton Salomão (Forjado)

 
Forjado foi um dos alvos da Operação Sequaz, deflagrada na quarta-feira 22
Forjado foi um dos alvos da Operação Sequaz, deflagrada na quarta-feira 22 | Foto: Divulgação

Um dos responsáveis pelo plano do Primeiro Comando da Capital (PCC) de assassinar o senador Sergio Moro (União-PR) e o promotor Lincoln Gakiya, o criminoso Patric Uelinton Salomão foi solto no início do ano passado graças ao advogado Fabio Tofic, que também atua na defesa de Fábio Luis Lula da Silva, o Lulinha, no âmbito da Operação Lava Jato.

“Forjado”, como é conhecido dentro da facção, é um dos líderes de uma ala do PCC que organiza e financia sequestros e atentados contra autoridades e agentes públicos. É o que afirma a Polícia Federal.

Outras investigações mostram que Forjado faz parte da chamada “Sintonia Final”, responsável pela execução das ações planejadas pelo PCC. 
A lista de ordens inclui roubos, sequestros e assassinatos. 
Assim como as demais alas da facção, a Sintonia Final é subordinada apenas aos íderes máximos da facção — como Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, transferido para a Penitenciária Federal de Brasília em 2019.

Forjado foi um dos alvos da Operação Sequaz, deflagrada na quarta-feira 22. Ele já havia sido sentenciado por diversos crimes, como tráfico de drogas, formação de quadrilha, roubo e homicídio. 

No início de 2022, cumpria pena por uma ação penal de lavagem de dinheiro. O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) estima que Forjado e outros 19 réus ocultaram cerca de R$ 1 bilhão em movimentações ilegais. Ele está foragido. 

Lulinha e Lava Jato
Fabio Tofic atuou na defesa Lulinha em uma investigação no âmbito da Lava Jato. Na época, o filho mais velho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi acusado de receber mais de R$ 100 milhões do grupo Oi/Telemar, por intermédio da empresa Gamecorp. O caso foi arquivado pela Justiça Federal de São Paulo no início do ano passado.

Tofic destacou, na alegação final da defesa, que, durante as investigações contra o PCC, o nome de seu cliente foi usado de maneira errônea. Por esse motivo, acusações equivocadas foram atribuídas à Forjado. “Ainda que Patric fosse ‘RB’, o que se afirma apenas por amor ao debate e para demonstrar a teratologia da hipótese ventilada, referida planilha demonstraria, no limite, que o defendente teria, em tese, contribuído para a entrada de valores na organização criminosa; que teria auferido valores que entraram na contabilidade do grupo”, afirmou o advogado. “Mas, contribuir com a entrada de ativos, ainda que no contexto de uma facção criminosa, não configura crime de lavagem de dinheiro!”

Onze dias depois, Patric foi absolvido da acusação de lavagem de dinheiro. O juiz Thiago Baldini De Filipp, da 1ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro, expediu o alvará de soltura que colocaria Forjado em liberdade no mês seguinte. O MP-SP recorreu da decisão e, ainda hoje, o advogado Tofic defende o membro da facção nesse processo.

Redação - Revista Oeste

 

quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Gilmar desbloqueia R$ 5,5 milhões de Marisa para Lula

Cristyan Costa

Advogado do presidente eleito argumentou que o valor é essencial para a 'manutenção da subsistência' do petista e sua família
 

O então presidente Lula cumprimenta o então recém-empossado presidente do STF, Gilmar Mendes, na sede da Corte, em Brasília - 23/04/2008 | Foto: José Cruz/Agência Brasil
O então presidente Lula cumprimenta o então recém-empossado presidente do STF, Gilmar Mendes, na sede da Corte, em Brasília - 23/04/2008 | Foto: José Cruz/Agência Brasil

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), desbloqueou R$ 5,5 milhões da previdência privada da ex-primeira-dama Marisa Letícia, morta em 2017, e liberou o dinheiro para o presidente eleito Lula. A decisão foi tomada na quarta-feira 9. O petista é beneficiário de 20% do montante, enquanto seus quatro filhos têm direito a 80% do espólio deixado por Marisa. [supondo-se que os filhos do eleito estão em pleno gozo das faculdades mentais - tem até um,  o Lulinha da Telemar/OI/Gamecorps, que o pai classificou como um fenômeno  - o valor liberado alcançou 20% só para o petista e a socialite Janga  = os dois terão para gastar uma bagatela suficiente para pagar 9.000 Auxílio Brasil de R$ 600,00,ou 13.500 do Bolsa Família, valor R$ 400,00,  que é o nome e valor desejado pelo eleito.]

Lula foi atendido um dia depois de seu advogado Cristiano Zanin protocolar o processo na Corte. Em linhas gerais, a defesa pediu ao juiz do STF para obrigar o Tribunal Regional da 3ª Região a liberar o patrimônio milionário, congelado em virtude de investigações no âmbito da Operação Lava Jato.  “Os recursos são essenciais para a manutenção da subsistência de Lula e de sua família”, argumentou a defesa do petista, na ação enviada a Mendes. O juiz do STF concordou ainda com o argumento de Zanin segundo o qual “não há lastro para embasar o arrolamento de bens ou constrição de valores de Lula”.

“O simples fato de o comando dispositivo da decisão cautelar ter se limitado a suspender a ação cautelar fiscal e demais procedimentos fiscais a cargo da Receita Federal do Brasil é algo que não milita em favor de uma manutenção ad eternum do bloqueio aos bens do casal, ainda mais sob a odiosa presunção de que todos os bens do casal seriam proveitos de atividade criminosa, consoante colacionado na peça produzida pela Bradesco Vida e Previdência S/A”, sustentou Gilmar Mendes.

NÃO DEIXE DE LER:  Eu quero é pau nessa direita idiota, diz desembargador, sobre protestos contra Lula

Cristyan Costa, Redação - Revista Oeste


terça-feira, 10 de dezembro de 2019

DINHEIRO DA OI PARA COMPRAR O SÍTIO DE ATIBAIA - O Antagonista

A “VERBA POLÍTICA” DE LULINHA 

A Lava Jato quebrou os sigilos telemáticos de Lulinha, Jonas Suassuna e Kalil Bittar.

Num dos emails apreendidos, o diretor de Publicidade da Gamecorp informa o resultado da empresa “nos últimos 12 meses” com a ressalva de que teriam sido “expurgados os números da Brasil Telecom [grupo Oi] que por ser uma verba política poderia distorcer os resultados”.




Entre 2005 e 2016 o grupo Oi/Telemar foi responsável por 74% dos recebimentos da Gamecorp.

Também foi apreendida mensagem eletrônica encaminhada para um diretor e conselheiro do grupo Oi/Telemar na qual consta uma planilha com a informação de que um repasse, realizado em abril de 2009 para a Gamecorp, no valor de R$ 900 mil, deduzido da conta corporativa da Presidência e classificado como custo de “assessoria jurídica”.

Quais os conselhos jurídicos de Lulinha para a Presidência da Oi?

 Leia maisRecordar é viver: os negócios dos filhos de Lula.

domingo, 27 de janeiro de 2019

O filho pródigo

Relatório do Coaf sobre ações do ex-assessor de Flavio Bolsonaro traz trecho, até agora inédito, que levanta suspeita sobre conta do próprio senador eleito


Deputado federal eleito, Eduardo passou a semana fazendo postagens do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. Vereador no Rio de Janeiro, Carlos ficou no Brasil, longe da sombra do pai, a quem vinha acompanhando de perto em Brasília. O palco do drama familiar dos Bolsonaro foi ocupado, na última semana, quase exclusivamente pelo primogênito Flavio. O barulho em torno das estranhas movimentações bancárias de seu ex-motorista Fabrício Queiroz ainda não silenciara quando veio à tona uma revelação ainda mais incômoda para Flavio: o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou, entre junho e julho de 2017, 48 depósitos de 2 000 reais cada um em uma conta bancária do deputado. O Zero Um, como é chamado pelo pai, ainda se esforçava para explicar o caso (o dinheiro vivo vinha de uma transação imobiliária, alegou em entrevistas à Record e à RedeTV!) quando, na terça-feira 22, se divulgou que seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) havia tido como funcionárias a mãe e a mulher de um miliciano, hoje foragido da polícia um fato especialmente comprometedor à luz da defesa que Flavio, como deputado estadual, já fez das milícias (veja o quadro no fim da reportagem). [a leitura atenda da matéria acima mostra que NADA, ABSOLUTAMENTE NADA, modificou o quadro da semana passada - Queiroz continua devendo explicações sobre as movimentação atípicas em sua conta bancária, para que eventual ilegalidade de tais movimentações atinjam o deputado Flávio, tem que ser provado que as movimentações atípicas de Queiroz são ilegais e que a ilegalidade das mesmas atinge o deputado;

o fato de Bolsonaro empregar mãe e mulher de um  miliciano não representam, até o presente momento, nenhuma ilegalidade = nenhum crime,
É assunto que pode trazer prejuízo para Bolsonaro na próxima campanha política, em 2022.  

Se percebe que tudo não passa de notícias velhas e que estão tentando requentar com manchetes novas e com estardalhaços.
Portanto, esse parágrafo só corrobora o que sustentamos até agora: NADA ESTÁ PROVADO CONTRA QUEIROZ E O DEPUTADO BOLSONARO.
Movimentações atípicas não são necessariamente crimes, Queiroz tem que ser ouvido, dependendo do resultado de sua oitiva o deputado Bolsonaro pode ser ouvido ou não.

Contra o presidente da República, só há vontade de transformar frágeis indícios em suspeitas e estas em fatos imprensa antiBolsonaro - vontade é coisa que dá e passa.

Os documentos abaixo dependem das explicações apresentadas por Queiroz para ir para o arquivo ou ter algum seguimento.] FRACIONAMENTO -  Relatório do Coaf sobre Fabrício Queiroz: operações suspeitas
SALDO INEXPLICADO - Trechos do relatório do Coaf sobre movimentações financeiras de Flavio Bolsonaro: incompatíveis com sua renda [dependem da oitiva de Flávio Bolsonaro, para revelar levam a algum caminha que não seja o do arquivo.
O deputado por apresentar documentos que provam a inutilidade dos acima mostrados.]

Agora, mais uma revelação. VEJA teve acesso a trechos inéditos do relatório do Coaf que documentam transações que o senador ainda precisa explicar. Num deles, o conselho informa que Flavio Bolsonaro movimentou, entre 1º de agosto de 2017 e 31 de janeiro de 2018, a quantia de 632 229 reais, valor considerado incompatível com sua renda. Foram 337 508 reais em créditos e 294 721 em débitos.  

O Coaf resumiu assim a situação:Suspeição: nossa comunicação foi motivada em razão de o cliente movimentar recursos superiores a sua capacidade financeira”. [quem decide o que Bolsonaro filho precisa explicar é o Coaf ou outros órgãos de fiscalização.]   Trocando em miúdos: entendeu-se que as rendas de Bolsonaro não eram suficientes para explicar aquele volume de dinheiro em sua conta bancária.


Em entrevistas, Flavio Bolsonaro tem dito que a maior parte de seus rendimentos vem de suas atividades empresariais, e não dos proventos como deputado estadual. Mas os dados do Coaf também põem em xeque essa afirmação. A principal fonte de receita da conta bancária do filho do presidente, nos seis meses analisados pelo Coaf, foram os salários de deputado estadual — no total, ele recebeu 131 508 reais.


É mais do que os 120 000 reais ganhos da Bolsotini Chocolates e Café, que administra uma franquia da Kopenhagen. Somadas as duas quantias, chega-se a um total de 251 508 reais. O relatório não informa se detectou ou não a origem dos 90 000 reais restantes. Parece pouco, mas trata-se de análise de um período de apenas seis meses.[mais uma vez só após a oitiva de Bolsonaro é que se decide se o assunto vai para a frente ou para o arquivo.]

 
Flavio Bolsonaro é dono de 50% da Bolsotini. Também é sócio da Bolsonaro Digital, ao lado dos pais, Jair e Rogéria, e dos irmãos Eduardo e Carlos, mas o Coaf não registrou no relatório um centavo sequer recebido dessa empresa. Apesar de ter rendido ao então deputado estadual 20 000 reais mensais no período analisado pelo Coaf — ou seja, menos que o salário bruto de 27 000 reais pago pela Alerj —, a loja de chocolates em um shopping na Barra da Tijuca pode ser considerada um caso de sucesso estrondoso se comparada às concorrentes.

No Rio de Janeiro, as franquias da Kopenhagen lucram em média, segundo fontes do mercado, de 8 400 reais a 10 500 reais por mês. VEJA procurou o sócio de Flavio nesse empreendimento, Alexandre Santini, para saber se todo o lucro da empresa ficava com o senador eleito e por que a dupla embolsava bem mais que a média. Santini, que já postou em suas redes sociais fotos tiradas dentro do Palácio do Planalto, não quis dar explicações. [decisão acertada: se Dantini fala de cá, Flávio de lá, vai virar uma zona.
O Coaf é quem detém o poder de quem deve ser ouvido e em qual sequência.]

Se deseja começar seu mandato no Senado com tranquilidade, Flavio Bolsonaro terá uma semana para desfazer suspeitas que se acumulam desde dezembro (veja o quadro), quando o enrosco de Queiroz foi revelado. Mantida a situação atual, ele entra no Parlamento enfraquecido, a despeito da montanha de 4 milhões de votos.

Mais grave, ele se tornou um constrangimento para o presidente Jair Bolsonaro. Como o filho pródigo da parábola narrada no Evangelho de Lucas, Flavio vem dissipando o bem mais precioso da família: o substancioso capital político acumulado na vitória eleitoral do ano passado.

Quanto aos bens materiais, a história é bem outra. O crescimento patrimonial de Flavio, desde o início de sua carreira política, é portentoso. Na declaração de bens que fez à Justiça Eleitoral em 2002, quando se elegeu deputado estadual pela primeira vez, ele elencava apenas um item, um Gol 1.0, no valor de 25 500 reais. No ano passado, quando apresentou nova declaração para se candidatar ao Senado, o total de seus bens saltara para 1,7 milhão de reais, incluindo um carro Volvo, dois imóveis (um residencial e um comercial) e a loja da franquia Kopenhagen.

Em outro trecho inédito acessado por VEJA, o Coaf também registrou novos indícios de lavagem de dinheiro contra Fabrício Queiroz. Entre 20 de dezembro de 2017 e 6 de junho de 2018, quando as atenções estavam voltadas para a sucessão presidencial, o ex-motorista sacou 190 000 reais em 38 operações distintas. 
 
Foi uma tentativa, suspeita o Coaf, de driblar a fiscalização: “Verificamos fracionamento nos saques em espécie com cartão de débito, fatos que nos despertam a suspeita de ocultação do destino deste valor e a sua finalidade”. Entre 23 de janeiro e 15 de março de 2017, a mesma conta teve movimentações financeiras consideradas suspeitas em razão de saques fracionados e da “possibilidade de ocultação da origem e destino dos portadores”.  
 
Foram 49 000 reais em saques suspeitos. [detalhe olvidado: certas coisas são difíceis de explicar, mas, Flávio Bolsonaro é um cidadão possuidor de alguma cultura, inteligência, não é petista (condição que reduz em muito a inteligência dos seus adeptos), soa incoerente que ele vá usar para esconder a movimentação, exatamente uma das formas mais utilizadas pelo Coaf para detectar movimentações atípicas - fracionar valores.]
 (Arte/VEJA)

 O próprio Flavio recorreu ao fracionamento de depósitos em sua conta, e em dinheiro vivo. Não é prático nem seguro depositar 96 000 reais em 48 operações de 2 000 reais em um caixa eletrônico. Ao justificar esse expediente, o senador afirmou, no Instagram, que agiu assim para escapar de filas e evitar que o dinheiro fosse contado na frente de várias pessoas. Só não mencionou que assim também contornou o registro formal da operação, exigido por lei. Caso levasse as cédulas aos guichês da agência do Itaú, ali mesmo na sede da Alerj, o deputado teria de preencher uma declaração na qual especificaria a origem do montante e o objetivo de cada depósito. Fracionando os depósitos, evitou essa fiscalização. [ uma fiscalização com grandes chances de ser atendida com uma explicação simples, razoável, enquanto que o fracionamento atraiu todos os holofotes do Coaf e elevado índice de curiosidade dos fiscais. Tem sentido?]
 
Em entrevista à TV Record, Flavio disse que o dinheiro, em sua maior parte, tem como origem a venda de um apartamento no bairro de Laranjeiras, na Zona Sul do Rio. A julgar pelo relato do comprador, o ex-jogador de vôlei de praia Fábio Guerra, o parlamentar não cria dificuldades em seus negócios. O ex­-atleta diz que o senador eleito aceitou sua proposta de que ele fosse oito vezes a seu apartamento, em Botafogo, também na Zona Sul, para receber, em mãos, parcelas que, somadas, chegaram a 100 000 reais — sim, em dinheiro vivo. “Fui parcelando a dívida à medida que ia entrando o dinheiro para mim”, conta Guerra. Mas esses pagamentos se deram ao longo de cinco meses, entre abril e agosto de 2017 — ou seja, começaram dois meses antes e terminaram um mês depois da série de 48 depósitos. [no momento em que a Imprensa ao investigar movimentações de dinheiro passe a considerar que nem toda profissão paga o salário em uma ou duas parcelas, em dias certos; 
é muito comum, no dia a dia, que você espere receber R$5.000,00 e receba só R$ 2 mil e no dia seguinte receba a diferença - tudo depende do fluxo de caixa, que não é tão previsível quanto o de um assalariado.] 
 
Segundo o relato do comprador, Flavio, acompanhado de seu motorista, saía de seu apartamento com notas enfiadas num envelope fechado com fita adesiva. Depois, seguia para a Alerj, no Centro, a 10 quilômetros de distância, onde ficam os caixas eletrônicos usados nos 48 depósitos. De acordo com Guerra, o pagamento feito nota sobre nota responde por uma porção menor do negócio. A maior parte do valor do imóvel 2,4 milhões de reais foi paga em cheques e transferências bancárias. Guerra só não explicou por que preferiu entregar nas mãos do deputado as parcelas que faltavam para concluir a quitação do negócio. A escritura do imóvel, por exemplo, não faz menção a pagamentos em espécie. [esses detalhes quando as investigações chegarem ao Guerra, antes passando por Flávio, serão necessariamente investigados e esclarecidos.] 
 
(...)
 A explicação admite uma ilegalidade, mas reforça a versão de Flavio de que o dinheiro não iria para ele ou para suas campanhas eleitorais. Toda essa proximidade com Queiroz, no entanto, é embaraçosa. Afinal, que motorista é esse que tinha autonomia até para indicar a mãe e a mulher de um miliciano para cargos no gabinete do chefe?

(...)
Já houve um começo de investigação sobre o patrimônio de Flavio antes, mas ele se saiu bem. Enquanto renovava seus mandatos parlamentares, Flavio se tornou um caso de sucesso no ramo imobiliário. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, ele lucrou 813 000 reais só com a venda de dois apartamentos. No ano passado, o Ministério Público do Rio de Janeiro recebeu notícia-crime de suposto enriquecimento ilícito do deputado. A acusação se baseava justamente nas operações de compra e venda de imóveis. Na época, ele prestou esclarecimentos, apresentou demonstrativos de imposto de renda e detalhou o processo de negociação de seus imóveis, as formas de pagamento e os financiamentos em aberto.
O MP considerou as explicações satisfatórias e arquivou o caso.

(...)

Com reportagem de Bruna Motta e Marcelo Rocha 

As encrencadas proles presidenciais
SOB SUSPEITA – O ex-presidente Lula e seu primogênito, Fábio Luís, o Lulinha: “Ronaldinho dos negócios”

Jair Bolsonaro não é o primeiro presidente da República a ter um filho sob suspeita. Dos oito presidentes que assumiram o país no período democrático, apenas três não tiveram a prole investigada: Fernando Collor de Mello (cujos filhos eram pequenos durante o mandato presidencial), Itamar Franco e Dilma Rousseff. O caso mais notório é o de Luiz Inácio Lula da Silva, cujos rebentos foram os mais encrencados com a Justiça, com a agravante de os problemas terem começado enquanto ele estava no cargo.

Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, passou de monitor de zoológico, em 2003, ano em que o pai recebeu a faixa presidencial, a empresário de sucesso, em 2005, quando sua Gamecorp recebeu 5,2 milhões de reais da operadora de telefonia Oi, que entrou de sócia na empresa. Na época, Lula disse que o filho era o “Ronaldinho dos negócios”. Em um dos processos contra Lula, a Lava-Jato constatou que a Gamecorp recebeu ainda mais da Oi: pelo menos 82 milhões até 2012. Os investigadores apuram se houve tráfico de influência, propina disfarçada de investimento ou tudo junto. Já o caçula de Lula, Luís Cláudio, é investigado pela Operação Zelotes. Há indícios de que ele atuou para que seu pai assinasse uma medida provisória, em 2009, que concedeu incentivos fiscais a montadoras de veículos. A empresa de marketing esportivo de Luís Cláudio recebeu 2,5 milhões de reais de um lobista que agia para as montadoras. [Luis Cláudio assaltava a nação, ao convencer o pai  a assinar medidas provisórias concedendo incentivos fiscais a montadoras de veículos e também fraudava as consultorias que prestava as empresas que o subornavam: copiava da internet o material que apresentava como consultoria.]

Rivalizando com o clã Lula, a ex-governadora Roseana Sarney, filha de José Sarney, protagoniza escândalos de corrupção desde 2002, quando a PF encontrou 1,3 milhão de reais em dinheiro vivo, sem origem comprovada, na empresa que ela tinha com o marido. Também foi investigada na Lava-Jato, acusada de receber propina de uma empreiteira (o inquérito foi arquivado por falta de provas). Em 2016, foi denunciada pelo MP de seu estado, por conceder isenções fiscais fraudulentas a empresas em troca de propinas.

A Lava-Jato também chegou a Paulo Henrique Cardoso, primogênito de Fernando Henrique - [isso mesmo, FHC, o sociólogo boquirroto], que foi citado na delação premiada do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. Segundo Cerveró, Paulo Henrique era sócio de uma empresa que se uniu à Petrobras em 2000 para construir uma termelétrica no Rio de Janeiro. Em 2002, a estatal teria comprado a parte da empresa de Paulo Henrique por 19 milhões de dólares. As investigações ainda não foram concluídas.

[cotejando as informações constantes da matéria integral de VEJA (tanto a transcrita quanto a disponível no link abaixo)( se constata que nenhum fato novo foi acrescentado;

aliás, a matéria disponível em outras fontes, inclusive na TV, consta mais de repetição de ocorrências, que não são sustentadas por provas, e sim baseadas em  'indícios, 'consta que', 'comenta-se' - muitas coisas são apresentadas como novas, mas, já foram apresentadas em matérias anteriores, é o que chamamos na nossa linguagem leiga, de requentar a matéria, acrescentando um ou outro parágrafo, estendendo um comentário, e se dando uma manchete que dá foros de novidade a matéria.

Por tudo isso, é que insistimos em provas - afirmação feita, prova apresentada ou ao menos citada de forma comprovável ainda que parcialmente;
também, mais uma veja, perguntamos: os relatórios do Coaf são sigilosos, não podem circular do Coaf para a imprensa - a circulação só pode ocorrer entre órgãos envolvidos nas apurações -   só que todo dia, um ou outro veículo de comunicação (especialmente determinada emissora de TV) apresenta trechos inteiros do relatório.

Isso é vazamento, isso é crime; qual o motivo do vazamento não estar sendo investigado e seus autores punidos ???.]

(...)
Leia a MATÉRIA COMPLETA, em Veja, clicando aqui

Fernando Molica e Leandro Resende
Publicado em VEJA de 30 de janeiro de 2019, edição nº 2619
Envie sua mensagem para a seção de cartas de VEJA
Qual a sua opinião sobre o tema desta reportagem? Se deseja ter seu comentário publicado na edição semanal de VEJA, escreva para veja@abril.com.br

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Lula deixará a cadeia hoje, pela primeira vez em sete meses, para prestar depoimento à Justiça Federal

Desta vez, o ex-presidente ficará frente a frente com a juíza Gabriela Hardt, substituta do juiz Sérgio Moro, na 13ª Vara Federal de Curitiba, para falar sobre o sítio de Atibaia

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixará hoje, pela primeira vez, a cela onde está preso desde 7 de abril, na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. Às 14h, ele seguirá para o prédio da Justiça Federal, no centro da capital, onde prestará esclarecimentos em mais um processo, que está na fase de investigação. Desta vez, Lula ficará frente a frente com a juíza Gabriela Hardt, substituta do juiz Sérgio Moro, na 13ª Vara Federal de Curitiba.

Lula será ouvido no processo que trata de denúncias envolvendo o sítio localizado em Atibaia, em São Paulo. O Ministério Público afirma que a propriedade pertence ao ex-presidente e foi repassada a ele por empreiteiras envolvidas na Lava-Jato em forma de propina. O local foi reformado por três empresas: Schahin, Odebrecht e OAS. O imóvel está registrado no nome de Fernando Bittar e de Jonas Suassuna, que são amigos do petista e sócios de Fábio Luís da Silva, conhecido como Lulinha, filho de Lula. O ex-presidente nega a posse do sítio e afirma ser alvo de perseguição judicial.
Militantes do PT e apoiadores de Lula planejam, pelo menos, dois protestos para hoje. O primeiro, marcado para a porta da PF, em Curitiba, será realizado por integrantes do acampamento Marisa Letícia, que foi instalado nas imediações do prédio da corporação desde a prisão do ex-presidente. A outra manifestação está planejada para a via que passa em frente à sede da Justiça Federal, na hora do depoimento.

[RELEMBRANDO:  
 Em setembro do ano passado, Lula prestou depoimento a Moro no caso do triplex do Guarujá, pelo qual o petista seria condenado por Moro na sequência. A sentença do magistrado, que condenou Lula por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, foi confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região.]


Operação de guerra
Naquela situação, centenas de apoiadores do ex-presidente vieram a Curitiba prestar solidariedade ao petista. Manifestações contrárias a Lula também foram registradas, em menor escala. Um forte esquema de segurança foi organizado pela Secretaria de Segurança Pública. Não foram registrados tumultos ou ocorrências significativas.
Nesta quarta, também são esperadas manifestações pró-Lula, ainda que sem o tamanho daquelas de setembro.

Manifestantes pró-Lula devem se concentrar em frente ao prédio da Justiça Federal com a PM bloqueando algumas ruas próximas. O expediente no órgão, no entanto, será normal.

 

sexta-feira, 27 de abril de 2018

Quem esse tal de 'Lulinha' - filho do presidiário Lula da Silva - pensa que é?

[condução coercitiva para ele; ou como se dizia no popular: que compareça diante do juiz debaixo de vara.]

Lulinha não quer depor a Moro

Filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Fábio Luis Lula da Silva, o Lulinha, enviou ao juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara da Justiça Federal, em Curitiba, pedido de dispensa de audiência no dia 7 de maio. A videoconferência marcada é para falar sobre as reformas feitas pela Odebrecht no sítio de Atibaia (SP).

No pedido, encaminhando nesta quinta-feira, 26, a defesa de Lulinha ressalta a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de retirar os trechos da delação da alçada de Moro, que não teria mais “competência para processar e julgar a presente ação”. “Este requerimento é dirigido a essa unidade judiciária para que possa ser apreciado, oportunamente, pelo juízo competente”, traz a peça.

Além disso, a defesa evoca o artigo 206 do Código de Processo Penal. “A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.”

Lula foi denunciado pelo Ministério Público Federal por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do Sítio de Atibaia. Além dele, respondem outras 12 pessoas. A denúncia atribuiu ao petista “propina para o seu benefício próprio consistente em obras e benfeitorias relativas ao sítio de Atibaia custeadas ocultamente pelas empresas Schahin, Odebrecht e OAS”. 

Estadão Conteúdo - IstoÉ 

 

quarta-feira, 18 de abril de 2018

Lula ainda responde a duas ações em Curitiba e segue investigado


Lava-Jato analisa doações ao Instituto Lula, pagamentos à LILS Palestras e apoio a filme



Além do caso tríplex, pelo qual já foi condenado a doze anos e um mês de prisão, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva responde a mais duas ações penais na 13ª Vara Federal de Curitiba e a força-tarefa da Lava-Jato ainda não encerrou as investigações sobre novos fatos que podem incriminá-lo. Os procuradores ainda analisam as contas do Instituto Lula e da LILS Palestras e transferências feitas à G4 Entretenimento, empresa que tem como sócios Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, e os irmãos Fernando Bittar e Kalil Bittar - Fernando é também sócio do sítio de Atibaia ao lado de Jonas Suassuna Filho. Também são apurados patrocínios de empresas para o filme "Lula, o filho do Brasil", que recebeu recursos das empreiteiras Odebrecht, OAS e Camargo Corrêa.

Na ação em fase mais adiantada, Lula é acusado de ter recebido vantagens indevidas da Odebrecht. Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, a Odebrecht comprou um prédio para o Instituto Lula, por cerca de R$ 12 milhões, e debitou o valor da conta de propina destinada ao PT, com anuência do ex-ministro Antonio Palocci. O Instituto Lula nunca usou o prédio, que foi comprado em nome da DAG, uma terceirizada da Odebrecht, e acabou sendo colocado em nome da Odebrecht Realizações Imobiliárias.

Outra acusação, na mesma ação, é que a Odebrecht pagou pela cobertura vizinha à de Lula no ABC paulista, também usada pelo petista. O apartamento está em nome de Glaucos Costamarques, que afirmou ter comprado o imóvel a pedido do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula, e nunca ter recebido aluguel. Os procuradores afirmam que o dinheiro usado por Glaucos na aquisição também era da conta propina da Odebrecht.
Lula nega as duas acusações - diz que visitou o prédio, mas achou inadequado para instalar o Instituto Lula, e que alugava o apartamento de Glaucos Costamarques, embora não tenha conseguido apresentar todos os recibos de pagamento. Até mesmo os recibos apresentados foram contestados, já que Glaucos diz ter assinado todos de uma vez, quando estava hospitalizado, a pedido do advogado de Lula.

A previsão inicial é que a ação fosse julgada em março, mas a defesa de Lula pediu perícia da contabilidade paralela da Odebrecht, o que atrasou o andamento. Na semana passada, os advogados do ex-presidente ingressaram com petição, com perícia própria, na qual afirmam que os sistemas da empreiteira foram alterados e são inservíveis como prova. Agora, a nova expectativa é que o julgamento ocorra em maio.

A segunda ação é a do sítio de Atibaia, que recebeu reformas feitas pela Odebrecht, OAS e por José Carlos Bumlai, que teria, segundo a acusação do MPF, usado dinheiro da Schahin Engenharia. Ainda em fase de instrução e depoimentos, o processo só deve ser finalizado no segundo semestre.  As investigações sobre o Instituto Lula e as transferências a Fábio Luís estão em andamento. O Instituto recebeu R$ 20,740 milhões das empreiteiras Camargo Côrrea, Odebrecht, Queiroz Galvão, OAS e Andrade Gutierrez entre 2011 e 2014. No mesmo período, fez pagamentos de R$ 1,34 milhão à G4 Entretenimento, que informa ter prestado serviços de informática ao Instituto Lula. O relatório em que constam esses dados, referente à quebra de sigilo do Instituto Lula, é antigo, de fevereiro de 2016. Ou seja, as investigações já duram dois anos sem que tenha sido apresentada denúncia.

O cineasta Luiz Carlos Barreto nega interferência ou influência dos ex-ministros Antonio Palocci e de Gilberto Carvalho na arrecadação de recursos junto a Odebrecht ou qualquer outra empresa para o filme, que foi lançado em 2010 e teve orçamento de R$ 17 milhões. Barreto disse ao GLOBO que não tem nada "debaixo do tapete" e que nunca usou influência ou prestígio de Palocci e que sequer quis usar a Lei Rouanet e o incentivo a obras de audiovisual para evitar acusações.

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sábado, 31 de março de 2018

Lulinha: do caminho das antas ao apartamento de R$ 6 milhões. Ou: O filho que sai ao pai não degenera. Ou ainda: O sítio das delícias

Os Lula da Silva têm mesmo um jeito heterodoxo de viver. Chega a ser estranho que o chefão do PT tenha querido, algum dia, como é mesmo?, mudar o mundo… Ora, mudar para quê? A partir de certo momento, vamos admitir, esse mundo só sorriu para ele. E continua a sorrir para a sua família. […] 

[Recordar é sempre bom; sem esquecer que Lula e seu filho não foram investigados por esse comportamento heterodoxo.

Lulinha pode ser indiciado por corrupção passiva e o pai além  da corrupção por uso indevido do cargo. Se o sitio vai render alguns anos de cana para o pai, nada melhor que encontrar uma forma do Lulinha ir junto.]

Os Lula da Silva têm mesmo um jeito heterodoxo de viver. Chega a ser estranho que o chefão do PT tenha querido, algum dia, como é mesmo?, mudar o mundo… Ora, mudar para quê? A partir de certo momento, vamos admitir, esse mundo só sorriu para ele. E continua a sorrir para a sua família. Reportagem de capa da VEJA desta semana expõe a proximidade entre o agora ex-presidente da República e o empreiteiro baiano Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, um dos presos da operação Lava Jato. Proximidade que pode fazer com que o escândalo do petrolão ainda exploda no colo do companheiro-chefe. É que Pinheiro começou a fazer algumas anotações… Leiam a reportagem da revista desta semana. Quero aqui abordar um aspecto em particular.

A VEJA informa que Fábio Luís da Silva vulgo “Lulinha” mora num apartamento, numa área nobre em São Paulo, avaliado em R$ 6 milhões. É isso mesmo que vocês leram. O apartamento do filho do Primeiro Companheiro é coisa de ricaço. Mas parem de ficar imaginando maldades. O dito-cujo não está em nome do rapaz! Não! Oficialmente, o dono do imóvel é o empresário Jonas Suassuna, que é apenas… sócio de Lulinha.

Esse rapaz, note-se, é, desde sempre, um portento. Lula já o chamou de o seu “Ronaldinho”, louvando-lhe as habilidades para fazer negócios. Formado em biologia, o rapaz era monitor de Jardim Zoológico até o pai chegar à Presidência. Cansado de ficar informando ao visitante onde se escondiam as antas, ele decidiu ser empresário quando o genitor se tornou o primeiro mandatário. E o fez com uma desenvoltura assombrosa. Só a Telemar (hoje Oi) injetou R$ 15 milhões na empresa do rapaz, a Gamecorp. Nada além de uma aposta comercial?

Assim seria se assim fosse. Empresas de telefonia são concessões públicas, que dependem de decisões de governo. Aliás, é bom lembrar: Lula mudou a lei que proibia a Oi (ex-Telemar) de comprar a Brasil Telecom (que era de Daniel Dantas). A síntese: o pai de Lulinha tomou a iniciativa de alterar uma regra legal e beneficiou a empresa que havia investido no negócio do filho. Isso é apenas uma interpretação minha? Não! Isso é apenas um fato. Adiante.

Os Lula da Silva formam uma dinastia. O filho repete, em certa medida, o caminho do pai — e não é de hoje. Quando Lula era o líder da oposição, também morava, a exemplo de Lulinha, numa casa que estava muito acima de suas posses oficiais. O imóvel lhe era cedido por um advogado milionário chamado Roberto Teixeira, seu compadre. Se vocês entrarem no Google, ficarão espantados com a frequência com que Teixeira aparece ligado a, digamos assim, negócios que passam pelo petismo. Se clicarem aqui, terão acesso a um grupo de textos evidenciando, por exemplo, as suas interferências na venda da Varig.

Agora o sítio Jonas Suassuna, o sócio de Lulinha e dono oficial do apartamento milionário em que mora o filho do Poderoso Chefão petista, é quem aparece como proprietário de um sítio em Atibaia, no interior de São Paulo, em companhia de Fernando Bittar, que é, ora vejam, o outro sócio de Lulinha. Até aí, bem…

(...)
 
Assim se construiu a república petista. Os companheiros têm explicações para essas lambanças? É claro que não! Preferem ficar vomitando impropérios nas redes sociais, acusando supostas conspirações. Definitivamente, o PT superou a fase do Fiat Elba, que foi peça-chave na denúncia contra Collor. Fiat Elba? Ora, Lula, o PT e a tropa toda são profissionais nas artes em que Collor ainda é um amador.


 Blog do Reinaldo Azevedo