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quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Em assembleia, PM e bombeiros pedem reajustes iguais aos da Polícia Civil



Por meio de carta aberta à população, as corporações prometem pressionar o governo para que haja uma igualdade salarial entre as forças de segurança pública

[o uso obrigatório da farda torna o PM e o BM um alvo móvel, sujeito a ser atacado quando e onde o bandido desejar.
Sabemos que o uniforme que antes era uma proteção – pelo respeito que os militares transmitiam, agora é apenas um alvo.]

Cerca de 150 militares se reuniram em assembleia para reivindicar reajustes salariais na manhã desta quarta-feira (17/8). Os bombeiros e policiais militares pedem as mesmas condições de remuneração que a Polícia Civil. Por meio de carta aberta à população, as corporações prometem pressionar o governo para que haja uma igualdade salarial entre as forças de segurança pública. 

Outro ponto abordado pelas partes foi o de disseminar a ideia de igualdade entre as forças. "Não existe hierarquia entre os oficiais de segurança. Todos temos a mesma relevância", relata o presidente da Associação de Oficiais da PM, major Rômulo Flávio Mendonça Palhares. De acordo com os oficiais, os militares recebem menos que os civis desde 1992.

A carta dos militares reforça a ideia de que até o momento não será realizado nenhum movimento radicalista, como greves. Entretanto, os oficiais exigem que assim que houver mudanças salariais para a civil, a militar e os bombeiros também devem ser incluídos imediatamente com o mesmo percentual. O presidente da Associação dos Oficiais do Corpo de Bombeiros Militar, coronel Sério Aboud, ressalta a importância do movimento. "Sempre prestamos um bom atendimento à comunidade e reivindicamos estes pontos para dar continuidade à este trabalho", diz. As partes envolvidas também consideram como justo o pleito realizado pela polícia civil.

Os praças das corporações irão realizar outra assembleia às 19h desta quarta-feira (17/8). A Polícia Civil também se reunirá novamente amanha às 14h. Os militares também afirmaram que sofreram pressão para não realizar nenhum tipo de movimento, inclusive as assembleias.

Fonte: Correio Braziliense

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