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sábado, 10 de dezembro de 2016

Pobre do país em que uma Gleisi dá voz de prisão a inocentes e um Moro precisa de esquema de segurança

Os vídeos confirmam: no faroeste à brasileira, bandido persegue mocinho e a vilã dá voz de prisão a uma cidadã inocente

Os vídeos que ilustram o post confirmam que, no faroeste à brasileira, as coisas funcionam ao contrário do que se vê em todos os filmes do gênero produzidos em outros países. Nestes trêfegos trópicos, o roteiro é obrigatoriamente subordinado a duas cláusulas pétreas:

1. Os bandidos é que vivem perseguindo os mocinhos, que devem cuidar-se para escapar de vinganças prometidas em sucessivas ameaças telefônicas.

2. Vilões e vilãs se concedem o direito de dar voz de prisão até a inocentes (de ambos os sexos) que se atrevam a demonstrar simpatia pelos homens da lei.

Confira as imagens e os diálogos.


Neste primeiro vídeo, Sérgio Moro aguarda no aeroporto de Cuiabá a chamada para a decolagem rumo ao aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Desde que se rendeu aos apelos de autoridades preocupadas com suas movimentações solitárias, o juiz que hoje personifica a Lava Jato é escoltado permanentemente por agentes de segurança. Os delinquentes pescados no pântano estão cada vez mais inquietos. Os prontuários do bando recomendam cuidados preventivos.



Neste segundo vídeo, a senadora Gleisi Hoffmann caminha por um corredor do Congresso caprichando na pose de musa dos fora da lei. Na Casa do Espanto, a parlamentar do PT paranaense se sente em casa ─ até bater de frente com a franqueza de uma anônima brasileira que vinha em sentido contrário. A autoconfiança de Gleisi se desmancha já no início do diálogo reproduzido a seguir:

Brasileira: Oi, Gleisi!
Gleisi: Oi.
Brasileira: Você já tá preparada pra ser presa?
Gleisi: Não, querida. Mas você pode ir.
Brasileira: Eu?! Eu não… A bandida aqui não sou eu.
Gleisi  É? (Ela se dirige em seguida a um funcionário do Congresso e prossegue.) Mas chama então o segurança do Senado que ela vai sair, porque não pode fazer isso aqui.
Brasileira: Não pode?! Não pode perguntar se um senador vai ser preso?

A mulher desconhecida desta vez escapou da prisão. Gleisi continua em liberdade. Mas já começa a desconfiar que as coisas mudaram. No fim do faroeste brazuca, meliantes agora aprendem como é a vida na gaiola.

Fonte: Blog do Augusto Nunes


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Aos poucos, de mansinho, o juiz Sérgio Moro vai encostando a Lava Jato na jugular de Lula

O que dirá Lula a Moro quando for interrogado?


De mansinho, como quem não quer nada, Sérgio Moro vai encostando a Lava Jato na jugular de Lula. Primeiro, o juiz avalizou a inclusão do triplex 164-A, que a OAS reservara para a família Silva no célebre prédio do Guarujá, no rol de imóveis investigados na Operação Triplo X. Na sequência, Moro liberou a Polícia Federal para abrir, na mega-investigação do assalto à Petrobras, um inquérito específico sobre o sítio de Atibaia, cuja utilização foi terceirizada a Lula livre de ônus e sem prazo por dois sócios do primogênito Fábio Luiz da Silva, o Lulinha.

O que parecia impensável vai ganhando contornos de inevitável. Se 10% dos indícios colecionados pela PF se confirmarem, Lula será intimado a prestar esclarecimentos. Primeiro à força-tarefa da Lava Jato. Depois, ao próprio Sérgio Moro. Nessa hora, a conversa fiada do complô de direita e o lero-lero da perseguição política terão pouca serventia. O depoente terá de pular o cercadinho das notas oficiais do Instituto Lula, que tratam qualquer investigação como coisa de estraga-festas infiltrados no aparato estatal e hereges a serviço da mídia golpista.

Cercados pelos fatos, Lula e o petismo vivem uma realidade nova. Partidos costumam proteger seus investigados. No caso do PT, mesmo os mais evidentemente culpados, como os mensaleiros, que arrastam as correntes de condenações irreversíveis, são homenageados como “guerreiros do povo brasileiro.” Para Lula, o PT concede um deixa-pra-lá preventivo. Quando o escândalo é tão escancarado que fica impossível não reagir, o partido oferece toda sua conivência e cumplicidade. O juiz Moro tem se revelado bem menos compreensivo.

Em último caso, faltando-lhe melhor explicação, Lula poderá alegar que cometeu o crime da desatenção. Já admitiu ter visitado o triplex do Guarujá na companhia do amigo Léo Pinheiro, dono da OAS. Reconheceu também que Marisa e Lulinha estiveram no imóvel sob reformas. Mas a falta de atenção impediu Lula de reparar que pisava, junto com seus familiares, a hipotética cena de crimes mais graves do que o descuido. Quando a ficha lhe caiu, o triplex já estava nas manchetes.

No sítio de Atibaia, Lula tornou-se um reincidente. Visitou tantas vezes a propriedade que não reparou nas melhorias providenciadas pela Odebrecht e pelo amigo José Carlos Bumlai. Tampouco se deu conta de que a OAS mandara instalar uma cozinha nova e requintada. Que diabos, ninguém cobrou nada! Como diz o amigo Gilberto Carvalho, presente de empreiteiros para um ex-presidente da República “é a coisa mais normal do mundo”.

Uma das vítimas dos novos tempos vividos por Lula e o PT é a semântica. Quando chamam de normal as relações de um ex-presidente da República com salteadores do Estado você sabe que está no meio de uma crise de significado ou numa roda de cínicos. A alternativa ao cinismo seria uma confissão à moda de José Dirceu. Espremido por Moro, Dirceu admitiu que cruzou o país no jatinho de um lobista encrencado na Lava Jato. Também confessou que um outro lobista pagou a reforma de uma de suas casas, em Vinhedo. Lula talvez se sinta mais confortável confessando a Sérgio Moro sua condição de cínico descuidado.

Fonte: Blog do Josias de Souza