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terça-feira, 12 de março de 2019

PM e bombeiros apresentam proposta de paridade em reunião com Ibaneis

A conversa será nesta terça-feira (12/3), às 10h. Na reunião, os militares devem apresentar duas propostas ao chefe do Executivo Local

 Duas semanas após o envio ao governo federal do reajuste salarial de 37% da Polícia Civil, o governador Ibaneis Rocha (MDB) senta à mesa, nesta terça-feira (12/3), com representantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros para discutir um incremento similar aos contracheques das categorias. A conversa ocorre em um momento delicado — na Esplanada dos Ministérios, muitos já veem como inconveniente a negociação da concessão do aumento à Civil em meio ao debate sobre a Reforma da Previdência, permeada pelo discurso de austeridade. Na reunião, que ocorre às 10h, os militares devem apresentar duas propostas ao chefe do Executivo local.

Para ter validade, os projetos seguem um trâmite específico: precisam ser analisados pelo GDF e encaminhados à presidência da República, que os remete ao Congresso Nacional. A primeira proposta das categorias prevê o pagamento do reajuste no mesmo percentual, em seis parcelas, entre este ano e 2021, a exemplo do que ofereceu Ibaneis à Polícia Civil. No mesmo acerto, policiais e bombeiros pedem a incorporação dos valores recebidos a título de auxílio-moradia — que chegam a R$ 3,6 mil — aos salários, a fim de regularizá-los.

Concedido na gestão Agnelo Queiroz (PT), o auxílio é questionado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). No entendimento da Corte, os repasses até poderiam ser “estabelecidos pelo ente distrital, contudo, o recurso para pagamento deveria ser oriundo do próprio Tesouro, sendo ilegal o custeio pelo Fundo Constitucional do DF” — o caixa é abastecido pela União e, por isso, o Buriti não pode submetê-lo a novos dispêndios sem o aval do Congresso.

MATÉRIA COMPLETA, no Correio Braziliense

 

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Em assembleia, PM e bombeiros pedem reajustes iguais aos da Polícia Civil



Por meio de carta aberta à população, as corporações prometem pressionar o governo para que haja uma igualdade salarial entre as forças de segurança pública

[o uso obrigatório da farda torna o PM e o BM um alvo móvel, sujeito a ser atacado quando e onde o bandido desejar.
Sabemos que o uniforme que antes era uma proteção – pelo respeito que os militares transmitiam, agora é apenas um alvo.]

Cerca de 150 militares se reuniram em assembleia para reivindicar reajustes salariais na manhã desta quarta-feira (17/8). Os bombeiros e policiais militares pedem as mesmas condições de remuneração que a Polícia Civil. Por meio de carta aberta à população, as corporações prometem pressionar o governo para que haja uma igualdade salarial entre as forças de segurança pública. 

Outro ponto abordado pelas partes foi o de disseminar a ideia de igualdade entre as forças. "Não existe hierarquia entre os oficiais de segurança. Todos temos a mesma relevância", relata o presidente da Associação de Oficiais da PM, major Rômulo Flávio Mendonça Palhares. De acordo com os oficiais, os militares recebem menos que os civis desde 1992.

A carta dos militares reforça a ideia de que até o momento não será realizado nenhum movimento radicalista, como greves. Entretanto, os oficiais exigem que assim que houver mudanças salariais para a civil, a militar e os bombeiros também devem ser incluídos imediatamente com o mesmo percentual. O presidente da Associação dos Oficiais do Corpo de Bombeiros Militar, coronel Sério Aboud, ressalta a importância do movimento. "Sempre prestamos um bom atendimento à comunidade e reivindicamos estes pontos para dar continuidade à este trabalho", diz. As partes envolvidas também consideram como justo o pleito realizado pela polícia civil.

Os praças das corporações irão realizar outra assembleia às 19h desta quarta-feira (17/8). A Polícia Civil também se reunirá novamente amanha às 14h. Os militares também afirmaram que sofreram pressão para não realizar nenhum tipo de movimento, inclusive as assembleias.

Fonte: Correio Braziliense