Por
meio de carta aberta à população, as corporações prometem pressionar o governo
para que haja uma igualdade salarial entre as forças de segurança pública
[o uso obrigatório da farda torna o PM e o BM um alvo móvel, sujeito a
ser atacado quando e onde o bandido desejar.
Sabemos que o uniforme que antes era uma proteção – pelo respeito que os
militares transmitiam, agora é apenas um alvo.]
Cerca de 150 militares se reuniram em assembleia para
reivindicar reajustes salariais na manhã desta quarta-feira (17/8). Os
bombeiros e policiais militares pedem as mesmas condições de remuneração que a
Polícia Civil. Por meio de carta aberta à população, as
corporações prometem pressionar o governo para que haja uma igualdade salarial
entre as forças de segurança pública.
Outro
ponto abordado pelas partes foi o de disseminar a ideia de igualdade entre as
forças. "Não existe hierarquia entre
os oficiais de segurança. Todos temos a mesma relevância", relata o
presidente da Associação de Oficiais da PM, major Rômulo Flávio Mendonça
Palhares. De acordo com os oficiais, os militares recebem menos que os civis
desde 1992.
A carta dos militares reforça a
ideia de que até o momento não será realizado nenhum movimento radicalista,
como greves.
Entretanto, os oficiais exigem que assim que houver
mudanças salariais para a civil, a militar e os bombeiros também devem ser
incluídos imediatamente com o mesmo percentual. O presidente da Associação
dos Oficiais do Corpo de Bombeiros Militar, coronel Sério Aboud, ressalta a
importância do movimento. "Sempre
prestamos um bom atendimento à comunidade e reivindicamos estes pontos para dar
continuidade à este trabalho", diz. As partes envolvidas também
consideram como justo o pleito realizado pela polícia civil.
Os praças
das corporações irão realizar outra assembleia às 19h desta quarta-feira
(17/8). A Polícia Civil também se reunirá novamente amanha às 14h. Os militares também afirmaram que sofreram
pressão para não realizar nenhum tipo de movimento, inclusive as
assembleias.
Fonte:
Correio
Braziliense