Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador intragável. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador intragável. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 5 de maio de 2022

Lista de indicados para TSE é ‘intragável para Bolsonaro’ - Bela Megale

TSE

A lista tríplice enviada a Bolsonaro para escolher um ministro substituto para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é apontada por integrantes do governo como “intragável para presidente”.

Auxiliares de Bolsonaro relataram à coluna que, diante dos escolhidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente vai jogar parado, ou seja, não acolherá um nome tão cedo. Hoje são poucos os ministros do governo que se arriscam a defender um dos indicados junto ao presidente.[Certo o presidente; a legislação exige que o presidente nomeie alguém que esteja na lista tríplice, mas não estabelece prazo.]

Apontado como o indicado com menos resistência, o advogado André Ramos Tavares chegou a integrar e presidir a Comissão de Ética da Presidência da República, mas tem fatores que o desabonam, na visão de Bolsonaro. Membros do Palácio do Planalto afirmam que o que mais pesa contra ele foi ter elaborado, em 2018, um parecer em defesa da derrubada da inelegibilidade do ex-presidente Lula. Tavares também fez parte do grupo de juristas “Prerrogativas”, que apoia o petista. 

Outra integrante da lista, a advogada Vera Lúcia Santana, que pode ser a primeira juíza negra do TSE, tem poucas chances, segundo auxiliares do presidente. Um dos motivos é que ela também faz parte do mesmo grupo de juristas que apóia Lula. 

O advogado Fabrício Medeiros, que trabalha para o DEM, agora parte do União Brasil, já atuou na defesa eleitoral de ministros do governo, como Onyx Lorenzoni e Tereza Cristina, mas tem “padrinhos” que desagradam ao presidente. São eles: o ministro do STF Alexandre de Moraes e o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia.[um apadrinhado pelo ministro Moraes não seria nomeado nem se o presidente fosse o Temer - o estilo discreto do ex-presidente,  impede que ele se manifeste por arrependimentos de atos que praticou quando presidente.]

Bela Megale, colunista - O Globo  


quinta-feira, 15 de julho de 2021

Ana Paula Henkel vence Casagrande e Globo na Justiça

Edilson Salgueiro

Comentarista processou o ex-jogador e o veículo de comunicação por causa de artigo publicado no portal globoesporte.com

A comentarista política Ana Paula Henkel obteve vitória na Justiça e conseguiu direito de resposta nas plataformas do Grupo Globo. A colunista da Revista Oeste processa o ex-atleta Walter Casagrande e o veículo de comunicação por um artigo insultuoso publicado no portal globoesporte.com. Com a decisão, a Globo terá de garantir o direito de resposta a Ana Paula.

Ana Paula Henkel terá direito de resposta nas plataformas do Grupo Globo

Ana Paula Henkel -  @AnaPaulaVolei - terá direito de resposta nas plataformas do Grupo Globo -  Foto: Reprodução/Mídias Sociais

Segundo o juiz Christopher Alexander Roisin, da 14ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, a ex-atleta teve a honra ferida por um texto publicado por Casagrande. Na ocasião, o comentarista esportivo acusou Ana Paula de ser “defensora de tudo o que é ruim no país”. O magistrado não aceitou o argumento da Globo, que afirmava já ter publicado, na íntegra, o pedido de resposta de Ana Paula em março de 2021, aproximadamente um mês depois do texto escrito pelo ex-jogador de futebol.

Conforme a decisão, a resposta publicada no globoesporte.com não teve a mesma publicidade que a opinião de Casagrande — o texto de Ana Paula não foi divulgado nas mídias sociais da emissora, diferentemente do que ocorreu com o artigo escrito pelo ex-jogador. A Globo foi condenada a ceder o direito de resposta nos mesmos espaços, dia da semana e horário em que a opinião de Casagrande foi publicada. A Justiça definiu, ainda, o prazo de 30 dias para alguma das partes manifestar-se sobre a condenação — caso a Globo não recorra, a decisão será mantida.

[Ana, decepcionante foi a tua colega de time - Leila Barros,  Leila do Vôlei - eleita senadora pelo DF, resolveu trocar de partido, optando por deixar um que não foi uma boa escolha e ir para um pior. 
PARABÉNS pela sua vitória - nem o derrotado, nem a TV que o prestigia gozam de nossa simpatia.]

Confira a nota escrita por Ana Paula Henkel

“Em 21 de fevereiro de 2021, recebi inúmeras mensagens de amigos alertando que eu havia sido vítima de ataques praticados pelo Sr. Walter Casagrande Júnior contra minha honra e minha imagem em sua coluna semanal publicada no sítio eletrônico do Globo Esporte.

Dentre as várias ofensas, chamou-me de ‘uma pessoa intragável, prepotente, arrogante, defensora de armas, que se disfarçou de jogadora de vôlei,…’.

Não contente em me atribuir adjetivos infamantes, arrematou o ataque conclamando seus leitores a esquecerem ‘que dentro do esporte existiu criatura como essa’, novamente dizendo que sou ‘defensora dos violentos, dos antidemocráticos, das armas e de tudo que é ruim em nossa sociedade’.

Sem apresentar qualquer argumento contra minhas ideias, preferiu apelar ao achincalhe e a uma tentativa torpe de assassinar minha reputação. Participo do debate público já há bastante tempo e jamais me neguei a dialogar com meus interlocutores, sempre com respeito e fundamentadamente.

Surpreendida com as ofensas, solicitei à Rede Globo que publicasse meu direito de resposta, previsto no art. 5º, inciso V, da Constituição Federal. Publicaram a resposta como se fosse uma mera carta em página avulsa do site Globo Esporte, descumprindo a Lei de Direito de Resposta, que obriga que as respostas sejam publicadas com o mesmo destaque do texto ofensivo.

Recorri, então, por meio de meus advogados, Lucio Hoffmann, Júlio César Moraes dos Santos e Frederico Junkert, do Hoffmann e Moraes Advogados, ao Poder Judiciário para que me fosse reconhecido o direito de resposta a ser exercido nos exatos moldes garantidos pela lei.

Ontem, 12 de julho de 2021, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, por meio do juiz Christopher Roisin, reconheceu que fui ofendida pelo Sr. Casagrande e que a Rede Globo não cumpriu a Lei de Direito de Resposta.

Com essa decisão, ficou claro que o debate democrático jamais pode servir de instrumento à propagação de ofensas.

Por fim, tenho a certeza de que, para o crescimento da sociedade, é imprescindível promover o livre debate de ideias e conceitos, respeitadas a dignidade da pessoa humana, a imagem e a honra alheia.”

Leia também: “Justiça dá 24h para Globo se explicar sobre ação de Ana Paula Henkel após ataques de Casagrande”

A grande polêmica de Ana Paula Henkel

Edilson Salgueiro - Revista Oeste