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quinta-feira, 9 de julho de 2020

Governador Ibaneis perde a noção,o prumo e o rumo - restabelece o abre e fecha e a quarenta meia boca

Novo decreto faz regras de isolamento social voltarem a 22 de maio; entenda 

Governador cumpre decisão judicial e revoga decreto que liberava setores como academias, salões de beleza, bares e restaurantes, além da retomada das aulas. Empresários criticam a medida. Em Ceilândia e Sol Nascente, apenas serviços essenciais podem funcionar

[governador! com todo o respeito: o senhor precisa decidir se abre ou fecha, se ata ou desata.
Cada vez que os empresários se preparam para abrir e  o GDF recua, eles perdem recursos - do pouco que ainda lhes resta.
A decisão do STF atribuiu aos governadores e prefeitos a competência para administrar o combate à pandemia, incluindo o abre e fecha.
A desorientação é tamanha que o governador do DF promulga um decreto de calamidade pública = compatível com situação de aumento da pandemia = e outros decretos abrindo tudo = compatíveis com redução da pandemia.
Dados atualizados da Secretaria de Saúde do DF mostram que nas últimas 24h, o número de RECUPERADOS da Covid-19 foi de 1.720 e o número de NOVOS CASOS CONFIRMADOS foi de 1.620 = este saldo favorável à saúde vem desde o inicio desta semana.]
Em resposta a decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), o governador Ibaneis Rocha (MDB) suspendeu, na noite de ontem, decreto que permitia o funcionamento de academias, bares, restaurantes, salões de beleza e a volta das aulas presenciais. O Tribunal atendeu pedido de uma ação popular e deu 24 horas para que a norma do Executivo local fosse suspensa. Ibaneis se adiantou e acatou a determinação judicial dentro do prazo, mas vai recorrer para tentar revertê-la. Na mesma edição do Diário Oficial do DF, o governador também decretou o fechamento de atividades não essenciais em Ceilândia, Sol Nascente/Pôr-do-Sol.

O impacto da mudança provocado pela interferência da Justiça, porém, vai além de academias e salões de beleza, pois voltaram a valer regras previstas em decreto de 22 de maio. Com isso, também, ficaram proibidos em todo o Distrito Federal o funcionamento de clubes, parques, feiras populares (com exceção das permanentes) e a realização de cultos, missas e rituais — a não ser que os fiéis fiquem nos seus veículos, em estacionamentos. A decisão judicial, com reflexos em toda a capital, não agradou representantes dos setores afetados, que garantem ter segurança para a retomada. Para o chefe do Buriti, a determinação interfere no direito de governar, mas precisa ser seguida. “Sempre respeitei o Judiciário”, ressaltou Ibaneis.

No caso de Ceilândia, as novas regras aplicadas pelo governador passaram a valer desde 0h01, de hoje. O prazo, segundo o texto, é indeterminado. Ao Correio, o chefe do Executivo local afirmou que a falta de engajamento da população às recomendações de segurança sanitária e distanciamento social foi o principal fator que motivou a resolução.“Fechar é uma decisão minha. Abrir depende de responsabilidade conjunta”, justificou. As restrições incluem shoppings e demais segmentos.

[duas perguntas:
a) Qual o país que infelizmente lidera o número de de mortes pelo Covid-19, número de contaminados, número de mortos e contaminados/dia?
b) qual o país que é considerado uma das maiores (ou maior) democracias do mundo? 

RazõesAo conceder a liminar judicial para suspender o decreto de retomada de atividades, o juiz à frente do processo, Daniel Eduardo Branco Carnacchion, frisou que o momento é de ápice da crise sanitária e que a retomada dessas atividades coloca em risco a capacidade de resposta do sistema de saúde. O argumento apresentado na ação pública é de que a flexibilização das medidas de restrição para conter a disseminação da covid-19 “atenta contra a saúde pública, porque restringe as medidas de isolamento e distanciamento social, sem qualquer embasamento técnico ou científico”. O conselheiro de saúde do Distrito Federal, Rubens Bias, um dos nomes à frente da ação pública, defende que retomada proposta pelo emedebista é irresponsável e irracional. “A gente não é contra o retorno das atividades. Todos desejam que a vida volte ao normal, mas a gente não pode fazer isso arriscando a vida das pessoas”, critica. [o que é esse Conselho de Saúde do DF? serve para que?]

Segundo Rubens, a reabertura tem de ser fundamentada em evidências científicas e respaldada pelas orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS). “A retomada, agora, significa abrir mão da vida de pessoas, e cada uma delas é importante”, argumenta. O conselheiro destaca, também, que o grupo recebeu com felicidade a liminar e que exige apenas fundamentos técnicos e científicos “para que ninguém morra por capricho ou pela ideia do governador de colocar a população como cobaia de um experimento macabro”.

Revolta
Representantes dos setores, que já estavam abertos e dos que se preparavam para retomar as atividades, revoltaram-se com a suspensão. Presidente do Sindicato dos Salões, Institutos e Centros de Beleza, Estética e Profissionais Autônomos (Simbeleza), Célio Paiva lamenta que os salões de beleza e estabelecimentos estéticos, que estavam em funcionamento, desde a última terça-feira, precisaram fechar novamente.
“É um terrorismo que a Justiça está fazendo. Muitas empresas gastaram dinheiro para se adequarem aos protocolos de segurança. Algumas chegaram a pedir empréstimos com a expectativa de reabertura. Essa decisão coloca tudo por água abaixo”, lamenta. De acordo com ele, o ramo da beleza está apto a funcionar de forma segura para clientes e funcionários. “É melhor proporcionar um espaço seguro com todas as medidas preventivas, ao invés do serviço informal”, alerta.

Correio Braziliense




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