Novo decreto faz regras de isolamento social voltarem a 22 de maio; entenda
Governador cumpre decisão judicial e revoga decreto que liberava setores como academias, salões de beleza, bares e restaurantes, além da retomada das aulas. Empresários criticam a medida. Em Ceilândia e Sol Nascente, apenas serviços essenciais podem funcionar
[governador! com todo o respeito: o senhor precisa decidir se abre ou fecha, se ata ou desata.
Cada vez que os empresários se preparam para abrir e o GDF recua, eles perdem recursos - do pouco que ainda lhes resta.
A decisão do STF atribuiu aos governadores e prefeitos a competência para administrar o combate à pandemia, incluindo o abre e fecha.
A desorientação é tamanha que o governador do DF promulga um decreto de calamidade pública = compatível com situação de aumento da pandemia = e outros decretos abrindo tudo = compatíveis com redução da pandemia.
Dados atualizados da Secretaria de Saúde do DF mostram que nas últimas 24h, o número de RECUPERADOS da Covid-19 foi de 1.720 e o número de NOVOS CASOS CONFIRMADOS foi de 1.620 = este saldo favorável à saúde vem desde o inicio desta semana.]
A desorientação é tamanha que o governador do DF promulga um decreto de calamidade pública = compatível com situação de aumento da pandemia = e outros decretos abrindo tudo = compatíveis com redução da pandemia.
Dados atualizados da Secretaria de Saúde do DF mostram que nas últimas 24h, o número de RECUPERADOS da Covid-19 foi de 1.720 e o número de NOVOS CASOS CONFIRMADOS foi de 1.620 = este saldo favorável à saúde vem desde o inicio desta semana.]
Em resposta a decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e
Territórios (TJDFT), o governador Ibaneis Rocha (MDB) suspendeu, na
noite de ontem, decreto que permitia o funcionamento de academias,
bares, restaurantes, salões de beleza e a volta das aulas presenciais. O
Tribunal atendeu pedido de uma ação popular e deu 24 horas para que a
norma do Executivo local fosse suspensa. Ibaneis se adiantou e acatou a
determinação judicial dentro do prazo, mas vai recorrer para tentar
revertê-la. Na mesma edição do Diário Oficial do DF, o governador também
decretou o fechamento de atividades não essenciais em Ceilândia, Sol
Nascente/Pôr-do-Sol.
O impacto da mudança provocado pela interferência da Justiça,
porém, vai além de academias e salões de beleza, pois voltaram a valer
regras previstas em decreto de 22 de maio. Com isso, também, ficaram
proibidos em todo o Distrito Federal o funcionamento de clubes, parques,
feiras populares (com exceção das permanentes) e a realização de
cultos, missas e rituais — a não ser que os fiéis fiquem nos seus
veículos, em estacionamentos. A decisão judicial, com reflexos em toda a
capital, não agradou representantes dos setores afetados, que garantem
ter segurança para a retomada. Para o chefe do Buriti, a determinação
interfere no direito de governar, mas precisa ser seguida. “Sempre
respeitei o Judiciário”, ressaltou Ibaneis.
No
caso de Ceilândia, as novas regras aplicadas pelo governador passaram a
valer desde 0h01, de hoje. O prazo, segundo o texto, é indeterminado. Ao
Correio, o chefe do Executivo local afirmou que a falta de engajamento
da população às recomendações de segurança sanitária e distanciamento
social foi o principal fator que motivou a resolução.“Fechar é uma
decisão minha. Abrir depende de responsabilidade conjunta”, justificou.
As restrições incluem shoppings e demais segmentos.
[duas perguntas:
a) Qual o país que infelizmente lidera o número de de mortes pelo Covid-19, número de contaminados, número de mortos e contaminados/dia?
b) qual o país que é considerado uma das maiores (ou maior) democracias do mundo?
Segundo Rubens, a reabertura
tem de ser fundamentada em evidências científicas e respaldada pelas
orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS). “A retomada, agora,
significa abrir mão da vida de pessoas, e cada uma delas é importante”,
argumenta. O conselheiro destaca, também, que o grupo recebeu com
felicidade a liminar e que exige apenas fundamentos técnicos e
científicos “para que ninguém morra por capricho ou pela ideia do
governador de colocar a população como cobaia de um experimento
macabro”.
Representantes dos setores, que já estavam abertos e dos que se preparavam para retomar as atividades, revoltaram-se com a suspensão. Presidente do Sindicato dos Salões, Institutos e Centros de Beleza, Estética e Profissionais Autônomos (Simbeleza), Célio Paiva lamenta que os salões de beleza e estabelecimentos estéticos, que estavam em funcionamento, desde a última terça-feira, precisaram fechar novamente.
“É
um terrorismo que a Justiça está fazendo. Muitas empresas gastaram
dinheiro para se adequarem aos protocolos de segurança. Algumas chegaram
a pedir empréstimos com a expectativa de reabertura. Essa decisão
coloca tudo por água abaixo”, lamenta. De acordo com ele, o ramo da
beleza está apto a funcionar de forma segura para clientes e
funcionários. “É melhor proporcionar um espaço seguro com todas as
medidas preventivas, ao invés do serviço informal”, alerta.
Correio Braziliense