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segunda-feira, 21 de maio de 2018

Lula, o pai, preso; sogra do Lulinha e laranja do pai, tem que explicar pagamentos que sua empresa fez a operador


Empresa da sogra de Lulinha fez pagamentos a operador
Companhia de Adir Assad recebeu R$ 352 mil da Geobase


Uma empresa que tem como sócia a sogra do filho do ex-presidente Lula, Fábio Luis da Silva, o Lulinha, [o da GAMECORPS e que Lula chamava de 'fenômeno'] fez pagamentos para uma das companhias utilizadas pelo operador Adir Assad, que já firmou acordo de colaboração premiada na Operação Lava-Jato. De acordo com um relatório do Ministério Público Federal (MPF) anexado a um processo que condenou Assad a nove anos de prisão, a Geobase Construção e Pavimentação, que tem em seu quadro societário Maria Teresa de Abreu Moreira, mãe de Renata Moreira, mulher de Lulinha, fez um pagamento de R$ 143 mil à SM Terraplenagem.


Maria Teresa de Abreu Moreira também fez pagamentos de sua conta indiviudal a Adir Assad, em valores que, somados, alcançam R$ 109,6 mil. Os dados foram revelados pelo jornal "O Estado de S. Paulo" e confirmados pelo jornal O GLOBO. Os pagamentos foram realizados entre maio de 2009 e dezembro de 2010.


Segundo as informações levantadas pelo Ministério Público Federal, as empresas que mais fizeram pagamentos à SM Terraplenagem foram a UTC Engenharia, Delta Construções e Galvão Engenharia. As três foram investigadas e tiveram executivos condenados no âmbito da Operação Lava-Jato e seus desdobramentos.  Adir Assad é considerado um dos principais operadores doOperação Lava-Jato . O empresário firmou um acordo de colaboração premiada com os procuradores, já homologado pelo Supremo Tribunal Federal.


O GLOBO entrou em contato com Maria Teresa e sua empresa, a Geobase, mas não teve retorno.


O Globo

quinta-feira, 15 de março de 2018

Instituto Lula recorre a vaquinha contra falência

Às voltas com uma fuga de doadores e um cerco da Receita Federal, o Instituto Lula flerta com a falência. Para adiar o fechamento das portas, a entidade inaugurou nesta quinta-feira uma vaquinha eletrônica. Pede doações pela internet. Informa que precisa de R$ 720 mil para bancar seus gastos por mais seis meses. A ruína financeira da entidade se agrava no instante em que a derrocada moral aproxima seu patrono da cadeia.

“Criei uma empresa que está indo à falência”, disse ex-presidente petista no livro-entrevista “A verdade vencerá: o povo sabe por que me condenam”, que será lançado nesta sexta-feira. “O instituto hoje não recebe um tostão de ninguém porque a Receita Federal  multou a gente em R$ 18 milhões, numa operação cata-piolho que eles estão fazendo”.

Ao tratar um instituto que deveria operar sem fins lucrativos como “empresa”, Lula ajuda a entender o que se passa. Auditores do fisco varejaram a contabilidade da entidade referente ao período de 2011 a 2014. Constataram “desvio de finalidade”. Entre os “piolhos” que a fiscalização catou no Instituto Lula estava, por exemplo, o repasse de R$ 1,3 milhão para a G4 Entretenimento. [a G 4 é a antiga Gamecorps, aquela que recebeu a famosa doação de R$ 5.000.000,00, da ex-Telemar, atual OI, e que resultou em um decreto favorecendo a OI.]

Trata-se de uma empresa pertencente a Fábio Luís, Lulinha, filho de Lula. Tem como sócio Fernando Bittar, dono do sítio de Atibaia, que Lula utiliza como se fosse dele. De acordo com a Receita, não houve prestação de serviço, mas mera transferência de recursos para Lula ou parentes. O instituto contesta a fiscalização. Mas amargou a cassação de sua isenção fiscal. Afora a multa, a Receita cobra retroativamente os impostos.

No período fiscalizado, o Instituto Lula viveu o seu apogeu arrecadatório. Amealhou cerca de R$ 35 milhões em doações. As contribuições mais vistosas vinham de empresas que foram fisgadas pela Lava Jato —logomarcas como a Odebrecht e a OAS, por exemplo. Lula, como de praxe, faz pose de vítima. Afirma que a Receita dispensa à sua “empresa” um tratamento mais draconiano do que o dispensado pelos Estados Unidos ao governo de Havana.

“É bloqueio mais feroz do que aquele que está sendo feito em Cuba há 60 anos”, declarou Lula no livro. “É para não deixar sobreviver. É uma estratégia de asfixiar economicamente.” Tomado pelas palavras, Lula parece enxergar a vaquinha iniciada nesta quinta-feira como uma espécie de extrema-unção: “Qual é o empresário que vai querer dar dez reais para o instituto? Por que tem que dar e contabilizar. Quem vai dar? Não vai dar.”

Blog do Josias de Souza

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Lulinha, filho do sentenciado Lula, ainda pensa que é filho de presidente

STF nega pedido de filho de Lula para processar deputado 

O Supremo Tribunal Federal (STF) negou nesta terça-feira um pedido apresentado por Fábio Luís Lula da Silva, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para a abertura de uma ação penal contra o deputado Domingos Sávio (PSDB-MG) por crime contra a honra.  Por unanimidade, os cinco ministros da Primeira Turma do tribunal concordaram que parlamentares não podem ser punidos por crime de opinião, por desfrutaram da imunidade parlamentar, prevista na Constituição Federal.

Fábio Luís acusou o parlamentar de “denegrir sua imagem, reputação e dignidade” por declarações dadas em 2015 a uma rádio de Divinópolis (MG). Na ocasião, Sávio disse que “a roubalheira na Petrobras começou lá no governo Lula, e o Lulinha, filho dele, é um dos homens mais ricos do Brasil hoje”. O deputado disse que Lula e o filho deveriam ser investigados, porque Fábio Luís teria ficado rico “do dia para a noite”. [todos sabem que esquecendo o que Lula roubava quando era apenas líder sindical, a virgindade da famiglia Lula da Silva, em termos de honestidade,  foi violada quando Lulinha - então dono de uma empresa de 'fundo de quintal', chamada GAMECORPS e que fazia jogos para computador - recebeu da ex-TELEMAR, atualmente OI, um investimento de US$ 5.000.000, a fundo perdido.
Tal investimento foi a primeira propina recebida pela família do sentenciado Lula e destinada a mudar um decreto que permitiria a atual OI atuar em todo o território nacional.
Foi só a TELEMAR fazer o investimento e o decreto foi assinado.
É questão de tempo Lulinha ter que se explicar sobre este pequeno malfeito.]
No pedido encaminhado ao STF, Fábio Luís disse que o deputado o ofendeu em um “ataque pessoal” para humilhar e ridicularizar, sem qualquer relação com o mandato parlamentar. Ele afirmou que não é rico e não foi beneficiado por qualquer “roubalheira”.
Em setembro, a relatora do caso, ministra Rosa Weber, negou o pedido, ressaltando que os que as declarações de Sávio estavam protegidas pela imunidade parlamentar. Na sessão desta terça-feira, ela votou no mesmo sentido. Para a ministra, a imunidade abrange inclusive manifestações jocosas ou desrespeitosas sobre de alguém. — A verbalização da representação parlamentar não contempla ofensas pessoais via achincalhamento ou licenciosidade da fala. Placita, contudo, modelo de expressão não protocolar ou mesmo desabrido em manifestações, muitas vezes, ácidas, jocosas, mordazes ou até impiedosas em que o vernáculo contundente, ainda que acaso deplorável no patamar de respeito mútuo a que se aspira em uma sociedade civilizada, embala a exposição do ponto de vista do orador — disse Rosa Weber.
O ministro Luís Roberto Barroso ressaltou que a fala de Sávio foi desrespeitosa – mas, ainda assim, estava protegida pela imunidade. — Sem parecer que nós endossamos esse tipo de linguagem áspera e desrespeitosa, mas acho que protegida, sim, pela imunidade — concluiu o ministro.
 
Folha Press

 

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Jogos que exploram escândalos da política ganham adeptos no Brasil

Na vida real, aprende-se desde cedo que dinheiro não cai do céu. Mas, na realidade virtual, o dinheiro pode cair do alto de um prédio enquanto você tenta recolher todas as notas para encher sua mala com milhões de reais. Só tem uma questão: se não pegar a grana toda, você acaba em cana. Para seu alívio, neste caso, o xadrez também é virtual.
O jogo “Recupere o dinheiro de Geddel” tem como inspiração a intrincada situação jurídica do ex-ministro Geddel Vieira Lima, acusado pela Polícia Federal de ser o responsável por manter R$ 51 milhões em espécie em um apartamento em Salvador. Geddel nega envolvimento com esquema criminoso.

O game, lançado no final de setembro para o sistema Android e em breve para IOS, é criação de três jovens baianos: o analista de sistemas Ricardo Schimid, o designer Victor Hugo Castro e o músico Daniel Castro Barbosa. Na aventura eletrônica, depois de ser informado que a polícia descobriu seu “bunker” monetário, o personagem Gededel corre para tentar salvar o dinheiro. Start.

Para evitar a prisão de Gededel, o jogador deve resgatar todo o dinheiro, que cai em montantes variados, começando com moedas que valem R$ 5 mil e chegando até malotes com R$ 3 milhões. Além disso, é preciso desviar de objetos arremessados por vizinhos indignados com a corrupção – até um gato vira projétil.  As referências políticas não acabam aí: a trilha sonora em 8 bits, típica de games antigos, lembra a melodia do jingle de Geddel Vieira Lima, ecoado à exaustão na Bahia em todas nas suas candidaturas à Câmara. O original versava que o ex-ministro era “um nome forte no cenário nacional”. O criminalista Gamil Foppel, advogado de Geddel, atualmente preso, afirmou que enviaria uma nota sobre o game, o que não ocorreu até o fechamento da reportagem.  “Sou ligado em games desde criança. Na faculdade, comecei a criar jogos. Agora, estávamos desenvolvendo outro game quando surgiu esse caso. Paramos tudo pra fazer isso e a recepção foi ótima”, conta Ricardo Schimid, que tem 27 anos e diz que, até pouco tempo atrás, jamais dera muita atenção à política.

Agora ele dá – e acha que a sátira é a melhor forma de tratar do tema. “A política no Brasil virou comédia. É só ver como os programas de humor abordam a política. Nem precisam criar grandes roteiros, as histórias já são piada”, opina.


Política virtual
O game inspirado pelo imóvel-cofre atribuído a Geddel Vieira Lima, que em pouco tempo foi baixado por aproximadamente 5 mil usuários, é apenas um exemplo recente de jogos que ironizam personagens da política nacional, boa parte deles envolvida em denúncias de corrupção. [os jogos sempre atraem os políticos, especialmente os envolvidos com corrupção; foi através de uma empresa de fundo de quintal e que produzia games - gamecorps, de Lulinha, filho do Lula, que a família da Silva recebeu sua primeira propina;  quando a TELEMAR, atual OI, investiu na empresa do filho do presidente US$5.000.000,00 e com isto conseguiu que Lula modificasse um decreto, permitindo que a ex-TELEMAR comprasse a Brasil Telecom. SAIBA MAIS, CLIQUE AQUI] Entre aplicativos para dispositivos móveis e jogos para navegador da web, existem opções de games a mirar políticos das mais diversas legendas e ideologias. Um exemplo de diversidade surgiu da parceria entre os pequenos estúdios Nebulosa e Black Hole. Em 2016, eles lançaram o jogo de navegador “Super Impeachment Rampage”, que passou da marca de 500 mil jogadas.
  
STF também inspira jogos
“Ficamos torcendo pra virar febre, com ovadas em políticos de todos os partidos. A gente poderia sempre lançar uma versão atualizada do game”, caçoa Leal, que se diz “sem lado” e acha possível brincar com todas as vertentes políticas. “Com nossos políticos, o que não falta é inspiração. Ainda não brinquei com o Judiciário, mas bem que estão pedindo”.


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terça-feira, 21 de junho de 2016

Oi, um símbolo do lulismo vai ao chão

Recuperação judicial da Oi é a pá de cal na política dos 'campeões nacionais'

VÍDEO: Símbolos do lulismo ao chão

Crédito farto do BNDES para criar gigantes empresariais brasileiras deixou histórico de quebras de companhias e, agora, registra o maior pedido de recuperação judicial da história

 Mais a maldição do petróleo, a recessão e a má gestão populista assolando o Rio de Janeiro

Com pedido de recuperação da Oi, bancos terão que aumentar proteção contra calotes

Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco, Caixa e BNDES são as instituições com maior exposição à companhia; débitos bancários da empresa somam 16,8 bilhões de reais

Nesta segunda-feira, a Oi entrou com pedido de recuperação judicial. A dívida da companhia, de 65,4 bilhões de reais, faz desse o maior pedido do gênero já registrado no país - e joga de vez uma pá de cal sobre a malograda política de campeões nacionais, empreendida pelo governo petista a partir de 2008.

Apesar de toda a ajuda federal, essas companhias nem sempre se mostraram capazes de assumir a posição de liderança que almejavam. No caso específico da Oi, a "supertele nacional" jamais chegou a ameaçar a posição das rivais Vivo, Claro e TIM em telefonia celular.  Entre outros negócios que foram eleitos como prioritários pelo governo, o resultado foi variado: enquanto a JBS se tornou líder global em carnes e a Fibria é a maior empresa de celulose do país, a LBR, de lácteos, pediu recuperação judicial e saiu do mercado. O frigorífico Marfrig também tem atuado no vermelho e precisou vender ativos.

E mais: a política de eleger campeões nacionais para competir globalmente criou um grupo de "perdedores nacionais", segundo quem não estava no grupo dos ungidos. Em setembro do ano passado, o empresário Graciano Roberto Russo, ex-controlador do frigorífico Independência, compareceu ao Congresso para prestar depoimento à CPI do BNDES, que analisava, entre outras coisas, os critérios de escolha dos tais campeões nacionais.

As declarações de Russo foram didáticas e pungentes sobre os efeitos colaterais da estratégia criada pelo governo. "Quando se faz uma política de campeões nacionais e o governo arbitra, automaticamente cria-se uma cadeia de perdedores", disse ele. O Independência, um dos "perdedores", quebrou em 2009, enquanto a JBS virou uma gigante global - com as bênçãos do BNDES.

A "supertele nacional" surgiu em 2008, quando a Oi se fundiu com a Brasil Telecom, criando à época uma empresa com atuação em todos os Estados, à exceção de São Paulo. Para que essa fusão fosse feita, o governo teve de mexer na legislação - havia uma série de entraves legais ao negócios. [lembram que a OI, quando era Telemar, investiu a fundo perdido US$ 15 MI na Gamecorps - empresa de fundo de quintal, suposta produtora de jogos eletrônicos, de propriedade do Lulinha (filho do Lula e o primeiro da 'famiglia' Lula da Silva a se envolver com malfeitos)? Com tal investimento Lula assinou decreto mudando a legislação e com isso permitiu que a OI se espalhasse por todo o Brasil .]

Em 2013, também com uma ajuda do governo, a Oi, já em dificuldades, se uniu à Portugal Telecom. A ideia foi vendida, à época, como uma forma de criar uma multinacional de língua portuguesa capaz de concorrer até em outros continentes. Mas nada disso deu certo, a dívida da empresa não parou de subir e acabou culminando na recuperação judicial.

Insucessos - "O BNDES até ajudou companhias no passado. As que prosperavam eram aquelas que precisavam de capital e tinham bons projetos", Sergio Lazzarini, professor do Insper. A Embraer, por exemplo, foi um caso que contou com ajuda estatal e conseguiu prosperar.

O exemplo de sucesso da Embraer não tem paralelo com a política mais recente, em particular com a Oi. "No caso da Oi, houve uma conjugação política importante. Foi uma movimentação que buscava duas coisas: resolver os conflitos que estavam ocorrendo entre os acionistas e a decisão do governo Lula de criar grandes grupos", afirma o professor. De acordo Lazzarini, a política de campeãs nacionais acabou no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff. "Um divisor de águas foi a tentativa do Abílio Diniz de fundir o Carrefour e o Pão de Açúcar, com o dinheiro do BNDES. Na época, foi extremamente criticado."

Em entrevista recente, Rodrigo Zeidan, professor de economia da Fundação Dom Cabral, disse que um dos problemas da política de campeãs nacionais foi não ter focado em setores estratégicos, mas sim em empresas que mantinham boa relação com o governo. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, em 2013, o então presidente do BNDES, Luciano Coutinho, afirmou que a promoção da competitividade de grandes empresas era uma política que havia se exaurido. Coutinho contestou, à época, o termo "campeãs nacionais". O BNDES diz que associar o banco a campeãs nacionais pressupõe que há privilégios a poucas empresas, o que seria incorreto. No entanto, as empresas que não entraram na lista de eleitas dizem que o que ocorreu foi exatamente isso - o benefício aos amigos do governo -, como atesta o depoimento de Graciano Roberto Russo à CPI do BNDES em 2015.

Prioridade - Pelo menos, agora, com o pedido de recuperação judicial, o BNDES terá uma vantagem. Os credores com garantia real - casos do BNDES e o BRB (Banco de Brasília) - são os que deverão receber primeiro, além dos credores trabalhistas. Os demais credores entram em fila separada. "No fundo, o pedido de recuperação judicial não é ruim para a Oi. Eles caíram na real de que a situação é crítica e que a reestruturação terá de ser feita", disse uma fonte a par do assunto.

 O pedido de recuperação judicial da Oi, ocorrido nesta segunda-feira, terá impacto imediato no balanço dos grandes bancos brasileiros. Eles terão de elevar as despesas com provisões para devedores duvidosos, as chamadas PDDs, no segundo trimestre deste ano para fazer frente a esse novo evento. As dívidas inseridas no processo da Oi somam 65,4 bilhões de reais. Entre os principais credores da companhia estão Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco, Caixa Econômica Federal e BNDES.

De acordo com fontes, o BB teria exposição entre 4 bilhões de reais e 4,5 bilhões de reais. Já o Itaú tem cerca de 2 bilhões de reais em fianças bancárias e não em empréstimos, diz outra fonte. O Bradesco, afirma um executivo, tem 2,7 bilhões de reais, também em fianças bancárias. A exposição da Caixa é de cerca de 2 bilhões de reais, dos quais uma pequena parte conta com provisionamento, além de 1,8 bilhão de reais em debêntures (títulos de dívida) emitidos pela Oi. O BNDES tem exposição de cerca de 4 bilhões de reais. Na proposta feita pela Oi aos credores e divulgada na última sexta-feira, a empresa informava uma dívida de 16,8 bilhões de reais com as instituições financeiras.

Geralmente, os bancos provisionam 30% dos créditos de empresas que entram com pedido de recuperação judicial, segundo analistas. Isso ocorre mesmo sem o regulador exigir um provisionamento específico em casos de pedido de proteção feitos por empresas em dificuldades. Trata-se, no entanto, do mínimo exigido para provisionamento em caso de atrasos de 91 a 120 dias, conforme resolução do Banco Central.

Cada instituição tem sua política de provisionamento específica. No primeiro trimestre, os grandes bancos já tiveram seus resultados afetados pelo pedido de recuperação da Sete Brasil, que não chegou a um consenso com a Petrobras.

Sem intervenção - A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) afirmou nesta terça-feira que decidiu não intervir na condução do grupo de telecomunicações Oi, mesmo com o pedido de recuperação judicial apresentado pela companhia. A Oi é a maior concessionária de telefonia do país.

Em nota à imprensa, a autarquia afirma que acredita na possibilidade de recuperação de equilíbrio econômico-financeiro da empresa e que vai adotar "ações específicas de fiscalização". A agência não informou quais medidas serão tomadas.

Fonte: Estadão - Conteúdo